O vizinho preconceituoso III



Vou abrir um parentese para falar que moro com mais três rapazes em uma casa que tem dois quartos. O que divide quarto comigo (Leandro) também é gay e desde sempre fomos amigos. Os demais são héteros e ambos namoram.
Voltando ao conto...

No dia seguinte nossos celulares por ironia do destino não despertaram e acordamos quando Leandro abriu a porta do quarto. Tanto ele, quanto nós tivemos um susto. Ele nos olhos, tentou dizer algo, que não compreendi e saiu do quarto nos deixando a sós. Quando eu me levantando disse:
- Porra! Isso deveria ter acontecido. Mas relaxa que ele é meu amigo e não vai sair comentando isso com ninguém.

Para minha surpresa Marcelo não deu uma de machão querendo ir falar com ele, para que ele não abrisse a boca. Pelo contrário, riu, ficou tirando sarro da minha cara e pediu para que eu relaxasse. Me deu um abraço, disse que ia embora, vestiu a roupa e saiu.

Levei-o até a saída e quando voltei meu amigo estava sentado à mesa ainda perplexo. Já cheguei falando:
- Leandro, não foi nada premeditado, só aconteceu. Eu iria te contar, só que como você viu ainda não tinha tido tempo. Rsrs...
- César tu é muito louco. Não era esse ai que sempre te insultava quando você passava.
- Era sim!
- Caralho! Então como foi isso, me explica!?

Enquanto tomava banho e me arrumava para ir à faculdade contei tudo à Leandro, que ouvia atentamente e vez ou outra fazia um comentário do tipo: "Tu é louco", "Que doidera", "nunca imaginei".

O dia na faculdade transcorreu bem. Ao voltar pra casa não vi Marcelo sentado em frente à sua casa, o que achei estranho, mas não me importei.

A semana passou e não o vi durante nenhum dia. Nem mesmo me chamou para conversar no whats. O que também não me despertou tanta importância.

Resolvi não viajar para casa no final de semana, pois tinha algumas coisas para estudar e lá tenho mais paciência. No sábado a tarde estava lendo alguns conteúdos quando o meu celular tocou. Era Marcelo.
- Alô.
- Boa tarde, Cesar! Tá bem?
- Tudo tranquilo e você?
- Estou bem.
- Que bom. Tá ligando por quê? - Falei um pouco ríspido!
- Calma! Não precisa me engolir.
- Desculpa, mas diz logo o que quer, pois estou ocupado!
- Nada não, deixa quieto.
- Tá ok. Tchau.

Voltei ao que estava fazendo. A noite caiu e parei de estudar. Resolvi pedir algo pra comer e ver minhas séries favoritas. Por volta das 21hs, Marcelo me liga novamente.
- Tá fazendo o que?
- Assistindo séries!
- Legal, se importa se eu for aí assistir com você?
- Você nem sabe que série é. Como quer vir?
- Me fala qual é, então.
- The Originals.
- Aquela de vampiro neh?
- É sim.
- Então vou, posso?
- Tem nada melhor pra tu fazer não?
- Tem não! Posso ou não?
- Tá! Pode vir.

Em menos de 2 min ele estava no portão. Abri, ele entrou e fomos ver a série e comer umas besteiras.
Quando acabou o episódio ele falou:
- Passei a semana inteira pensando no que aconteceu entre a gente.
- Foi é?! Eu não. Foi só sexo!
- Eu sei que foi, mas foi muito bom.
- É, foi bom!
- A gente poderia repetir hoje neh?
- Acho melhor não! - Só para deixar claro, eu estava tratando-o assim pois tenho uma facilidade de me apegar às pessoas e sabia que se isso acontecesse eu sofreria, pois ele jamais seria capaz de se envolver de verdade em uma relação assim.
- Por quê? Eu não faço sexo bem?
- Não, não é isos! Só não estou disposto hoje.
- Ah, beleza então.
- Se era só isso que você queria, não vai ter. Então, pode ir embora.
- Ei, calma aí. Tá achando que sou um ninfomaníaco? Eu gosto da sua companhia.
- Uhum, sei...
- É sério. E pra provar vou dormir com você hoje e não vou tentar nada.
- Melhor não.
- Vou sim e não adianta discutir.

Ficamos conversando besteira, rindo. Ele me contou algumas coisas engraçadas e assim a noite foi seguindo. Em dado momento, joguei o travesseiro nele. Então, ele veio e ficou sobre mim, segurando meus braços. Nos olhamos e foi impossível não nos beijamos. Ficamos trocando carícias até dormirmos. E como ele havia prometido, não tentou nada.

No domingo, passamos a manhã juntos e ele trouxe almoço da casa dele para nós dois. A tarde tanto eu, quanto ele precisávamos estudar. E assim o fizemos. A noite eu havia marcado de sair com uns amigos e fui. Cheguei em casa por volta das 23:30 e ele estava lá me esperando. Convidei-o para entrar, ele aceitou, entramos e passamos a conversar.

Falei pra ele que precisava tomar um banho e pedi que esperasse. Quando estava lavando-me ele bate na parta:
- César, posso entrar rapidinho, tô apertado aqui?

Eu sabia da real intenção dele e mesmo sabendo, vi o quanto ele havia sido gentil durante o final de semana e abri a porta. Ele entrou, simulou que estava urinando. Eu estava de costas, mas sabia que ele estava me olhando. Então, perguntei:
- Quer terminar o banho comigo?
- Achei que não iria convidar. Rsrs...

Rapidamente ele tirou a roupa e já estávamos nos beijando ferozmente. Passei a dar-lhe chupões no pescoço, mamilos, e continuei a beijar seu corpo, ao chegar em seu pau, apenas passei a língua em sua glande e fui direto para seu saco, coloquei todo na boca e pude ouvir seus gemidos de prazer. Voltei para seu pau, agora colocando na boca, deixando que ele colocasse até a garganta, mesmo que e fizesse engasgar.
- Porra, que boca gostosa. Chupa mais amor, chupa o pau do teu homem.

Eu apenas o olhava com cara de safado e de que estava me deliciando com aquilo. Até que ele fala:
- Não aguento mais, quero te foder com força, te deixar todo abertinho e gozar muito nessa tua cara de putinha.
- Me fode me macho, me fode com força.

Ele levantou-me pelo cabelo, me jogou na parede, posicionou-se atrás de mim, senti suas mãos afastarem minhas nádegas, seu pau bem colado a mim. Ele cravou de uma só vez, o que me fez ficar um pouco tonto e sentir dor, mas não pedi que ele parasse. Sem esperar que eu me acostumasse, ele passou a meter com força. Tirava tudo e voltava a colocar com vontade. Foram uns 10 min metendo freneticamente, até que sem avisar ele inundou meu rabo de porra, uma porra tão quente que me deu um prazer imenso. Gozei ali sem nem ao menos me tocar. Terminamos o banho e fomos dormir. Ele acordou mais cedo e saiu antes que alguém chegasse.

Durante a semana fomos nos falando pelo whats, nos vimos rapidamente na quinta, no final de semana fui para casa e mandei mensagem e ele não respondeu. Achei estranho. Na segunda encontrei com ele na biblioteca da faculdade, estava sentado com uma moça. Fui falar com ele:
- Boa tarde.
- Boa tarde – Os dois responderam.
- Marcelo, te mandei mensagem no final de semana e você não respondeu, o que aconteceu?
- Desculpa cara, estava ocupado, fui passar o final de semana na casa da minha namorada e acabei não ficando muito tempo na internet. A propósito, essa é a Bárbara, a gente tinha terminado, mas voltamos há uns dias.

Aquilo caiu em mim como uma bomba. Gelei na hora, minha vontade era de encher-lhe de porrada. Como ele podia? Depois de tudo, nem me dar uma satisfação? Tentando fazer-me de educado, falei:
- Prazer, Bárbara. Sou Cesar.
- Prazer, Cesar. Não sabia que vocês eram amigos.
- Pois é, não somos. Preciso ir agora. Até mais.

Bárbara ficou com cara de que não havia entendido. Eu somente saí dali e fui para casas, não tinha cabeça para voltar à aula.


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Comentários


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luizemadura Comentou em 15/05/2016

Cara, gostei muito do seu conto, tb fiquei com ódio do marcelo rsrsrs

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dinte2000 Comentou em 15/05/2016

Muito bom seus contos, pena ter acontecido o que Você já prevía! Você é muito bom em detalhes parabéns.Votado.

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lordricharlen Comentou em 14/05/2016

Parabéns pelo conto, mas esse Marcelo e filho da puta me desculpe a expressão é o que ele é.

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leogv Comentou em 14/05/2016

the originals *-* amoo. votadíssimo




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Ficha do conto

Foto Perfil Conto Erotico cesarmatos

Nome do conto:
O vizinho preconceituoso III

Codigo do conto:
83284

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
14/05/2016

Quant.de Votos:
18

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