Pronto aconteceu, afinal desejava. Eu e pai.

Nem sei de devo contar, se estarei tonta, se faço bem ou mal, se serei depravada ou não, se doente como alguns poderão dizer, ou até chamar-me criminosa, ou somente tomada numa paixão proibida, mas agora quero lá saber, aconteceu e foi simplesmente delicioso. Paixão platónica era sem o saber completamente, agora é mesmo com toda a certeza amor de verdade. Reprimi-a pelo preconceito mas era, é mesmo a serio porque reconfirmada com desejo e prazer indiscritível.
Como devem ter reparado sou rapariga, creio pelo que dizem e reparo ser olhada como interesse, parece-me, alguma elegância de fazer os homens olharem para trás mas simples e sem manias especiais. Não vou dizer que tenho um bumbum redondinho e umas maminhas rijas porque é natural, tão pouco faram tocados. Boa aluna, já em frequência de ensino superior. Não namoro, ou antes, não namorava, agora namoro apaixonadamente o proibido.
Bem vamos ao que poderá interessar, meu pai, meu amado pai, agora digo-o com toda a propriedade, é quem me leva e vai buscar ao Instituto, leva também 3 das minhas amigas. Pelas conversas delas fiquei sabendo ele já ter feito amor com as três, duas delas a Carolina e a Marta durante o tempo do secundário. Ele já entradote mas daqueles por quem é fácil as mulheres terem desejos, tal seu charme, simpatia, boniteza, sorriso constante, posição e maneira agradável de ser. Quase sempre me recordo de alguns problemas em casa com a mãe por assédio que algumas damas lhe faziam, se aproveitava ou não isso não sei. Das minhas amigas que vão connosco duas sei que foi ele qua as iniciou ainda no tempo do secundário e 'creio' que ainda menores, elas manifestam-se ainda deliciadas por isso, facto que me intrigava mas também me deixava enciumada sem eu entender bem porquê, agora sei! Não sei quantas vezes saíram, nem se ainda continuam mas creio bem que sim. Sei também que houve outras 'miúdas´' minhas colegas que se lhe deram mas nisso não quero falar. Assunto que agora terá de parar, decididamente, agora é só meu.
Tiramos uns dias de ferias e viemos para uma casinha nossa numa das praias perto de S. Pedro de Moel, minha mãe teve que ficar, como professora, aulas e reuniões são uma constante no momento.
Meu pai é aficionado pela pesca, eu uma sua aluna aprendiz como previamente combinado para estes dias, por acaso maravilhosos com um calorzinho bastante agradável. Mar com alguma ondulação, como dizia meu pai mas dava para entreter e para eu me iniciar.
Logo no 1º dia fomos depois de almoço, afastamo-nos da multidão para mais isolados eu poder receber instruções sem me inibir, zona de mar aberto mas pescadores e mais gente só lá muito longe. Correu bem, muito bem, tirou-se um linguado logo no inicio, depois um safio pequeno que meu pai voltou a deitar ao mar, já eram talvez 19 horas meu pai tirou um sargo, logo de seguida a aluna viu-se em papos de aranha, estado de nervos que nem queiram saber, picou, a cana mexeu, aquele tremelicar da ponta deixou-me eufórica, fui tirando conforme as indicações e saiu o 1º peixinho pescado pela menina, o 1º trofeu, uma sargueta que depois em casa pesou 430gr, mais uns peixinhos pescados pelo meu pai, eu só tirei outra sargueta mas mais pequena que a 1ª, estava em estado de êxtase. Fez-se noite e continuamos apesar de meu pai achar ser proibido pescar à noite, mas como na caixa das coisas da pesca levava uma lanterna deu para continuar. Agora vem o acontecimento inesperado, em principio achava não saber se desejado ou não, no momento meu interior de forma muda dizia ser o que mais queria no mundo mas eu não queria aceitar. Levei uma saia comprida folgada e com tons de camuflado, queria mostrar-me desportista a valer. Durante a estadia à beira mar, com as nuances bem gratas foram havendo uns beijitos, abraços, carinhos, toques, o estar sentados bem coladinhos e tudo isso me estava a agradar sobejamente, pensava eu pelo resultados da minha 1ª jornada como pescadora. Já em noite bem fechada em determinada altura meu pai enlaçou-me por trás, sentia-o da cabeça aos pés também uma respiração mais ofegante do que o normal, senti algo duro a crescer bem encostado ao meu rabiosque e fiquei sem saber bem o que estava a acontecer mas que me começou a saber bem isso começou. Tocou, beijou, mexeu onde nunca tinha mexido, eu como que paralisada não reagi. Entretanto encostou mais, mais beijos aumentando a intensidade, baixou um braço começando aos poucos a levantar minha saia, ai sim pensei baixar, sair, desencostar, mas dei por mim a baixar-me por outra razão, meus sentidos mostravam-me e mostravam-lhe outra realidade, ser saber bem como a convicção provocada pelo desejo era já tida como incontrolável, dobrei-me um pouco para a frente e senti ainda mais intenso o que já sabia ser e o incontrolável ganhou a batalha, em nós dois. Mais uns minutos de carinhos, sempre ele por trás, deixei que subisse a saia até a cima, senti-o desapertar as calças e ai soube que ia concretizar-se o sonhado. Atrevi-me e mexi-lhe já com tudo cá fora, dobrei-me mais um pouco, era inevitável, não me tirou as cuecas, puxou só para o lado e meteu, enfiou e bombou, como costumo ouvir dizer, entrei em loucura, em delírio total pelo tão bom que me soube, nunca esperei acontecer apesar de tantas vezes o ter sonhado, dobrei um pouco mais e colaborei intensa dando-me por inteiro. Veio-se no exterior, senti tirar e vi tudo, limpou com um bocado de papel higiénico e compôs-se, eu também. Adorei. Pensei, numa situação destas deverá haver embaraço, não, não houve, só me recordo de colocar meus braços á volta do seu pescoço e de nos beijarmos longa e apaixonadamente, como nunca acontecera com nenhum dos namoraditos que tive. Até hoje ainda não falhou um dia de semana, no fim de semana não porque esteva cá a mãe, em que não nos entregássemos em amor com entrega de extraordinária loucura varias vezes por dia. Só fazemos amor, pescamos, comemos e dormimos, pouco. Ele fala numas outras experiencias que nunca tive, estou por tudo. Sou louca não sou!