Tardou mas não falhou



Caótico como habitual, o trânsito naquele chuvoso entardecer paulistano pretendia dificultar meu programa. Temia não chegar no horário combinado com o Vasco e perder aquela tão aguardada trepada.
As tentativas já haviam sido várias, assim como variados motivos as impediram de se consumar. Quarentão um pouco mais novo que eu, Vasco era um homem divorciado que agora buscava um parceiro para relação constante, o que não era minha praia. É algo estabelecido em mim que as aventuras que tenho com machos são por prazer e não por afetividade. Uma boa amizade, com a devida discrição, seria admissível, mas nada além disso. Eis um dos aspectos que retardaram esse nosso primeiro encontro em praticamente 1 ano.
Resultante de um site de perfis masculinos, onde nossas descrições físicas, fotos e predileções sexuais eram exibidas, nosso contato inicial e conversas decorrentes davam-se neste ambiente e, na sequência, por telefone. Voz grave, agradável e insinuante, ele me assanhava a imaginação libidinosa com sua clara tara por bundas masculinas, descrevendo as formas como se fartaria com a minha... mas muitas vezes emendava estes desejos com os anseios de ter um companheiro fixo, numa intimidade real de casal. Da excitação a broxada era um pulo para mim... desconversava, colocava algum empecilho impeditivo para aquele dia e vazava. Tal situação repetiu-se algumas vezes neste intervalo de tempo. Mas, como se diz, a carne é fraca, o desejo é grande e uma hora é capaz de superar escolhas pre definidas.
Naquela tarde, numa brecha de sossego no escritório, entrei para fuçar o tal site e verificar as novidades. Vasco me viu online e mandou mensagem, afirmando estar explodindo de tesão, que precisava de um bom rabo para sossega-lo e que bem podia ser o meu. Sentindo-me o rabudo mais desejado do planeta(!), carente de rola e ciente que ele possuía uma promissora, deixei-me levar nas ondas do desejo e marquei com ele para o fim do mesmo dia a nossa esbórnia de prazer.
A chuva de veranico dificultou meus planos, mas não os impediu. Parei o carro próximo a sua casa com pouco mais de 20 minutos além do estabelecido, com ele já previamente avisado de meu atraso via SMS.
Campainha tocada, Vasco cordialmente me recebe e me conduz para o interior de uma bela casa com um jardim bem cuidado. Pele morena clara, cabelos negros sem vestígios de calvície e fios brancos, traços fortes e nariz pronunciado, tinha traços de macho do meio oriente. Corpo em forma, trajava um tentador short curto onde a pernas peludas imantavam meu olhar...
Amenidades em nossas primeiras palavras, regadas com uma boa dose de whisky, aclimataram a nós dois para o efetivo motivo de eu estar ali. Para endereçar claramente o assunto, perguntei se era nesta aconchegante sala que ele costumava enrabar suas visitas.
Entre risos marotos, Vasco informa que cada canto da casa tem um cu para lembrar e que agora o meu é que vai entrar para o livro de recordações.
Os intensos abraços e beijos entre nós foram marcantes e afrodisíacos. Sua barba por fazer, mais espessa do que a minha, trazia uma sensação máscula inebriante ao deslizar pelo meu rosto e pescoço. Minhas mãos buscavam a base de sua camisa polo para subirem e se esfarfalharem em seu amplo torso peludo, enquanto as dele, após breve planeio em minhas costas, já conferiam as nádegas que ele iria traçar.
Eu me excitava aceleradamente mas o pau do Vasco já estava em plena carga, apenas contido pelo shorts que parecia uma tenda armada. Umas das minhas mãos foi conferir e alojar-se naquele mastro arrebatador, invadindo lhe o calção sem a menor cerimônia. Um pau duro e grosso... como eu gosto... como eu queria naquele exato instante!
Ele interrompeu subitamente os deliciosos amassos e me pos a subir um lance de escadas, com estimulantes palmadas em meu traseiro. Adentramos um amplo quarto, com uma cama imensa ao fundo dele. Ligeiramente nos desvencilhamos de nossas roupas e, já totalmente nus, voltamos a nos atracar em beijos e abraços, agora na plenitude do pele com pele... típico momento que preenche nossas fantasias eróticas!
Seus beijos e chupões em meu pescoço, orelhas e mamilos arrepiavam até minhas células; suas mãos serpenteavam em minhas costas, bunda e coxas, com constantes visitas de seus dedos ao meu rego e anel guloso.
Vasco mal me dava folga para pegar em sua tora gostosa, muito menos uma chance de abocanha-la com fervor. Meio que implorando, obtive um breve intervalo para engolir aquele objeto de meu prazer carnudo, cilíndrico, vibrante... que pintão tesudo o Vasco tem! O saco, depilado, era também tentador, mas nem a lingua passei, pois o ansioso macho informou que estava quase explodindo e tinha um alvo certo para sua gala acumulada... excitado, meu fiofó piscou.
Fui posto em pé, virado de frente para o vasto leito e conduzido até o mesmo, levando a deliciosa encoxada que tanto deliro, com bafo de macho na nuca e pescoço, pelos nas costas e pica dura espetando meu rabo. Rebolei por instinto nesta curta caminhada...
Na cama, onde planejadamente já estavam as camisinhas e lubrificante, Vasco me ajeitou de 4, com as pernas bem abertas. Durante a besuntagem anal, ele eufórico confessava:
- Issssss... cuzão tesudo da porra! Faz 1 ano que quero te comer, viadinho arisco. Hoje vou foder este cu como ele merece... !!
O êxtase da situação me entorpecia, mas não me anestesiava. Tinha a conciência que aquela rola grossa iria me arrombar para valer. Tentei clamar por suavidade inicial com Vasco já trepado em minhas ancas e forçando a glande encapada em minha entrada retal.
Meu gemido inicial foi um suceder de gemidos iguais até o final da enterrada. O tarado do Vasco até que não cravou de vez o caralho no meu cu... foi empurrando rola adento num ritmo até lento, mas sem nenhuma pausa... avançando, me desbravando, me alargando as pregas restantes até colar o saco nas minhas polpas. Atingido este estágio da currada, passou para a bombada firme e decidida... implacável... incansável!
Adoro ser comido de 4, mas é necessário um tempo de acomodação do anus com o caralho invasor e que o ritmo da penetração vá acelerando gradativamente... coisas, além de outros rituais, que não ocorreram nesta noite. Como em outras ocasiões que assim me enrabaram, fui cedendo o corpo, esticando-me na cama e ficando completamente deitado. Isso me alivia e faz ter o verdadeiro prazer que tanto busco quando dou o cu.
Vasco, compenetrado na tarefa a que se propos, socava a benga em meu rabo pidão. Tentou deter meu reposicionamento corporal mas não conseguiu. Deitado, minha musculatura anal comprimiu-se, apertando aquele delicioso colosso invasor. Sua ejaculação foi inevitável. Gozou, urrando e cravando as unhas em minha bunda, fazendo-me sentir os memoráveis espasmos daquele pau em minhas entranhas.
Não gozei nesta trepada e, sinceramente, não fez falta desta vez. A forma como Vasco me comeu foi tipicamente de um macho ativo, tarado e doido por cu, que estava com testosterona no limiar do desejo. É machos assim que busco e adoro ser comido. Saber que, mesmo tendo outros objetivos afetivos, na hora da necessidade máscula foi a minha bunda que ele desejou e nela se saciou valeu como um orgasmo.
Não sei se consto dos "anais" de recordações de sua casa. Ainda o vejo no mesmo site em que nos conhecemos, mas não conversamos mais. Creio que ainda busque seu companheiro de jornada e desejo que o encontre. Mas, se num momento de necessidade de um "rabo" amigo ele me procurar, não me furtarei ao chamado... Até a próxima!
Foto 1 do Conto erotico: Tardou mas não falhou


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Comentários


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fmike Comentou em 02/05/2022

Narrativa perfeita , segura . Texto bem cuidado , personagens possíveis. Erotismo na mediada , mantém o leitor preso na história .Parabéns

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meninomaisraro Comentou em 20/11/2021

marvilhoso! você escreve bem demais, alternando termos mais chulos com outros mais refinados, tudo contribuindo para narrar esse tesão intenso do outro macho por você, e o seu próprio abandono e entrega à urgência dele! concordo que existem muitos tipos de orgasmo, e nem sempre com ejaculação. votado!

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paulomogi Comentou em 22/10/2021

Adoro me entregar assim de bruços, sentir o macho me arrombando sem dó!

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teca Comentou em 16/10/2021

Bem criativo, até a foto, se tivesse mais perto iria te procurar, para ver se essas palavras ainda estão de pé. KKKKKKKKKK Beijoca. Teca

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leilafiel Comentou em 21/06/2021

Essa é original, de ter cada local da casa um cu para lembrar. Com certeza o teu marca algum local. Votei.

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marcela-ba Comentou em 07/12/2020

Muito bem escrito, votado! O Vasco atendeu bem tuas expectativas e isso que importa. Muito obrigada pela leitura e comentário. Bjus.

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ksn57 Comentou em 29/10/2020

Votado - Delicia de conto, me deixou com tesão no cu !

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olavandre53 Comentou em 25/10/2020

Vc escreve bem demais e me fez melar meus dedinhos, os quais delicada e sofregamente fiz passar em meus lábios antes do chá matinal. Bjus

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titoprocura Comentou em 30/07/2020

Gosto do seu estilo de narrar é refinado e seguro sem deixar de ser erótico. Isso me agrada muito!!! Parabéns delícia de conto. Votado!

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marcelinhobundinha Comentou em 09/07/2020

Macho ativo, tarado e doido por cu... Tem segurar esse homem e não largar mais, hein? Dá-lhe Vasco!

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bruno40 Comentou em 20/06/2020

Li e fiquei cheio de tesão

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Comentou em 15/03/2020

Adoro foder um cu desse jeito. Votado.

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negro40bh Comentou em 15/01/2020

Mais um relato delicioso de um exímio macho passivo que sabe receber uma rola como poucos...

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ethiel Comentou em 01/01/2020

Adorei desde a descrição do macho até a posição escolhida, que também é minha favorita.. Que relato delicioso!




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Ficha do conto

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engmen

Nome do conto:
Tardou mas não falhou

Codigo do conto:
79534

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
25/02/2016

Quant.de Votos:
24

Quant.de Fotos:
1