O Carinha do Terceiro Capítulo 18



Oiiii gatosos, meus amores vocês
devem está com uma raiva da minha
pessoa né, meus queridos me perdoem
mas, é que aconteceu umas coisas não
tão agradáveis em minha vida, espero
que me entendam... Mas sem mágoas
meus lindos, e é isso aí, aqui está mais
um capítulo inédito.
-----
"A primeira glória é a reparação dos
erros."
- Machado de Assis.
-----
Ster: - Você vai deixa-los la dentro da
cabana? Sozinhos?
Eu: - Sim, confio no César, está bem? E
agora por favor me ajude a tira o
James de la.
Neto e César estavam la fazendo algo
que eu não imaginava, talvez fosse a
hora deles voltarem a se da bem, a se
falarem, afinal eles eram amigos, ou
não.
Ster e eu fomos pegar James, assim
que James me ver, ele vem cabaleando
para o meu lado e se joga em cima de
mim, e eu sinto seu bafo de cachaça.
Ster e eu levamos ele carregado era o
jeito, pois nem andar ele conseguia.
Ster: - Nando?
Eu: - Sim?
Ster: - Tem certeza que quer leva-lo? E
o César?
Eu: - Sim, eu vou leva-lo, eu não vou
deixa-lo aqui, sozinho sem ninguém
para ajuda ele. E afinal César vai
entender, ele já é de maior e sabe se
defender.
Fomos andando por uma trilha que
tinha até o acampamento. Iamos em
silêncio até lá, James ficava falando
algumas besteiras, mas nada sério.
Assim que chegamos ao acampamento,
passamos direto para minha cabana e
Ster foi para a sua cabana, e nos
deixou a sós.
Peguei James e joguei ele na cama
dele, e ele me puxou e fica em cima
de mim, o efeito do álcool ainda estava
forte.
James: -Amoor... Sabia que você me
queriaaaa...
James não estava falando coisa com
coisa.
Eu: - Você está bêbado cara por favor,
sai de cima de mim.
James fica em cima de mim paralisado,
não esboça nenhuma emoção.
Eu: - James se você não me larga...
James chega perto de mim, e da um
sorriso provocativo.
James: - Vai o quê? Me bater?
No momento que eu iria responder,
James me beija. E eu retribuo, James
beijou-me dá mesma intensidade do
nosso primeiro beijo, caloroso, com
pegada e simplesmente apaixonante,
quando me dou conta estou abraçando
James, e ele faz o mesmo, James
começa a beijar a minha nuca e é
quando ele diz:
- Álvaro te amo!
Dou uma joelhada no estômago de
James, fazendo assim ele se contorce
de dor, ele sai de cima de mim, me
componho, e saiu da cama, e deixo
James sozinho la, mas antes James me
diz:
- O que foi?! Fiz algo de errado? Tava
tudo tão perfeito você eu nós dois,
você... Você conseguiu me fazer
esquece-lo...
Eu: - Esquecer? quem?
James: - Ele o Fernando, foi difícil mas
estamos aqui, sei que você tem seus
erros e eu também, e quando você
apareceu na minha vida naquele dia,
eu não imaginava que você fosse
muda, o rumo da minha vida.
Não estava acreditando que James
estava falando tudo aquilo. Afinal
bêbado realmente fala verdades?
- Que tarde? Como você me conheceu?
- Digo entrando no jogo de James
James: - Ahh você sabe, quando o Feh
me deu aquele primeiro fora, foi você
quem apareceu na minha vida, assim
quando eu sai daquela sala você
apareceu Eu sair correndo e...
Eu: - E o que aconteceu?
James: - E o carro da sua mãe me
bateu e me fez cair no asfalto, vocês
me levaram para o hospital, graças a
deus não fraturei nada so tive alguns
hematomas e alguns arranhões da
batida na hora em que eu caiu. Você
cuidou tão bem de mim. Além de ter
feito esquece-lo. Você me ajudou.
Eu: - Como?
James: - a me assumir para a minha
família, você estava la quando eu
precisava, não se lembra? Minha
relação com a minha família é melhor
hoje em dia. Graças a você.
Fiquei em transe. Agora tudo fazia
sentido, o porquê de James gosta tanto
de Álvaro. Álvaro fez algo que eu não
teria coragem de fazer.
Me sento no chão e James corre para o
banheiro e vai vomitar.
Começo a rir de mim mesmo. Vou
atrás de James e ponho ele a força no
chuveiro com roupa e tudo. Ele fica la
cantando Pablo.
Eu: - Como amigo, você é um péssimo
cantor.
Pego Jamed e o deixo só de cueca o
jogo na cama e pego um coberto e
embrulho ele, e ele cai em um sono
profundo.
- Amanha você vai acordar com uma
ressaca do inferno - Digo pra mim
mesmo.
Deixo a cabana e eu vou para a cabana
de Ster atrás dela. Ficamos em um
local onde só tinha nós dois, e falo
tudo o que tinha acontecido desde o
momento em que eu me acordei.
Ster: - Uau, aconteceu muitas coisas.
Mas e agora, César ainda está la com o
Neto?
Eu: - Sei lá. Tô cansado andei muito
hoje, mas tenho que ir lá ver se eles
se mataram.
Ster: - Então vamos
Eu: - Ster não, cara vai dormir é
melhor, você também está cansada.
Boa noite.
Ster vai embora cabisbaixa.
Quando chego la no lago não tinha
ninguém mais, pois já se passava das 2
horas da madrugada.
Vou para perto da cabana e ouço vozes
e são eles conversando. Tento abrir a
porta da cabana discretamente. Sei
que parece feio, mas não tive
intenção, mas sem querer ouço um
pedaço da conversa deles, algo que
mudaria o rumo da minha relação com
César para sempre. Suas vozes estavam
calmas.
Neto: - Era pra me ter dito os seus
motivos! Eramos amigos, eramos
melhores amigos! Eu ia entender.
César: - Desculpa. Naquela época eu só
tinha 17 anos está bem, eu não sabia o
que fazer, fiquei desesperado. A única
saída foi trabalhar como gogoboy, que
fique claro que em nenhum momento
eu me prostituir. Por favor confia em
mim!
Neto: - Eu sempre vou confiar em
você, você sabe disso. E seus pais o
que eles fizeram?
César: - Eles não sabem até hoje.
Neto: - Menos mal. Quando você vai
falar toda a verdade pro Fernando?
César: - Ele não precisa saber...
Neto se altera um pouco. E estava
começando a fica nervoso e chateado
ao mesmo tempo, o que deu pra
perceber pelo tom da voz de Neto...
Neto: - Mas é claro que ele precisa
saber! Vocês transaram hoje! Foi a
primeira vez dele! Você não faz idéia
de como você é alguém muito especial
para ele! Se você não contar a verdade
para ele...
César: - Você vai contar?
Neto: - Não. Desculpas. Não vou me
meter. Só quero que fique tudo bem
entre nós dois. Depois daquela noite...
César: - Esquece aquela noite. Não foi
Nada foi um erro. Você sabe que você
é um irmão pra mim. Mas ouuh eu vou
falar pra ele toda a verdade, só preciso
de um tempo, reatamos hoje. E eu não
quero estragar nada. Se eu falar pra
ele desse bebê, talvez ele nunca me
perdoe.
Bebê?!
César tinha um filho?!
Boto minha mão em minha boca e saiu
correndo de la, corro sem rumo e sem
direção. Até que chego em minha
cabana no acampamento, James ainda
estava dormindo. Chego perto da
minha cama e me jogo em minha
cama e percebo que eu não podia
separar César de seu filho, percebo
que César tinha uma família, percebo
que ele não confio em mim, percebo
que tudo que vivimos foi uma doce
ilusão, percebo que foi tudo um erro, e
por último percebo que tudo foi como
uma centelha algo que brilha somente
por um instante. Tudo foi faíscas.
Não sabia o que fazer, só queria dar o
fora daquele acampamento, arrumo
minhas coisas pego minha mochila
boto nas costas e resolvo que eu iria
pedir carona na estrada.
Começo a correr e sem querer me
esbarro no meu professor de física. Ele
já era um cara de mais ou menos 35
anos, ele era pardo tinha um cabelo
estilo roquero, ou seja seus cabelos
eram longos até os ombros e castanho
escuro, de da inveja em qualquer um.
Seus olhos eram escuros quase preto.
Seu corpo era atraente, ele malhava
desde quando ele tinha 23 anos, ele
era definido um homem ou melhor um
deus grego. Seu nome era Ricardo.
Ricardo: - Eii cuidado! E pra onde você
pensa que vai a essa hora? Você
estava chorando? Seus olhos estão
Inchados...
Eu: - Desculpa professor, não eu so
estou com conjuntivite, e preciso ir
embora para não passa para os outros.
Ricardo: - E como você vai sair do
acampamento?
Eu: - Eu vou pedir carona.
Ricardo: - Para um estranho?! Tá
maluco é? Relaxa vou te da uma
carona, eu to de carro.
Chegamos a um local onde estava
estacionado os ônibus e alguns carros.
O carro do Rodrigo era um Fiat preto,
não sei o modelo nem o ano, pois não
sou muito conectado nesse mundo dos
automóveis.
Entro no carro e fico no banco da
frente com ele.
Fico la sentado, e quando ele entra, e
repara em meu braço.
Rodrigo: - Pulseira bonita.
Olho para o meu braço e percebo que
estava com a pulseira da âncora.
Tirou-a do meu braço, abro a janela do
carro e jogo ela pra fora do carro. E
meus olhos começam a lacrimejar,
então começo a coçar meus olhos,
tentado disfarçar.
Rodrigo entra no carro começa a
dirigir
Rodrigo: - Sabe? Segundo a lei de Isaac
Newton tudo que vai, volta. Eu sei que
não está com conjuntivite. Você sei lá
quer conversar?
Eu: - Não a pulseira não vai voltar.
Não, não tô afim de conversar.
Rodrigo: - Estava falando dos
sentimentos que ela contia, você acha
que jogando-a, também vai jogar os
sentimentos fora e tudo que aconteceu
no passado?
Eu fiqueo em silêncio olhando para o
lado de fora da janela.
Rodrigo: - Meu caro jovem isso não é
uma centelha. Enfim você não quer
conversar, mas vou te contar uma
história.
Eu: - Por favor não quero ouvir nada
que tenha a ver com a física.
Rodrigo: - Uma vez um garoto
descobriu algo que eu acho que nem
Newton e nem Aristóteles poderia
sentir. Esse garoto se apaixonou por
outro garoto, em uma época onde o
mundo era muito egocêntrico e
egoísta. E tudo que houve entre eles
parecia verdadeiro, e tudo foi
recíproco, foi tão maravilhoso a ponto
deles irem contra todos e tudo, eles
fugiram de sua pacata cidade e foram
para a capital, la eles enfrentaram
medo, fome, mas conseguiram se
reerguer, como Charles Darwin disse:
"Não sobrevive a espécie mais
forte,mas a
que se adapta á mudança."
Eles se adaptaram a mudança e
evoluíram, e se tornaram cidadãos de
bem, mas com o tempo, a ganância e a
audácia de um deles destruiu tudo o
que eles tinham, a riqueza que era
pouca mais o suficiente, a
prosperidade, a felicidade, o mais
importante o amor. Até que um dia
esse garoto que já era um homem,
resolve da um basta, termina ali o
relacionamento por causa dos erros do
outro garoto que também já era
adulto, ele se vai, vai para outra
cidade e recomeça de baixo. Você
mora aonde mesmo meu caro?
Eu: - Zona sul. Continue...
Rodrigo: - Já terminei ué.
Eu: - Moral da história???
Rodrigo: - Tudo acontece por algum
motivo. E temos que nos conformar
com o que for acontecer, afinal nem
tudo é nossas escolhas.
Eu: - Essa é a minha escolha...
Rodrigo olha para mim e diz:
- Chegamos.
Não tinha percebido que já estavamos
na cidade, saiu do carro e agradeço
mas antes de ele ir, pergunto:
- Mas o que aconteceu com os garotos?
Rodrigo: - Um é Profesor de física e
feliz com sua nova família e o outro
sumiu no mundo.
Eu: - Era você?
Ele olha para o volante do carro.
Rodrigo: - Tudo aquilo sim, foi uma
centelha. Até logo meu caro.
Ele se vai. Entro em casa e percebo
que está tudo bem. Aviso a minha mãe
que cheguei, ela estranha mas ela diz
que iriamos conversa amanhã. Vou
para o meu quarto e vejo que meu
celular estava na gaveta e então pego
ele e desligo e simplesmente quebro o
chip no meio. E o jogo no lixo. E
percebo que eu estava frio, estava
egoísta e vou até o lixo e jogo os restos
do chip e digo pra mim mesmo:
- Tudo que vai, volta? Não meus
sentimentos não voltam!
----
É isso aí meus amores, só relembrando
que o próximo capítulo(19) será o
penúltimo e então se preparem. Estou
fazendo os dois últimos capítulos com
amor, carinho e uma pitada de ódio kk
brinks bjs meus amores. Comentem,
discutam, critiquem. Enfim façam o
que quiserem lindoos.
Ahh eu ia me esquecendo se quiserem
deixa seus email eu prometo entrar
em contato. BJS

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Ficha do conto

Foto Perfil fernando_kalleb
fernando_kalleb

Nome do conto:
O Carinha do Terceiro Capítulo 18

Codigo do conto:
58112

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
23/12/2014

Quant.de Votos:
3

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