o dia em que me tornei a sua submissa



Nunca fui de encontros às escuras, ou blind dates, mas naquele dia algo me chamou a faze-lo, depois de falar com alguns pretendentes online decidi marcar jantar com um deles, só podia ver a sua foto e o que via agradava-me, um homem nos seus trinta, moreno, barba bem aparada. Decidimos combinar um jantar para essa noite, ele pediu-me que levasse um vestido simples sem qualquer tipo de meia e sapatos de salto alto, como o pedido não era estranho assim decidi fazer.

Encontramo-nos no restaurante tivemos um jantar agradável, conversamos bastante, ele era tudo aquilo que eu esperava: era alto, bem constituído, seguro de si próprio. Já no fim da sobremesa ele dirigiu-se ao balcão e trouxe duas bebidas com um aspecto muito interessante, disse-me para beber tudo e ele também bebeu a sua, senti um sabor pouco familiar mas bebi tudo, ele pagou a conta e sugeriu que acabássemos a noite em sua casa. Disse que sim e ao caminhar-mos para o carro dele senti as minhas pernas a cederem, entrei no carro e adormeci num sono profundo.
Quando acordei percebi que estava já em casa dele, sentia uma sensação estranha e foi quando percebi que estava algemada, vendada e uma mordaça na boca, estava ali nua sem me conseguir mexer ou gritar.

Foi quando ele apareceu, sentia o seu odor perto de mim, senti as suas mãos frias percorrerem o meu corpo e ele disse:

- “ainda bem que já acordaste submissa!” E com isto tirou-me a mordaça da boca mas disse-me para não gritar ou seria castigada.

- “O que é isto?” – perguntei –“ o que queres fazer comigo?” mas ele não me respondeu, “exijo saber o que é isto”

- “Submissa aqui não exiges nada, eu sou o teu mestre, como minha submissa tens de me respeitar, obedecer, o teu corpo é meu e eu faço com ele o que quiser, entendeste submissa?”

- “Mas… eu…” – ele interrompeu-me

- “Submissa! A tua única resposta é sim, meu mestre. Percebes?

- “Sim, meu mestre”

Respondi-lhe mas não estava segura das minhas palavras, nunca estive numa situação destas, o que iria ele fazer comigo, violar-me? Voltei a sentir as suas mãos frias a percorrerem o meu corpo, percorreu o meu pescoço, passou pelas minhas mamas foi descendo pela minha barriga, passou no meu clitóris e continuou pelas pernas. Nunca me tinha sentido assim, estava com medo mas ao mesmo tempo o seu toque excitava-me. Voltou a subir pelas minhas pernas e parou novamente no meu clitóris, brincou com ele e eu senti ondas percorrerem o meu corpo, estava completamente molhada mas de certa forma continuava com medo e senti uma lágrima correr-me pela cara, ele também se apercebeu.
- “estás a chorar submissa?? Não te disse que podias chorar pois não? Vais ter de ser castigada!”
O que queria ele dizer com castigada? Senti ele deixar a sala onde me encontrava e voltou pouco depois, senti-o aproximar-se de mim e voltou a tapar-me a boca, senti-o nas minhas costas e senti uma dor estranha, ele estava… ele estava a chicotear-me, uma vez, outra e mais outra, sentia as minhas costas a arder com toda aquela dor, ele parou. Eu estremeci com medo, tinha a certeza que o meu castigo não tinha acabado por aqui, senti-o à minha frente e voltei a sentir dor, ele chicoteou um mamilo depois o outro, ouvi o chicote a cair senti as mãos dele nas minhas mamas, apetou-me os mamilos e eu estremeci com dor, percebi pela respiração dele que ele estava excitado.

Desprendeu-me as mãos antes presas a cima do meu corpo e prendeu-as aos meus tornozelos, eu estava completamente em pânico não podia acreditar no que me estava a acontecer. Senti a sua cara perto da minha parte mas intima, começou a lamber-me de cima a baixo mas deu uma atenção especial ao meu clitóris, eu queria odiar mas o meu corpo traiu-me, estava a adorar aquela sensação aquele toque da língua dele no meu corpo foi quando ele inseriu um dedo em mim, depois outro, nunca tinha sentido tanto prazer, o ritmo com que mexia os dedos era cada vez mais rápido e com isto trincou o meu clitóris o que me levou a êxtase, tive um orgasmo como nunca tinha tido em toda a minha vida senti o meu corpo a tremer de prazer e ele também o sentiu. Levantou-se rapidamente:

- “Eu disse que podias ter um orgasmo submissa? Lembra-te que eu mando no teu corpo e só poder ter orgasmos quando eu quiser!” Nisto tirou-me a mordaça. “Abre a boca submissa, é a tua vez de me dares prazer!”

Abri a minha boca e senti o seu pénis a invadi-la, era grande, senti aquele gosto salgado na minha boca, tentei dar-lhe prazer à minha maneira, mas ele não deixou, eu era a sua submissa e ele mandava não só no seu corpo como também no meu, senti ele invadir a minha boca cada vez com mais intensidade e cada vez mais fundo, a sensação horrorizou-me mas não podia desviar-me não podia parar, ele controlava tudo, a sua respiração cada vez mais forte e soltou um gemido tirou-o pénis da minha boca e eu senti a sua ejaculação quente no meu peito.

- “Parabéns submissa, adorei!”

Nem podia acreditar, finalmente ele estava satisfeito, finalmente isto iria acabar, ouvi o som de um isqueiro e pensei que depois da sua satisfação ele gostasse de fumar um cigarro, mas não cheirei fumo. Ele voltou a tapar-me a boca e foi quando eu percebi que o meu encontro ainda não tinha acabado, estremeci com medo e voltei a estremecer quando senti a minha pela arder, uma gota depois outra a queimar a minha pele, eu queria gritar, mas ele não parou, senti o meu peito a arder, as minhas mamas mas só quando ele derramou a cera sobre os meus mamilos eu senti dor como nunca tinha sentido.

Quando ele parou senti-me dorida mas um pouco mais aliviada e comecei a ouvir uma vibração e logo senti aquela vibração nos meus mamilos doridos, senti descer e parou no meu clitóris eu não queria mas sentia-me cada vez mais excitada, tão excitada que só queria gritar, que sensação maravilhosa e quando pensei que não podia sentir mais prazer e ele libertou a minha boca, enfiou-me um outro vibrador e ordenou-me que gemesse e gritasse com prazer, mas lembrou-me que só podia ter um orgasmo com o seu consentimento, eu sentia-me quase no auge do prazer, pedi-lhe para me vir e ele consentiu.

Senti aquela sensação de arrepio de novo no meu corpo e soltei um grito. Não de dor mas de prazer, senti-o tirar o vibrador mas logo me senti preenchida novamente, desta vez era ele, com aquele pénis gigante, ele gemia de prazer e eu também cada vez me penetrava com mais intensidade e com o dedo brincava com o meu clitóris já não aguentava mais, tentei falar e não consegui, senti o prazer dele em mim e percebi que ele estava perto de terminar, viemo-nos ao mesmo tempo ele suspirou e disse-me:

“Parabéns submissa, fizeste um bom trabalho, encontramo-nos para a semana!”


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Comentários


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mrpain Comentou em 06/08/2017

Parabéns soube descrever bem cada momento e passar os seus sentimentos também.

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loucolouco Comentou em 21/09/2016

Brutal,muito bom mesmo,também sou fã de sadomasoquismo

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aventura.ctba Comentou em 24/01/2015

Adorei seu conto querida muito excitante, fiquei toda molhadinha enquanto lia. Votado, leia meus contos, comente, vote se gostar irei adorar. Eu e meu marido temos contos novos postados. Beijos. Ângela: Casal aventura.ctba

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princesapuckett Comentou em 23/01/2015

super exitante... Nunca tive uma experiencia SM, mas um dia terei e serei a submissa mais educada de meu mertre e senhor, meu dono!




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59575 - o meu mestre conhece-me be - Categoria: Sadomasoquismo - Votos: 15

Ficha do conto

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laurav

Nome do conto:
o dia em que me tornei a sua submissa

Codigo do conto:
59511

Categoria:
Sadomasoquismo

Data da Publicação:
22/01/2015

Quant.de Votos:
14

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