o elevador



ED. Xxxxx das Rosas. Ap. . 20:07. Terça-feira.
Vai se foder, seu filho-da-puta. Piranha é sua mãe.
Olha como fala da minha mãe. Ela não fica se oferecendo
para nenhum amigo meu, não.
Vai tomar no cu porra. Não tava me oferecendo para
ninguém.
Tava sim que eu vi. Não tenta me chamar de idiota.
Você tava bêbado, fica vendo coisa onde não tem.
Larga de ser falsa eu vi o jeito que olhava pro Roberto.
Uma vagabunda, isso sim que você é, e falsa.
Vai se foder e pára de me xingar se não vai se
arrepender.
Ah é vai fazer o quê? Vai me chifrar? Quantas vezesmais?
Nunca te chifrei, seu desgraçado, bem que precisava pra
ver se gozo, broxa.
Sua puta, sai da minha frente antes que eu arrebente
seus dentes. Piranha. Vagabunda.
Vou descer e dar para o primeiro que eu ver, e vai ser
muito melhor do que com você.
Bate a porta e chama o elevador.
“Quem aquele filho-da-puta pensa que é? Nunca
dei mole para ninguém. Burra que sou, devia chifrar aquele
miserável com todos os amigos dele para ele ver quem é puta. E
essa porra de elevador que não vem... para onde eu vou agora?
Foda-se. Ele que fique se perguntando se eu vou mesmo foder
com alguém lá embaixo. Se eu tivesse coragem ele veria só.”
O elevador chega. Aperta o térreo.
15º
14º
13º
12º andar. Sobe um homem de uns quarenta anos.
“Só faltava essa. Esse cara, esse filho-da-puta vai me
comer com olhos de novo. Me olha como se eu fosse uma puta,
como aquele viado lá em cima e não pára de olhar; porra, tá
incomodando. Vai parar não?”
Oi, estamos dando uma festa, se quiser aparecer, 1203.
Ahn, obrigada, talvez eu vá sim.
Tá muito boa.
O quê?
A festa, tá boa, tô descendo para comprar mais
bebidas.

Eu não bebo.
Que pena. Nem um pouquinho para se soltar?
9º andar.
Não. “Desgraçado, já está de pau duro e parece até
grandinho, se não for enchimento, hum...”
Não mesmo?
Não. Não preciso. “Aquele filho-da-puta vai virar o
corno do prédio.”
Coloca a mão no pau e apalpa:
Você sabe usar isso?
Quer ver? - já agarrando as tetas da mulher com
vontade.
Só se você souber.
Eu sei.
Ele puxa a blusa para baixo e cai de boca naqueles
peitões suculentos, fica pulando de um para o outro como se
não conseguisse decidir qual deles mamar. Ela abre a calça, enfia
a mão dentro e começa a punhetá-lo.
5º andar.
Ela liberta seu pau e o abocanha sem medo de que
alguém aparecesse. Ele a puxa e rasga sua calcinha:
Minha recordação.
Filho-da-puta. Me come logo!
2º andar.
Abaixado ele esfrega a cara na vulva com paixão, ora
mordendo, ora lambendo, ora soprando. A mulher geme e se
contorce toda. Nunca pensou que fosse sentir tanto tesão numa
situação dessas. A raiva já havia sumido e agora só restava a
vontade de trepar.

Térreo.
Saem calmamente do elevador com medo de que alguém
os visse e vão para a garagem. Ela vai à frente. Pára em frente a
um Pálio vermelho e senta no capô. Coloca a mão no peito dele
para esperar um pouco:
Tem que me prometer uma coisa?
O quê? - já não se agüentando.
Quero que goze um pouco dentro, um pouco em cima
desse carro e o resto na minha boca.
Só isso?
É, promete?
Claro. E avançou.
Ela virou de costas. Empinou as suas volumosas ancas:
Me fode! Me fode! Me come como uma puta! Mete com
força!
O homem enlouquece e parte para cima dela como um
touro reprodutor. Empurra o pau com força na sua buceta e
começa num vai e vem frenético, furioso. Ela se sente perfurada,
arrombada, rasgada, mas também muito puta, e gosta. Geme e
grita, pede mais pica, urra e implora: com mais força! Ele tira o
pau, cospe na mão e passa no cu. A mulher tenta protestar, dizer
que não, mas não adianta, é empurrada para frente e prensada
no capô do carro.
Não quer ser uma puta? Agora vai ser de verdade.
No cu não. Aí não.
Empurrou com força. Ela se contrai toda, sente muita
dor, muita raiva, uma lágrima escorre.
Está gostando de te um pinto no cu, putinha? - pergunta
cinicamente.

Não sabe se foi a provocação ou ter sido chamada de
putinha, mas o tesão volta e recomeça a pedir pinto, quer ser
arrombada, currada, escorraçada. Louco, vai fodendo com raiva,
quer gozar nela, quer sujá-la de porra. E, não demora muito, ele
começa a gozar. O primeiro jato dentro, um pouco no capô do
carro e o resto ela cai de boca e suga com sofreguidão. Levantase,
limpa e arruma a roupa.
Daqui a pouco estou chegando na festa. Daqui a meia
hora você já está de volta?
Sim, creio que sim.
Diz para os seus amigos aqui do prédio que me fodeu
e que, se toparem comigo, podem me foder do jeito que
quiserem.
É uma puta mesmo. Mas tudo bem, eu falo, quem sabe
não te fodemos todos juntos?
Eu adoraria. E vai para o elevador. Abre a porta. O
marido no sofá. Se ajoelha na frente dele e pede perdão. Ele
vendo no seu rosto as segundas intenções, aceita. Selam a paz
com um demorado beijo de língua. Ela abaixa sua roupa, vira
de costas e pede uma chupada gostosa. O marido cai de boca, e
chupa todos os orifícios da região. Goza, o pega pelo braço e o
levanta.
Vamos sair.
O quê? Agora? Onde?
Tem uma festa no 12º andar, somos convidados de
honra.
                                


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Ficha do conto

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stellet

Nome do conto:
o elevador

Codigo do conto:
75783

Categoria:
Traição/Corno

Data da Publicação:
17/12/2015

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