FRANCINE - CAPÍTULO 1



Francine - Capítulo 1
Sozinho. Aos 21 aninhos.
Assim eu fiquei depois que meu padrasto me expulsou de casa. Melhor assim, muito melhor. Assim eu chamava meu pai adotivo, pois recusava-me a chamá-lo de “pai”. Eu era órfão de pai e mãe e fui adotado ainda criança de um orfanato e desde que minha mãe adotiva se foi, meu convívio com meu padrasto ficou cada dia mais difícil. Ele simplesmente não aceitava meu jeito afeminado e delicado, mas eu sempre fui assim e não iria mudar jamais. Na verdade, ele fingia que gostava de mim apenas para convivermos bem, todos esses anos. Tremenda mentira, pois ele não ia tolerar meu “jeitinho”. Os insultos ficavam cada vez mais frequentes, me chamando ora de “mocinha”, ora de “biscate”, ora de “boneca” e ameaçava até me dar uma surra para “honrar o que eu ainda tinha pendurado entre as pernas e a cueca que vestia”. Cueca...mas eu gosto mesmo é de calcinha!...e meu padrasto nem sabia que eu sempre tive coisas de mulher e lingeries guardadas escondidas. Quando eu ainda estava no orfanato, eu já me sentia diferente, desde novinha. Preferia brincar de boneca e roupinhas, casinha, essas coisas a jogar bola com os outros garotos.
Um dia, já nos meus 19 anos de idade, meu padrasto entrou de madrugada no meu quarto subitamente e me pegou de calcinha e soutien rosinhas, conversando com outra “menina” montadinha , pela webcam. Eu não estava fazendo nada errado, apenas querendo ser feliz e compartilhando sonhos e amarguras com outra alma delicada e feminina assim como eu.
Foi uma briga feia. Me bateu, me machucou me chutou... e eu fui embora para não voltar mais.
Não queria vê-lo nunca mais.
Hoje, 3 anos depois, aos 24 anos, vivo uma vida muito diferente e posso dizer que sou muito feliz. Mas vou contar esta história desde o início.
Com ensino médio completo e com boas noções de contabilidade e sendo bom com informática, consegui um emprego num escritório de administração na periferia de minha cidade. Dava para pagar o aluguel e viver com dignidade, até para guardar um pouco. Eu também tinha uma poupança com um dinheiro guardado que fizeram para mim que também ajudava.
Eu passava o dia conferindo planilhas excel, entrando dados em planilhas, números, digitava documentos que me davam, etc, ia na rua também fazer pagamentos e tal. coisas assim. Havia outras pessoas no meu trabalho que, aparentemente não se importavam com meu jeito delicado de andar e falar, embora, algumas vezes, no cafezinho, eu pegava eles contando piadinhas que claramente faziam referência à minha pessoa e minha maneira de ser. Tanto que mudavam de assunto quando eu chegava. Mas pelo menos me tratavam bem e não me incomodavam.
O local onde morava era uma parte feia e deteriorada da cidade. Havia muitas garagens, oficinas, lojinhas baratas, botecos, prédios e casas abandonadas. Como toda zona industrial e de baixa renda tinha, mas era o que meu orçamento podia pagar. Na maioria das vezes, eu descia no ponto do ônibus já noite fechada e caminhava sozinho até em casa, com ruas desertas. Já estava acostumado.
Querem saber? estava muito feliz morando sozinho, longe do padrasto tirano e que não me aceitava com meu jeito afeminado. Podia finalmente ter minhas coisas, minhas roupinhas femininas, acessórios, maquiagens. O caminho estava livre para mim e eu não seria feliz de outra maneira. Assim caminhava sozinho, tendo somente meus devaneios como companhia, imerso nos meus pensamentos e sonhos. Ansioso para chegar em casa..
Ali que eu morava e na quietude da noite, enquanto todos dormiam, eu me entregava em paz e feliz ao que eu mais gostava de fazer nesta vida...:

...ser eu MESMA!, me transformar na melhor versão de mim mesma, na borboletinha mais linda que eu conheci, na garota mais delicada, feminina e gostosa que eu poderia me transformar e sentir!!Sim! eu mesma com “A”. Daqui para frente, nesta história, vou me referir a mim de forma feminina.

Minha transformação todo dia, em casa, começava com um gostoso e demorado banho quentinho. Após o banho, me preparava para um ritual feminino deliciosamente executado toda noite, em casa, sozinha porém plena de mim mesma...serena, livre e feliz. Banho, depilação, pele lisinha. Meu corpinho ajuda muito no meu visual. Assim, peladinha, após o banho me admirava no espelho e via uma mulher delicada, feminina, linda. São muitos poucos pelinhos a depilar: axilas e um pouquinho nas pernas, não nas coxas que são naturalmente lisas. A bunda também não precisava de depilação. Ainda bem! A natureza foi generosa com meu corpinho, que embora de menino, tenho curvas de menina. E no púbis, somente deixava uma fina tirinha de pelinhos pretinhos cortadinhos como os de uma garota. Sou baixinha, somente 1.60 de altura, 62 quilinhos e pezinho número 37. Mantinha meu cabelinho sempre assim curtinho para facilitar a colocação de peruquinhas e gostava de manter ele pintadinho de loiro, apesar de eu ter cabelos castanhos escuros. Enquanto me olhava no espelho, sempre me lembrava como me sacaneavam no colégio, por ter um corpinho roliço, peitinhos bicudinhos pequenos mas femininos, com mamilos naturalmente maiores que o habitual e cabelos loirinhos. Todos me zoavam muito no tempo do colégio. Certa vez uns garotos e umas garotas fizeram uma festa surpresa pra mim. Nossa achei o máximo. Até que eu abri o presente na frente de todos: me deram de presente, no meu aniversário, um conjuntinho de calcinha e soutienzinho. Foi muito humilhante, todos riram muito de mim, até as garotas que eu pensava que fossem minhas amigas riram muito. Chorei muito nesse dia, trancada no meu quarto. Mas o que mais me zoavam era o tamanho do meu pintinho. Com apenas ridículos 4 centímetros molinho, podem imaginar que ganhei muitos apelidos no colégio. A humilhação era diária embora não podia fazer nada. Então eu me isolava, era um aluno com muito poucos amigos. Mas sabem, devo dizer que adoro meu pintinho ser assim pequeno pois cabe em qualquer tanguinha. Quase toda noite após o banho ficava assim, peladinha, antes de cada montagem, admirando no espelho meu corpinho lisinho, de 21 aninhos, mais de menina...que de menino.

Após o banho, eu adorava me sentar no chão fresquinho do banheiro, fazer minhas unhas e rever minha depilação para ver se não ficou nenhum pelinho indesejado. Desde a adolescência, com 12 ou 13 anos eu já gostava de pintar as unhas trancada no banheiro e em segredo e era sempre um stress quando alguém batia na porta. Muitas vezes eu colocava uma calcinha além de pintar as unhas. As primeiras “montagens” de menina eram assim, muito simples. Unha do pé pintada e calcinha. Só isso. Eu ficava excitada só de vestir uma calcinha e pintar as unhas de rosinha e gozava trancadinha no banheiro, imaginando minhas primeiras fantasias. Era muito gostoso!! E ainda é, lógico. Foi nesta idade que eu me descobri de fato mulherzinha, diferente por dentro...e queria ser por fora também! Então fiquei com este costume de fazer as unhas assim. Sempre tive uma coleção de esmaltes. A cada noite escolhia uma cor diferente. Gostava e ainda gosto também das unhas postiças dessas autocolantes que são um tesão! Antes de me começar minha maquiagem, fazia sempre meu xixizinho sentadinha, como toda garota faz. Não me imaginava fazendo de outro jeito.
Toda noite, deliciosamente começava a me maquiar na frente do espelho do banheiro. Assim, na pontinha dos pés mesmo, rebolando enquanto me pinto. Para mim, sempre é um momento mágico que é quando começa a surgir, lentamente, todo o esplendor feminino que existe dentro de mim. A melhor versão de mim mesma!!..a libertação de uma borboletinha delicada. Enquanto me maquiava, seguindo meu ritual diário, minha cabecinha já rodopiava com fantasias louquinhas, que me causavam uma ereçãozinha gostosa, pela expectativa de em alguns minutos me contemplar no espelho toda montada, transformada na menina mais linda. Porém, a excitação crescia dentro de mim principalmente com a expectativa dos meus excitantes encontros virtuais com homens em chats de transsex e crossdressers, que também nutriam fantasias em sair e transar com “menininhas”. Meu pintinho já ficava babadinho com esses pensamentos enquanto passava um batonzinho vermelho.
E assim eu passava muitas e muitas madrugadas na frente do computador, montada, maquiada, linda, cultivando relacionamentos com pessoas que sofriam do mesmo dilema que eu, que gostavam de curtir, sonhar, expressar e sentir literalmente, fisicamente, na pele, a beleza e a delicadeza feminina, mas não podíamos expressar livremente na rua, na sociedade. Eu fazia muitas comprinhas também em sex shops, de lingeries, vestidos sexies, cosméticos e acessórios. E consegui montar um guarda-roupa completo com muitas roupas, acessórios, perucas, lingeries, bijous, cosméticos, perfumes, meias, sapatos, cintas-ligas.. aiii...
Tudo o que uma mulher feminina ama!
Eu tinha algumas amizades transgêneros, amigas crossdresser ou simplesmente “cdzinhas” como nos chamamos, como eu assim virtuais, oriundas de salas de chats de transgêneros, forums de discussão e blogs, onde, na segurança de nossas casas, trocávamos sonhos, dicas de maquiagens, de montagem, falávamos sobre roupas e acessórios e tudo sobre o delicioso mundo feminino. Falávamos muito também sobre nossas fantasias enquanto “meninas” porém trocávamos ideias sobre como o mundo é hostil conosco, que não nos aceita no universo dual, na sociedade dividida no binário homem - mulher, onde qualquer coisa que caia fora deste binário é execrado e ridicularizado. Nos excitávamos mutualmente, trocando fotos, trocando fantasias nos imaginando transando com homens...festinhas.. despedidas de solteiro... Mostravamos nossos corpinhos femininos lisinhos umas para as outras, nossas lingeries, e ficávamos horas a fio excitadinhas, curtindo esse mundinho secreto e delicioso. Talvez as crossdressers como eu, ou simplesmente cdzinhas, ou CDs, sejam as que mais sofram na sociedade porque temos que manter esse lindo desejo e fantasia (ou como queiram chamar..) em segredo total, porque há ainda muito preconceito na sociedade. No dia a dia temos que voltar a ser “meninos” ou “sapo” no nosso linguajar e isso dói muito. As pessoas não fazem ideia como dói. Eu, porém, sempre me pegava pensando em virar travesti de vez e ser feliz, apesar do caminho difícil também desta escolha.
Ao mesmo tempo que eu me excitava também, essas relações virtuais me faziam um bem interior enorme em saber que eu dava prazer, carinho, delicadeza e amor para quem quisesse usufruir de minha companhia virtual. Muitos caras só queriam conversar com uma cd como eu, pessoas carentes que queriam só um pouco de amor e carinho. Outros caras eram curiosos, porém eram atraídos pelo “prazer proibido” de teclar com uma “bichinha” de babydoll e calcinha. Na verdade, morriam de medo de serem pegos por suas esposas ou namoradas teclando comigo e isso dava mais prazer ainda a eles, que acabavam gamando no meu jeitinho de mulher. Ficavam dependentes de mim, sedentos por prazer, ainda que virtual. Assim minha lista de contatos masculina era imensa, de namoradinhos virtuais, e não raro fazia “showzinho” para mais de um macho pela webcam, o que me enchia de muito, muito tesão. Nesses momentos sublimes, eu era só amor por dentro e por fora.
Alguns caras pediam para eu me transformar de menino a menina na frente da webcam. Claro que eu atendia seus desejos! Me sentava peladinha, sem maquiagem, com meu próprio cabelo curto, sem peruquinhas, mostrando meu pequeno pintinho e usando somente uma liga nas coxas ou as vezes uma cinta liga, para dar um toque feminino, sem calcinha. E assim eu ia me maquiando, na frente deles, passando batonzinho, sombra nos olhos, pó facial, blush, máscara de cílios, fazendo as unhas, com toda a delicadeza de uma menina, que adorava mostrar... Ficavam doidinhos me vendo de soutien sem calcinha, vendo meu pintinho, passando batom. Era demais para eles e muitos não aguentavam, gozando pra mim na webcam nesse momento! Depois eu colocava uma calcinha e finalmente colocava uma peruquinha dentre as várias que eu já colecionava, completando minha transformação em “borboletinha e rebolava para homens, colocando um brinquedinho no cuzinho. Os caras deliravam de tesão, especialmente os muitos maduros e casados, que são loucos para enrabar um cuzinho de viadinha montadinha assim como eu. Aiii, numa única noite chegava a fazer gozar até uns 12 caras me vendo pela webcam. Como era gostoso ser desejada como mulher, brincar com meu consolinho para eles me verem gemendo e dando gritinhos também, sonhando em sentar num colinho de um ou de muitos, em festinhas...trocávamos fantasias, carinhos, tesão e amor. Eu muitas vezes não me continha de prazer e gozava bem gostoso dentro da calcinha, até mais de uma vez. Essas deliciosas sessões nas madrugadas solitárias me enchiam de um prazer diferente, completo, não somente físico. Pediam para ver meu pintinho durante a transformação. Isso excitava muito os homens, essa visão da ambiguidade, menina e menino num mesmo corpinho. No fundo acho que gostam muito de ver um viadinho delicado assim como eu, virando mulher ali na webcam, ao vivo e a cores. Aii eles amavam me ver engolindo também o meu brinquedinho e dando gemidinhos de prazer. Meu pintinho ficava gostosamente durinho e eu gozava mais de uma vez, para o prazer dos homens que me seguiam nas salas de chat.

Tinha um biquini de lacinhos e florzinhas rosas que eu adorava colocar e rebolar na webcam para os caras que ficavam doidinhos de tesão e fazia o maior sucesso. Muitos diziam que eu não era mais uma CDzinha e sim uma linda travesti, o que me enchia de tesão e amor por eles. Bem que eu pensava realmente em tomar hormônio e virar travinha, mas ainda não tinha coragem de tomar essa decisão de vida tão difícil.. Eu tirava a calcinha do micro biquini e mostrava meu cuzinho para quem quisesse ver e bater punhetinha para mim. Sem a calcinha no biquini eu rebolava na webcam para os caras e brincava com meu brinquedinho.. e enfiava o consolinho no cuzinho vendo gozar e gozando também.
Por fim, nas mais altas horas da madrugada, eu me deitava para dormir, exausta, ainda maquiada, com batom, sombra, blush, máscara nos cílios, usando babydoll, lingerie, unhas pintadas ou postiças, como que recusando-me a abandonar, mesmo que temporariamente, o sonho de ser mulher, de ser borboletinha. Não queria largar aqueles momentos mágicos e lindos de princesa, de cinderela, vividos intensa e diariamente, porém fugazes e possíveis somente na solitude de casa. Assim no escurinho, na penumbra da noite e no aconchego da minha caminha, me sentindo a pessoa mais sozinha desse mundo, eu mergulhava nos meus sonhos, aspirações, desejos de mulher profundos que existiam em mim. Como é gostoso dormir assim montadinha. Delicioso. Dormia até usando minhas peruquinhas que realçavam meu visual. Na manhã seguinte, eu teria que voltar à rotina do trabalho e remover a maquiagem para voltar ao mundo tão hostil com pessoas como eu. Não queria voltar a ser “sapo”, como nos chamamos quando estamos na forma “convencional” e com roupas masculinas. Mas devia. Só assim o mundo me aceitaria. Será que eu estava condenada a viver assim? escondida? por que? que mal havia em querer ser menina? Em me transformar e ser eu mesma, feliz? por que as pessoas não aceitavam? Sozinha, minhas lágrimas desciam e manchavam minha maquiagem. Quando eu me olhava no espelho montada em todo esplendor, eu só via um ser em paz, simplesmente feliz! Mas pensava em tomar esse rumo definitivo mesmo, virar travesti, colocar silicone e ter seios, sentir o peso deles, tomar hormônio feminino, ir à praia, ter um namorado...uma vida a dois, em que eu seria a mulher da casa! Isto demandaria muita coragem, sem dúvida, pois o mundo é muito hostil conosco e não sei se estava preparada, se suportaria a pressão. Daí a angustia. Seria uma transformação radical em direção à minha realização.
Mas eu seria aceita no mundo? No entanto, meu coração ardia de vontade de seguir esse caminho. Perdida nesses pensamentos, noite apos noite eu adormecia, com a maquiagem manchada, de tanto chorar.
Os meses iam passando...
Um dia, no meu trajeto de volta para casa, notei que tinham aberto uma pequena oficina mecânica e tinha sempre o mesmo sujeito consertando carros praticamente na calçada da rua. Descobri depois que o nome dele era Teodoro mas as pessoas o chamavam de Ted. Afro, alto, tipo 1.85m, uns 32 anos de idade, magro mas musculoso, barba rala cavanhaque e bigode, sempre sem camisa e usando jeans. Sempre que eu passava na frente da oficina e se o Ted estivesse lá, ele falava algumas gracinhas para mim, me provocando, certamente por causa do meu jeito afeminado. Várias vezes ele parava o que estava fazendo e me provocava mesmo, podem imaginar como né?...“Fofinha”, “lindinha”, “vamos lá para dentro que eu quero te mostrar uma ferramenta especial e grande”... coisas assim. Eu mantinha minha cabeça erguida e seguia meu caminho. Sabe, até estava começando a gostar daquilo. Porém em algumas vezes, ele estava com uns amigos grandões que me intimidavam mesmo e se divertiam me sacaneando. Abertamente me chamavam de “bichinha linda”, “vamos fazer uma festinha” , “loirinha maravilhosa” e outras coisas mais. Falavam muito das minhas pernas lisas que não eram de homem e sim de bonequinha.

Os caras riam muito. Eu ficava realmente com medo. Abaixava a cabeça e seguia em frente. Um dia eu parei em enfrentei Ted. Perguntei na cara e corajosamente qual era a dele, porque ele pegava no meu pé e que estava até disposta a denunciar ele por homofobia e assédio. A reação dele foi outra: melhorou o tom de voz e pediu desculpas. Disse que não fazia por mal, se dizia apenas um cara alegre e irreverente. Não queria me prejudicar. Achei legal a atitude dele. Dali para frente, muitas vezes parava na oficina de Ted e ficávamos conversando por um bom tempo, sobre assuntos diversos, de mecânica, carros, futebol, viagens e até mesmo sobre mulheres...(quem diria... )
Falávamos sobre nossas vidas também, embora eu jamais tivesse contado sobre meus segredinhos e muitas outras coisas daminha vida. Ele parecia ser um cara legal e fui ganhando confiança nele. Às vezes tomávamos uma cerveja durante o dia num bar perto e Ted vivia me chamando para um dia ir na casa dele. Eu até tinha vontade...

Mas tinha medo.

Uma noite eu passei pela oficina dele já fechada, lá pelas 8 da noite e Ted estava do lado de fora, encostado na porta. Parei e ficamos conversando um pouco. Veio dele o convite para irmos até a casa dele, tomarmos uma bebida, conversar, enfim, afinal era sexta-feira. Confesso que fiquei tentada mas ao mesmo tempo apreensiva. Ele era um cara legal e...atraente. Ted insistiu, todo educado...aii..pensei eu...e se rolasse algo?
Não sabia...
Ele ficou visivelmente feliz em me ver e continuou insistindo para irmos à casa dele. Ah... que mal teria não é mesmo? Então aceitei o convite e fui com ele.
Esta decisão mudaria minha vida. Profundamente.

E para sempre...

Foto 1 do Conto erotico: FRANCINE - CAPÍTULO 1

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Comentários


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engmen Comentou em 19/10/2021

Quando um simples conto erótico abrange muito além do que um prazer momentâneo. Esmeradamente bem escrito, leva a reflexão e aplausos. Excelente!

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teca Comentou em 14/07/2020

votado, amei seu conto e lindo esse par de peitinhos. Beijoca da Teca.

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benoliver Comentou em 20/09/2018

Nunca vemos o Iceberg, porém apenas uma ponta submersa nas águas. Nunca entendemos o que passa dentro da Alma de um a pessoa, menos ainda no caso de uma “menina dentro de um corpo de menino”. Uma perspectiva diferente. Quanto a aceitação normal dentro da sociedade, mesmo nos dias de hoje, é anormal. O conto cativa e descreve ambíguas sensações, de tristeza, amargura a esperança e amor. Vou apenas ao término de todos ter uma idéia de quem é a Francine!

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laureen Comentou em 16/01/2017

ameiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii linda bjos Laureen

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dricacd Comentou em 13/12/2016

bixa, amo seus contos, me add no skp e vamos ser melhores amigas bibas skp = dricacd

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kzdopass48es Comentou em 27/07/2016

Fran, vc é linda! Seria seu amante, se morasse no ES! Betto




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Ficha do conto

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francinecross

Nome do conto:
FRANCINE - CAPÍTULO 1

Codigo do conto:
85191

Categoria:
Travesti

Data da Publicação:
22/06/2016

Quant.de Votos:
13

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2