Anatomia de um desejo I



Naquela manhã ela estava mais bonita que nunca, constatou Caio, quando se cruzaram na portaria do prédio, ele vindo da caminhada matinal, ela indo trabalhar. Mas como era linda aquela mulher, continuava Caio a pensar enquanto aguardava o elevador, ele a conhecia, não intimamente, apenas de formais comprimentos, sabia que ela era sua vizinha do andar acima do dele, que era casada, com um advogado e que era médica, já murava a uns dois anos no prédio. Toda vez que furtivamente cruzava com ela, sentia uma sensação diferente, algo mágico, animalesco, uma forte atração. Caio vivia só, estava divorciado a pouco mais de um ano, depois de um casamento de 10 anos e comprou o apartamento a dois meses. Desde então uma espécie de obsessão passou a rondar a sua cabeça, e se tornava mais forte toda vez que ele à via, ele precisava de alguma forma se aproximar daquela deusa e conquista-la de qualquer forma. Mércia chegou ao consultório já atrasada, haviam pacientes a espera-la, e assim que ela entrou em seu consultório sua assistente trouxe as fichas das primeiras a serem atendidas. Mércia é médica ginecologista e além do consultório, faz um trabalho voluntário numa ONG de assistência a mulheres carentes, ela faz o perfil mulher moderna e atuante, que trabalha muito e mantém sua independência, apesar de casada com um grande advogado, Mércia tem sua vida profissional independente. No casamento em relação ao lado financeiro tudo as mil maravilhas, o que pega um pouco é o lado afetivo, pois tanto ela como o marido por terem vidas atribuladas e serem muito apegados a suas profissões, de certa forma com o passar dos anos se afastaram um pouco, e a vida sexual praticamente não existe mais se restringindo a uma vez perdida, e mesmo assim na posição papai e mamãe. Mas tudo bem tanto Mércia como o marido, parecem viver bem assim mesmo, sem sexo e com pouco carinho.
Por mais estranho que pareça , é que são de um casal jovem, Mércia com 32 anos e o marido 38 e são casados a pouco mais de seis anos, isto é que torna a situação intrigante. Caio chega ao trabalho, na imobiliária, ele é corretor de imóveis, mas não consegue se concentrar no trabalho, fica pensando nas vezes que já se cruzou com Mércia e em todas as sensações que esses encontros, despertaram nele, porque afinal aquela mulher mexia tanto com ele, ta certo ela é bonita, morena clara, cabelos castanhos descendo até os ombros, corpo magnífico, uns olhos pra lá de sedutores, mas ele sabia que não era só isso havia algo mais, porque ele já havia conhecido muitas mulheres com as mesmas características físicas de Mércia, muitas até mais bonitas, mais nenhuma lhe causou tal sensação, algo novo, que realmente estava mexendo com ele. Já passava da hora do almoço quando o telefone celular de Mércia tocou, era seu marido, informando que surgiu uma emergência na empresa e ele teria que viajar naquela mesma tarde para Goiânia e só voltaria quando o problema estivesse sanado, o que poderia demorar pelo menos 3 dias, Mércia aborrecida perguntou se ele pelo menos não poderia esperar que ela chegasse em casa, mas ele disse que não seria possível, pois até a passagem já tinha sido comprada para as duas da tarde e que ele só iria rapidamente em casa para pegar umas roupas, mas que assim que chegasse ao hotel ligaria para ela, dito isto se despediram. Caio já estava saindo de casa quando encontrou no estacionamento do prédio com o marido de Mércia que vinha chegando com muita pressa, quase bateu o carro ao estacionar, Caio estranhou e perguntou se estava tudo bem, Marcos respondeu que tudo bem, apenas estava um pouco apressado por que ter que viajar. Curioso, Caio perguntou: - Mas assim de repente? É que surgiu um problema na empresa e terei que ir até Goiânia resolver e o pior é que não tenho data para voltar. Dito isto Marcos foi à portaria do prédio e Caio se dirigiu ao seu carro. Final do dia, após atender a última paciente Mércia libera sua secretária e já se prepara para ir embora quando telefone toca, ao atender, se depara com uma voz masculina. Em tom grave a voz do outro lado pergunta se ela está só, ela pergunta quem quer saber, e recebe como resposta que é um seu admirador, que à conhece bem, sabe muito de sua vida, e que deseja possui-la. Revoltada Mércia desliga o telefone, com raiva e se senta assustada, como quem não entende o que aconteceu. Quem poderia estar passando um trote para ela? É a pergunta que fica martelando em sua cabeça. Sem perda de tempo, levanta-se apressadamente e vai embora. Chega ao estacionamento do prédio, que naquele momento está sem movimento e se dirige apressadamente para o seu carro, mas antes de chegar ao carro surge um vulto por trás da pilastra da garagem e a agarra por trás, Mércia ameaça gritar, imediatamente recebe uma mão a sua boca, uma mão vestida numa luva, ela tenta se debater, olhar para trás, mas não consegue o homem é muito forte e a leva com força em direção ao carro. Manda que ela abra a porta, ela abre, ainda segurando-a com, força e mantendo-a presa a seu corpo o homem manda que ela levante o banco, no que assustada obedece, ele então num gesto brusco, força o corpo dela para dentro colocando-a sentada no banco ainda de costas para ele, sem conseguir olhar para trás, rapidamente com uma das mãos ele abre uma mochila que trazia as costas e pega um pano, joga um liquido neste pano, neste momento Mércia tenta se virar e com força é empurrada contra o banco tendo a cabeça forçada para baixo, o homem simultaneamente pega o pano já totalmente embevecido do liquido e o leva até o rosto de Mércia que se debate desesperadamente tentando escapar, enquanto o pano é apertado contra seu rosto e em poucos segundos Mércia está inconsciente. Quando lentamente acorda Mércia percebe que está deitada numa cama, com as mãos e pés amarrados a esta cama em forma de "X", ela esta num quarto escuro, não dando para ver absolutamente nada. Alguns segundos depois e um barulho vem da maçaneta da porta que é aberta, não deixando transparecer nenhuma luz, continua tudo uma penumbra. Mércia percebe alguém se aproximar da cama, não da pra ver que é, nem o vulto ela consegue vislumbrar tal é a penumbra, ela só escuta uma voz em tom grave perguntando: "Acordou gostosa? estava esperando este momento". Ela assustada pergunta: "Quem é você? Porque me trouxe para este lugar? O que pretende com isto?" . A voz da pessoa que continua em pé impassível responde: "Adivinha o que vou fazer com você? Nem desconfia? Pois você vai ficar sabendo aos poucos. Temos muito tempo e eu pretendo aproveita-lo da melhor maneira possível, por isto nem me dei ao trabalho de tirar a sua roupa, não teria graça com você dormindo queria de estivesse bem acordada". Assustada Mércia começava a perceber a intenção daquele seqüestrador e procurou negociar com o individuo: "Se é dinheiro que você quer seu desgraçado você terá, basta dar um telefonema para meu marido e pedir resgate não precisa ser violento é só ligar" O seqüestrador deu uma risada, quase gargalhada de desprezo e disse: "Não sua puta, não é dinheiro que quero, muito embora eu saiba que você só pensa nisso, eu quero é você, de todas as formas, você será minha puta, escrava, minha piranha e terá que realizar todos os meus desejos, eu serei seu dono, seu macho, seu senhor e você só vai embora quando eu estiver plenamente satisfeito enquanto isto você será só minha". Assustada como nunca, achando que estava vivendo um pesadelo Mércia ainda tentou argumentar: Por favor eu sou casada, sou médica, tenho minha vida, meu marido e não desejo nada além disto, por favor me solte eu juro que não falo para ninguém do ocorrido nem vou a policia, fica só entre nós este pequeno incidente... Antes de terminar o sujeito se aproximou mais da cama e desferiu um tapa com toda força na face de Mércia que soltou um grito seguido de choro, ele foi logo dizendo:"Parece que a putinha ainda não entendeu, quem dá as cartas aqui sou eu sua vadia, não vem com esse papo de mulher casada e honesta que não cola" E dizendo isto começou a alisar as coxas de Mércia, que começou a debater o corpo tentando se defender do ataque, as mãos foram subindo lentamente em direção a sua saia, ela se debatia desesperada e começou a gritar. Levou outro tapa forte na face. "Cala a boca puta, não adianta gritar, ninguém poderá lhe ouvir daqui, estamos isolados, somente você e eu" Dito isto as duas mãos subiram apressadas, cada uma numa coxa, deslizando por baixo do tecido da saia e chegando a calcinha, Mércia tentando fechar as pernas, porém não conseguindo porque estavam bem amarradas na cama bem como as mãos deixando-a indefesa aquele ataque. Com as duas mãos em sua calcinha o seqüestrador começou a alisa-la, passando a mão por dentro da calcinha e sentindo o monte de vênus sedoso, bem cabeludo, bem cabeludo. Ela começou a xinga-lo dizendo que ele pagaria por isto, que iria para cadeia, que seu marido era advogado é iria ferra-lo. Ele, sem nem ligar ao que ela dizia começou a alisa-la no clitóris que com o primeiro contato do polegar já se mostrou eriçado, ele continuou com o polegar a massageá-lo, enquanto ela continuava a praguejá-lo. Ele num gesto mais brusco, deixou o que estava fazendo e com as duas mãos livres, começou a tirar a saia, que passou a rasgar, deixando depois de alguns segundos só os trapos espalhados pela cama, deixando Mércia com a calcinha exposta na escuridão, ele continuou sua devassa sobre a roupa dela, arrancando sua blusa quase que só de um golpe deixando também seu sutiã a mostra. Sem pressa ele sai do quarto, informando que já voltava. Mércia por sua vez continuou xingando e praguejando contra ele, como se isto fosse resolver sua situação. Passados alguns segundos, ele volta com alguma coisa na mão e se aproxima da cama, quando chega bem perto ele avisa: "Muito bem putinha o show vai começar se prepare." E começa a espalhar um liquido cremoso pelo corpo dela começando pelas coxas e espalhando pelo corpo, pelos seios, barriga, pernas e por cima da vulva, ela começa a gritar e depois de lambuza-la totalmente ele começa a chupar seu corpo começando pelas pernas e subindo pelas coxas, ela continua se debatendo e gritando por socorro, ele com um sorriso nos lábios continua a sugar a chantilly naquele corpo desejado chegando na calcinha, que ele arranca de um puxão deixando livre aquela boceta deliciosa, ele espalha uma grande quantidade de chantilly pelos pentelhos e lábios e antes que ela perceba cai de boca chupando com desejo e tesão, aquela boceta tão desejada. Ela continua se debatendo desesperadamente, porém com alguns segundos de chupada frenética, sente-se úmida e nota que começa a gostar da chupada, e rapidamente começa a expelir o liquido denso de suas entranhas e sem querer passa a suspirar, a principio timidamente, porém mais algum tempo está gemendo com desespero, enquanto uma onda de gozo toma conta do seu corpo e ela se entrega a seu algoz. Depois que a fez gozar várias vezes o homem encosta seu corpo ao dela, no que ela percebe-o nu, com a língua ele vai subindo, arranca-lhe o sutiã, com violência, deixando seus peitinhos livres e passa a chupa-los sem pressa, ela ainda desfalecida pelos sucessivos orgasmos não reage, deixasse chupar, ele chupa, morde com força seus biquinhos, lambe e arranca dela mais um gemido. Puxa os cabelos e chupa seu pescoço com vontade, passa a língua em sua orelha, descendo novamente para o pescoço e mais embaixo volta aos seios em caricias continuas que a deixam louca, pouco a pouco ela vai se entregando novamente e sem notar vai arreganhando as pernas, deixando-as completamente abertas e deixando a mostra sua boceta uma mão desce para acaricia-la lentamente e tomando os contornos de sua vulva vai dominando completamente a bocetinha entregue e molhada, que começa a se mover em idas e vindas contra sua mão, quase que pedindo para ser acariciada. Do clitóris ele passa para os lábios, ao mesmo tempo, acaricia com o polegar vai enfiando os outros dedos, indicador, médio, anular e mindinho e no fim toda a mão escorrega para aquela gruta sedenta. Começa a movimentação da mão em sua boceta, ela enlouquecida só geme, mais e mais alto sem se importar com mais nada apenas com o prazer que lhe é proporcionado, ele num ritmo só continua a chupa-la inteira e finalmente mais um orgasmo a invade, não um orgasmo qualquer, mais um absoluto, total que a faz sentir-se adormecida, desfalecida e entregue por completo. O homem percebendo que a dominou por completo arranca as cordinhas que prendem suas mão e suas pernas, deixando-a totalmente solta na cama, sem reação, apenas a respiração ainda ofegante. Sem perda de tempo, vira seu corpo inerte deixando-a de bruços, passa a explorar suas costas, seu pescoço, chupa longamente seus ombros, sua nuca e desce firme para sua nádegas, que passa a morder de leve alternando as mordidas com rápidas chupadas e beijinhos por toda a extensão daquelas carnudas nádegas, passa a língua em seu rego, separa um pouco as pernas da mulher e desce para seu botão rosado, que passa a lamber e chupar sem pressa, coloca os braços por baixo de suas coxas, arreganhando-a ainda mais e passa a lamber também a boceta, descendo e subindo até o seu ânus. Pouco a pouco ela volta a respirar com mais força e a gemer de desejo, enquanto ele lamber e passa a chupar com muita força o ânus e a boceta, que pouco a pouco se entregam, e passam a piscar de tesão, percebendo isto, enfia um dedo em cada orifício bem devagar, fazendo-a arreganhar-se ao máximo já oferecida e sem controle de suas ações, então os movimentos dos dedos ganham uma dimensão ainda maior, aumentando muito de intensidade, levando-a a beira do delírio, ele passa a dar leves palmadas em suas nádegas, e ela desesperadamente goza novamente deixando-se contrair toda. Ele sobe nela, e passa a pincelar seu ferro em brasa na entrada de sua boceta totalmente úmida e arreganhada para recebe-lo como uma cadelinha dominada, só pincelando e ela já sem pudores, pega no pau por baixo de seu corpo e o encaminha para sua entrada mais intima afundando-o em suas entranhas, ele enlouquecido encosta totalmente seu corpo no dela e começa a come-la sem dó nem piedade em idas e vindas arrebatadoras, passa a mão pelo seu dorso e segura seus peitos com força apertando-os ao mesmo tempo chupando sua nuca e seus ombros sem pena e até deixando as marcas de suas chupadas, ela gemendo muito, joga sua pélvis de encontro aquele pinto que a castiga, já não agüentando mais de tesão os dois explodem num gozo simultâneo, animalesco, entre gemidos e grunhidos e falando todos os palavrões possíveis, até caírem exaustos sobre a cama, ficando ali dois corpos imóveis e desfalecidos, na escuridão total.



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Ficha do conto

Foto Perfil Conto Erotico titoweber

Nome do conto:
Anatomia de um desejo I

Codigo do conto:
71970

Categoria:
Traição/Corno

Data da Publicação:
07/10/2015

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