A beleza das estrelas e da lua virou, assim, pretexto para um diálogo que resultou num abraço apertado e num esperado beijo. Cláudio endureceu ao encostar o seu sexo no de Marina e ao sentir sua respiração ofegante. Mas não perdeu a timidez. “Vamos a um lugar em que possamos ficar mais à vontade”, sugeriu a mulher, que mais uma vez tomou a frente da situação. Os dois seguiram no carro dela até um motel. Enquanto esperava pela abertura do sinal, Marina avançou sobre Cláudio, apalpando-o como a conferir as medidas do desejo que despertava. Àquela altura, ele já não cabia dentro da calça.
No quarto, ainda escuro, os dois se agarraram numa intensa troca de beijos. Mas a melhor surpresa estava por vir: Cláudio ainda se despia e procurava se ajeitar na cama quando sentiu sua boca ser tragada pelo sexo de Marina. Como uma fêmea no cio, ela se sentou sobre a boca de seu macho num gesto abrupto e excitante. Ali permaneceu por alguns minutos, derretendo-se na boca de Cláudio e esfregando seu sexo quente e úmido na língua do amante. Ele se deliciava bebendo-a por completo, perdendo-se na volúpia de seus pequenos e grandes lábios e seu clitóris assanhado. Ao mesmo tempo, as mãos dele escorregavam pela bunda dela, tentando trazê-la ainda mais para dentro de sua boca. Seu pênis quase explodia de excitação. “Ai, estou gozaaando, estou gozaaaaando”, disse ela, despejando todo seu peso sobre a boca dele e puxando seus cabelos num frenético vaivém.
Marina, contudo, não estava saciada. “Vem, vem comer buceta quente e molhada. Ela é sua”, provocou. Ele respirou fundo. Antes, porém, ela desceu beijando o peito de Cláudio até chegar ao sexo entumecido dele. E ali parou, envolvendo-o, intercalando lambidas suaves com fortes chupadas, dos testículos à ponta do pênis. O rapaz sentiu vontade de explodir naquela boca aconchegante. Mas se conteve. Queria invadir o prometido sexo quente e úmido.
Mais uma vez tomando a iniciativa, ela sentou sobre ele, fazendo com que seus sexos enfim se encontrassem. Marina rebolava alucinadamente, enquanto Cláudio se derretia num tesão que poucas vezes experimentara na vida. “Sabia que fiquei com vontade de te chupar no restaurante na frente de todo mundo?”, provocava ela, para surpresa e excitação do rapaz tímido. Aquele embalo continuou por alguns minutos. Sua única preocupação era não gozar antes dela: queria provar a si mesmo que era capaz de dar o máximo prazer a uma mulher que mal conhecia. Os dois trocavam elogios em meio a palavras sacanas.
Com o corpo levemente inclinado para trás, mãos apoiadas sobre a cama, ela fazia com que seu sexo puxasse o dele para trás, provocando um delicioso estica-e-puxa. O novo orgasmo de Marina não tardou. Veio acompanhado de uma confidência: “Ai, eu estava precisando disso”. A excitação de Marina levou Cláudio ao clímax, com um gozo intenso e seco. Uma bica d’água escorria de seus cabelos, impregnando os lençóis brancos. Os dois se deitaram um ao lado do outro e trocaram algumas palavras enquanto curtiam o prazeroso cansaço do sexo.
Cláudio seguiu minutos depois para o banho. Marina foi atrás e parou à beira da porta, contemplando cada centímetro do corpo dele. Essa cena se repetiria no dia seguinte, em outro motel, para onde os dois seguiram em plena tarde de sábado. O sexo daquela tarde seria bom, mas não tão intenso como o da noite anterior. Três momentos do segundo encontro, no entanto, ficaram guardados na cabeça dele: a imagem refletida no espelho do sexo dela encaixado no dele, a excitante troca de carícias íntimas e o prazer que ele sentiu ao gozar entre a barriga e os seios de Marina, atendendo a um pedido dela. No final, uma vez mais, ela se espreitou na entrada do banheiro para vê-lo nu sob a ducha. Que lembrança Marina guarda daqueles encontros, ele não faz ideia. Cinco anos depois, Cláudio só sabe de uma coisa: nunca mais foi comido por uma mulher.