As colegas de quarto



Seus seios endurecidos, meus dedos o acariciando. Um barulho contendo três batidas de porta e uma voz que dizia “Acorda Tifany! Está na hora” era Lana. Incrível a forma da sintonia, ela estava em meu sonho e logo apareceu em minha realidade. “Só mais 10 minutinhos” disse com um olho aberto e outro fechado, com as cobertas até a ponta do queixo. “Nem meio senhorita Tifany Berg. Temos apenas 1 hora para chegar ao centro e levando em conta o tempo que leva para se arrumar, deduzo que não teremos nem 30 minutos para chegar até o trabalho sem que nos atrase” Lana realmente odiava atrasos. Mas levando em conta o porre da noite passada, me deu uma certa exceção e deixou que eu dormisse um pouco mais do que o devido. Na noite passada tive um jantar de negócios, ganhei uma promoção e ao chegar em casa bebi demais para comemorar tamanha felicidade, pois tive que manter a pose de uma mulher concentrada nos interesses da empresa e não pude nem tomar uma taça daquele vinho branco maravilhoso. Levantei-me e me troquei rapidamente. Queria evitar ver Lana brava, o que sempre acontecia, mas não por minha causa. Lana é uma amiga de quarto, têm 25 anos, mora sozinha desde os 18 e além de ser linda, com olhos verdes enormes, cílios marcantes e um rosto angelical, é uma mulher de uma personalidade enorme. Certas vezes louca, outra amorosa, algumas sorridentes e outras chorona. Mas todas aquelas fases de Lana simplesmente me chamavam atenção. Eu dividia o mesmo quarto com aquela garota há 5 meses, e foi o suficiente para que criássemos uma intimidade imensa. Tínhamos o mesmo pensamento, os mesmos gostos e um dos melhores era gostar de mulher. Apesar do tempo em que dividíamos o quarto, nunca tivemos oportunidade de nos conhecer melhor sexualmente, nem beijos rolaram. Talvez a nossa vergonha de depois uma ter que olhar pra cara da outra fosse maior e por este motivo sempre mudamos nossos olhares quando eles casualmente se cruzavam. Chegamos ao trabalho e combinamos de nos encontrar na hora da saída. Talvez Lana não soubesse o tamanho da minha excitação que eu tinha cada vez que via aquela garota de cintura marcante, uma bunda perfeitamente desenhada e de coxas grossas se vestindo para dormir, para sair, para trabalhar. Em todo caso, eu a via sempre de roupas intimas. Lana sabia provocar e amava fazer isso. Passado a hora do expediente, Lana estaciona em frente o hall de entrada e me pega. “Tifany que tal um Mcdonalds agora? Estou louca pelas batatinhas que só eles sabem fazer” disse ela toda entusiasmada. “Ok, mas vamos logo, pois estou morta de sono, tenho um encontro hoje à noite” disse a ela com minha cara de quem não quer fazer algo, mas vai fazer só para agradar a garota que supostamente eu estava apaixonada. Lana tinha algumas manias estranhas, e uma delas era chupar a batata frita como se fosse um desses canudinhos que chupamos até o final só para beber o ultimo golinho de coca-cola. Apesar de ser uma mania estranha, eu viajava na forma que os lábios dela se contraiam para chupar aquela batata, eu os olhava e a imaginava me beijando. “Tifany, está prestando bem atenção no que estou falando? Alô é da terra?” disse Lana toda irritada pela minha distração nas palavras dela. “Claro que estou, desculpe-me. Apenas me distrai um pouco vendo essa coisa horrível chupando uma batata e falando ao mesmo tempo” Rimos e logo fomos ao caixa. Na fila gigantesca que é marca registrada daquele Mcdonalds do centro, surge à pergunta: “Por que você é a única amiga que nunca beijei?” Lana pergunta espontaneamente. “Talvez por que não faço teu tipo? Ou por que nunca tivemos oportunidade? Também temos a hipótese de sermos tão tímidas a ponto de nunca ter rolado nem um selinho?” Lana da um sorrisinho, “Você até que é boa em adivinhar as coisas” chega nossa vez. Vamos para casa, a caminho Lana pergunta com quem era meu encontro, digo a ela que é com uma garota que conheci na internet. “Você tem que ter alguém real, alguém que te veja todo dia, que te beije que brigue com você quando você precisar e que te excite quando você estiver nos momentos carentes.” Lana diz. Odeio quando me dizem o que eu tenho que fazer, porém Lana estava certíssima, e estaria mais ainda se no final daquele texto todo, ela tivesse dito “Você precisa de mim”, mas simplesmente ela não falou. Arrumei-me e fui ao meu encontro. Foi legal, a garota era simpática, mas nossa química não bateu. “Eu nunca fui boa em química mesmo” pensei comigo. Cheguei em casa aproximadamente 1 hora da manhã e vejo Lana sentada, vendo TV e com cara de pensativa que estava segurando o choro. Sento-me ao lado dela e pergunto o que ela tem. “Preciso pensar, por favor, me deixe aqui.” Disse em tom brando, porém bastante certa do que queria. Vou para meu quarto e tomo um banho. Passados 40 minutos, Lana entra como um furação no quarto e sentada na minha cama, a apenas centímetros de meu rosto diz “Por que nunca chegou em mim? Nunca reparou a forma que te olho? Você se faz de cega ou apenas não faço seu tipo como você mesmo disse?” um minuto de silencio e crio coragem “Pelo contrário, você é a mulher que mais me chama atenção, a qual eu desejo todas as noites, a que vejo de roupas intimas e a qual pertence meu coração. Mas a vergonha de chegar em você conseguiu vencer qualquer sentimento. Desculpe-me” disse. Lana sorri, consigo olhar firmemente em teus olhos lindos arregalados e acaricio teu rosto, macio como pele de bebê. Finalmente nos beijamos, nossas línguas se encontram perfeitamente e nosso beijo cria um clima maravilhoso. Lana se deita em cima de mim, eu coloco minhas mãos em sua cintura definida e consigo sentir o calor quente de seu corpo sobre o meu. Apenas 2 camadas de roupa nos separam da pele nua e macia que aquela garota tinha. “Eu sempre sonhei com isso’’ digo baixo, quase sem desgrudar da boca dela.” “shh! shh! apenas me beije” Lana diz, e volta a me beijar. Durante nossos beijos intensos, Lana começa a tirar minha blusa, sem tirar sua boca da minha e começa a se mexer em cima do meu corpo. “1 camada apenas “ penso comigo, e começo a retirar a blusa dela, envolvendo minhas mãos em seu corpo. Seus seios durinhos, meus dedos acariciando-os ainda por cima do sutiã e Lana diz “Você é boa nisso” talvez eu devesse agradecer, mas acho que naquela hora cortaria o clima total, ao invés disso continuo fazendo o que mais queria fazer. Envolvo teu seio em minha boca e os chupo, com muita vontade, à medida que chupo um, aperto o outro com minha mão. Seus cabelos loiros caiam em volta do meu rosto e ela entrelaçava suas mãos nos meus pressionando meu rosto de encontro com seus seios. A olhava nos olhos e via a mesma excitação que eu tinha nela. “Faça o que quiser com meu corpo” Lana diz com respiração já ofegante. Deito Lana na cama e fico de pé, retiro minha calça do pijama e fico completamente nua. Começo a tirar a dela, e ao mesmo tempo em que a tiro, beijo sua barriga. Finalmente nenhuma camada e agora somos nós duas, corpo a corpo, desejo á desejo e olho no olho. Torno por cima dela e a beijo novamente, minha mão acariciando aquele corpo macio e cheiroso, Lana começa a arranhar minhas costas, ainda mais forte a cada vez que nosso beijo ficava mais intenso. Ela morte meus lábios, sinto o tesão dela de encontro ao meu. Passo minha língua em torno do corpo dela e chego onde tanto quero chegar. Olho para cima e Lana sorri, nenhuma palavra apenas expressões. Abro um pouco as pernas de Lana e começo a beijar teu sexo, o mais lindo que já vi, passo a pontinha da minha língua em volta dela e começo ali chupá-la com muito desejo. “Pernas bambas, orgasmos múltiplos e muita tremedeira” Pensava isso enquanto estava lá exercendo as atividades de fazer aquela garota que pertencia meu coração gozar muito gostoso só para mim. Lana se contorce e começo a ouvir gemidos baixos, que aos poucos vão se aumentando. Teu gosto suavemente gostoso e teu cheiro melhor ainda me faziam delirar de tanto tesão. Enfio dois dedos em sua menina e passo minha língua sobre teu clitóris, Lana pega em minha cabeça e gruda meu rosto na menina dela, ela gosta disso e isso a instiga totalmente. Subo e chupo seus seios e a beijo novamente, ela sente o próprio gosto e vem por cima de mim. Abre minhas pernas e em forma de um alicate grudamos nossas meninas uma na outra. Sarrando uma na outra e gerando prazer duplo. Sensação maravilhosa aquela e nós duas gememos. Lana começa chupar meu seio e apalpa o outro, eu gosto e ela desce sua mão até minha menina e ali fica enfiando em torno de vai e vem, me fazendo gemer suavemente em seu ouvido. Eu arranho as costas de Lana e aperto sua bunda, trazendo teu corpo mais junto ao meu. Lana começa a me chupar e me excita demais, fica ali fazendo movimentos sobe e desce e girando sua língua em meu clitóris até que sinta minhas pernas tremulas. Volta subindo sua cabeça em torno ao meu corpo e fica de 4 para mim. Eu volto a chupá-la naquela posição e ela geme impulsivamente, gostosamente. Me deito e ela vem com sua menina na minha cara. “Eu poderia morrer sufocada agora, eu não me importaria, eu juro!” pensei comigo, e com minhas mãos em sua cintura ela rebola. Porra que garota sensacional, algumas horas da nossa noite de amor, e Lana volta a fazer um 69 delicioso que faz com que ambas cheguem ao orgasmo. Estamos tremulas, suadas e com sono. Acordaríamos cedo na manhã seguinte. Lana se saiu melhor do que eu já imaginava que ela fosse, era magnífica na cama, me completou como nenhuma garota da internet havia me completado. Nos beijamos e derrepente “Eu te amo” ambas disseram ao mesmo tempo. Me senti como se estivesse na 5ª série, onde quando duas pessoas falassem a mesma palavra ao mesmo tempo, tivesse que dizer aquela frase de costume “ Sorte hoje, amanha ou sempre?” mas não dissemos, apenas nos beijamos novamente e sorrimos. Caímos no sono, dormimos abraçadas, e acordamos abraçadas. Ainda que eu tivesse acordado primeiro, tinha de admitir que a melhor coisa da minha vida foi saber como era a sensação de acordar ao lado de quem eu amo. Achei que nunca iria viver este momento, mas finalmente encontrei a resposta da minha pergunta: “Onde estava a tampa da minha panela?” e finalmente a encontrei, estava dividindo o mesmo quarto comigo há 5 meses, em meio a dramas, piadas, grosserias e brigas, estava ali, deitada em meus braços depois de uma linda noite de amor (...)

— Mayara Neves


Faca o seu login para poder votar neste conto.


Faca o seu login para poder recomendar esse conto para seus amigos.


Faca o seu login para adicionar esse conto como seu favorito.


Twitter Facebook

Comentários


foto perfil usuario amaralina

amaralina Comentou em 05/04/2014

Parabéns , escreve mto bem! Votado!

foto perfil usuario

Comentou em 05/04/2014

Delicia de conto! Não consigo deixar de imaginar essa cena maravilhosa... Beijos




Atenção! Faca o seu login para poder comentar este conto.


Contos enviados pelo mesmo autor


47216 - A volta de Clara - Categoria: Lésbicas - Votos: 10
44075 - Pensamento erótico - Categoria: Heterosexual - Votos: 10
35571 - A primeira vez de clara - Parte 2 - Categoria: Lésbicas - Votos: 14
29334 - A transa das universitária - Categoria: Lésbicas - Votos: 19
28980 - A primeira vez de Clara - Categoria: Lésbicas - Votos: 30

Ficha do conto

Foto Perfil mayaraneves
mayaraneves

Nome do conto:
As colegas de quarto

Codigo do conto:
45282

Categoria:
Lésbicas

Data da Publicação:
03/04/2014

Quant.de Votos:
14

Quant.de Fotos:
0