Levando Pepê para o mau caminho (Parte 2)



Não sei quem tomou maior susto, eu ou ele. Num ato reflexo, Pedro levantou minha calça rapidamente e se virou para a pessoa que entrara no quarto. O homem estava chocado com o que via. Vestia um terno de linho extremamente bem cortado: era o pai dele! Meu Deus!

— Pedro Paulo, o que você está fazendo? Quem é esse aí? Por que você está fazendo isso com meu filho?

Pepê começou a chorar. Uma lágrima desceu, depois outra. Ele passou a chorar copiosamente. Parecia ter medo do que se sucederia. Como dizem, conhecer pais é como um spin off da amizade. Entendemos as motivações da pessoa ser daquele jeito. Mas e agora? O que iríamos fazer?

Nem eu nem Pedro conseguimos falar nada. Após o choque inicial, o pai dele parecia saber o que fazer. Vai ver até ele esperava o dia em que veria o filhinho dele procurando outro pau… Ele fechou a porta do quarto, sentou na cama (estávamos no chão) e começou a falar:

— Bom, primeiro, quem é você, mesmo? - perguntou a mim.

— E.. eu?

— É, você.

— Meu nome é Artur.

— E o meu é Alexandre. Prazer, Artur. Sua a sua calça que meu filho não fez isso direito. - disse ele, me enchendo de vergonha.

— Ah, desculpe, seu Alexandre… é…

— Você é veado, Artur? - me interrompeu ele.

Nossa, homofobia. Também, o que eu esperava do pai de um menino que me fez sentir o cheiro do pau dele logo após afastar minha mão, não é? Ainda assim, foi uma surpresa.

— É… eu sou gay, sim,

— Mas o Pedro Paulo não é, ouviu? Meu filho não é como você. Está entendendo?

— Aham… estou, sim, senhor Alexandre. Me desculpe.

O Pedro Paulo não é? Então é por isso que ele estava com a cara na minha cueca, papai? Conta outra, né? Enfim, com essa vi que já havia sido demais.

— Bom, acho que eu vou indo. Tchau, Pedro. Prazer conhecê-lo, senhor Alexandre, desculpa aí qualquer coisa.

Peguei minha bolsa e nem olhei mais para eles. Abri a porta do quarto, saí e fui direto para a porta de saída daquele lindo apartamento. Na sala, ouvi os gritos de Alexandre no quarto. Pobre Pepê… quis dar um abraço nele naquele hora. Protegê-lo. Deixá-lo sentir o cheiro do meu pau, que é de que ele gosta. Mas não podia.

Fui para casa. Tirei a roupa, nunca vi tanta baba. Lavei a cueca três vezes e depois notei que tinha líquido pré-ejaculatório até na calça. Estava um cheiro forte. Me masturbei loucamente pensando nele. Até gemi, algo que não acontece tanto quando estou sozinho. Me dedei feito doido. Pensei nele todo o tempo e gozei sem querer. Esporrei o box do banheiro inteiro, até nos meus lábios bateu esperma. “Queria que fosse em você, Pepê… mas um dia será.”, pensei.

Mandei mensagens para ele, mas não obtive respostas. Comecei a pensar em como nossa amizade que estava surgindo ficaria. No outro dia, ele demorou a chegar na escola. Apareceu na sala no meio da terceira aula, com um moletom, estranho para um dia com sol escaldante. Ainda mais esquisito foi ele chegar atrasado, algo que nunca vi acontecer. Me virei para ele, mas ele passou direto.

Quando a aula acabou, fui falar com ele, mas ele não queria conversa. Respondeu-me de maneira seca e, quando falei do moletom, me senti conversando com o senhor Alexandre:

— Pedro, por que você veio de moletom? Está quente hoje.

— O que foi? Até minha roupa você quer que seja igual a sua?

Não insisti. Fiquei triste. Estava começando a gostar dele e o pai claramente havia feito um trabalho ali contra mim. Ri ao pensar nisso. Só me envolvo com gente assim. Mas aquele jeitinho, o pau com aquele cheiro gostoso… Eu quero ouvir o gemido desse menino.

Ele continuou desse jeito por uma semana, então eu já estava começando a sofrer pela impossibilidade de ter algo com ele. Comecei a desistir mesmo. Mas, quando foram chegando as provas, percebi que eu ainda causava algo: Pedro foi de melhor aluno para tirar zero em metade das provas. Ele só chegava atrasado, ficava aéreo, não conseguia mais prestar atenção nas coisas. E eu só observava.

Três meses depois, quando eu já estava saindo com dois outros meninos (não vou negar que ainda pensava nele), estava no meio da aula de Sociologia. Ironicamente, o assunto era preconceito. Quando vejo, ele passa pela minha carteira e deixa um bilhete na banca. Here we go again. Puta que pariu, esse menino quer me deixar louco?

“A vida sem você está me esvaindo. O custo de ser punido pelo meu pai está começando a ser superado pelo prazer que é estar com você. Vai lá em casa hoje. Prometo que ele não vai chegar de surpresa de novo.”

Caralho. Nossa. Fiquei de pau durasso na mesma hora. Eu preciso comê-lo. Eu nem sei como ele beija. Ainda sequer senti seu gosto. Não o lambi. Não o dedei. Mas estou louco por Pedro. Olhei para trás, ele fingiu que não me via. Esse garoto não sabe o que quer. Mas… como não podia mentir para mim, eu sabia. Queria ele.

Então, fui a sua casa. Ele me esperava na portaria. Entrando no apartamento, rememorei a última vez em que estive lá, não tão boa quanto essa poderia ser. Entramos em seu quarto, dessa vez com a porta trancada. Deitamos em sua cama e ficamos nos olhando.

— Puta que pariu, Pedro Paulo. Você deveria me tratar melhor se gosta mesmo assim de mim.

— Eu deveria? É… eu deveria. Deveria mesmo. Mas é que…

Tão fofinho. Eu estava começando a ficar apaixonado por ele. Olhava para ele falando e pensava em como seria beijá-lo. Mas eu não precisava ficar só imaginando, eu poderia descobrir. E assim “salvei” ele do grande desafio para ele que é resolver com seus sentimentos.

Recordo-me, eu estava com a barba por fazer. Comecei a fazer um cafuné em seus cabelos. Até que tasquei um beijo. Lá no fundo esperei ele se afastar, mas ele não o fez. Ficou meio parado, mas não abria a boca.

— Quero sentir o seu gosto, Pe.. Pepê. Vou te chamar de Pepê a partir de agora. Abre essa boquinha. Abre pro seu Arturzinho.

Falando isso o meu pau ficou extremamente duro. Estava já batendo no dele. Continuei a beijá-lo, dessa vez com a língua. Nossa, a esse ponto eu já sou completamente enviesado, mas é um dos melhores gostos que já senti. Ficamos nos namorando, até que eu falei:

— Não vai querer continuar o que foi interrompido há um tempão?

— Deixa eu ver como tá o cheiro aí.

E desceu a cabeça para a região do meu pau. Ele, como eu, gostava de sentir o cheiro. Dessa vez, ele baixou tudo com gosto. A pica bateu no rosto dele, o que nos fez rir. Toda melada de baba, carimbou sua bochecha. Ele começou a também brincar.

— Ei, você me sujou. Vai ter que limpar.

— Vem cá.

E aproximou seu rosto do meu e eu dei uma baita lambida em sua bochecha. Senti o gosto salgadinho da baba e dei um beijão nele, com o líquido na boca. Então, ele voltou para o meu pau.

— E agora, o que eu faço? - perguntou ele de um jeito inocente e fofo.

E foi exatamente aqui que comecei a levá-lo para o mau caminho. Será que Alexandre não teria razão? Não. Se não fosse comigo, seria com outro. Mas que bom que não é com outro, e sim comigo.

— Oh, Pepê. - comecei a alisá-lo - passa a língua primeiro. Aliás, me masturba e vai colocando a língua.

— Só a língua?

Nesse momento, não aguentei.

— Abre a boca!

Ele abriu igual a uma criança e eu meti meu pintão sem dó.

— Ei, porra. - disse ele de boca cheia

— É falta de educação falar de boca cheia, sabia? Prefere só a língua? - e tirei o pau.

— Nossa, que gosto bom.

— Gostou? Foi você que deixou todo melado. Prova mais

Aí ele começou o boquete. Todo sem jeito, deixava o pau escapar, mas que dava muito tesão. Ficou um tempo, até que eu quis retribuir. Comecei a colocar a mão no seu pau, aí ele subiu e ficou do meu lado. Baixei sua calça e vi aquele cacete lindo: era enorme. Branquinho igual a ele, com a cabeça rosada. Cheio de pentelhos loirinhos.

— Que pau lindo, Pepê!

— Vai me chamar assim mesmo?

— Que foi, não gostou?

— Gostei… é que é diferente. Como tudo em você. É diferente.

Sorri e puxei ele para cima de mim. Estava com muito tesão. Fiquei abraçado e falei:

— Quero te comer, cara.

— Não! Me comer não.

Ih… atingi o ponto fraco do hétero em transformação. Fiquei até com medo dele desistir de tudo de novo. Horrível, né? A gente viver com alguém dessa maneira. Mas… lá estava eu. E ainda estou, diga-se de passagem. Estava com tanto tesao que só queria sentir seu corpo de alguma maneira.

— Então mete em mim, porra. Tem camisinha aí?

— Meu pai me deu depois que me pegou com você. Disse que era pra comer menina. Bom, comer eu vou, só não vai ser menina. - disse ele rindo.

Eu não tenho palavras para descrever a relação dentro dessa casa. Quero só ver o status da mãe desse menino. O pai entra, vê algo que parecia quase que já esperar, aí faz o maior terror com o menino, mas… dá camisinha a ele sabendo muito bem com quem ele vai usar? Mais pistas de porque Pepê é assim. Só eu parar fazer análise com um homem em cima de mim. Hahaha

Trocamos de posição e eu fiquei em cima dele. Olhando para baixo, notei algo que achei lindo. Um pelinho loiro dele entre minha pentelhada morena. Sou branco, mas tenho os pelos pretos. Achei tão legal que comentei:

— Olha, Pedro, você já deixando sua marca em mim. Tira uma foto.

— Uma foto? Pra quê?

— Para eu me acabar de bater uma punheta mais tarde. Só para guardar, vai, deixa de besteira.

Ele pegou seu celular e tirou uma foto. Mais tarde descobririamos que não havia sido uma decisão muito boa. De todo modo, estávamos no pico do tesão, ele pegou as camisinhas (das mais caras) que o pai deu e começou a me comer. Sem experiência, meteu o pauzão todo de uma vez em mim. Dei um gemido um pouco alto.

— Ai, caralho. Seu pau não é pequeno para você enfiar assim não. Vai com calma aí, meu loirinho.

— Tá bom, desculpa. - disse, me alisando.

E aí ele continuou a me foder. Mesmo sendo a primeira vez, estava muito bom. O fato de ter sido esperado ajuda. Eu estava cavalgando nele quando, cheio de tesão, esporrei sem tocar no pau. Foi muita porra, bateu até na cara dele e na parede.

— Puta que te pariu, Artur. Nem avisa que vai gozar. Olha só o que você vai levar agora.

E começou a me foder com toda a força. Estava até doendo um pouco, mas uma delícia. Quando ele sentiu que ia gozar, tirou o pau, puxou a camisinha e ejaculou na minha cara. Eu não pude perder a pose de gay mestre:

— Agora você limpa a bagunça que fez.

— Vou pegar um lenço.

— Lenço é o caralho. Bora, bota essa língua pra fora.

E ele me lambeu. Colocou a porra branquinha toda na boca e foi me dar um beijo. Beijei com a boca toda aberta e escorreu tudo hehe, comigo ninguém pode. Ele ainda estava todo sujo da minha gozada, mas ficamos abraçados e nos curtindo.

Coloquei uma música e nos beijamos mais. Aproveitei para ensiná-lo como se beija e a demorar mais a gozar. O tempo foi passando que nem notamos. Quando menos esperamos, alguém tenta abrir a porta. Tomamos um susto.

— Pedro, chegamos! - agora é uma voz feminina. Será sua mãe?

Olho para ele. Ele olha para mim. Pega o lenço, passa rapidamente, veste a roupa e me instrui a fazer o mesmo.

— Por que essa porta está trancada? - pergunta a mulher.

Ouvimos passos vindos de longe, não é possível que seja o…

— Pedro Paulo! Abra já a porta! Aposto que tem gente aí dentro que não deveria estar.

Ele mesmo. Senhor Alexandre.

Bom, dessa vez ele não nos pegou fazendo nada exatamente. Pedro abriu a porta e cumprimentou os pais. Disse que nem notou que trancou a porta (que desculpa! Juntando com o cheiro de sexo no quarto era quase ele saindo do armário oficialmente). A mãe foi para a sala, mas o pai continuou conosco.

— Olha aqui, se vocês estavam fazendo o que eu tô pensando…

— Não, calma. - tomei as rédeas da situação. - Eu sei que parece que estamos escondendo algo, mas acho que é porque eu fiquei mexendo na tranca da porta, trancando e destrancando. Aí o Pedro foi me mostrar algo no celular, deixei como estava e nem percebemos.

— É, pai. Depois daquele dia… eu não faria nada. - disse Pedro, olhando para baixo.

— Assim espero. E já está tarde para você ficar fora de casa, não está… é… Rafael?

— Artur, senhor Alexandre. E acho que está. Vou indo.

Eram seis da tarde. Ou ele queria se livrar de mim, ou essa casa é uma filial da Universal. Nem um culto termina tão cedo. Peguei minha bolsa, me virei para Pedro e quase dei um beijo, mas me lembrei antes de quem estava ali assistindo e só apertei sua mão.

No caminho de casa, parecia que eu tinha descobrido a cura do câncer. Não parava de sorrir. Coloquei “Our Day Will Come”, da Amy Winehouse para tocar. Estava realmente radiante. Lembrei da foto que o Pepê tirou do seu pelo em mim e mandei uma mensagem pedindo para ele me enviar. Eu, de fato, queria bater punheta vendo ela. Tesão de adolescente não tem limite mesmo rs

Ele só respondeu algum tempo depois, quando eu já estava em casa.

— Que foto?

— Aquela foto… você sabe qual.

— Não sei não. Me diz.

Não sabe? Que estranho.

— Abre aí as fotos e vê a mais recente. Aí você saberá.

Ele ficou on-line por um tempo, depois saiu e não enviou. Achei ainda mais estranho. Tudo com esse menino é assim. Parece malária, não consegue passar 24h sem dar calafrios.

Fui fazer coisas da escola, afinal, tem mais atividades que não envolvem dar o cu.

Quando pego o celular, vejo uma mensagem de um número desconhecido. Era um homem de terno na foto…

Continua.


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Comentários


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rotta10 Comentou em 05/05/2022

Delicia adorei a continuação, estou aguardando a próxima parte

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rotta10 Comentou em 05/05/2022

Delicia adorei a continuação, estou aguardando a próxima parte

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kaikecamargo3 Comentou em 05/05/2022

Que mancada, quando houve a pergunta: "que foto?" - já dá pra perceber que não era o Pepê. Continua....




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200489 - Levando Pepê para o mau caminho (Parte 1) - Categoria: Gays - Votos: 6

Ficha do conto

Foto Perfil Conto Erotico euzinho21

Nome do conto:
Levando Pepê para o mau caminho (Parte 2)

Codigo do conto:
200505

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
04/05/2022

Quant.de Votos:
9

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