Amor e Sexo



Era mais uma daquelas manhãs comuns, onde nada de novo acontece, onde a hora se arrasta e o dia insiste em se prolongar de forma odiosa para aqueles entediados que andam de um lado para o outro, sem saber o que fazer para não terem que assistir apenas o caminhar dos ponteiros de um insuportável relógio. Assim era praticamente a vida de todos aqueles jovens, filhinhos de papai, moradores de um bairro da alta, localizado em algum lugar qualquer do Rio de Janeiro; jogavam vídeo - game, navegavam na net, assistiam tv, passavam horas nos banheiros luxuosos de suas casas, sem duvida acariciando os próprios pênis, e vivendo em completa monotonia. Vida que a maioria das pessoas com certeza desejam para si e para seus filhos, porem não era a vida que Jonathan desejava, ele não morava naquele bairro, mais era ali que trabalhava como balconista de um pequeno comércio.
        Jonathan era um jovem que ainda não chegara a atingir seus vinte anos, pele branca, cabelos pretos que o deixavam parecendo ser ainda mais branco do que realmente era. Tinha uma boa altura, 1,75 para 1,80, olhos castanhos e comuns, lábios avermelhados, físico perfeito para com seu rosto, não muito forte, porem com um corpo completamente definido. Em fim, rapaz cujo todos poderiam dizer ser bonito, não aquele tipo de beldade de parar o transito, porem, podemos dizer que o rapaz era bem apessoado! E este mesmo, estava em um dos mais chatos que já tivera, em seu comércio, não via-se movimento, todos trabalhando no momento, ou trancafiados em suas próprias casas assistindo a dura programação da tarde. O rapaz que fora desprovido de privilégios como este, mais também não os cobiçava, passava o dia varrendo, espanando, tirando até a mínima poeira, esperando ansiosamente que o tempo passasse. Este porem era ainda mais duro do que o mais duro sofredor, que se matava tentando fazer milagres com a poeira de um comércio a beira de rua.
        O dia fora se estendendo sem nenhum comprador, sem ninguém que pudesse fazer a cabeça de Jonathan se distrair por pelo menos um segundo, até que por fim, um destes carros, lindos, desejo de qualquer fanático por carros, porem Jonathan já estava acostumado por ver os dos visinhos, parou a frente da loja. Como fora instruído para fazer, Jonathan apressou-se a esconder a vassoura e esperou que a pessoa que estava no carro descesse para ser atendida. Depois de uns dois minutos, desce do carro uma figura fenomenal, este sim de parar o transito, um homem robusto, corpo completamente malhado, pele morena, cabelos curtos pretos, 1.85 de altura, olhos azuis que pareciam despir as pessoas de tão penetrantes, lábios carnudos, pernas quase fazendo a calça explodir de tão grossas e bem delineadas. Aparentava ter uns trinta anos de idade, porem não parecia nenhum pouquinho velho, pelo contrario, era uma obra perfeita; vinha caminhando em direção a Jonathan com uma camisa de botão azul, completamente aberta, mostrando seu peito completamente trabalhado, seu abdome extremamente definido, e quase sem pelos, exceto por uma faixa de pelos lisos que seguiam abaixo do umbigo e escondiam-se dentro da calça. Parecia um deus, mostrando um sorriso prefeito, aquele homem parecia não ter defeito nenhum para ninguém, apenas um único ser lhe colocava um enorme defeito, que só existia em sua visão, Jonathan, e o maior defeito era ser homem!
        Jonathan estava muito longe de se interessar por qualquer homem por mais perfeito que fosse, era heterossexual sem nenhuma sombra de duvidas, e de todos que já pairaram seus olhos sobre aquele que acabara de sair de seu carro, era um dos únicos que não pensou em perder a compostura, trocar de sexualidade (Homens) ou entregasse com extrema facilidade (Mulheres), para aquela “perfeição encarnada!”
        Ele cumprimentou Jonathan com uso sorriso estridente no rosto, apertou a mão do rapaz e perguntou uma casa que estava para ser alugada, de numero tal, que ficava ali perto e tinha como referencia aquele mesmo comércio. Como já conhecia tudo por ali, Jonathan apenas apontou para a casa da frente, cordialmente o dono do carro sorriu, apresentou-se a Jonathan dizendo chamar-se Raul, Jonathan também disse seu nome, depois seguiu para a casa de porte médio, mais extremamente esplendorosa, com uma sacada em estilo “Romeu e Julieta”, que dava visão direta para dentro do comércio.
        Todas as pessoas daquele Bairro apenas sabiam falar em Raul, não havia nem uma semana que ele havia chegado e já vivia rodeado de amigos, homens interessados em seus assuntos sobre sexo, viagens e outros ainda mais alienados, e mulheres perdidamente apaixonadas por sua beleza e flertes em disparada, afinal Raul tinha uma lábia de convencer qualquer uma, não que precisasse, literalmente falando, já estavam todas se atirando para ele antes mesmo que ele pudesse abrir a boca. Uma companhia que Raul não dispensava em dia nenhum, era Jonathan, ou pelo menos quando estava em casa, mal se mudara e já vivia dormindo fora de sua casa. Saia bem sedo com uma mala de roupas, e só aparecia no outro dia pela manha, dizia ela a Jonathan que era para negócios, trabalhava como gerente de uma grande empresa, e acabava tendo que se mudar com grande freqüência já que era sempre muito requisitado, dentro e fora do país.
        Jonathan acabava por sentir uma certa carência em Raul, que por sua vez tentava ao Maximo que podia se aproximar do humilde rapaz que trabalhava quase todos os dias, exceto por finais de semanas, na pequena mercearia. Raul passava a cada dia, mais tempo que podia no comércio, tomando uma cerveja, ou comprando qualquer coisa, conversando com o novo amigo que lhe era tanto diferente do mundo de luxo que vivia. Em uma de suas conversas, Raul confessou que seu pior medo era de alguma noite entrar em casa e não ter ninguém para se deitar com ele, era estranho como um homem que tivesse este medo, não fosse casado, porem pelo que todos podiam observar, ele jamais passara realmente uma noite que fosse sozinho, todos os dias, uma garota diferente. Vizinhas, ou estranhas, as vezes se repetiam, mais nunca em noites seguidas, diziam que muitas daquelas eram prostitutas, o que parecia a maior besteira dita pelas fofoqueiras do lugar, pois um rapaz com a aparência de Raul, sem duvida, não via dificuldades para encontrar mulheres dispostas a se entregar a ele.
        Um mês depois da chegada de Raul à aquele bairro, veio a grande bomba que chocou toda a vizinhança, em uma manha de sexta feira, como já era de se esperar, uma nova mulher desceria da casa de dois andares alugada por Raul, afinal até presente dia, ele jamais dormira uma única noite que fosse sem companheira, porem quando uma fofoqueira saiu da janela para ver quem seria, desceu um certo rapaz, loiro, com uma certa beleza, mesmo que não se comparasse a de Raul, corpo atlético, tinha vinte e poucos anos, era considerado uma criança ainda, pelo menos para s vizinhas que gostavam de aumentar as histórias. Já no portão, por volta das seis horas da manhã, saindo junto com o proprietário da casa. Segundo a vizinha, que espalhou para todos o mais rápido possível, o rapaz loiro desceu as escadas seguido por Raul, que ao se despedir, deu um beijo nos lábios do rapaz, depois voltou a seu carro e segui para outro lado, enquanto o rapaz foi embora a pé.
        Antes mesmo de Raul voltar do trabalho, a noticia de sua pratica de homossexualismo espalhou-se rápido, ninguém parou de falar em nenhum momento do dia no acontecido, mesmo que apenas uma mulher havia visto. Quem mais se abalou com a noticia, foi Jonathan, que já estavam extremamente próximo do novo visinho e lhe considerava um amigo, agora via todo aquele carinho que Raul tinha por ele, como uma tentativa de leva-o pra cama.
        As coisas pioraram ao anoitecer, quando Raul chegou em casa e decidiu tomar uma cerveja na mercearia antes que ela se fechasse, assim também poderia conversar com seu novo e melhor amigo. Ninguém teve coragem de perguntar nada a Raul nem de comentar nada em sua presença, o povo apenas fingiu não saber de nada. O único que se mostro diferente com Raul, foi Jonathan, que não lhe deu muita conversa enquanto ele tomava sua cerveja tentando puxar assunto com o jovem. A gota d’água veio quando Raul pediu mais uma cerveja, e quando Jonathan foi abri-la a cima da mesa onde o amigo o esperava, Raul pôs uma de suas mãos sob a de Jonathan, que por sua vez como em um gesto de nojo puxou sua mão com força, retirando de vez do rosto de Raul aquele sorriso malicioso que sempre mantinha ao ver Jonathan.
–        O que foi? – Perguntou Raul assustado pela atitude de Jonathan.
–        Você é Gay – Mostrando-se sincero e direto.
–        Quem lhe disse isso?
–        Estão todos falando, viram você com um rapaz essa manha!
–        Bem é verdade, e daí? Heterossexualidade é um requisito para sua amizade? Pense um pouco, te vejo outro dia!
Raul Jogou dinheiro sobre a mesa pegou a garrafa de cerveja e levou para sua casa. Jonathan não se despediu, achava repugnante a maneira com que o amigo flertara com ele todo aquele tempo, e ele confiando na heterossexualidade do cara, jamais pode perceber suas verdadeiras intenções.
Mais alguns dias se passaram Novas mulheres foram vistas entrando e saindo das casa se Raul, mas nenhum outro homem, Jonathan decididamente estava afastado do amigo, porem foi um dos poucos que cometeu tal ato, as jovens mulheres o achavam ainda mais sex sendo bissexual, os rapazes que não lhe davam tanta importância passaram a rodea-lo, e os que lhe davam passaram a tentar uma aproximação ainda maior com ele. Por fim, muitos rapazes moradores daquele bairro passaram a freqüentar sua casa em horários um pouco suspeitos, saiam de madrugada para não serem vistos, porem, para azar de alguns, um ou outro passava exatamente no momento em que saiam da casa de Raul. Pelo que parecia a Jonathan, o ex-amigo, estava fazendo todos os rapazes vizinhos assumirem todo aquele desejo escondido que sempre tiveram por homens. Este ainda freqüentava a mercearia, tentava puxar assunto com Jonathan, vendo que seria inútil, saia a procura de uma moça ou rapaz que poderiam passar a noite com ele. Quanto aos vizinhos mais velhos que estavam fora de cogitação irem parar na cama do novo garanhão do bairro, fingiam não ver o que estava acontecendo, Raul era uma pessoa de grande influência pelo que parecia, e realmente agradável de se lidar, sendo o que fosse.
Já era noite de quinta feira, já fazia um bom tempo em que Jonathan passara a desprezar Raul por saber de sua sexualidade, este porem, também não era inocente, sabia que o jovem acabara por perceber que tanto tempo de amizade, era uma louca tentativa de leva-lo para a cama. Raul o desejava, era algo que corroia por dentro, algo que jamais sentira por ninguém, aquele grande medo de passar uma noite a dormir sozinho que um dia comentara ter, já não existia mais, já não fazia mais importância, pois todos já se tornaram cansativos de mais, comuns ao extremo, por mais que fossem variados os parceiros; ainda sim Raul manteve seu habito de levar alguém para casa até presente noite. Já eram quase nove horas da noite quando o carro de Raul parou a porta da mercearia, e dele, pulou o dono decidido a entrar naquele estabelecimento e sair abraçado com Jonathan diretamente para sua cama.
–        Desculpa, mas já estou fechando – Falou Jonathan bruscamente ao ver Raul entrando.
–        É eu posso ver, porem não vim comprar nada!
–        Então o que veio fazer?
–        Falar com você!
–        Desculpa mais estou ocupado e já devia ter chegado em casa!
–        Não vamos conversar primeiro.
–        Não temos o que conversar!
–        Temos sim, e você vai me ouvir.
–        Porque eu deveria?
–        Porque eu te amo, e já não posso suportar esse seu desprezo, porque eu te amo e estou disposto a lutar por você, e vou te-lo nem que seja a única coisa que eu faço. – Raul estava completamente decidido, enquanto Jonathan assustado gaguejava tentando livrar-se de algum modo.
–        Pois não me interessa saber se me ama ou não, jamais vai me ter, eu não gosto de homens e nunca vou pra cama com você! Agora se me dá licença, tenho mais o que fazer!
Raul esperava algo mais simples, do tipo um beijo e depois realizar seu desejo, ficou sem reação por um instante ao ver que Jonathan, mesmo tendo ouvido suas declarações, ainda o desprezava como antes. Enquanto Jonathan apenas continuou a fazer o que já havia começado antes de ser assediado pelo vizinho, este abaixou sua cabeça e com olhos encharcados de lagrimas seguiu para sua casa. Ouviu uma voz de rapaz chamar vindo de suas costas, ao virar-se, pode ver que Jonathan continuava a trabalhar, e sem esperar viu também um dos jovens vizinhos, que já havia passado a noite com ele correndo em sua direção. Sem dizer nada, ele apenas entrou em seu portão e fechou a porta com brutalidade, deixando o garoto esperando do lado de fora.
O grande “garanhão”, Raul um dos homens mais belos visto por muitos, agora deitava-se em sua cama, completamente apaixonado e desiludido, destruído por um amor que agora sabia jamais poder ter. Enquanto logo em frente, friamente Jonathan fechava as portas do comércio onde trabalhava e sem pensar em nada do que ocorrera naquela noite, caminhava em passos lentos admirando o frio da noite, em direção à sua casa.
Os dias que se seguiram foram ainda mais frios para Raul, decididamente sua vida havia terminado, ele não apareceu para o trabalho, ele não comeu mais, não saia nem mesmo em sua varanda para ver o dia nascer. Jonathan por sua vez, não se importava nenhum pouco com o que acontecia com o homem que se escondia na casa da frente, o quanto estava a sofrer, e o quanto ele era o único que poderia resolver todos os problemas para aquela alma atormentada pelo pior de todos os sentimentos, o amor. Alguns “amigos”, ou melhor dizendo, amantes de Raul, entravam em sua casa e tentavam convence-lo a deixar aquela depressão, porem este apenas os expulsavam de seu quarto, e dizia que a vida perdera seu verdadeiro sentido. Um dos “amigos” irado com a situação de perder o homem com quem se deitava, gritou-lhe que Jonathan iria embora dali, arrumara outro emprego e deixaria a mercearia, e Raul jamais o veria novamente. Raul não disse nada, apenas sentiu seu coração se contorcer de tanta dor.
Raul já esperava a morte chegar a muito, já não tinha razão nenhuma para continuar vivo, sentia a cada dia que passava seu coração esvaziar-se de toda felicidade que sentira um dia, perdera a noção do tempo, da verdade e de tudo que era crucial em sua antiga e perfeita vida. Era uma noite chuvosa de domingo, porem Raul não percebeu, estava deitado como sempre em sua cama apenas ouvindo a água bater com força no chão da pequena varanda. Foi quando pode ouvir o barulho de passos subindo as escadas da silenciosa casa o que fez ecoar longe e alto.
–        Vá embora Diogo, não quero nada! – Berrou Raul antes mesmo de olhar para o rapaz que entrava pela porta de seu quarto.
–        Eu não vou sair daqui, até poder te ver sorrir novamente. – Falou uma voz conhecida, e que não era a de Diogo, fazendo Raul pular e cair sentado em sua cama.
E lá estava, Jonathan, majestoso e sorridente para um Raul parecendo bem mais frágil e acabado, diferente do homem que conhecera, sempre sorridente e flertando com todos que cruzassem seu caminho.
–        O que faz aqui? – Perguntou Raul assustado
–        Achei que fosse óbvio! – Jonathan se aproximou lentamente da cama onde Raul estava deitado, sentou-se e fixou seus olhos nos dele.
Levemente se aproximando Jonathan deu um prolongado beijo nos lábios de Raul, este por sua vez estava tão estranhamente encantado com a situação inesperada, que ao sentir o amigo afastar-se não pode abrir os olhos, continuava a sentir aquele beijo.
–        Abra seus olhos, quero que veja tudo o que vai acontecer! – Sussurrou Jonathan em seu ouvido.
Em questão de segundos Raul parecia outro, abraçou com força o companheiro, depois tornou-lhe a beija-lo nos lábios, jogando o rapaz na cama e posicionando-se a cima dele. Com leves toques Jonathan lhe puxou a camisa, e depois lhe deu doces beijos por todo o tronco, fazendo Raul gemer baixinho, como jamais fizera antes.
        Raul parecia um lobo faminto a atacar sua presa, arrancou com força a camisa de Jonathan, admirou-o por alguns segundos semi-desnudo, depois ainda mostrando-se faminto, começou a beija-lo com força e desejo, apertando suas coxas levantando a bermuda que o rapaz trazia no corpo fazendo-a subir juntamente com sua mão que corria por debaixo do pano. Longas sucessões de beijos surgiram entre os dois, desde prolongados beijos, lábios a lábios, à outros mais fugazes que percorriam por todo o corpo, passando pelo pescoço, peitos, mamilos, abdome, e parando logo abaixo do umbigo, onde ambos permaneciam vestidos. Foi em uma desses beijos que percorrem por todo o corpo que excitaram ainda mais Raul, que já se corroia de tanto prazer, e levemente colocando a ponta de seus dedos por dento do elástico da bermuda de Jonathan, foi retirando vagarosamente todo o pano que ainda cobria o rapaz. Em fim os beijos dados por Raul puderam se prolongar ainda mais, dando a Jonathan prazer que jamais havia sentido em toda a sua vida.
        As mãos do rapaz que estavam sobre os travesseiros da enorme cama de casal se fecharam com fúria, e seus dedos amarrotaram completamente os lençóis que cobriam o leito. Raul sentia estar agradando ao ver o jovem respirar fortemente, chegando a soltar gostosos e prolongados gemidos que se tornavam músicas para os ouvidos completamente apaixonados de Raul. Em fim, levemente subindo novamente, ainda com os lábios colados na pele retornando o trajeto, abdome, mamilos, peitos, pescoço, e por fim lábios; onde foi recebido com extrema paixão e desejos, ainda maiores do que antes. Olhos fixos uns nos outros, uma distancia tão mínima, capaz de sentir a respiração prazerosa dada pelo outro, sussurros apaixonados que diziam juras de amor eterno. Jonathan retirou a calça ainda vestida por Raul, depois com o leve toque da ponta dos dedos de sua mão direita, Jonathan corria o corpo do companheiro acariciando nos mesmos pontos em que foi beijado pelo outro.
        Raul fechava os olhos e pela primeira vez sentia tal sensação tão prazerosa de se estar com quem realmente se ama, apenas sentia o toque malicioso do amigo, ambos começavam a gemer de leves, já praticamente estourando em desejos jamais experimentados antes. Em fim um beijo romântico e longo, sendo seguido por olhares intensos que não aparentavam haver um termino. Raul sentou-se sobre a cama, e teve Jonathan sentado-se por cima, levemente, começando a fazer prazerosos movimentos, que jamais seriam esquecidos, ainda com olhares fixos nos olhos um dos outros. Ambos permaneceram em tal posição apenas aumentando a intensidade dos acontecimentos, viram-se a chegar até a estrela mais distante, e voltarem em questão de segundos, tendo o mais puro dos sentimentos fluindo sobre suas carnes, ambos juntos, atingindo ao Maximo, ao extremo, ao infinito.
–        Jamais tire seus olhos de mim, para nunca me perder! – Falou Jonathan docemente.
–        Não o farei!
Jonathan sorriu, e depois de mais um longo beijo, deitou-se sobre a cama mostrando-se cansado, mostrando indícios de querer dormir. Raul lhe acariciou por mais um tempo, fazendo com que o amante dormisse mais rápido, depois deixou ser levado pelo sono e abraçando o corpo nu de Jonathan, acabou por dormir ao seu lado.
O sol não demorou a nascer, a noite passou-se bem rápido em visto de que Raul não teve sonhos, apenas fechou os olhos e os abriu, e já era de manha, o sol havia acabado de nascer, e Jonathan não estava mais a seu lado. Com extrema velocidade, levantando-se de um salto, Raul enrolou-se nos lençóis da cama e saltou em direção a porta da pequena varanda “Romeu e Julieta”. Ao debruçar-se pelo cercado de madeira avistou um táxi partindo do bairro, pela janela do carro, pode ver os doces olhos de Jonathan a fita-lo lá de baixo. Raul não estava mais infeliz, pelo contraria, alegrava-se por amar ao menos uma vez e saber que estava sendo amado, como ninguém jamais o amaria. Mas tinha a certeza, que jamais veria aquele belo rosto do homem por quem se apaixonara novamente. –         

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Ficha do conto

Foto Perfil Conto Erotico calígula

Nome do conto:
Amor e Sexo

Codigo do conto:
6707

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
28/12/2005

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