- Hei, está aqui ainda? Pergunta Gustavo.
- É o que parece né! Disse rindo.
- Hum, mal educado - Enfim entra ai eu te levo, pelo visto tu vai mofar ai! Me aproximei do carro dele e disse:
- Prefiro esperar Gu.
- Cara eu não vou te estuprar, entra logo vai! Fiz cara de indeciso e entrei, realmente ficar ali só me faria perder tempo, e minha casa é perto da Faculdade, de carro o trajeto seria mais rápido.
- Obrigado. Disse educadamente.
- A não ser que tu queira. Disse ele rindo. E ligando o carro.
- Hãn? Querer o que menino? Fiquei confuso.
- Ser estuprado por mim bobo. Ele ria feito idiota.
- Ha Ha Ha Ha. Dispenso.
- Desculpa vai, só queria descontrair.
- Tá certo, acelera que tô com sono.
- Poxa tu podia ir lá pra casa, tenho um colinho bom pra tu dormir, disse passando a mão no seu ombro.
- Para Gu, você sabe que acabamos né?
- Eu sei poxa, mas e dai? O que tem de mais uns pegas as vezes pra recordar?
- Ah Gu, para vai, porque se eu começar a recordar mesmo todas as burradas que você fez com a gente, não vai prestar. Eu dizia sério, tentando evitar lembrar do quanto amava ele, do quanto me entreguei e de como fui bobo em suas mãos, não podia me dar ao luxo de reavivar esses sentimentos.
- Desculpa Lu, eu sei que fui um idiota, um burro, um moleque contigo, brinquei com você eu era tão imaturo e acabei deixando escapar o amor da minha vida, ele dirigia e olhava pra mim. Eu só ouvia, não me atrevia a responder, comecei a me arrepender de ter aceito a carona. - Olha eu sei que está tudo acabado entre a gente, mas é que eu sinto um amor tão forte por ti, acho que tudo que vai volta realmente. Newton é um fdp.
- Urum, disse respondendo.
- Lu, olha pra mim. Me virei, ele parou o carro perto da minha rua já. - Diz pra mim que não sente nada por mim.
- Por favor Gu, eu quero chegar logo, entre nós já é passado supera isso! Eu já superei. Minha cabeça estava baixa, eu não podia chorar caralho, não podia, mas era impossível,ele foi meu primeiro amor, e o amei tanto, me destruiu terminar com ele, suas traições, suas criancices, suas manias loucas de não querer me assumir como seu namorado, tudo foi me destruindo pouco a pouco.
- Olha pra mim e diz que não sente nada. Eu levantei sequei minhas poucas lagrimas que não consegui segurar, o olhei nos olhos e o beijei, o beijei com tanto fogo, com tanta necessidade, com tanta vontade e depois o larguei. - Me diz, disse ele sério. Me fazendo acordar do devaneio. - Vai me deixar feito bobo? Sim beija-lo foi só uma obra de pensamento, eu não iria beija-lo depois de tudo que passamos.
- Eu já te superei Gustavo, somos amigos, aceite. Olhava em seus olhos, ele deixou uma lagrima cair, ligou o carro e seguio viagem, chegamos em minha casa, olhei pra ele e ele olhava pro volante.
- Tchau Gu, até amanhã.
- Até amanhã. - Lu posso te dar um abraço pelo menos?
- Pode Gu. Me aproximei dele com carinho até, e o abracei, ele chorou um pouco e pediu de novo desculpas eu dizia que já o tinha perdoado e eramos pra seguir em frente, ele se soltou do abraço olhou pra mim e me deu um beijo, que eu no começo não correspondi mas depois deixei.
- Desculpa Lu, mas não consegui resistir.
- Ta certo, mas agora vai pra casa e siga em frente, você é lindo Gu, vai conseguir qualquer um, aposto.
- Mas eu não quero qualquer um, eu quero você!
- Gu, você precisa superar isso, e logo; vai curtir a vida, sei la, sair conhecer pessoas novas não sei Gu; agora tchau, até amanhã.
- Tchau. Eu abri a porta do carro e desci, fui pro meu quarto meus pais já estavam dormindo, tirei as pressas minhas roupas do corpo, fui pro banheiro tomei meu banho e pensei em Gustavo, tudo que ele me fez, e como eu me senti, ele merecia passar por isso, mas me dava pena vê-lo assim talvez eu devesse me afastar um pouco para ele não ficar pensando tanto em mim, o fato era que eu não o amava mais e ele precisava logo seguir sua vida, depois disso pensei em Patrick, no nosso dia hoje, nos beijos, não me contive e fiquei duro bati um pensando nele, em como seria ele me dominando, relaxei muito quando vi a porra no box, joguei aguá e sai do banho, deitei e dormi logo.
PI PI PI PI, sim, eram 5:00h da manhã, levantei mais que depressa, banho, roupa, café e me despedi dos meus pais, peguei o meu ônibus como sempre, só que hoje estava bem mais animado, queria tanto ver Patrick, cheguei no serviço bati o ponto e fui direto para o 18° andar, não vi ninguém, achei tão estranho Eduardo não ter chegado, ele é tão responsável, penso que ele deve madrugar na empresa, faltavam 5 minutos pra 7:00h e o levador abre e Eduardo sai.
- Oi, bom dia.
- Bom dia, respondo.
- Chegou mais cedo foi?
- Foi o ônibus veio rápido.
- Então já arrumou a sala de Patrick?
- Estou arrumando, hoje termino cedo.
- Ótimo. - E ontem o que aconteceu depois que eu sai?
- Depois lhe conto, disse sorrindo, claro que não ia falar do beijo, mas tinha que pensar em algo. Fui terminar a sala de Patrick sai e fui para minha mesa, as 7:30h Patrick chegou.
- Bom dia pessoal.
- Bom dia disse Eduardo. - Bom dia Senhor, eu completei. Ele me olhou sorrio e entrou. Meu Deus aquilo parecia tão errado, eu imaginava essas histórias e pelo que via eu iria me foder no fim, mas eu não posso negar que não sinta uma atração forte por aquele homem desde o nosso beijo, era mentira se negasse e aquela sensação do proibido estava me matando de tesão. Mas eu seria muito louco se me apaixonasse por ele, no banho quando pensei nele, havia regrado isso, se caso tivermos algo será apenas carnal, mas pensar em sua esposa, em seus filhos em sua família me deixava mal, fui tirado dos pensamentos que tinha ouvindo Eduardo me chamar.
- Hei como está o dia hoje?
- Peguei o tablet e disse a agenda do dia. Estava digitando quando ouço o telefone tocar.
- Luan, pois não.. Atendi.
- Luan, venha até minha sala por favor. Sorri quando ouvi aquilo imaginei mil coisas me levantei e fui em direção a sua sala.
Até mais queridos :D