O meu amigo inglês (2)



E foi então recebi pelos correios uma caixa de bom tamanho que fui logo tratando de abrir, era o presente do meu amigo inglês.
Dentro tinha outras caixas pequenas e alguns volumes embrulhados que eram: Um envelope com uma boa quantia em dólares americanos, o bilhete que acompanhava dizia que era para pagar por uma pequena escultura que eu deveria enviar com despesas postais por sua conta. Fiquei contente, pois um artista gosta de ter seu trabalho valorizado, e ainda mais por um lorde inglês!
Numa caixa um pouco maior que as outras tinha um kit, um kit que eu deveria passar a usar nos nossos próximos encontros virtuais, que continha: Uma peruca loira de comprimento médio, meia 7/8 arrastão, sutiã, uma calcinha minúscula, anéis, colar, brincos e pulseiras de pérolas, uma fita de seda cor de rosa, um par de sapatos femininos de saltos altíssimos e o tipo de uma pequena pulseira de metal prateado (uma ilustração que acompanhava a embalagem mostrava que era para ser utilizado prendendo o saco e o cacete de uma só vez bem na base). Meu rosto se avermelhou, não sei se de indignação ou de algum outro sentimento que me dominou no momento. Afinal o que aquele cara estava pensando que eu era? Ou melhor quem ele pensava que era? Afinal sou um homem de 50 anos e acho que merecedor de um pouco de respeito! No fundo desta caixa uma carta muito gentil que começava com pedidos de desculpa pelo atrevimento explicava que eu deveria encara tudo como negócios, e que ele era um homem solitário que tinha algumas necessidades, e que contando com minha compreensão, e sabendo que sendo nós dois homens maduros que eu não deveria me ofender e coisa e tal... por fim disse ainda, que caso eu não concordasse como negócio devia destruir os volumes aceitasse seus sinceros pedidos de desculpas. Evidentemente nossos negócios no ramo das artes plásticas também seriam encerrados.
Pôxa! E eu precisava muito negociar com ele. O que custaria eu usar aqueles badulaques para ele olhar, afinal seriam apenas negócios, e eu tinha que tornar um homem de negócios se que quisesse ver meus trabalhos no exterior!
Dizia ainda que eu só deveria abrir os outros volumes caso tivesse certeza que pudéssemos prosseguir.
Antes de tomar qualquer atitude precipitada, resolvi dar uma olhada nos outros volumes:
Uma delicada caixa dourada com cílios postiços, batom, rímel, um estojo completo para maquiagem.
Uma caixa de grossos charutos cubanos de meia polegada de diâmetro !?! (Uau, ele sempre via eu fumando nos nossos bate-papo, não esqueceu de nada, muito atencioso da parte dele... )
E por fim, num fino embrulho para presente, um enorme consolo de borracha macia, que reproduzia com perfeição um belo cacete rosado cabeçudo, com veias salientes e com as grandes bolas do saco. Uma verdadeira obra de arte e tecnologia, o presente propriamente dito !
Ainda duas bisnagas de lubrificantes líquido, duas dúzias de preservativos tamanho "GG" e varias caixas de suaves toalhinhas de um delicado papel perfumado. Não era mesmo um amor ? Como não fazer negócios com um homem desse, pensei.
Ainda numa outra caixinha metálica um conjunto curioso:
Outra carta lisonjeira com as educadas explicações, dizia que embora eu pudesse achar um tanto estranho, era ali que de fato poderia estar o clímax de nosso relacionamento.   
Continha:
Um tipo de embolo acrílico transparente com um pequeno canudo flexível.
Um recipiente metálico revestido de isopor devidamente refrigerado por um sofisticado e moderno equipamento de mini freezer operado a baterias de lítio. (Coisa de primeiro mundo mesmo!)
Dentro, um envólucro plástico com devidos cuidados de higiene e assepsia, trazia um bom volume de uma substância gelatinosa branco leitosa.
A ilustração que acompanhava ensinava que a substancia cremosa deveria ser ser aquecida por alguns segundos num micro ondas e, com o auxílio do embolo, introduzida numa pequena válvula existente na base do pênis artificial, até que lhe carregasse completamente os testículos que depois de pressionados a expeliria através de um duto até a cabeça do pênis. Muito engenhoso.
E porque refrigerado ? Essa é a parte interessante.
Era a adaptação de um equipamento para uso veterinário, utilizado em inseminação a distância.
Tratava-se do legítimo esperma de meu generoso companheiro de negócios. Uma boa quantidade da mais pura porra britânica. Me deixou doidinha de tesão.
   Daí para frente fomos para os negócios. Eu deveria carregar as bolas do saco com o esperma aquecido, colocar a camisinha GG, socar o consolo no cú e depois retirando o preservativo chupar a cabeça do cacete apertando o saco até sentir a porra grossa e cremosa descer pela minha garganta sequiosa de rola deixando uma quantia para me lambuzar a totalmente a cara.
    Não foi isso que fiz. Nem me lembrei mais do Inglês Punheteiro que estava me assistindo. Soquei tudo no cú sem camisinha, e quando aquele saco macio de borracha encostou no meu, fui apertando as bolas diversas vezes e ia me sentindo ser preenchido por aquela abastada carga de porra verdadeira e quente. Encheu meu cú e ainda foi vazando para fora escorrendo pelo meu saco e pernas, gozei feito uma puta e deixei aquilo tudo cravado, saco com saco, até mais tarde, meu cú abotoou o bicho pela raiz e não soltou mais!
   O Inglês gozou diversas vezes, fungando e virando os olhos como um alucinado.
   Aff...ainda fizemos muitas outras transações. No mundo da arte aprendi que devemos ser antes de tudo "homens de negócio". Até mais, preciso ir negociar mais umas obras.
      
Foto 1 do Conto erotico: O meu amigo inglês (2)

Foto 2 do Conto erotico: O meu amigo inglês (2)


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Ficha do conto

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Nome do conto:
O meu amigo inglês (2)

Codigo do conto:
84857

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
15/06/2016

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1

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