Vestígios duma Vagina



Só há relativamente pouco tempo é que me iniciei na leitura de contos e/ou relatos eróticos – pessoalmente prefiro relatos a contos. Considero bastante mais excitante ler acerca duma experiência relativamente real, onde quem lê brinca com a imaginação, do que um conto que, na maioria das vezes, tem um conteúdo mais fantasista. Não que isto seja mau, mas é frequente o conto ficar de tal forma artificial que acaba por estragar o estado de excitação.
Contudo, ainda que alguns relatos façam “franzir as sobrancelhas” o que é certo é que, mesmo esses, despertam o desejo sexual.
O que aqui relato aconteceu há já algum tempo, cerca de 7/8 anos. Na altura, como qualquer adolescente, se não estava em casa estava na escola, e se não estava nem em casa nem na escola estava na casa dos amigos. É certo que existia ainda a hipótese de não estar em nenhum destes sítios, simplesmente por estar a meio caminho de qualquer um deles. Mas o que para aqui interessa é a casa dos amigos. De um em particular. Aliás, da mãe dele.
Recordo-me o quão excitante era vasculhar as coisas dela: os perfumes, a roupa, os objectos da casa de banho, etc., mas sobretudo, ver as cuecas dela enroladas e sujas atrás da porta da casa de banho, ouvi-la a urinar quando ia à casa de banho e eu estava com o filho na sala mesmo ao lado a jogar computador, tocar, cheirar, lamber e sentir o gosto dos vestígios da vagina dela ou de encontrar algum pêlo púbico nas cuecas, estar sozinho na casa de banho e encostar meu pénis húmido mesmo no sitio onde as cuecas estavam com aquela mancha esbranquiçada ou amarelada, ou então mais atrás e imaginar as nádegas e o rêgo e encostar no sitio do ânus, que se por ventura tivesse deixado alguma marca ainda aumentava mais o calor, a pulsação, a vontade do suor sair de debaixo da pele, a respiração que de tanto irregular que estava quase ofegava… Masturbava-me. E quando sentia o esperma quente a querer subir, a subir, subindo, fantasiava a vagina dela. Aberta, enrubescida e a pulsar. Completamente molhada. A escorrer. A pingar. Os seios aumentados de tamanho. Os mamilos erectos e duros. As nádegas. O rêgo suado. O ânus. Ejaculava… E depois de ejacular, com o pénis em relaxamento, com a ponta, espalhava o esperma pelas cuecas misturando-o com os vestígios da vagina dela, confundindo os odores. Ou então masturbava-me sobre as cuecas limpas que estavam guardas na gaveta da mesinha de cabeceira, no quarto, e depois de ejacular dobrava-as muito cuidadosamente e voltava a coloca-las no sítio. Não sei se ela alguma vez descobriu ou sequer se desconfiou… sinceramente espero que não, porque hoje continuo a cruzar-me com ela na rua e a dizer-lhe “olá”.   
Schopenhauer, Outubro de 2004, Portugal.

Faca o seu login para poder votar neste conto.


Faca o seu login para poder recomendar esse conto para seus amigos.


Faca o seu login para adicionar esse conto como seu favorito.


Twitter Facebook



Atenção! Faca o seu login para poder comentar este conto.


Contos enviados pelo mesmo autor


Ficha do conto

Foto Perfil Conto Erotico schopenhauer (port)

Nome do conto:
Vestígios duma Vagina

Codigo do conto:
3192

Categoria:
Masturbação

Data da Publicação:
15/10/2004

Quant.de Votos:
1

Quant.de Fotos:
0