Amor Proibido 4 – Alegria, choque e revolta.

Já se passavam 2 meses que Bruno vivia connosco. Tudo estava a correr bem. Eu e ele eramos grandes amigos fazíamos ginásio juntos e ambos eramos cobiçados pelas raparigas do ginásio.
Com o passar do tempo, Bruno foi conhecendo mais pessoal e começava a sair sozinho com o seu próprio grupo de amigos.
Certo dia, eu foi trabalhar, como era habitual, e sou chamado há direção do ginásio. Não sabia o que estava a passar, fiquei um pouco com medo, pois não podia perder aquele meu emprego que me ajudava a pagar as minhas contas. Quando cheguei lá, Cátia, que era a diretora, disse que tenho feito bastantes progressos e que estava a precisar de um novo monitor para o ginásio e perguntou se eu não queria assumir esse lugar. (Para quem não sabe eu estou na faculdade de desporto) Fiquei muito feliz e disse logo que aceitaria o lugar. Assim dava para juntar o útil ao agradável.
Com toda esta minha alegria queria partilhar com alguém, não sei o porque, mas seria correto dizer primeiramente para a Patrícia, visto ela ser minha namorada, mas nem me lembrei mais dela, só queria dizer a Bruno. Só queria partilhar com ele esta minha alegria. Não tinha segundas intenções, simplesmente pelo facto de ele fazer ginásio comigo, mas resolvi não contar para ninguém e fazer uma surpresa quando chegasse a casa.
Quando cheguei a casa, não havia ninguém, pois todos chegariam mais tarde, dai decidi fazer um jantar especial para comemorar esta promoção. Tinha tudo pronto quando chegou a Patrícia e a Joana. Estava entusiasmadíssimo só faltava chegar Bruno. Assim que sinto a porta a abrir fiquei muito contente, pois iria poder partilhar a minha alegria com todos. Mas algo me deixou completamente arrasado. Bruno enquanto entrava foi logo dizendo que não iria jantar e que ia sair com alguns amigos. Fiquei sem reação, foi como se o meu mundo desaba-se. Não tive coragem de estragar a felicidade dele. Também porque é que eu estava assim? Bruno foi para o quarto se arranjar e nós começamos a jantar. Quando Bruno saiu de casa eu contei a novidades para as meninas e elas ficaram muito felizes por mim, principalmente a Patrícia. Nada nem ninguém poderia estragar esta minha felicidade e depois de arrumarmos tudo decidimos sair para comemorar-mos.
Fomos até um bar beber uns copos e estava tudo a correr bem até que tive um grande choque. Bruno estava a entrar com um rapaz, e adivinhem quem era essa rapaz? O mesmo que se tinha atirado a mim no ginásio. A minha vontade era ir terço ele e avisa-lo que aquele rapaz era gay e que ele não podia ser amigo dele, até que uma faca me entrou pelas costas a dentro.
- Parece que Bruno arranjou um namorado! Disse Joana.
O meu chão desabou. Fiquei furioso.
- Para de dizer asneiras, ele não é paneleiro. Disse eu quase a explodir.
- Sim, ele é homossexual. Disse Joana.
- Estás a gozar comigo, só podes.
- É verdade, ele contou-me á uns tempos atrás. Confirmava-me Patrícia com a maior das naturalidade.
Fiquei muito irritado com aquilo tudo e só me apetecia partir a cara desse animal. Ia-me dirigir a ele mas Patrícia não permitiu, visto que ela sabia que eu era homofóbica. Sai a correr daquele sitio, não queria dividir aquele espaço com um gay. Enquanto saia do local choquei com Bruno que depressa tentou meter conversa comigo, mas eu foi super agressivo com ele e desapareci.
O que estava a acontecer, eu a viver este tempo, e a partilhar a minha vida com um gay não acreditava, não era possível.
Não queria voltar para casa, não queria ver ninguém, só queria partir a cara daquela aberração. Tinha decidido que ele iria sair de casa. Não o queria mais lá.
Como estava muito nervoso e com medo da minha reação resolvi ir ate a praia e acabei por adormecer lá.