Apocalipse.... Começo do fim



Bem gente, estou postando aqui esses contos pois quero a opinião de vocês e ver se ele será bem aceito pois recebi propostas para lança-los como um livro, mas para que isso aconteça preciso da opinião do meu público alvo...

Vamos á história gente?

Sonhar com um mundo perfeito é o que todos nós queremos. Estudar em uma boa faculdade, o emprego dos sonhos, termos a família perfeita, viajar pelo mundo sem preocupar-se com as contas que viriam no fim do mês, enfim eu sou um entre tantos outros que se esforçam para que isso aconteça...
Raios de sol atravessavam a janela do meu quarto anunciando que o dia havia começado, o despertador que insistia em tocar avisando que era hora de levantar e ir para a faculdade foi arremessado na parede. Um corvo pairava em frente à janela do meu quarto, lembro-me que já havia lido em um livro que em diversas regiões o corvo era um símbolo de mau presságio. As pessoas acreditavam que por se alimentarem de carniça, os corvos eram vistos como mensageiros da morte, de doenças e de batalhas. Acreditava-se que essas aves ávidas por carne podiam sentir o aroma da morte em uma pessoa, mesmo antes que ela morresse - até mesmo através das paredes de uma casa, já nas pinturas, o corvo poderia ser visto voando sobre campos de batalha, ansiosos por banquetear-se nos mortos. Deixo esse pressentimento de lado e sigo para o banheiro, meu dia começaria como outro qualquer...
Durante o banho perdido em meus pensamentos, percebo que coisas que acontecem todos os dias não aconteceram hoje, mãe não havia vindo me acordar (coisa que eu creio que ela adora fazer), o garoto Peter que todo santo dia passa entregando os jornais em uma lambreta que mais parecia um triturador não havia passado. Termino então o meu banho, visto minhas roupas, pego minha mochila e saio à busca da cozinha.
O silêncio predominava no ambiente, nem a voz da Cleonice a empregada que tinha o péssimo hábito de cantar enquanto preparava o café da manhã eu ouvia. Perto das escadas da cozinha ouço múrmuros e gemidos, como se algo estivesse agonizando de dor. Nesse momento um calafrio percorre toda minha espinha, um suor frio percorreu minha face juntando com as lágrimas que começavam a sair involuntariamente, tive a visão mais terrível de todas. Uma cena inimaginável acontecia diante dos meus olhos, a cozinha estava encharcada de sangue, as paredes estavam respingas com sangue e o pior de tudo, o corpo de Gustavo (meu irmão) estava sobre a mesa sendo dilacerado e devorado por meus pais e a empregada...
Não os reconheço. Como pessoas que eu convivia e via todos os dias poderiam estar fazendo isso? Tinham a aparência dos meus pais, mas com certeza aqueles ali não eram eles. Vagarosamente, tento voltar para o meu quarto o mais silenciosamente possível para que eles não percebam a minha presença ali. Quando estou preste a subir o ultimo degrau tropeço em uma tabua que estava levantada fazendo o barulho necessário para atrair a atenção deles... Mas é inútil fazer silencio. Eu e meus pés esquerdos não deixamos isso acontecer.
- mãe? Pai? O que há de errado com vocês droga? Eu os questionava inutilmente tentando ouvir alguma resposta dos meus pais. A única coisa que ouvi deles foi um barulho idêntico a animais famintos por alimentos e esse alimento era o Gustavo. Olhares sem vida agora eram direcionados a mim. Senti-me uma presa fácil diante Predadores ávidos e famintos.
Antes que pudesse esboçar qualquer reação Eunice que estava comendo os órgãos internos de Gustavo, avança com uma velocidade na qual só exímios caçadores possuem e salta em cima de mim.
- mãe o que houve com você e o pai? Por que a senhora e o papai fizeram aquilo com o Gustavo?
Mais uma vez, não ouvi nenhuma resposta, apenas gemidos e sons sem sentidos eram emitidos por mãe que, freneticamente tentava me morder a todo custo o, eu apenas chorava olhando para a face dela cheia de sangue e carne que comera minutos antes na cozinha. Vendo que se não fizesse nada iria ser mordido e provavelmente estraçalhado, olho para o lado e vejo um guarda-chuva ao lado das escadas, sem excitar desfiro um golpe bem no meio do olho de Eunice que despenca escadas abaixo...
– me perdoa mãe, eu te amo...
Ainda atordoado pelo que acabara de fazer levanto-me do chão e desesperadamente corro ate o meu quarto trancando a porta e empurrando o armário em uma tentativa desesperada de bloquear a passagem impedindo assim que fosse atacado novamente...
Minha adrenalina estava a mil, perguntas não paravam de surgir e toda sem explicações, eu estava completamente confuso e descontrolado. –Como isso tudo aconteceu em uma só noite? Eles estavam ótimos ontem e hoje estão tentando me devorar. Lágrimas agora brotavam dos meus olhos como uma fonte sem fim, o desespero tomava de conta e uma enorme sensação de solidão agora me rodeava.
Então olho pela janela do meu quarto e vejo que o corvo continuava ali pairando perto da janela acompanhado de centenas de outros como ele. Chegando mais perto da janela, tenho a ampla visão da rua completamente destruída: carros explodindo, pessoas mortas sendo devorado por esses seres, tudo estava um caos total.
Sem entender o que acontecia e buscando alguma explicação para esses acontecimentos bizarros, resolvo ligar a TV para ver se tem alguma explicação lógica para o que esta acontecendo. O terror percorreu minhas veias e o cheiro do medo eminente exalava no ar. Eu sabia que tudo que tinha, acabou no exato momento que ele viu meus pais devorando carne humana. Minha pulsação subiu ao ponto de achar que não poderia suporta tal acontecimento, começo a prestar mais atenção no noticiário...
Repórter: Dr. Simon como começou esta epidemia?
Dr. Simon: não sabemos ainda, mais tudo indica que é um vírus parecido com a gripe, mas com uma diferença, vocês só ficarão infectados se forem mordidos por eles...
Repórter: Dr. Só mais uma pergunta, alguma pessoas relatam que eles estão se transformando também depois que morrem, poucos minutos depois voltam como se fossem zumbis, isto é verdade?
Dr. Simon: Zumbis. Sim podemos dizer que são zumbis, as pessoas contaminadas perdem toda a capacidade de raciocinarem, as únicas coisas que acreditamos que pensem é a necessidade de alimentar-se e sua locomoção. Não sabemos ainda como foi transmitido e nem sabemos qual foi o agente patológico, mas todo cuidado é fundamental para impedirmos a propagação desse vírus mais ainda... Evitem qualquer contato com pessoas que estejam infectadas, elas ficam extremamente agressivas e irracionais...
-como se já não estivesse, todos que eu conheço foram devorados ou viraram zumbis...
Mudo de canal novamente e paro onde tem um padre falando alguma coisa
Padre: isto já estava escrito, “quando não houvesse mais espaço no inferno, eles retornariam...
- eu não posso dizer que entendo o plano de deus, mas quando cristo prometeu a ressurreição dos mortos eu achei que ele teria algo diferente em mente... Disse Brian com sarcasmo...
- bem, não posso ficar aqui, tenho que procurar ajuda, pois sozinho não ficarei vivo por muito tempo e de uma coisa eu tenho certeza. Esse é só o começo do fim...
Começo a procurar algumas coisas que seriam úteis pra mim como o meu quite de sobrevivência que ganhei no acampamento da faculdade.


ta ai gente, espero que gostem e comentem por favor.. postarei outra parte em breve... ;)


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Comentários


foto perfil usuario alvesgaroto

alvesgaroto Comentou em 05/12/2014

Conto perfeito, cheio de detalhes e tudo mais, vou ler todos e espero que vc não pare de escrever !!!!

foto perfil usuario victor1607

victor1607 Comentou em 11/05/2014

Diferente.Aprovado,adoraria ler mais.




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Ficha do conto

Foto Perfil alphaboy
alphaboy

Nome do conto:
Apocalipse.... Começo do fim

Codigo do conto:
46803

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
07/05/2014

Quant.de Votos:
2

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