Meu nome é Marta, sou casada, tenho 26 anos e moro em Salvador. Sou dançarina de uma Banda de Axé, e, formada em fisioterapia, exerço a profissão sempre que possível. Não vou dizer qual o nome da banda pois, se ela não é famosíssima, é conhecida o suficiente para eu me dar mal se divulgar isso. Sou de uma família tradicional de Salvador e nunca tivemos problemas com dinheiro. Pelo contrário. Meu avô era um fazendeiro muito rico que chegou a ser deputado federal há muitos anos, deixando a família de minha mãe em ótimas condições, que perduraram até hoje. Meu marido é o Mateus. Ele é um empresário do ramo de moda e nos conhecemos quando eu fazia faculdade. É um homem muito bonito, com belos olhos claros e uma boca perfeita. O corpo dele, no entanto, é normal. Não malha, nunca praticou esporte e tem até um pouco de barriguinha. Nos casamos após 2 anos de namoro. Ele é um ótimo marido pra mim. Me trata como uma princesinha, faz tudo que peço, me elogia, me faz sentir super bem, mas só tem dois defeitos. Primeiro, é super ciumento. Concordo que minha profissão dá motivos a ele, mas às vezes ele é super injusto comigo e já brigamos algumas vezes por causa disso. Nunca nem passou pela minha cabeça traí-lo, nunca achei certo, apesar de muitas propostas tentadoras. O segundo defeito é que ele deixa um pouco a desejar na cama. Não que ele seja ruim, mas acho que ele não sabe como tratar adequadamente uma mulher, para leva-la à loucura. Ele mexe gostoso, mas não tem o hábito de me chupar nem me masturbar. Faz isso raramente. Vai ver é porque sempre teve mulheres bonitas sem muito esforço, por ter muito dinheiro e ser muito bonito. Mas nós mulher nos importamos muito com as preliminares. Se levarmos uma chupada bem gostosa, e formos acariciadas apropriadamente, com certeza o sexo vai ser bom. Além disso tudo, digamos que ele não é nada bem dotado. Desde que era pequena era louca por dançar e tive minha primeira oportunidade no grupo de dança da escola aos 12 anos. Continuei até os 17, quando comecei a faculdade. Eu queria muito fazer faculdade de dança, mas não tinha aqui em Salvador, então resolvi fazer fisioterapia. Mas na faculdade de Educação Física havia um grupo de dança e sempre participei. Aos 21 anos, no último ano da faculdade, fizemos uma grande apresentação na universidade, com uma montagem de diversos tipos de música. Eu dancei samba, balé, tango e o que eu mais gostava: Axé! Dancei muito bem naquele dia e fui convidada por uma banda importante de Axé para dançar. Era um grande sonho que estava sendo realizado. Antes de continuar, vou me descrever. Sou morena, não muito alta(1,70) e tenho 59kg. Tenho olhos verdes escuros e cabelos cumpridos. Não tem como negar que tenho o corpo bonito. Mas não acho tão bonito quanto os homens acham. A quantidade de cantadas e propostas que recebo nos shows dão uma dimensão. Preciso malhar muito para manter um corpo condizente com a condição de dançarina. Mas isso eu faço porque preciso. Se não precisasse, não faria. Inclusive muita gente dá mais valor ao meu corpo que à minha dança. Gostaria de ser reconhecida exclusivamente pela minha arte e não pelo meu físico. Tenho bumbum grande, que chama muito a atenção principalmente com aqueles shortinhos e calças apertadas que somos obrigadas a vestir. Minhas coxas não são nada comparadas a uma Sheila Carvalho, mas são bem grossas. Levanto 300kg no leg-press, então dá pra ter uma idéia. A barriguinha é que faço questão de manter super malhada e sarada. Ninguém merece mulher de barriga. Ainda mais que temos que usar top para os shows, então não há para onde fugir. É malhar ou malhar. Não fosse pela minha profissão, não usaria essas roupas que usamos nos shows. Os shorts são muito apertados, as calças justíssimas e os decotes, cavadíssimos. Raramente usamos roupas elegantes para dançar. Mas fora dos palcos, sou muito mais sofisticada. Procuro me vestir de forma discreta, com muita vaidade, mas sem vulgaridade. Aprendi com minha mãe que uma mulher deve se valorizar e não ficar por aí exibindo o corpo feito uma puta. Só faço isso porque a coisa que mais amo no mundo é dançar. Mas infelizmente a imagem que passamos nos shows, com a roupa que vestimos, é a de putas. Tanto que já recebi diversas propostas para programa. Já me ofereceram 10 mil reais por um programa. Mas é óbvio que recusei. A banda era composta por eu e mais 3 garotas, dois dançarinos e dois vocalistas. Todos são muito bonitos: A Lúcia, uma morena alta, belíssima; A Rosana, uma negra que dança super bem e tem um corpo espetacular; A Safira, loira baixinha que também é ótima dançarina; o Felipe, mulato muito alto e super carismático e o André, moreno de parar o transito, saradíssimo e ótimo dançarino também. O André sempre me chamou a atenção, pelo jeito carinhoso e ao mesmo tempo misterioso que me tratava. Às vezes me dava até arrepio o jeito que ele se dirigia a mim. Mas era só essa loucura mesmo. Nunca passou pela minha cabeça ter nada com ele, inclusive porque ele nunca me cantou descaradamente. Apenas brincava muito, com piadinhas e elogios. Confesso que às vezes eu imaginava como o André deveria ser na cama. Já ouvi comentários da Rosana, que já havia transado com ele, e ela falou muito bem, inclusive do tamanho avantajado do pau dele. Não que eu me importe com tamanho.. rs.. Mas que mulher não tem calafrios ao ouvir falar de um pênis avantajado? Também falou que ele era muito selvagem, dominador, gostava de mandar na mulher na cama. Eu não gosto muito de ser totalmente dominada. É claro que acho que o homem tem que ter boa parte da iniciativa, mas também gosto de morder, arranhar, agarrar, subir em cima do meu homem. Meu marido costuma tomar a iniciativa, mas deixava muito espaço pra eu dominar também. Eu sou super romântica, gosto que meu homem me diga palavras bonitas enquanto está transando comigo, mas não pode ser muito meloso, senão é igual transar com mulher. Rs. Às vezes é bom ser pega de jeito, levar uns tapas no bumbum, ser agarrada, jogada na parede, na mesa, no sofá, e levar uma metida bem profunda, me deixando sem forças e me fazendo gozar loucamente. Acho que tenho essa vontade de ser dominada às vezes por causa do Raul, meu segundo namorado. Ele era um homem extremamente viril e dominador na cama. Por ser muito grande, de mãos enormes, me pegava feito uma bonequinha e fazia o que queria de mim, me virava, me botava em cima dele, embaixo, me botava de quatro, transava comigo em pé. Me sentia sua marionete. Mas adorava. Gozava demais com ele. Lembro que na primeira vez que transei com ele, eu até tremia de tanto prazer, pois era a primeira vez que tinha contato com aquele tipo de homem. Depois dele, só transei com meu marido. A minha vida começou a mudar há dois anos, após um show em São Paulo. Por coincidência, esse foi um show super tranqüilo. Praticamente não levei cantadas. O público era mais sofisticado e não tive problemas desta vez. Mas quando voltei para casa, meu marido começou do nada uma crise de ciúmes, perguntando quem tinha me cantado, se eu tinha recebi alguma proposta, dizendo que eu estava esquisita, e tudo o mais. Eu retruquei, dizendo que não tinha motivos para ele fazer isso e que estava sendo injusto. Nós brigamos e ele se descontrolou, dizendo que só continuava com esses shows porque devia estar caçando algum homem pra foder minha buceta (palavras dele). Eu amava meu marido, mas fiquei muito magoada e chorei muito. Fui correndo pra casa da Safira (dançarina da banda e minha melhor amiga há alguns anos já) e contei tudo pra ela. Ela ficou revoltada e quis até ligar pra ele pra falar umas boas, mas eu o impedi. Meu marido percebeu o erro que tinha cometido e pediu milhões de desculpas, mandou flores, passou a me bajular, entre outras coisas, e nosso relacionamento voltou ao normal, depois de algumas semanas emburrada. Eu sou uma manteiga derretida e não consigo guardar ressentimento de ninguém. Mas aquela atitude dele demoraria muito tempo para cicatrizar dentro de mim. Tivemos uma conversa séria e ele prometeu ser mais tolerante, principalmente com meus shows. Alguns meses depois, um sobrinho dele, o Flávio, veio para nossa casa para prestar vestibular. Ele é de Feira de Santana e veio para ficar dois dias. Era um garoto muito alto e magrelo, mas muito falastrão e extrovertido. Tinha apenas 18 anos. Ficou 5 dias aqui e nos entrosamos bastante. Mostramos a cidade a ele, levamos ao estádio, ao shopping, à praia e outros lugares interessantes. Meu marido gostava demais do garoto e, pelo menos dele não tinha ciúmes. Um mês depois Flávio voltou: Havia passado no vestibular e ficaria um mês na nossa casa até que as coisas se acertassem pra ele em Salvador. Eu não gostei muito da idéia, mas meu marido me convenceu, então ele acabou vindo mesmo. Mal sabia ele que estava plantando um par de chifres enorme na própria cabeça. Uma semana depois que meu sobrinho chegou, voltei de uma viagem do Rio de Janeiro e meu marido novamente brigou comigo, voltando a me xingar. Acabei chorando nos ombros do Flávio. À partir desse dia, nos tornamos cúmplices e passamos a conversar bastante. Meu marido nunca achou ruim, pois não desconfiava do sobrinho.
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