Já haviam se passado duas semanas e meia, e Frei Antonio nunca mais havia nem se quer passeado de cueca pelo quintal.
E eu passei todo esse tempo me masturbando quase todos os dias. Já estava cansado de apenas imaginar algo entre nós dois, eu queria mais, queria tocá-lo, sentir o gosto daquela rola incrivelmente linda e gostosa. Então decidi que iria investir naquilo, na próxima vez que ele aparecece pelado, mesmo tendo quase certeza que não teria coragem.
Frei Antonio andava muito calado ultimamente. Mesmo assim, não deixava de perceber meus olhares, que haviam deixado de ser apenas "olhadinhas" na sua mala, e se tornaram olhares mais "sexys".
Ao completar exatamente três semanas, do dia em que ele bateu aquela punheta, eu acordei e vi, o que eu realmente não esperava ver novamente (pelo menos não naquele dia).
Ele estava lá de novo de cueca, e dessa vez, sentado na grama. Ele passou alguns minutos de cabeça baixa, com o olhar focado no pacote de sua cueca, que estava feito bomba. Depois ele começou a esfregar-lo, por cima da cueca. Enquanto isso, revirava os olhos, e gemia calma e silenciosamente. Não demorou muito para que ele deitasse sobre a grama, e finalmente decidisse ficar nu. Dessa vez seu pau parecia ainda maior, e a cabeça mais vermelha. Ele ficou apenas acariciando-o por alguns instantes. Uma parte de mim dizia para ir onde ele, e tentasse alguma coisa, porém, a outra parte, nervosa, dizia que eu não me daria bem, e que me arrependeria. Então, acabei ficando.
Ele bateu uma deliciosa punheta, em ainda menos tempo que da vez anterior. Ao gozar, os seus gemidos tornaram-se urros, novamente, e gozou tanto quanto a outra vez. Eu decidi então, mais uma vez colocar o pau pra fora e me masturbar ali mesmo. Mas enquanto eu tentava abrir o zíper do meu short, minha perna escorregou, e sem querer, bati na porta, fazendo um enorme barulho.
Ele, tomando um grande susto, se levantou num pulo, e saiu correndo para dentro de casa, com medo de ser pego. Por sorte ele não me viu. A sua pressa foi tanta, que ele saiu totalmente nu, e deixou sua cueca no chão, ao lado de uma pequena pocinha de porra.
Eu tive vontade de rir daquilo. E riria, se não estivesse tão nervoso.
Com todo o acontecimento, perdi o clima, e não bati aquela punheta. Apenas subi o zíper, e já estava me dirigindo à cozinha. Foi quando me lembrei da cueca que ele havia esquecido.
Fui ao local, e peguei a cueca do chão. Tentei decidir o que faria... Então resolvi ser ousado.
Com a cueca, limpei toda a porra que ele havia derramado no chão, deixando boa parte dela suja e meio gosmenta (mas uma gosma boa, é claro), que sujava minha mão, mas eu nem me preocupava. Decidi ir ao seu quarto, entregar-lhe pessoalmente, e ver sua reação.
Chegando lá, a porta estava trancada, e, colocando o ouvido sobre ela, pude ouvir o barulho do chuveiro ligado. Ele estava tomando banho, ótimo!
Bati na porta, e esperei uma resposta. Mas ele não respondeu. Bati outras duas vezes, mas continuei a ouvir o chuveiro ligado. Então chamei, em voz alta:
-Frei! - seguido de outra batida na porta.
Foi então, que ouvi o barulho do chuveiro cessar, e os seus passos pelo quarto.
Em alguns segundos, ele abriu a porta. Estava apenas enrolando na toalha. Corpo molhado, e, olhando indiscretamente para baixo, pude ver seu pau ainda meio bomba. Olhando desconfiado para mim, ele disse:
- Entre.
Então o segui, e entrei em seu quarto. O cheiro que senti era maravilhoso. Não era apenas o cheiro de seu perfume, mas um cheiro forte de macho, cujo não consigo explicar.
- O que você quer? - perguntou.
- Frei, essa cueca é sua - afirmei, enquanto esticava a mão para entregar-lhe - estava lá no gramado do quintal.
A cara que ele fez era realmente indescritível. Ele mudou de cor e ficou pálido. Pude perceber até sua mão tremendo bem fraca, enquanto ele recebia a cueca.
- Ah. É minha sim.
Mostrei-lhe um olhar intrigado, mostrando que queria mais respostas, mesmo já sabendo de tudo. Mas ele disse apenas:
- Obrigado.
Droga! O assunto não poderia acabar ali. Eu tinha que impressá-lo contra a parede. Então decidi investir mais.
- Frei... só uma pergunta...
- Hã? - Indagou, nervoso, sem nem me olhar nos olhos.
- O que é isso na sua cueca?
- Isso o que?
- Essa coisa líquida - apontei para a cueca - Não sei o que é isso - menti.
- Isso... - ele tentou falar, o coração quase saindo pela boca - bem...
- Frei. Eu entendo. Mesmo religioso você ainda tem um corpo de homem - crei coragem, e joguei ao vento - A ejaculação precoce é muito normal. Já estudei sobre isso. Só nunca vi alguém ejacular tanto.
- Olha Pedro, é exatamente isso - ele disse, parecendo mais calmo, e me fazendo crer que o convenci - Mas espero que isso fique apenas entre nós. Isso é algo muito confidente.
- Ok. - disse - Ah, Frei, falando em confidente... preciso me confessar.
- Ah, sim. Espere um momento. - ele saiu, entrou no banheiro, e, dois minutos depois, voltou já vestido - Sente-se aqui - ele falou, enquanto se sentava em sua cama. Quando sentou, abriu as pernas, e eu pude ver claramente, e de perto, seu enorme pacote.
- Sim, meu filho, diga os seus pecados.
- Olha Frei... eu não sei o que anda acontecendo comigo, mas ultimamente eu tenho tido pensamentos muito fortes - eu disse.
- Fortes? - indagou.
- Sim. Pensamentos sujos - expliquei - Isso nunca havia acontecido, mas depois de...
- Depois de...?
- Ahn, depois de tanto tempo, eu quis dizer.
- Continue - falou ele, meio intrigado.
- Eu fico me imaginando tendo relações sexuais, pensando em certas pessoas, e me masturbando.
- Certas pessoas? Quem, por exemplo?
- Homens - falei, deixando-o de queixo caído - Já imaginei muitos homens. Inclusive você - aquilo foi como dar um tapa em sua cara. No mesmo instante ele ficou vermelho de tanta vergonha.
- E...eu? Mas o que exatamente você imagina? - quis saber.
- Eu me imagino tocando você. Pegando seu enorme pênis, e colocando na boca. - naquele mesmo momento seu pau ficou duro, eu pude perceber, deixando uma bela marca no seu short. Eu olhava com desejo para aquela bomba. E ele percebeu. Então meu pau também deu um salto, ficando mais duro do que nunca.
- Como você sabe que meu pênis é enorme?
- Ahn... eu sempre presto atenção quando você está sentado, que fica um pacote enorme no meio de suas pernas. As vezes até percebi que estava duro. Como agora. - Depois que disse isso ele olhou para baixo, e tentou disfarçar o quanto estava gostando daquilo.
- Pedro. Você sabe o quanto isso é errado, eu tenho certeza! - seu tom de voz aumentou, e ele parecia zangado - Você não deve ficar imaginando esse tipo de coisa. Muito menos invadir as intimidades alheias! - ele levantou o dedo, apontando para a porta - Agora saia daqui, e reze dez rosários! Entendeu?
- Mas Frei...
- Você está proibido de abrir a boca! - ele já estava gritando - Agora caia fora daqui e vá fazer o que eu mandei!
Imediatamente, eu comecei a chorar, e sai correndo dali. Indo direto para o meu quarto.
Durante o resto do dia, eu fiquei calado. Rezei os dez rosários, como ele mandou, e fiz todas as minhas obrigações. Tudo em silêncio.
Não fui almoçar, nem jantar com ele. E passei toda a tarde choramingando, enquanto limpava a igreja. Pensei em como havia sido burro de fazer tudo aquilo. O que eu pensava que ia acontecer entre nós?
Ele também passou o dia trancado em seu quarto, saindo apenas para as refeições, e, no final do dia, para a missa.
Eu resolvi não ir a missa. Fiquei apenas no meu quarto, chorando, e, quando me deu fome, fui à cozinha procurar comida. Encontrei uma pequena fatia de bolo de chocolate na geladeira, e resolvi comer. Eu ainda não havia parado de chorar. Mesmo comendo, as lágrimas escorriam pelo meu rosto, e os meus olhos já estavam vermelhos.
Quando a missa acabou, Frei Antonio foi à cozinha, e me olhou sem dizer nada. Nem sequer questionou porque não fui à missa. Ele, obviamente, percebeu meu choro, mas ainda assim nada disse. Apenas me olhou rapidamente e se retirou, direto para o seu quarto.
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