Mas, outro dia, deixei o carro para revisão e fui trabalhar. Trabalho em um bairro longe, não dá para ir a pé, então fui de ônibus.
Quando voltava, já era tarde, mais de dez da noite. Sentei-me no fundo do ônibus, sozinho. Uns dois pontos para frente, entrou um homem lindo, de larga bermuda jeans e camiseta branca, cabelo um pouco grande. Na hora fiquei de pau duro, pensando "Puxa, com esse dava. Quem me dera estar sozinho com ele, e ele me pegar por trás, insistir um pouco...". Na hora em que o cara entrou, trocamos aquele olhar. Intenso, mas normal, essas coisas acontecem. Desviei o olho e fiquei olhando para fora.
Mas à medida que nos aproximávamos do centro o ônibus ia ficando mais vazio, e de repente senti alguém se assentando ao meu lado. Era ele. Ele virou para mim e perguntou: "Você é destro ou canhoto?". "Destro", eu disse. Então ele: "Posso ficar na janela?".
Achei engraçado, mas mudamos de lugar. Eu me levantei, e ele passou por baixo de mim, e na hora senti aquela roçada na minha bunda. Pedi desculpa, mas fiquei doido de tesão. Assim que me assentei ele disse "Me dá sua mão". Eu, meio atônito, lhe dei mão, que ele colocou imediatamente sobre a sua coxa. Nem acreditava que aquilo estava acontecendo. Dei uma apertada naquela perna, naquela perna de homem, e ele então foi trazendo minha mão para cima, por baixo da bermuda dele, até que, com a ponta do polegar, senti que ele estava sem cueca, e os pelos dele já estavam molhados, babados, como a gente fica quando está com muito tesão e o pinto começa a soltar porra.
Tirei a mão e abri o ziper dele, tentando ser discreto para o trocador não perceber, mas naquela altura não estava mais nem aí para os outros. Abri o botão da bermuda e desci o ziper. Ele estava com o pinto duro igual pedra, todo babado de porra. Eu sonhava sempre com situações como aquela, não acreditava que isso estava acontecendo, ficava passando a mão no pinto dele, sentindo a porra me lambuzando, passando a mão nas bolas. Mas não sabia bem o que fazer. Ele disse "Nosso tempo é curto. Eu não sei quem você é, você não sabe quem eu sou. Talvez a gente nunca mais se veja, então... Bate uma pra mim.".
Eu não acreditava no que estava fazendo, mas comecei a punhetar o cara, parando de vez em quando, para ele não gozar tão depressa. Depois, ele começava a me pedir para parar, para segurar a porra.
Mas uma hora ele disse "Deixa cair uma coisa, uma carteira, uma moeda, sei lá." Obedeci e, quando abaixei para pegar, não resisti e enfiei o pau dele na boca, mamei o cara gostoso, tirava a boca, lambria o pinto, lambria as bolas. Uma hora o senti gemendo, e sabia que ele ia gozar, então fiquei punhetando ele com o pau dele encostado na minha bochecha, sentindo ele gemendo, gemendo, até sentir aquela pulsação. Então sabia que ele estava esporrando, e levantava a cara, para um pouco cair em mim, cair na minha boca, lambuzando um pouco a mão e passando no peito dele, por baixo da blusa.
Ficamos parados alguns segundos, eu ali, com a cabeça junto do pinto dele, até que me levantei. Ele fechou a calça, olhou para mim e disse "Meu ponto está chegando".
Ficamos em silêncio, por mais dois quarteirões, eu segurando o pau dele, sentindo aquele resto de pulsação. Até que ele se levantou e foi para a porta. Antes de sair, parou na porta e olhou para mim, feliz. Fiquei olhando para ele, com aquele desejo, enquanto ele se afastava.