Descasos

Esse conto, esta meio grande mais garanto que vale a pena lêr-lo ate o final.
De tempos em tempos, coisas confusas acontecem na vida, coisas que se não tivessem acontecido não estariamos onde estamos hoje.
"Conclusão do ensino medio"-periodo importante na vida de um jovem, onde significa que da li para frente ele e considerado adulto e deve dar um
rumo pra sua vida.
Pra mim isso pouco importava, não tinha muitos amigos mas tinha uma grande paixão seu nome Henrique, ao qual eu chamava carinhosamente de Henri.
Henri era o tipico amigo de infancia que cresce junto, sabe os segredos, apoia e encobre as travessuras, porem conforme crescíamos passei a me
sentir diferente, a amizade acabou se tornando algo a mais, algo que eu nunca tive coragem de contar a ele, algo que ele parecia não perceber.
Terminamos o ensino medio juntos, e por coincidência iriamos cursar a mesma faculdade de medicina, eu ja tinha decidido tomar alguma decisão
aos meus sentimentos mas o medo de não ser correspondida, e de perder a amizade era muito grande, mas esperar muito tempo foi um erro.
Nessa espera apareceu o maior obstaculo da minha vida; seu nome: Jessica.
Magra,loira,alta Jessica era o tipo ideal de muitos caras por ai, além de bonita era carismatica, carisma esse que logo chamou atenção do meu Henry,
comparada a ela eu so tinha a inteligência. Infelizmente ela estudava na mesma sala.
Ela também tinha um grande amigo Diogo- diogo era diferente, metido a pegador, convencido por onde passava se destacava, também pudera além de bonito
tinha uma personalidade muito legal, ele e Jessica eram quase inseparáveis.
Em pouco tempo Henry e Jessica ficaram muito amigos, o que começou a me causar pequenos ataques de ciumes, por situações bestas como:
se ela pedia um lápis ou uma caneta emprestada a ele, eu pensava "-Ela esqueceu de proposito, so pra puxar conversa"; Se ela
elogiasse alguma roupa dele, eu pensava "-ela so disse issso, pra ele responder que a dela e bonita também" Se ele dava uma simples
bala a ela e depois pra mim, eu pensava "-Por que tem que dar a ela primeiro?" essas pequenas situações tiravam meu foco, mas o que me derrubou
totalmente foi quando assumiram o namoro, lembro que foi num domingo com direito a serenata e tudo, não gosto de lembrar...aquele cretino passei
cinco anos da minha vida gostando dele...tempo perdido. Fiquei magoada, mas pensando melhor tristemente Jessica era uma pessoa legal.
Depois que assumiram eu fui me afastando aos poucos dele, também era um saco ficar escutando as mil e umas qualidades que a Jessica tinha, e pra
piorar a situação o Diogo ainda ajudava contando mais mil e duas qualidades que ela tinha.
Foi dificil mas aos poucos a minha paxonite por ele passava so por lembranças, Ate o apelido de Henri foi esquecido, e passei a chama-lo pelo nome.
com a minha nova liberdade enxerguei que não era mas uma menina, perdida e envergonhada que sonhava com o primeiro amor, mas sim uma mulher,
tão bonita e carismatica quanto Jessica -E ele e que saiu perdendo!! (frase de quem levou um pe na bunda, e não quer admitir o quanto foi
constrangedor kkk).
Alguns meses passaram, comecei um caso com um vizinho, mas era somente sexo, nada mais ele não valia muito apena. Comecei a me soltar, varios
namorados, sexo , bebida era um mundo novo, eu virei outra pessoa e Henrique so me parecia uma queda bem distante, olhando com meus novos olhos ele so
me parecia um cara bonito e intelectual que eu não pensaria duas vezes em levar pra cama.
Chegamos ao final do ano, todo mundo feliz com as ferias e a galera da minha sala marcou uma viajem em conjunto; achei muito legal todo mundo
concordou em ir, passariamos 3 dias para visitar os pontos turisticos e durmiriamos em pousada.
Pra ficar mais em conta o preço, nos dividimos em grupos pra ficar nos quartos; eu fiquei mais duas colegas; o casal estrela 'Henrique e jessica' ficaram
em um quarto só; e Diogo de intrometido foi também.
No primeiro dia andamos bastante, uma parte da galera quis ir a praia e a outra parte ao museu, eu quis ir ver a praia, não tinha percebido mais
Henrique tinha decidido ir também, la ele me acompanhou e conversamos como nos velhos tempos, e fiquei ate com saudades, mas isso mudou quando ele me
disse que ia aproveitar a viagem pra pedir a Jessica em noivado, ai que inveja que eu tive...Aquela idiota da Jessica...Que sorte que ela tem, ia
conseguir casar com um homem maravilhoso. Na hora fiquei meio sem reação e so desejei sorte, ele até me deu um abraço...fiquei branda sem emoções.
A noite caiu e acompanhei as meninas a uma balada local, estava com a cabeça aérea e naõ hesitei em me divertir, la conheci Ruam um cara muito lindo,
nós tinhamos uma quimica muito grande e logo fomos pros beijos e abraços o que ia esquentando conforme eu dava liberdade, ja tarde me convidou
pra passar a noite na casa dele, logico que eu teria aceitado mas decidi voltar pra pousada com as meninas, então ele pediu meu telefone me
convidou pra um encontro na proxima noite e eu claro aceitei.
Passei o dia na expectativa, eu naõ costumo ficar assim mas eu estava meio que contando as horas, escolhi um vestido curto, um salto uma langerie
poderosa perto das 5 ele me liga dizendo que ia me buscar umas 8 da noite; me arrumei e fiquei esperando na varanda do hotel, passando alguns
minutos aparece Henri, me olha pausadamente como se adimirase o que eu tava vestindo, sorri e por esse momento me achei bonita, e porque não dizer
gostosa, puxou conversa:
--Nossa, aonde voce vai, bonita assim?- perguntou ainda me admirando.
--Vou sair com um amigo.-sorri sinica.
--Ahh.
--E voce ta fazendo o que por aqui?- perguntei.
--Vou apostar uma corrida mais os caras lá na quadra.
--Certo, e a sua noiva onde esta?- sorri quando disse noiva, fazendo ele sorrir também.
--Ela ainda vai chegar do spa...sabe e hoje que eu vou pedir...mas eu ainda to meio indeciso sobre isso...o que voce acha?-respondeu parecendo
nervoso.(Ele quer mesmo saber o que eu acho???) pensei... Logico que eu sou contra, voce so conhece a garota a menos de um ano e ja quer casar,
voce ta no seu juiso perfeito?, e porque voce ta me perguntando isso? Por acaso voce quer a minha permissão? e eu sou o que pra te dar isso?
Voce pediu minha opinião pra namorar com ela? não.. voce decidiu fazer surpresa e que surpresa né? E eu voce alguma vez me viu como mulher???
Pensei em muitas coisas, mas não foi isso que eu respondi, eu apenas concordei, já sofri demais,a decisão e dele ele que se dane.
-- Eu acho que se voce tem certeza do que voce quer, tudo vai dar certo e ela vai aceitar.-respondi, com cara de duvida mas ele me deu um sorriso
que eu quase me desmanchei acompanhada da frase;
--Voce sempre tira as minhas duvidas, não e atoa que e a minha melhor amiga, gosto de mais de voce.- agora mais do que nunca entendi porque me
apaixonei por esse cara, o sorriso, o brilho no olhar e uma simples frase "gosto de mais de voce" me deixa abobalhada. Fiquei encarando ele
por alguns minutos ate que o meu celular me tira do transe. Atendi, era Ruam dizendo que me esperava lá embaixo, ainda boba disse um simples thau
pra Henrique e desci.
Ruam agindo todo cavalheiro, foi me buscar com um carro muito lindo e me levou a um restaurante chic pra jantarmos, embora eu não fizesse questão.
Passou o jantar inteiro me elogiando, passando cantadas leves e ousadas como se eu ja soubesse o que ele queria, e me excitava esse comportamento
de quero mas so pego se voce deixar, estava gostando da companhia dele, depois do jantar passeamos por uma pracinha, conversamos era solteiro,
morava com um tio que tava viajando, trabalhava promovendo eventos, gostava de animais(isso e importante); totalmente meu tipo:)
ja se passava da 10 e mais uma vez ele fez o convite indecente, de ir na sua casa com a desculpa de me mostrar um quadro que ele mesmo pintou,
acabei indo; era uma casa muito grande pra morar so duas pessoas, toda decorada e espaçosa ele me mostrou o tal quadro e nosssa...se foi ele
mesmo que pintou ele tem talento. Começamos a conversar sobre romances, namoros e ja estavamos naquele clima gostoso de romance quando o celular
novamente atrapalha, na primeira vez nem vi quem era e desliguei, mas continuou insistindo, resolvi atender li na tela "Henry love" era Henrique,
fiquei indignada por ele ainda ter meu numero, e mais ainda por eu não ter apagado o dele porque fazia séculos que ele não me ligava, pedi licença
a Ruam e atendi:
--Alô?
--Alo.. samantha? e voce?
--Sim sou eu?-respondi confusa.--Henrique e voce?
--Samantha ela me disse não- respondeu, pude notar um tom triste e diferente em sua voz, mesmo assim ainda não estava entendendo.
--Ela o que?
--Eu quero te ver...agora...- esse tom de voz eu conhecia.
--Henrique voce ta bêbado?-perguntei.
--Acho que sim, ja bebi meia garrafa de wisk...mas isso não importa...eu quero te ver.- de repente me lembrei de um final de ano que ele ficou tão
bêbado que pulou na piscina e quase morreu afogado.fiquei preocupada, ele vira outra pessoa quando bebe.
--Para de beber, voce sabe o que acontece quando voce bebe.-disse num tom autoritária.
--Porque? eu não me importo com o que vai acontecer; vem aqui samantha, quero te ver...- depois de alguns segundos...senti que eu deveria ir...eu
sou muito idiota.
--Para de beber.
--Não, até voce vir aqui.
--Henrique...eu to ocupada...e...e- me faltaram palavras...pensei...pensei.
--Vem...-Ele disse antes de desligar.
Ruam notou a minha mudança de humor, comecei a me sentir desconfortável e preocupada.
--Ruam, eu preciso voltar agora; uma amiga minha encheu a cara e ta dando o maior trabalho, eu ate não ia, mas to muito preocupada, ela costuma
virar outra pessoa quando bebe.--Foi a desculpa que eu inventei, era uma meia verdade; ele argumentou um pouco:
--Serio? não tem ninguém pra cuidar dela lá.
--Tem, mas ela fica muito doida e melhor eu ir...desculpa.
--Não tudo bem; voce precisa não é? gostei muito de voce, agente pode se encontrar mais uma vez antes de voce voltar.
--Claro que sim, também gostei muito de voce.-respondi com o maior sorriso possivel.
--Voce quer que eu te leve?-Perguntou atencioso.
--Não, não precisa eu pego um taxi, acho melhor, não quero incomodar.- Ele insistiu mas mesmo assim preferi o taxi.
Assim que desci fui ao encontro do idiota que me fez deixar um encontro incompleto com um homem maravilhoso.
Bati na porta do quarto dele, e ele respondeu com simples "entre"; entrei e vi o quarto meio claro so com a luz que vinha da janela e ele sentado sem
camisa, perto de uma escrivaninha, uma garrafa de wisk vazia e ele ja na metade de outra, uma expressão seria deu um simples sorriso quando me viu.
--Voce veio.
--O que foi que aconteceu com voce?- falei entrando e fechando a porta.
--A Jessica me dispensou, samantha...ela disse que não não queria ter nenhum compromisso comigo, e terminou o namoro.- fiquei surpresa*
--Terminou?como assim? voces se.-ele me interrompeu.
-- se gostava? Ela so me iludiu.- deu pra notar o tom de raiva na sua voz.
--eu não...sei o que te dizer...- foi o que consegui dizer, ele consentiu e deu gole generoso na garrafa. foi ai que eu voltei a si que tinha
que fazer ele parar de beber. Fui ate ele e peguei a garrafa.
-- Acho melhor vc parar. Encher a cara não vai ajudar em nada...Talvez seja so uma brincadeira...amanha vcs conversam direito.-tentei amenizar, mas
foi em vão...ele segurou meu braço.
--Brincadeira, nunca me senti tão humilhado...ela tava estranha um tempo eu devia ter percebido.-vi seus olhos marejarem lagrimas.
--espere, ela não ia ter coragem de fazer isso com voce.-afirmei, mas ele segurou meu braço com mais força e me encarou de um jeito diferente.
--Sabe eu devia ter ficado com voce!Voce me entende certo? Voce sabia que eu gostava de voce?--escutar essa palavras foi um chock, um dejavu
passou em minha mente, no passado o que não daria pra escutar essas palavras, ou um simples *eu gosto de voce*, o tempo que eu levei pra esquecer
esse cara; e agora ele simplesmente cospe essas palavras.
Tentei puxar meu braço, mas ele so apertou mais.
--Olha Henrique eu...-ele me interrompeu.
--Henrique? porque voce me chama assim? porque não me chama de Henry mais? porque se afastou de mim? Samantha, porque?- essas perguntas sacudiram
minha cabeça e explodi.
--Por que sim! voce gostava de mim? voce ta de brincadeira...eu que gostava de voce, vai me dizer que voce nunca percebeu? deve ter percebido...
Voce so me inguinorou, e foi logo caindo pela jessica...e qual e a sua intenção me dizendo isso? Pare de beber e volte aos seus sentidos.
Senti o seu olhar pesar sobre o meu, ele levantou e soltou meu braço, e em pouco segundos, me puxou pela cintura e me beijou, a surpresa de ter
seus labios nos meus, logo o correspondi...varias emoções passando por minha cabeça, nossas línguas se entrelaçando.
Aquele não era um simples beijo,
ele me apertava com força, suas mãos desceram pras minhas coxas, ele me mostrava um sentimento de raiva em cada gesto, me encoxando com
uma das mãos começou a subir meu vestido, e com a outra acariciar minhas costas, me fez caminhar pra tras, e encostar na parede, ainda com seus
beijos molhados me tirando o folego, ergueu uma das minhas pernas, e voluntariamente a passei em sua cintura, senti seu membro pela calça, e
a essas alturas eu ja estava toda molhada por ele, senti sua mão devagarinho passar pela minha pequena calcinha, e acariciar meu intimo...esse
breve movimento me fez gemer, ele ouviu, levantou minha outra perna, me colocou no colo, e me guiou ate escrivaninha, passou o braço derrubando
tudo que tava em cima, inclusive a garrafa de vodka que caiu no chão e quebrou, mas isso não nos atrapalhou.
Ele me colocou sentada na escrivaninha de frente pra ele, voltou a me beijar descendo pelo meu pescoço, me dando uma sensação gostosa, abaixou as
alças do vestido, sugando meus seios por cima mesmo do sutiã, enquanto eu segurava carinhosamente seu cabelos.Com as duas mãos começou a puxar minha
calcinha pelas leterais, ergui meu corpo pra ajuda-lo, seus olhos me encararam, quando a calcinha ja estava perto dos meus calcanhares ele tirou meus
salto alto, e por fim ele tirou-a por completo, jogou ela em um canto e voltou a me encarar, sorri retribuindo seu olhar, faziamos tudo em silencio
eu não conseguia pensar em nada, não estava sentindo mais a paixão que eu tinha, tudo ali estava ligado ao tesão e raiva, ele por ter sido
desprezado pela namorada, e eu por ter esperado isso a muito tempo. Agarrei em sua calça e o puxei pra mim. Henry começou a lamber meu pescoço,
e voltou a acariciar meu intimo com mais vontade, enfiava os dedos lentamente enquanto eu tentava tirar seu cinto sem sucesso, gemendo e me
contorcendo toda. Quando enfim consegui tirar, me pus em pe e voltamos aos beijos e encoxadas, com seus dedos dentro de mim eu rebolava, ja
estavamos prontos para sair das preliminares quando fomos surpreendidos pelo abrir da porta, era nada mais nada menos que Diogo o melhor amigo
da jessica, na mesma hora Henry e eu nos soltamos, mas Diogo so nos observou com cara de reprovação, saiu e bateu a porta com raiva. Fiquei sem saber o que
fazer era como se uma hipnose tivesse acabado, quando caiu a ficha do que tinha acabado de acontecer, Henry levou as mãos a cabeça como se tivesse
se arrependido, e sua atitude não me chocou, pelo contrario de repente eu estava me sentindo arrependida também. Sem raciocinar muito arrumei meu vestido
e decidi ir atras de Diogo, sem saber muito o que dizer apenas pensei em impedi-lo de dizer a alguem, afinal todo mundo parecia adorar a Jessica,
se eles soubessem que eu acabei ficando com namorado dela a poucas horas que ela tinha terminado, minha reputação ia pro lixo.
Cheguei ate a porta do quarto do Diogo e bati, ninguém respondeu, mas dava pra ver que ele estava lá a luz acesa, insisti e bati de novo.
--Diogo, abre a porta. Eu sei que voce ta ai! eu vou ficar aqui ate voce abrir.- me encostei na parede e esperei, passaram-se uns 8 minutos ouvi a
chave girar por dentro e num impulso, empurrei a porta e entrei...e ja fui logo explicando:
--Diogo, sabe o que voce viu...foi engano...- Me perdi nas palavras não sabia o que dizer--Me surpreendi com o seu olhar, era um olhar de raiva,
sempre que eu o via, ele estava alegre, galanteador e agora ele parecia outra pessoa.
--Grande amiga voce e né? como voce pode fazer isso?- ele me perguntou, senti a raiva nas suas palavras, de começo não entendi, então ele continuou:
--Voce sabe o quanto a Jessica gosta do Henrique não sabe? Porque voce fez isso, porque voce quer destruir o relacionamento deles?- ele terminou.
"Como assim? voce sabe o quanto eu gostava do Henrique e a jessica atrapalhou, destruir relacionamento? ela que fez isso, terminando o namoro, aquela
idiota, desde que ela e voce entraram na minha vida que tudo começou a dar errado" pensei, essas palavras entalaram garganta, mesmo assim eu disse outra
coisa.
--Eu não to destruindo relacionamento nenhum ok?, ela que terminou com ele, ele que me chamou pra ir lá. Ele começou tudo- respondi, mas ele
forçou uma gargalhada.
--Ele começou? o Henrique vive de quatro pela Jessica, jamais ele iria começar alguma coisa com voce!- ele respondeu, essas palavras feriram
meu ego, ficamos alguns minutos em silencio e eu ja estava a ponto de manda-lo se fuder quando percebo ele me olhando com malícia.
--Aposto que foi voce que começou, não foi? Todo mundo sabe por ai a puta que voce é.- ele quebrou o silencio.
--Olha aqui voce ta me ofendendo e.--ele me interrompeu e continuou:
--Ofendendo? claro, as putas que nem voce merecem ser ofendida, voce so queria dar pra ele, não é?- fiquei em silencio, ao ouvir essa acusação, ele
so me olhava, eu deveria estar vulgar mesmo, o batom borrado, despenteada, o vestido amassado, e mostrando ate demais o sutiã, e descalça, mas
deveria esta me ofendendo assim, afinal ele não sabe de nada, sem saber o que dizer, meus olhos se encheram de lagrimas, eu me virei pra ir
embora, ele me impediu parando na minha frente bloqueando a porta.
--Não vai responder não putinha? voce não queria dar pra ele, não é? eu interrompi voces não foi? não tem problema, porque voce pode dar pre mim.
ele respondeu, me surpreendi.
--O que? Me deixa ir embora Diogo, voce ta enganado depois eu falo com voce.-ele pareceu não me escutar e continuou me admirando;
--Olha so o jeito que voce ta vestida? vem cá que eu vou apagar o seu fogo.--Começou a se aproximar de mim, e eu comecei a dar passos pra tras.
--O que voce vai fazer? me deixa ir embora.-insisti, mas ele sorriu.
-- Voce ate que e gostosa, vai dar uma noite interessante.-se aproximou mais, encostei em um canto, não tinha saida então coloquei a mão na frente
para tentar impedi-lo.
--Me deixa ir embora, se voce tocar em mim eu vou gritar.-ameacei, ele não se importou.
--Pode gritar, se voce não percebeu todo mundo resolveu sair hoje; mas acho que voce ja sabe ja que tava sozinha com o Henrique não e putinha? e
além disso, eu adoro as putinhas que gritam.- dito isso ele tirou minha mão da frente, e agarrou meus cabelos com uma mão me forçando a virar de
costas, com a outra mão, juntou minhas duas mãos nas costas, tentei espernear e me soltar,mas ele era bem mais forte do que eu, tirou a mão do meu
cabelo e começou a apertar com força meus seios, ele encostou seu corpo no meu, senti seu membro rijo na minha cintura, ja que ele era mais alto que eu,
me senti indefesa e me entreguei as lagrimas, isso não sensibilizou ele, que começou a dizer varias coisas desconexas no meu ouvido me fazendo arrepiar
sem querer. Logo passou uma mão na minha cintura e me guiou na mesma posição ate um balcão perto da cozinha, me deitou sobre o balcão e se debruçou
sobre mim, sua mão foi logo subindo por baixo do meu vestido e ele pareceu surpreso ao ver que eu estava sem calcinha.
--Pelo o que eu to vendo, o henrique te deixou prontinha pra mim. - Começou a enfiar os dedos em mim, eu ja estava molhada por Henry agora tava
encharcada po Diogo. Ainda insisti que ele me soltasse, mas ele não ouvia e beijava minha nuca. A essa altura eu tinha parado de chorar, ja estava
nessa situação, pensava em varias coisas como se vingar dele depois, ou denuncia-lo por abuso, mas a questão e que eu ja tava com um tesão incrível
por ele. Tentei gemer baixinho pra que ele não percebe-se.
Já estava a ponto de ter um orgasmo, quando ele tirou os dedos de mim, tentei olhar pra tras e vi que ele estava abaixando a bermuda. Já me
preparei para o que podia vir. Ele me ergueu pela cintura, fiquei na ponta dos pés e logo senti seu membro na minha entrada, me penetrou com
uma estocada bem fundo, dei um gemido longo, ele soltou meus braços, me segurando so pela cintura.
--Voce ta gostando ne putinha? toda molhada...gostosa toda apertadinha.-ele continuava dizendo varias coisas e eu cada vez mais excitada, ia pra frente
e pra tras com as estocadas fortes, ele tinha uma pegada gostosa. Desabotoou meu sutiã e segurou meus seios...sempre dizendo coisas, me xingando
de tudo quanto e nome, e eu so escutava, estávamos chegando ao climax, quando ele começou a falar de Jessica, tinha que estragar mais o
momento, fikei irritada, pensei em fazer ele ficar irritado também.
-- Eu não entendo porque voce fala tanto da jessica, voce so pode gostar dela não e?--Ele diminuiu os movimentos,e pareceu surpreso com a pergunta,
mas não respondeu nada.
-- Voce gosta não é?- foi a minha vez de forçar uma gargalhada, mas agora pensando era bem logico que ele gostasse dela, eles so viviam grudados,
e ele cuidava muito dela, ele era parecido comigo. Diogo aproximou o rosto do meu ouvido e disse:
-- e se eu gostasse dela em putinha? o que voce tem a ver com isso?- respondeu sarcástico. eu ri.
-- Coitado de voce...ela so te vê como amigo.-respondi, ele segurou meus cabelos, e começou a me penetrar bem fundo, e com mais força. Gemi bem
alto debochando das suas atitudes.
--Voce e como um irmão... ou um amigo gay... ela nunca vai te notar...-falei entre gemidos e ele so acelerava os movimentos, me levando a loucura,
comecei a xingar ele também.
--Voce quer me fuder? então mete filho da puta...mete com força...voce acha que eu so facil?...mete amigo gay da Jessica...-Ele parecia se excitar
com as palavras assim como eu, em meio aquele turbilhão de emoções gosei, tendo o orgasmo mais forte da minha vida sob o ritmo alucinado dele, pelos
meus gemidos altos ele percebeu, saiu de dentro de mim.
--Ta gosando putinha, vem que agora e minha vez.-falou ofegante, segurou nos meus cabelos e me fez ajoelhar na sua frente, pela primeira vez vi seu membro,
talvez o maior que eu ja tenha aguentado, eu ja tinha entendido o que ele queria e prontamente abri a boca pra ele colocar. Senti meu gosto misturado
com dele, poucas vezes fiz sexo oral, tinha esquecido o quanto e gostoso, deixei que ele controlasse minha cabeça, metendo rápido quase me
engasgando...em alguns minutos, eu mesma agarrei seu membro e comecei a chupa-lo bem rapido com vontade, aonde foi que eu cheguei, estava mamando ele como
uma puta de verdade, logo senti os jatos fortes em minha boca, uma parte fiz questão de engolir o resto ele passou em meu rosto, e em meus seios
me lambuzando toda, talvez querendo me humilhar mas não me importei, ele continuava segurando meus cabelos e mantinha os olhos fechados, não sei
porque mais adorei essa cena, continuei chupando ate deixa-lo limpinho, por fim ele me soltou e caiu sentado num sofá, ficou so me olhando; eu por
mim ainda estava ajoelhada no chão toda suja de porra, sem saber o que fazer apenas me levantei arrumei meu vestido, limpei meu rosto e cabelo com
a bermuda dele, joguei num canto da sala e sai do quarto dele, ele não disse nada...eu também não tinha nada a dizer. Apenas caminhei ate meu quarto,
Ja se passava das 3 da manha, não consegui dormir e logo de manha peguei um onibus e voltei pra casa, não estava com vontade de curti ferias nenhuma
mais, e muito menos com coragem de encarar Henrique e Diogo, e ainda tinha a Jessica.
Claro essa historia não terminou assim, ainda aconteceram coisas mais isso talvez eu conte futuramente....