Só para mulheres



Este relato não tem a intenção de ser um conto erótico. Ele é mais um desabafo de uma mulher que passou por uma experiência e não pode dividir isso com ninguém conhecido. Meu nome é Laura. Tenho 32 anos, sou casada e tenho uma filha. Há cerca de quatro meses procurei um médico, pois estava tendo alguns sintomas desagradáveis. Depois de algumas consultas e vários exames, o médico disse que meu problema era estresse. Sou gerente financeira de uma grande empresa e ultimamente estava mesmo muito cansada com a rotina de trabalho. Ele me recomendou exercícios físicos, mudança de hábitos alimentares e algumas sessões de massagem. Procurei uma antiga conhecida que trabalhava na área para marcar uma sessão, mas ela estava de partida para uma viagem à Índia. Perguntei se não poderia me indicar alguém de confiança e ela me deu o nome e telefone de um massagista. Disse a ela que preferia que fosse outra mulher, mas ela me garantiu que ele era muito bom no que fazia. Alem da massagem em si, ensinava técnicas de relaxamento que fariam muito bem para mim. Resolvi arriscar. Marquei um horário para o sábado seguinte às 14 horas. Um dia antes ainda pensei em desistir e procurar por uma massagista, mas acabei resolvendo fazer pelo menos uma sessão com Marcio. Se não me sentisse bem sendo massageada por um homem não voltaria mais. Cheguei em seu consultório por volta das 13:50 horas e apertei a campainha. Foi ele mesmo que abriu a porta. Tratava-se de um homem com aparência normal. Ele deve ter 1,75 de altura e pesar uns 65 kg. Me cumprimentou com um sorriso e me levou para uma das salinhas onde faz seus atendimentos. Conversamos durante uns trinta minutos sobre os motivos que me levaram a procurá-lo. Depois dessa conversa eu já estava bem mais calma. Aí ele me conduziu para a sala ao lado onde havia uma maca. Pediu para que eu tirasse minha roupa e me deitasse de bruços. Como disse no começo, este relato não tem a pretensão de ser um conto erótico. Acredito que o que narrarei a seguir não irá excitar nenhum homem e provavelmente apenas umas poucas mulheres. Mas vou fazê-lo assim mesmo, pois não tive coragem ainda de me abrir com nenhuma amiga. Tirei minha blusa e perguntei o que mais deveria tirar. Ele me disse que a massagem seria feita com creme e portanto, quanto mais despida eu estivesse, melhor. Tirei também a calça e voltei a perguntar se deveria tirar mais alguma coisa. Ele disse para tirar o soutien. Tirei, bastante envergonhada e me deitei rapidamente de bruços. A sala estava preparada com uma luz suave e uma musica new age. Ele começou a massagear meus pés. Tenho uma sensibilidade acentuada nos pés. Pela forma como um homem me toca nessa região já consigo saber se vou sentir algo diferente por ele. Marcio sabia como fazer isso. Sua massagem era quase uma carícia. Meu coração começou a bater mais forte. Depois de alguns minutos ele começou a subir pelas pernas. Nessa hora me disse que seria importante que eu ficasse atenta para a voz de meu corpo. Que o corpo sabe o que quer, mas normalmente não prestamos atenção. Eu deveria ouvir essa voz e ir dizendo para ele onde aprofundar a massagem. Quando chegou às coxas a sensação que eu tinha era de um certo calor, um princípio de excitação misturada com relaxamento. Sabe quando o corpo fica molinho e você não tem vontade de se mexer? Sua massagem era respeitosa. Em nenhum momento ele avançava o sinal. Evitava a parte de dentro das coxas desviando suas mãos no último instante. Aquilo começava a parecer uma tortura, pois na verdade eu já estava desejando que ele ousasse um pouco mais. Das coxas ele passou para as costas e pescoço. O que veio depois disso me causou uma sensação ótima. Ele começou a massagear minhas mãos e entrelaçar meus dedos entre os seus. Senti um prazer muito diferente. Era um misto de surpresa com cumplicidade. Era como se nos conhecêssemos há muito tempo. Meu coração batia forte e minha respiração estava ofegante. Ele pediu para que me virasse de frente. Virei e imediatamente levei as mãos para cobrir os seios. Ele falou para que eu estendesse os braços ao longo do corpo. Foi o que fiz. Começou a conduzir o relaxamento e a colocar suas mãos levemente em partes de meu corpo. Explicou-me que tratava-se de uma transmissão de energia. Na cabeça ele fazia movimentos leves sobre meus cabelos que seria, por si só, suficiente para me convencer a ir para cama com alguém. É difícil descrever o sentimento com palavras. Não sei se me sentia uma mulher sendo acariciada por um homem ou um bebezinho no colo do pai. Só sei que não queria que aquilo acabasse nunca. O relaxamento continuou e suas mãos foram descendo pelo meu corpo. Em um dado momento suas mãos espalmaram-se em meus seios. Nessa hora não consegui disfarçar que algo diferente ocorria comigo. O relaxamento seguiu e suas mãos mágicas tocando delicadamente todo meu corpo. Nesse instante ele me perguntou onde mais meu corpo pedia massagem. Eu sussurrei: Nos pés. Ele ficou mais uns dez minutos acariciando-os. Já havia passado uma hora e meia. Marcio disse para que eu ficasse mais alguns minutos deitada aproveitando o estado e saiu da sala. Tive muita vontade de me masturbar. Não o fiz por medo de que ele voltasse e me flagrasse. Me levantei, coloquei minhas roupas e fui ao seu encontro na outra sala. Ele me perguntou se havia gostado. Muito, respondi. Quero marcar horário para sábado que vem, disse a ele. Paguei, nos despedimos e saí com uma sensação de “quero mais”. Vou dividir o relato em duas partes porque não vou poder escrever o restante agora. Na outra parte vou narrar como foi a segunda consulta.
                                

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Ficha do conto

Foto Perfil Conto Erotico liane stell

Nome do conto:
Só para mulheres

Codigo do conto:
2816

Categoria:
Heterosexual

Data da Publicação:
06/08/2004

Quant.de Votos:
1

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