Ele se levantou caminhou até o banheiro e ligou o chuveiro quente e se abaixou deixando a água cair sobre seu corpo bronzeado, de tanto permanecer no sol andando em seu skate. O som da água e a fumaça haviam felizmente abafado os gritos.
"Lucca" gritou sua mãe batendo na porta do banheiro "Saía por favor. Preciso conversar com você"
Lucca já sabia o assunto que seria abordado então com desânimo desligou o chuveiro se enrolou na toalha e saiu. Sua mãe estava sentada na cama com uma lágrima no rosto.
"Meu filho, eu e seu pai conversamos..." disse ela
"Gritaram. Você quer dizer" Lucca interrompeu.
"Vamos morar com sua avó, no sítio"
"Pra mim tanto faz, mamãe." Disse ele " Eu estando com voce é o que conta"
"Que lindo, filho. Arrume tudo que voce tem que levar que eu vou ligar para um amigo meu para que ele leve nossa mudanca para o interior, amanha no maximo"
Lucca fez o que sua mãe pediu, dobrou suas roupas e colocou em malas, embalou seus objetos.
Seus cabelos negros e na altura das orelhas voavam com o vento criado pela velocidade do carro na BR. O vento batia em sua pele lhe causando um frescor. Lucca ja havia ido para o sítio de sua avó muitas vezes, mas em todos seus 19 anos, aquela ida estava sendo diferente.
Era uma cidade pequena, mas aconchegante. Depois do tradicional acolhimento de sua avó, com beijos e abraços, Lucca foi para um riacho, onde sempre ia quando estava na cidade.
Sentado em uma rocha e atirando pedrinhas na água Lucca escuta uma voz grave a sua esquerda
"Você não queria esta aqui, não é?" disse Juan. Juan era seu primo, sobrinho de sua mãe. Eles costumava brincar muito na infância, mas com o passar do tempo foram perdendo intimidade.
"Nem um pouco" disse Lucca forçando um sorriso.
"Vamo andar" disse Juan "Ficar aí jogando pedras não vai resolver nada." Lucca se levantou e seguiu Juan.
Eles começam a andar e conversar sobre a separação dos pais de Lucca, até que eles avistam uma enorme árvore com um cipó forte pendurado.
"Lucca, lembra daquela árvore?" disse Juan "A gente costumava brincar ali".
"É claro que eu lembro" Lucca disse sorrindo
Juan saiu correndo em direção a árvore e gritando " Quem chegar primeiro gangorra". Lucca por impulso também corre.
Os dois brincavam naquela árvore como se fossem crianças novamente. Depois de ja cansados eles se sentaram embaixo da árvore
"Por que a gente tinha que crescer?" disse Lucca.
"Não sei." disse Juan "Talvez porque criança é só para os fortes"
Lucca encarou Juan como se ele tivesse dito algo ofensivo.
"Não me olha com essa cara, senão você vai se ver comigo" disse Juan, mas Lucca permaneceu com o mesmo olhar . "Falei que era pra você parar"
Juan se aproximou de Lucca lentamente e o beijou. Lucca não sabia o que fazer, ficou parado sem acreditar no que acontecia. Então mais um impulso tomou conta de seu corpo, e correspondeu ao beijo de Juan.
A boca de Juan era quente e macia, não parecia com uma boca de um trabalhador do campo. Depois de alguns minutos se beijando, Juan cessou o beijo e se levantou.
"Depois a gente conversa" ele disse e saiu. Lucca ficou ali, tomado pela adrenalina, a excitação e o pavor. Ele não acreditava no que acabará de acontecer. Ficou ali parado por alguns minutos, se levantou e foi embora.
Lucca saiu do banheiro depois e um banho demorado, e com masturbação dedicada a Juan, e entrou em seu quarto e ficou surpreso com a cena. Surpreso com quem estava sentado em sua cama.
CONTINUA...
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