Ao retornarmos, fomos recebidos pela Rose e Marcelo, mas não fizemos nada em matéria de sexo. A Rose fez questão de ver o resultado, pois não a deixei ver muito durante minha recuperação. Ficou impressionada com a recuperação e contei tudo o que fizemos no hotel fazendo. Ela ouvia tudo com um sorriso nos lábios e um brilho de felicidade nos olhos.
Quando terminei de contar, ela me disse:
-Sandra, estou muito feliz com você e por você. Quero te desejar muita felicidade. Você vai continuar a ser o grande amor da minha vida. Continuo te amando, só que agora como amiga. E quero que seja a primeira pessoa a saber da decisão que eu e o Marcelo tivemos. Vou deixar de tomar anticoncepcional, pois queremos ter um filho e queremos que vocês sejam os padrinhos.
Achei o máximo e dei-lhe um beijo nos lábios mostrando minha felicidade pela decisão deles.
Quando nos juntamos com os rapazes, abrimos um vinho frisante e brindamos.
15 dias depois entramos no cartório e oficializando nossa união. Passei a ser oficialmente a esposa do Fábio recebendo seu sobrenome e a Rose o do Marcelo.
Documentação acertada, procuramos o fórum e nos inscrevemos na lista de adoção. Pensávamos em adotar um bebê.
Dois meses depois a Rose anuncia que estava grávida. Nós visitávamos abrigos e nos afeiçoamos a duas crianças, a Clara e o Julinho.
Não eram bebes, mas foi amor a primeira vista. Clarinha loira, olhos esverdeados e Julinho cabelos castanhos claros e olhos escuros.
Com a ajuda de um advogado conhecido do juiz da vara da infância, conseguimos a guarda das crianças no mesmo tempo em que nasceu o Pedrinho, filho da Rose e Marcelo.
Fizemos uma grande festa comemorando nossos filhos. Reunimos toda a família do Fabio, do Marcelo e os pais da Rose que ficaram me olhando com cara fechada. Na verdade, eles não aceitavam ainda no que me transformei, mas estavam muito felizes com o Marcelo e o nascimento do neto.
O Processo de adoção demorou mais um ano para se concretizar, pois as crianças eram pequenas, o que não precisou de muito tempo de adaptação. Neste tempo, a Rose teve a Marina. Brinquei com ela dizendo que havia ficado com inveja e fez de tudo para ter também um casal.
Hoje, me tornei o contrário do que sempre imaginei para a minha vida: mãe. Eu e o Fabio vivemos muito bem, as crianças crescem sadias e felizes. Os filhos da Rose, que me chamam de tia, e os considero meus sobrinhos, também crescer felizes e sadios.
Com as crianças, nos tornamos totalmente fiéis aos nossos pares. Nunca mais fizemos qualquer coisa a três ou a quatro e nem trocamos de casal. Continuamos sendo vizinhos, amigos íntimos. Sei que o Marcelo é frustrado por não ter experimentado minha bocetinha, mas fizemos este acordo quando ficamos “grávidos”.
Este capítulo não tem nada de picante nem sensual, mas achei necessário escrevê-lo para fechar esta história que começou há seis anos. Desculpem se em algum momento fui maçante, chata e cofusa. Tentei relatar da maneira mais fiel o que aconteceu em minha vida.
Ainda vou contar de forma pontual algumas coisas que aconteceram, principalmente com relação à Lorena.
Um beijo a todos e obrigada por me aturarem este tempo todo. Quem quiser saber algo mais específico, pode me mandar um e-mail.