Conheço o Cacheado desde a adolescência dele, quando meu filho mudou de escola para o ensino fundamental e eles ficaram amigos. Ele tem esse apelido por causa do cabelo cheio de cachinhos. Sempre frequentou aqui em casa, sempre fui daquele tipo de pai que leva e busca. Claro que nunca olhei para o Cacheado com olhos de desejo. Isso seria absurdo, sem sentido. Eu teria nojo só de pensar.
Mas acontece que o tempo foi passando, os meninos começaram a fazer ginástica e à medida que foi se aproximando dos vinte anos o Cacheado foi virando um homão. Grande, com braços fortes, pescoço longo, um sorriso estelar, que deixava as meninas doidas. Os cachos continuavam lindos. E o volume na sunga começou a chamar a atenção. Isso coincidiu com os anos em que comecei a descobrir meus desejos homossexuais, e pouco a pouco comecei a sentir um tesão no Cacheado. Nada demais, mas dava umas olhadas despistadas e às vezes esticava um pouco o aperto de mão, permitia alguma insinuação ou outra em uma conversa e batia algumas punhetas pensando no pau dele e na língua dele em meus mamilos.
Pouco depois do aniversário de 19 anos dele, um dia encontrei o Cacheado no clube. Eu, fazendo natação Ele estava no handebol ou coisa assim. Estava chovendo, mas todo mundo foi treinar mesmo assim. Eu já ia saindo quando o Cacheado me viu e veio correndo me cumprimentar, levou um tombo e ficou com uns ralados que sangraram muito. Debaixo daquela chuva, me ofereci na hora para levá-lo em casa.
Quando chegamos lá, ofereci para ajudá-lo a subir, e ele aceitou. Entramos. A casa estava vazia. Os pais eram separados, ele morava com a mãe, e ela, eu soube lá, tinha ido passar uns dias em um retiro da igreja que eles frequentavam.
Uma vez no quarto, comecei a ajudar o Cacheado a tirar a camiseta encharcada. O contato do tecido molhado com a pele dele encheu minha cabeça de ideias, que afastei na hora. Afinal, além de ser um menino que conheci muito novo, eu era o homem adulto, casado, pai do amigo... Não, não. Aquilo ia ficar só na fantasia.
Mas o Cacheado perguntou se eu me incomodava se ele tirasse o short também, que estava incomodando. Falei que ele ficasse à vontade, claro. A visão do pau do Cacheado sob a cueca úmida me fez engolir a seco, e meu pau deu uma endurecida, que, eu soube depois, ele percebeu.
Em um movimento, ele reclamou de alguma coisa. Perguntei se estava tudo bem, e ele falou que o pescoço tinha se machucado um pouco no tombo. Aí eu fiz algo que não devia... Ofereci uma massagem. Ele se assentou de costas para mim e comecei a apertar uns pontos no pescoço e no alto das costas. Nessa hora já estava decididamente sentindo tesão e pensando coisas, sentindo uma tentação. Tentei disfarçar, perguntando se ele ficava muito sozinho em casa, esse tipo de coisa.
Ele disse que sim e esticou o assunto: _ Sabe, acho que essa é a primeira vez que fico sozinho em casa com um homem. Normalmente, sou só eu e minha mãe. ("Ah, é... Pois é...") Sempre senti um pouco de falta, sabia, rs... Tinha vontade de tirar umas dúvidas de homem às vezes... ("Ah, é?", perguntei, "Tipo o quê?"). Até hoje tenho dúvida sobre masturbação, essas coisas, rs...
Claro que achei um tesão aquela conversa, ele entre a malícia e a inocência, e eu entre o desejo, o pudor, a família, tudo isso... Mas sem perceber ia passando a mão de forma um pouco mais ousada nele, alisando o pescoço... Naquele ponto em que a massagem já é algo mais mas se precisar para disfarçar ainda tem volta...
"Bem", eu falei, "Posso lhe ensinar uns carinhos se você quiser..." (Como assim, ele perguntou, e me assentei atrás dele) "Olha isso aqui...". Passei os braços por baixo do braço dele e comecei a acariciar os mamilos dele, um pouco com a palma da mão, um pouco com a ponta dos dedos... Senti que os peitinhos dele iam ficando mais durinhos, e eu chegava mais perto, roçando meus lábios no pescoço dele, na orelha, no bochecha... Vi que eles estava se inclinando e respirando mais forte, com os olhos fechados... "Não é gostoso?", perguntei, falando na orelha dele... (Aham, ele respondeu)... Dei um beijo no canto do lábio dele e fiquei com a boca ali, acariciando o peito dele... De vez em quando repetia o beijo, cada vez menos no canto... Fiquei olhando o pau dele, já duraço a essa altura, morrendo de vontade... Mas com medo, com insegurança... Aquilo tudo era novo para mim também, afinal.
Fui baixando a mão, ele ainda enlevado... "Posso pegar no seu pau?", perguntei. Ele fez que sim com a cabeça. Mas não saí punhentando ele de cara... Primeiro acariciei os pentelhos dele, de levinho... Ele ficou doido, e eu também... Quase gozei de sentir aqueles pentelhos grossos se enroscando em meus dedos, antecipando que logo os teria na boca... Passei os dedos pelo caralho dele, sentindo aquelas veias, dei só uma apertada, que arrancou um "ai" de prazer dele... Comecei a acariciar as bolas...
Eu estava louco de tesão, e ele também... Beijei-o já sem medo, dessa vez, sentindo os lábios, a língua que respondia à minha... Sem que ele se colocasse totalmente de frente, eu ainda atrás dele, roçando meu pau no corpo dele, beijei o pescoço dele, fui dando beijinhos lambidos na barriga até chegar naquele caralho delicioso, já todo babado de desejo... Acariciei as bolas com a boca, e ele soltou um palavrão... Depois mamei o pau do Cacheado com todo carinho, pressionando a cabeça dele com a língua e os lábios...
Voltei para a boca e falei, boca na boca: "Vou fazer uma coisa que você vai adorar...". Então comecei a beijar os peitos dele... Ele enlouqueceu... Menino inexperiente... Certamente nunca tinha sido lambido nos mamilos, mas eu sabia como isso é bom... Continuei essa carícia e comecei a masturbá-lo com carinho, mas decididamente... Era muito delicioso sentir aquela rola grossa, enorme, dura como mármore, pulsante, deliciosa na minha mão... Eu brincava até achar que ele não estava mais aguentando, e aí parava um pouco, para começar de novo...
Ficamos um tempão nessa festa, até que pelo tempo de reação dele fui percebendo que ele já estava em ponto de não aguentar mais... Ele mesmo segurava minha mão, logo que eu começava a punhetação...
"O que foi?", perguntei, "Não está gostoso?". (Ele riu, sem graça. Que estava gostoso demais, mas que ele não estava mais aguentando... Se eu continuasse, ele ia me lambuzar todo, falou, rindo, sempre rindo, coisa de jovem...)... "Deixa...", eu falei... "Eu quero que você me lambuza..."... e fui batendo aquela punheta, e ele abraçou minha cabeça, e me apertava e dizia "ah", e "ah", e um "ah" mais longo e mais intenso, até que prendeu a respiração, deixou que eu sentisse todos os músculos dele se contraindo, e senti em minha mão aquela explosão de porra, tão farta, tão viscosa, tão intensa, que vinha em golfadas quentes, que se derramavam sobre mim e sobre ele, e eu olhava deliciado a cara de prazer dele...
E continuei com minha boca grudada na boca dele, e, à medida que ele ia relaxando, abaixei meu short, busquei a mão dele e coloquei sobre o meu pau, e fui ajudando ele a me punhetar também e falei "Agora você me ajuda a sentir esse prazer também..."... Mas nem deu tempo... Gozei quase que instantaneamente, e ficamos ali... Minha porra e a dele, misturadas na barriga dele, e espalhamos aquela gala em nossos corpos com muitos beijos e muitos abraços.
Ficamos em silêncio por muito tempo, até que ele disse "Acho que meu pescoço melhorou...". Rimos um para o outro. "Talvez seja melhor eu ir", disse. "Mas... Se quiser conversar... Agora, depois... Ou em outro momento... Não tenha medo...".
E foi assim que nos separamos aquele dia, mas com a certeza de que teríamos outros momentos a sós...
Kralho, que tesão gostoso esse conto me deu.
Estória tentadora, onde desejos ocultos vão se materializando sedutoramente. Muito bom!
Bem escrito, diferente da maioria das narrativas que invade a maioria do sites Gramática...o final meio aberto instigou a curiosidade