Resolvi entrar no quarto e esperar a poeira abaixar. Não conseguia mais ouvir com nitidez o que falavam. Era melhor se resolverem sozinhos. Mas confesso que estava com pena do meu pai. Poxa, mesmo da forma que as coisas estavam se encaminhando com a gente, ele não merecia ter passado por isso. O fato de estar sendo traído por tanto tempo. Mesmo com todos os “poréns” ele também a amava.
O relógio da sala marcava 23:42. As malas da minha mãe estavam prontas, próximas à porta. Meu pai estava sentado em sua poltrona preferida ao lado da janela, encurvado com a cabeça baixa e os braços apoiados nos joelhos, olhando para o chão. Eu estava sentado no sofá ao lado oposto dele, encarando-o. Ele estava realmente sofrendo. Eu achava que ele não ia ligar muito com tudo isso. Afinal, como disseram alguns leitores; “Chumbo trocado não dói”. Também pensava assim. Mas era uma situação difícil para ele. Um orgulho seriamente ferido, talvez. Nunca o vi tão arrasado como naquele dia. Eu não queria puxar assunto ou tentar consolá-lo. Ele nem chegou a olhar pra mim. Então resolvi respeitar aquele momento. Passados alguns minutos, minha mãe desceu as escadas com mais uma mala nas mãos. Eu a observava. Ela também não olhava pra mim. Sai do sofá e encontrei com ela nos pés da escada para lhe dar alguma assistência, mas ela não quis nenhuma. Então recuei. Ela estava mais fria do que o normal. Era um momento constrangedor para todos nós.
Minha mãe parou ao lado das malas, virou-se para nós que estávamos dentro do circulo de luz na sala, encheu o peito e disse num tom firme carregado de muito ódio:
- Eu nunca gostei de você, Jorge. Nunca o amei.
Meu pai a mirava em silêncio. Eu olhava de um para o outro. Ela continuava:
-...nunca concordei com o que as minhas amigas viam e achavam de você. Chegavam a te desejar. Dizia a elas que a vida não era só sexo. Você não combina com o mundo em que eu vivo. Eu nunca fui mulher pra você. Eu sempre quis um homem que cuidasse de mim como uma rainha. E o encontrei.
Meu pai se levantou. Enorme, imponente. Até me arrepiou. Ela continuou, mas notei que ela estava um pouco mais intimidada:
-...você arruinou a minha vida. Eu tinha tudo pra ganhar, crescer, decolar na minha profissão, e você me engravidou, me embuchou. Você sabe que eu tentei abortar. Nisso, você não foi tão burro assim. Eu já mais quis engravidar de você.
Meu pai se aproximava dela cada vez mais enquanto falava. Ela olhou para mim.
- E você Gabriel, que sempre ficou defendendo ele. Bom, pra mim, pouco importa. Não gosto de você. Nunca gostei. Você deveria conhecer o meu enteado, muito mais homem que você e com um futuro brilhante. Dou graças a Deus em ter que ir embora. Finalmente.
Eu não aguentei e explodi com muito desprezo:
- Você não é uma mãe. É um monstro! Tá toda se achando porque “arranjou” um velhote médico e broxa pra te sustentar. Haha Acontece, que você é a única “corna” de verdade dessa casa, e não o meu pai!
Disse isso me levantando.
- O que você quis dizer com isso, Gabriel?
- Não te interessa. – Disse sério.
- Seu muleque mimado, insolente....você é um nojento igual ao seu pai. Teve pra quem pu...
PLAFT!
Meu pai meteu a mão na cara dela sem dó.
- CALA ESSA BOCA, SUA DOENTE!! Se você abrir essa boca porca pra insultar o meu filho e a mim de novo, não vou responder por mim!! SAIA LOGO DA MINHA CASA!!!!
Ela até se agachou nessa hora. Os músculos do meu pai se retesaram nessa de nervoso. Até me aproximei, para que se caso ele avançasse nela, eu o seguraria.
Ela então pegou as malas e saiu pela porta. E se virou mais uma vez com um olhar de desprezo absoluto.
- Semana que vem, trago o divórcio. Pode ficar com a casa, não vou precisar. A minha tem 5 vezes o tamanho dessa.
Saiu pela porta e a fechou com força.
Mas que VADIA! Nunca esperei por aquilo. Realmente. Aquilo era um mostro. Ela não gostava de nada e de ninguém. Ela até queria me abortar na época!! Me pai me disse que ela tinha dito coisas horríveis sobre mim que era melhor eu não saber. Aquele era o seu segundo tapa na cara daquela noite. Ele havia dado o primeiro enquanto discutiam no quarto. Minha vontade era de dar um mortal nela.
Meu pai voltou a se sentar na poltrona com as mãos no rosto. Eu fui até ele, endireitei seu corpo e sentando em seu colo de frente pra ele. O olhar dele estava triste. O olhei dentro de seus olhos e notei que se acenderam, enquanto olhava para mim de volta, expulsando toda aquela tensão dali. Sorri e me aproximei dos seus lábios o beijando delicadamente. Suas mãos me seguraram forte pela minha cintura. Agora sim. Estava no meu conforto e ele estava no meu. Ele parou de me beijar e disse me abraçando mais forte:
- Como eu pude viver com essa mulher tantos anos??
- Esquece pai. Eu sou seu agora. Todinho seu. Esquece ela. Acabou! Já devia ter acabado muito tempo.
Ele gemeu gostoso nessa hora e enfiou a mão direita dentro da minha bermuda até o meu cuzinho e disse:
- Se não fosse você, Biel. Se você não tivesse feito tudo o que fez comigo, toda essa tara, tudo.. Eu não sei o que seria de mim agora. Obrigado por persistir e me escolher em ser o que sou pra você, por me fazer enxergar, descobrir, o amor da minha vida. Você é o meu tudo, Gah!
Ual. Meu pai me dizendo que eu era o seu tudo! Como não ficar louco por esse homem, gente!!
- Eu que agradeço pai. Nunca imaginei que seríamos um do outro, como somos hoje. Juro. Achei que você fosse ficar órfão de filho..rsrs. Eu tirei a sorte grande em ter um paizão como você. Eu ganhei na loteria três em um. Ganhei um pai, um macho e um homem, só pra mim! O homem que eu amo.
Ele então sorriu. E seus olhos brilharam e se acenderam mais, aquele fogo no olhar que pra mim, já era familiar, mas que ainda tinha um “quê” de mistério que sempre ardeu nele. E naquele momento eu senti tudo ao mesmo tempo. Seu cheiro de macho entrando pelo meu corpo, seus feromônios exalando do seu corpo. Me deixavam em transe. Tudo, que o meu pai causava em mim, o deixava ainda mais gostoso, apetitoso e suculento sexualmente. Era como se ele tivesse um poder secreto. Que quando libertado, me fizesse sentir todas essas sensações de pura atração. Era como se ele soubesse indiretamente como me domar. Um verdadeiro predador na hora do abate. Nas nossas transas eram sempre assim. Enquanto ele me comia, eu ficava completamente imobilizado por esse poder para o seu próprio deleite. E era delicioso pra ele. Era dessa forma que ele exercia a sua condição de macho Alfa sobre mim. Era uma afirmação que ele precisava ter consigo mesmo.
Então voltei do meu devaneio, voltando ao momento em que estava ainda em seu colo com ele dizendo:
- Gabriel Ferreira. Você quer ser o meu filhão, meu amigo, minha mulherzinha, minha esposinha safada, minha putinha, meu viadinho gostoso e o meu pecado pra sempre?
- Tudo isso e mais um pouco, Tiozão. Ainda você pergunta???
Ele me beijou mais gostoso. Ele levantou comigo ainda cravado no seu corpo e disse:
- Precisamos comemorar isso. E já sei como! Sempre quis fazer desse jeito.
Comecei a rir e ele perguntou desconfiado?
- Qual a graça? Rs
- É que eu curto muito quando você me carrega no colo.
- Ah é! Seu folgado.
E me deu um tapão forte na bunda. Até soltei um “Ai”. Rs
Ele me colocou no chão no corredor.
- Vou buscar cerveja pra gente.
Nisso eu fui direto para banheiro me preparar. (vocês sabem, aquela chuquinha básica) rsrs. Sabia que viria rola por aí. Delícia. Escutei ele me chamando lá da suíte do banheiro dele. Fui correndo. Chegando lá....
- Pai que isso? Ficou doido?????
Ele esvaziou dentro da banheira umas 30 latinhas de cerveja Brahma. Ele estava esvaziando a última do lado de fora só de cueca. Ele veio até mim, e me beijou com gosto de cerveja. Uma combinação perfeita pra mim. Huumm.
- Sempre quis fazer isso. Te foder na cerveja, e beber bastante enquanto faço isso..hahaha.
Ele deu um gole da latinha que estava segurando e cuspiu tudo na minha cara. E me beijou de novo. Ele me pegou no colo e me colocou dentro da banheira bem devagar, me beijando o tempo todo. A temperatura da cerveja estava ambiente. Era no mínimo engraçado tudo aquilo. “Tomar banho de cerveja”. Era quase um desperdício pra mim. Mas quando eu olhei pra ele tirando a cueca já com o pau duro, aquela personificação divina, já fiquei doido. E toda aquela loucura começou a fazer sentido.
Ele ligou o Ipod na pia, aumentou bem o som e entrou na banheira se sentando. Ele me olhou com aquele conhecido “olhar matador” e me puxou em seu colo pra me envolver. Foi demais. Nós estávamos com sabor da cerveja. Bebíamos, cuspíamos um no outro. Estávamos marinados na cerveja. Era uma situação até afrodisíaca. Chupava, mamava o seu pau com cerveja. Era delicioso. Era mais gostoso ainda ver como ele curtia tudo aquilo. Fizemos de tudo ali banhados com toda aquela cerveja. Lambíamos um ao outro saboreando a cerveja que já estava se misturando com os nossos fluídos.
- Fica de quatro pro seu paizão maridão, fica.
Antes de eu virar, ele me deu cerveja da sua própria boca para eu beber. Que delícia. Então fiquei de quatro e empinei bem o meu rabinho pra ele. Sentia ele pegando cerveja com as mãos e jogando em cima do meu cú. Ele me dedava, me dava aqueles tapas profissionais, que estalavam mas não machucavam muito. Ele finalmente ele caiu de boca no meu cuzinho. Naquela hora estava tocando no Ipod a música “Beast of Burden” do Rolling Stones, nossa, nunca mais vou esquecer. A melhor parte foi quando ele me comeu de ladinho dentro da banheira, espirrando cerveja para tudo o quanto é lado, daquele jeito ritmado que vocês já conhecem. Eu é claro, já gemia baixinho pedindo por pica:
- Ai pai, assim. Mete gostoso...assim, Aaaaii..me fode, me fode. Da o seu pau pra mim, me dá.....aaaiiinnn!!
Ele dizia no meu ouvido, mordendo e lambendo a minha orelha:
- Meu morzão quer rola, quer? Papai tá te dando. Toma! Toma! Toma! Toma pau do seu maridão, Toma!!!! AAhhh gostoso...
Cada vez que ele falava “Toma”, estocava com tanta força que me fazia ver estrelas. Ele pegava mais cerveja com a boca e despejava tudo em cima de mim, me lambendo em seguida. Quando ele me chamava de morzão, eu é que virava cerveja. Haha.
Fodemos bastante em várias posições. Até que ele não aguentou e pediu pra gozar na minha cara. Eu não me fiz de rogado e me posicionei para receber aquele leite quente e grosso. Era delicioso ver aquela porra saindo em jatos na minha cara me lambuzando todo. O cheiro daquele esperma era alucinante, não só o cheiro mas o sabor era mais ainda. Levei tudo para a minha boca e engoli. Levantamos de lá e fomos para o box do chuveiro nos lavar e tirar toda a cerveja. Enquanto nos banhávamos, ele não tirava o dedo do meu cú e ficava o tempo todo me provocando e dizendo baixinho coisas devassas no meu ouvido.
Ele queria dormir na minha cama, mas antes pediu pra eu cavalgar ele entes de dormir. Pra ser do seu Jorge, tem que ser assim. O bicho é insaciável! Gente. Ele gozou duas vezes dentro do meu cú sem tirar! Que puta homem gostoso do caralho. Como gosta de foder.
A nossa rotina nos dias que se seguiram, continuaram normais, mas melhor impossível. Continuávamos a sair juntos para os nossos afazeres. Nós não nos desgrudávamos mais. O jantar eram sempre deliciosos. Ele não admitia que eu fizesse nada sozinho. Ele vinha e fazia juntos. Lavávamos a louça juntos, enxugávamos juntos. Tudo juntos. Até o banho. É, as vezes eu preferia tomar só, mas a maioria das vezes ele estava comigo. Era tipo um amigo que eu nunca tive. O melhor. O mais gostoso era o sexo. Fazíamos todos os dias. Qualquer momento que batia o tesão era hora. Meu pai precisava foder. Se não, ficava mal humorado. Haha. Alguns leitores acham que todo esse sexo só é excessivo no início de um relacionamento e acaba virando rotina com o tempo. Eu discordo. Meu pai e eu somos assim até hoje. Muito pelo contrário, até aumentou mais. Eu nunca me enjoo dele. Nós sempre inovamos, tentamos posições novas. Mas não era só isso. O único objetivo do meu pai além do amor era me dar prazer. Por exemplo. Quando transamos, ele não para de me foder até ter certeza de que eu gozei pela próstata. A minha ejaculação pra ele é algo normal. Ele quer e gosta de me fazer gozar pelo cú. Pelo que eu ouço por aí, quantos caras se preocupam com isso??? Não é de fato pra eu agradecer, em ter um homem assim???
Na quarta-feira a noite, ele tinha finalmente assinado o divórcio. Estávamos bem felizes e assistíamos ao futebol na tv, quando ele comentou:
- Gah, a sua vó ligou hoje mais cedo,
Olhei pra ele.
- Eaí, você contou tudo pra ela sobre a mãe?
- Sim. Ela ficou até contente.
Eu só tinha os meus avós paternos. Os pais da minha mãe já haviam falecido, e eu também não tinha muito contato. Agora, os pais do meu pai eu adorava!! Tinha muito carinho por eles. Ele continuou:
- Eles querem que vamos passar o natal lá com eles, o que você acha?
Disse o meu pai animado.
-Ual. Acho demais Tiozão!! Eu topo!
Os meus avós, viviam num sítio bem no interiorzão do Estado de São Paulo. Era uma propriedade grande. E onde o meu pai viveu sua adolescência até a fase adulta. Fazia muitos anos que não os visitávamos. Minha mãe sempre teve muita frescura com a vida no campo. Então, era mais eles que vinham para cá, mas bem esporadicamente. Já estava com saudades.
CONTINUA
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Queridos leitores. Quero agradecer pelas mensagens de carinho e apoio que recebo de vocês. Não é fácil conviver com toda essa história e não poder dividí-la nem mesmo com um amigo. Fico feliz em poder desabafar aqui com vocês de uma forma tão diferente. Obrigado!
Desculpem a demora que levo para publicar. Trabalho bastante, e quando encontro um tempinho para escrever é quando consigo postar. Também tenho que disfarçar do meu pai, ele não sabe que estou escrevendo algo desse tipo. Prometo que escreverei o capítulo final o mais rápido o possível.
Abraços.
Cara, cada vez fico mais surpreso como os seus contos. Pra te falar a verdade, verifico todo dia pra saber se tem algo novo. São muitos legais. Felicidades pro casal...