Eu sempre fiquei excitada com com contos entre irmãos, até que um dia meu irmão me pegou de jeito.
Lá estava eu, num dia comum como sempre, acordei, fui no banheiro, e fui tomar café.
-Bom dia moça- disse meu irmão pra mim.
-Ahh, oi-respondi estranhando, pois ele era extremamente irritado de manhã, principalmente comigo.
Enquanto tomamos café, ele ficou me olhando, mas não com cara de deboche, como sempre fazia, era de um jeito estranho.
Começei a comer mais rápido, pois ele começou a olhar minhas pernas carnudas sobre a camisola que eu estava usando, e a olhar meus seios que eu estava sem sutiã. Em fim, não estava gostando dessa situação. E fui me arrumar pro colégio.
Como eu terminei primeiro, fui antes (a escola era pertinho, 2 esquinas da minha casa)
Chegando lá, esperei o sinal sentada, escutando música. Fui pras 2 primeiras aulas, e logo depois fui pro recreio.
Fiquei comendo a bolacha que eu tinha levado de casa, (até tinha me esquecido do que tinha corrido mais cedo), até que vi meu irmão, conversando com os amigos dele. Não dei muita bola, e me distrai. Quando olhei de novo eles estavam olhando pra mim, rindo baixinho, e meu irmão estava cochichando alguma coisa pra eles...
"Mas o que esse moleque tá aprontando?" Pensei comigo.
Bateu o sinal, ele foi pra sala dele, eu pra minha, ainda me encarando.
Fui pras 3 últimas aula (ainda pensando no acontecido).
Coloquei meu fone, e fui pra casa sozinha (nem sabia onde meu irmão tinha se metido, pensei que tinha ido pra casa de algum amigo, ele sempre fazia isso).
Até que numa esquina, alguém me puxou, e começou a me beijar. Nem pensei em sair, o beijo era bom. Não reconhecia a boca, só sabia que era de homem (pela barba).
Ele tinha pegada, era forte, ele passava a mão, por todo o meu corpo. Meus brasos, meu cabelo minha bunda. Ele era safado, passava a mão até em meus seios, e meu cuzinho (que já estava quente de desejo).
Teve uma hora que ele pegou no meu cabelo, e puxou um pouco pra traz, e começou a dar beijinhos no meu rosto, nessa hora, abri o olho, e vi quem tava me beijando, e logo fui o empurrando.
-Que palhaçada é essa Guilherme?!
Era meu irmão.
-Aí que boca gostosa, Lu, já fazia um tempo que queria fazer isso.- Falou meu irmão com desejo
-Que história é essa "fazia um tempo que eu queria fazer isso", ah foda-se também. Não quero que isso se repita,tá ouvindo?- falei irritada
-Ah Lu, não vai me dizer que você não gostou? Vai?- Debochou meu irmão.
É claro que eu tinha gostado, aquela boca carnuda, aqueles músculos, aquela pegada...
Mas ele era meu irmão!
Sem saber oq responder, sai correndo pra casa.
-Que gostosa meu deus!- murmurou ele.
"Isso não devia ter acontecido, não deveria..."-pensava comigo-"Mas se bem, que foi gostoso... não, não, ele é meu irmão..."
-Lu, aconteceu alguma coisa?- perguntou minha mãe, que estava na cozinha fazendo a salada do almoço.
-É Lu, você está com a cara meio estranha...- concordou meu pai, que estava na panela preparando o arroz. (Acho que estava estampado na minha cara, que eu não tava legal).
-Ahh... oi? Ah não, nada não- falei distraída
-Tem certeza?- Perguntou novamente meu pai desconfiado.
-Não, sem problemas- Confirmei, dando um sorrisinho forçado, e subindo pro meu quarto.
Ouvi eles ainda murmurando "-aconteceu alguma coisa. -Corcerteza"
Subi as escadas correndo, fui pro quanto, joguei a mochila no chão, e me deitei na cama, com os pensamentos a mil.
-Oi gatinha- meu irmão abrindo a porta.
-Sai da qui Guilherme-mandei ele, pegando um urso de pelúcia que estava na cama e joguei nele pra fechar a porta.
-Ui tá brabinha? Falou ele debochando e abrindo a porta de novo.
-Saii Guilhermee!-jogando outro ursinho
Loira gostosa-abriu a porta novamente.
-Guilherme Alves da Silva, se você não sair agora, eu vou jogar uma coisa muito pior em você!-lhe ordenei subindo em cima da cama.
-Ui ui- falou mandando beijinho.
-Palhaço- pensei comigo deitando na cama e dando risadinhas.
Acho que deu pra perceber que estava um clima meio tenso na hora do almoço, pois meu pai perguntou.
-Vocês brigaram?
-Não pai, nada de mais, tudo a mesma coisa.
Meus pais se olharam meio desconfiados, mas não falaram nada.
Depois de um tempinho, senti meu irmão, passando o pé na minha perna. Peguei e dei um chute. E ele resmungo baixinho.
Quando estávamos no final do almoço minha mãe nos avisou, que ela e o meu pai, iriam viajar essa noite à trabalho, e que voltariam no começo da tarde, e pediu para ficarmos em casa.
-Ah não mãe, essa noite eu vou ter uma festa maneira, não posso perder, toda a galera vai!- reclamou meu irmão.
Mas e sua irmã? Ela não pode ficar sozinha.-Questionou mamãe
Antes que eu pudesse falar algo, Guilherme se interronpeu.
-Ela pode ir junto.
(Visite a parte 2)