Uma Partida de Basquete



Ele estava em pé na beira da piscina fumando um cigarro, sua silhueta era reconhecível para mim mesmo se ele estivesse a quilometros de distância, costas largas, braços protuberantes e tatuados e sua nuca com seu cabelo ruivo cortado baixinho em estilo undercut. Eram 19 horas, um daqueles dias onde o horário de verão proporciona uma gostosa brisa quente de fim de tarde, com céu rosado e nuvens serpenteadas, aquelas tardes onde todo mundo fica até mais tarde na rua, correndo, conversando ou brincando no caso das crianças.
Enzo estava lá tragando seu cigarro sem notar minha presença, vestia um calção e uma regata do seu time de basquete favorito o New York Knicks. Ele e meu irmão, seu melhor amigo, já haviam feito loucuras pelo Knicks, uma vez eles haviam vendido escondido duas motos da década de 1960 que estavam mofando na garagem. As motos eram relíquias do nosso pai e quando ele deu falta das duas os dois estavam em Chicago assistindo Knick vs Bulls no United Center.
Enzo e eu havíamos trocado, durante a tarde toda, aqueles olhares que só dois caras que curtem captam a mensagem, e eu nunca arriscava uma investida, aquilo poderia ser um erro de interpretação meu, afinal eu fantasiava quase tudo com aquele rapaz. Várias vezes gozei vendo as fotos dele sem camisa no Facebook, seu corpo másculo e malhado juntamente com as várias tatuagens me faziam ir a loucura, sem contar aquele simpático sorriso envolto em uma barba deliciosamente ruiva por fazer.
-Eles já voltaram?- ele falou isso em uma virada abrupta, apagando o cigarro no cinzeiro que carregava na outra mão.
-Ainda não, creio que daqui à uma hora cheguem. Sabe como é minha mãe, ela irá escolher tudo do mais extravagante mesmo se tratando de uma festa surpresa.
Era aniversário do meu irmão caçula, Júlio, ele iria completar 10 anos e enquanto meu irmão mais velho, Henrique, estava com ele no cinema meus pais corriam atrás da organização da festa surpresa. Júlio era uma criança extremamente narcisista, odiava ser esquecido e tudo tinha que ser do seu jetio. Odiava presentes simples, pois para ele isso o diminuia perante sua rodinha de amiguihos vaidosos e competitivos. Além da festa surpresa Júlio iria ganhar uma viagem para o deserto do Atacama, era um grande admirador do espaço e queria ver as estrelas no céu límpido das areias chilenas.
-Está afim de jogar um pouco de basquete?- Enzo perguntou isso com um olhar travesso.
-Vamos, estou cansado de ficar lá dentro vendo o pessoal decorar a sala.
Eu e ele demos a volta pela piscina, e subimos a escadinha de mármore de 7 degraus que dava para a parte elevada do terreno, lá havia a quadra cercada onde meu irmão jogava basquete com os amigos, além do jardim que exalava fortemente o aroma das flores de jasmin.
Começamos a jogar, eu não conseguia tirar a bola dele mas não me importava eu tinha a chance de poder tocar seu corpo de maneira sutil sem ficar tão explícita minhas intenções. Eu me jogava contra seu corpo tentando tirar a bola, pulava e me apoiava em seus ombros, passava a mão em seu peito. Depois de um tempo Enzo suava e tirou a camisa e eu fiquei excitado na hora, não suportei ver seus braços tatuados, seu peito e barriga definidos, além da borda azul escura da sua cueca.
-Venha! Tu não tirou a bola da minha mão nem por um segundo se quer! - Ele falou isso com ar brincalhão quicando a bola. Foi aí que corri em direção a ele na intenção de tocar naquele corpo, porém eu me desiquilibrei e bati violentamente de frente contra o seu corpo, Enzo foi empurrado e derrubado de costas e eu caí por cima dele.
-Ai... Minha nuca- ele disse isso em meio a uma careta
-Desculpa... Eu te machuquei? - Eu estava deitado por cima dele com minhas mão apoiadas em seu delicioso peito, e meu pau duro pressionado contra a sua barriga.
-Não foi só o choque... Isso no máximo vai causar um inchaço.
-Levante-se deixe-me ver!
Ele se sentou no chão e eu acariciei sua nuca, percebi que ele se arrepiou.
-Se eu te pedir algo, jura que não irá falar a ninguém?
Ouvi aquilo e olhei assustado para ele que estava de costas, daquele ângulo pude observar sua tatuagem. Uma silhueta de Nova York envolta na bandeira do Knicks.
-Fala, tu sabe que eu tenho bom senso de sigilo.
-Paga um boquete pra mim? Eu senti seu jeito de me tocar, não queira bancar o mal interpretado.
Ele foi franco e seco em seu pedido e mesmo estando muito afim me senti surpreso.
-Quando?
-Agora, vai lá faz uma chupeta pra mim.
Desci minha mão, contornei seu quadril e segurei seu pau que estava meia bomba, como ele estava de costas para mim pousei meu queixo em seu ombro e sussurrei: -Vamos pro meu quarto.
Chegando em meu quarto tranquei a porta e vi aquele homem gigante de 1:98 de altura sentar em minha cama e colocar aquele pau delicioso para fora. O pau dele era volumoso, com veias e uma cabeça deliciosa que babava.
-Vai! Se ajoelha e mama rápido!
Obedeci, e quando coloquei a cabeça na boca senti a mão enorme de Enzo envolver minha nuca e a pressiona-la afim de fazer seu pau entrar todo em minha boca. Eu estava engasgando e ele retirou da minha boca, e em seguida tirou o calção ficando totalmente nu. Ele era um homem delicioso, além do seu tórax trabalhado tinha coxas grossas e uma bunda redondinha e marcada que deixa muita mulher no chinelo.
-Chupa, mas chupa tudo! Vai engole meu pau!
Enquanto eu me engasgava com o órgão dele duro feito pedra ele disse: -Hei, me da essa bundinha? Deixa eu te comer?
Fiquei pelado e disse: -Vai, mas devagarinho.
Ele me ergueu no colo e me colocou na borda da minha cama, fiquei na posição frango assado. Enzo passou sua saliva em meu cuzinho e meteu sem dó tudo de uma vez, eu soltei um arquejo de dor e quando fui gritar ele tapou minha boca com sua mão gigante. Quando me acostumei com seu pau no meu cuzinho ele tirou a mão da minha boca e começou a dar tapinhas em minha cara.
-Cuzinho apertado! Melhor que qualquer buceta! - Ele gemia e suava, e eu observava suas caretas e suas veias saltadas em sua têmpora, via o suor escorrendo em seu rosto. Ele tirou seu pau de dentro de mim e deitou na cama: -Vem! Senta nele safadinho!
Sentei no seu pau e ao invés de eu cavalgar ele começou a socar e a dar tapas na minha bunda enquanto eu me segurava na cabeceira da cama. Depois de um tempo, Enzo me tirou de cima dele e começou a punhetar seu pau, aquilo me excitou ainda mais. Um macho ruivo, tatuado e gostoso fazendo aqueles movimentos, seu corpo suado, até que ele gozou na própria barriga igual a um animal, eu comecei a me punhetar e lambi a porra dos gomos de sua barriga até que não aguentei e explodi em um orgasmo delicioso, sujei os lençóis e tudo.
-Vou tomar banho, e esperar todo mundo.
Enzo falou isso enquanto vestia a cueca e o calção
-Droga cadê minha regata!
-Ficou lá na quadra - Disse para ele enquanto vestia minha camiseta.
-Vem aqui
Enzo falou isto olhando para mim com um sorriso tímido.
-Fala, estou ouvindo.
Ele se ajoelhou na cama e puxou meu corpo, que estava do outro lado, para perto. Fiquei de joelhos na cama com as mãos dele segurando. Enzo segurou meu queixo e me beijou suavemente, o beijo durou alguns segundo até que ele levantou e falou.
-Quer jogar novamente algum dia? -Ele abriu um sorriso amistoso.
-Sim, quero muito.
Ele lançou uma piscadela e se retirou do quarto.
A festa de meu irmão ocorreu bem, ele estava muito animado para a viagem, meu irmão e seu amigo se retiraram antes, iriam a uma balada. E eu estava feliz com a sensação de ter fisgado um homem que eu admirava e que era querido pela minha família, e o mais importante era que ele estava sempre por perto, facilitando as coisas para mim.

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Comentários


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betopapaku Comentou em 19/07/2015

Tesão total, cara!




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64100 - O Garoto do Livreiro. - Categoria: Gays - Votos: 5

Ficha do conto

Foto Perfil Conto Erotico maurocarvalho

Nome do conto:
Uma Partida de Basquete

Codigo do conto:
68022

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
18/07/2015

Quant.de Votos:
4

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