estou zonza...
nao enxergo bem, algum tipo de venda atrapalha minha visão...
um tecido negro e transparente, eu acho...
minha boca está seca... não consigo me mover livremante...
minhas mãos e pés estão atadados, as cordas são macias, sinto pelo tato, que são de veludo...
ouço musica agitada tocando. e vozes e risos a minha volta...
deve ser algum tipo de festa, mas porque estou amarrada?
sinto frio. um ventinho gelado fez meu corpo todo se arrepiar. percebo que estou nua, apenas um tecido fino cobre meu corpo... estou assustada...
as vozes a minha volta ficam mais próximas...
sede... tenho sede, por favor...
alguem encosta um copo em meus labios.
bebo um gole grande, e quase engasgo. é um tipo de bebida alcoolica muito forte. deixo a bebida escorrer pelo meu rosto e pescoço. não quero ficar entorpecida.
alguem percebe que eu não bebi. ouço uma recriminação, voz de mulher, enquanto alguem afasta meus cabelos e lambe a bebida escorrida em meus lábios e pescoço. meu coração dispara. começo a tremer, antecipando o que me aguarda.
vejo vultos através da venda, mas não distingo as pessoas a minha volta.
alguem liga um microfone, pede atenção aos participantes.
oferecem algo em leilão...
aff! eu sou a prenda desse leilão...
ouço gritos, risos e aplausos...
e começa uma algazarra de lances. parecem se divertir...
o leilão dura alguns minutos, e parece que já tem o vencedor.
anunciam um nome de homem.
começo a me debater, querendo me livrar dessa loucura toda.
começo a chorar baixinho por sob a venda.
alguem percebe meus movimentos, e me agarra os cabelos, sussurando ao meu ouvido...
é o meu novo namorado, dizendo que havia me apostado no poker e perdido. exigindo a minha cooperação ou eu sofreria
mas sofrer mais o que? existiria maior sofrimento que a impotencia? me aquieto, chocada, me perguntando como pude me envolver e confiar em tal pessoa.
os participantes se aquietam, e sinto a aproximação de pessoas .
ouço novamente um anuncio pelo microfone.
o meu comprador me ofereceu a todas as mulheres presentes.
mais gritos e aplausos. e novamente o silencio dos participantes. só ouço a musica tocada, agora.
sinto puxarem lentamente o tecido, ou lençol, sei lá o que me cobria.
o tecido sedoso deslisa aos poucos pelo meu corpo, me mostrando nua.
ouço suspiros e risinhos, mas parecem guardar silencio como por um acordo tácito.
meu coração bate freneticamente, sinto-me suar apesar do tempo frio, e confesso, começo a ficar excitada.
meus mamilos endurecem , ao serem expostos ao ar frio.
alguem, talvez uma mulher, se acerca de mim, e toca um mamilo enrijecido...estremesso e ouço-a rir.
sinto teus dedos acariciarem meu rosto , meus labios com muita delicadeza.
passa com seus dedos , leves, pelo vale entre meus seios, pela minha barriga e minhas coxas. evita me tocar entre as pernas. mesmo assim, involuntariamente reajo. estremesso de antecipação.
mas as mãos se afastam de mim, me deixando insatisfeita, em expectativa...
quando sinto a mesma mão entre minhas pernas, invadindo, tocando e penetrando seus dedos em mim.
volto a chorar baixinho. me sinto humilhada, pois meu corpo reage contra minha vontade e sinto-me úmida, quente e pulsante naqueles dedos.
minha algoz ri, e chama dois nomes, duas mulheres e ordena que ambas massageiem e suguem meus seiosm ao mesmo tempo.
quase desmaio ao ouvir isso, e quando sinto as suas mãos e bocas em mim, mais o toque forte e ritimado em meu clitoris, naum consigo mais me manter em silencio e com um gemido alto, alcanço um orgasmo fortissímo...
sinto-me fraca, ofegante. mas apesar de minha algoz ter se afastado, as outras continuam tocando meus seios, de maneira mais suave agora.
elas tambem param, e me sinto ser virada de bruços naquela superficie dura e fria, e sinto as cordas se afrouxarem para permitir o movimento.
agora me encontro deitada de bruços, de pernas e braços abertos, me sentindo mais exposta e vulneravel ainda.
sinto mãos massageando meu corpo, costas, nadegas,e sinto alguem se posicionando entre minhas pernas. tento me levantar, mas sou empurrada contra a mesa, acho que eh uma mesa e pedem para eu me aquietar.
mas como me aquietar, sabendo que estou indefesa, a merce da vontade alheia?
sinto me tocando, me lambuzando de alge algum creme frio e
viscoso, deve ser algum gel lubrificante. tento me esquivar, mas me seguram firme pelas pernas, outras mãos.
sinto algo duro se insinuando pra dentro de mim, algo grande,que me incomoda. tento relaxar. me submeto, pois posso me machucar se despertar a ira dos meus captores.
sinto me penetrarem até o fundo, ofego ... e sinto o corpo roçando em minhas costas... sinto seios roçando em mim e me surpreendo. sinto morderem minha nuca de leve e sussurarem em meu ouvido , me pedir pra relaxar, pra curtir, me soltar. é uma mulher que me possui.
confesso que nunca me senti tão refem em toda minha vida . nunca me senti tão usada. e incrivelmente, estava sendo a experiencia mais excitante de minha vida.
de repente, sinto algo roçando em minha boca. é o meu comprador que se apresenta e exige o que considera seu direito. me pede pra abrir a boca , diz que eu vou gostar.
mas quando obedeço, quase morro sufocada, pois teu tamanho é grande, e grosso, e quase não cabe em minha boca.
meus olhos se enxem de lagrimas de desconforto mas ele permanece insensivel a isso e continua penetrando minha boca ritmadamente, enquanto a mulher desconhecida me possui com seu penis artificial. o tempo parece parar, parece que aquilo não acabaria nunca, quando sou virada novamente, e sinto varias mãos em meu corpo, sinto uma boca em meu clitoris. me penetram com um vibrador, enquanto me lambem, me sugam, me apertam os seios e mamilos e sinto uma mão se insinuar por baixo do meu corpo até um dedo alcançar meu ânus. sou bolinada por diversas mãos, enquanto o penis roça novamente me meus labios, e meu comprador pede que ponha a lingua pra fora e o lamba por inteiro.
obedeço, com medo de ser invadida em minha boca por aquele penis avantajado de novo.
estremeço, mãos apetam meus mamilos entre os dedos com força, do jeito que eu gosto, causando um pouquinho de dor. sinto a boca me sugando o clítoris e o vibrador entrar e sair de dentro de mim, e o mundo começa a rodar, meu corpo a vibrar com a proximidade de outro orgasmo...
ah! não acredito! outro orgasmo...
ah!...
e afastam o penis de minha boca.
ainda estremesso, ainda sinto as ultimas pulsações, quando sou puxada para a borda da mesa.
a mesa naum aguentaria meu peso, me diz uma voz masculina.
não, por favor, suplico, sem reagir...
me pede calma e me avisa que está me protegendo, usando preservativo.
depois de uma pausa, sinto um corpo colar em minha virilha e sinto um penis me preencher toda, me esticar, ao me penetrar. sinto um desconforto, uma dorzinha, mas depois de alguns momentos, relaxo e procuro curtir. sou possuida de forma metodica, vigorosamente mas sem paixão, como se fosse apenas a entrada, e não o prato principal.
sou usada por alguns minutos, quando se retira de mim, e me vira de costas...
não, por favor, aí não, começo a pedir quando sinto roçar em emu anus.
não, não, por favor, grito e me debato, mas mãos me prendem pelos pés e mãos, enquanto sinto meu ânus ser lambuzado, penetrado por dois, três dedos e ser invadido, aos poucos, mas dolorosamente pelo penis enorme.
grito e imploro, choro, mas apesar de me apaziguar, me consolar gentilmente, continua me penetrando o ânus, cada vez com mais fogo, mais entusiasmo.
sinto meu ânus esquentar, sinto ele se expandir para comportar um penis tõ grande, e derrepente, a dor sumiu, e começo a me excitar novamente...
sinto ele se afastar um pouquinho e introduzir um vibrador em mim, e esfrega-lo em meu clitoris.
a sensaçao de ter penetrado o ânus, de friccionado o vibrador no meu clítoris, me proporciona um terceiro orgasmo, intenso, que me tira as forças, me fazendo desfalacer.
sinto o gozo de meu comprador, que acelera até o final , quando, com uma ultima investida profunda, estremece e pulsa em meu ânus, e cai sobre o meu corpo, em interminaveis ondas de prazer.
sinto-me mole, exausta, e apos senti-lo sair de dentro de mim, me permito relaxar e adormeço.
parece que dormi por uns segundos apenas, mas quando acordo, tenho a venda removida, as cordas retiradas, e naquele ambiente estranho, sou enrolada em um lençol e retirada do recinto.
deixo-me guiar pois minha cabeça ainda está zonza.
me levam a uma suite, me servem agua e oferecem algum alimentoque recuso.
me apontam minhas roupas, dobradas em uma poltrona e me indicam o chuveiro.
me lavo rápidamente, e quando saio do banheiro, encontro meu namorado apoiado de maneira displicente ao batente da porta, sorridente.
não sei o que sinto, estou confusa, mas mesmo assim, ele me abraça e beija e pergunta se gostei.
cansada demais pra protestar, me visto e peço para ir embora.
ao chegar em casa, depois de quase uma hora de trajeto, termino o namoro, na porta de netrada mesmo, e mesmo agora, passado varios meses, ainda não toquei no assunto com ninguem.
apesar de pedir pra voltar por varias vezes, não consegui perdoa-lo, mas no fundo, as vezes me pergunto se não estou sendo dura demais.
a atitude irresponsavel dele me proporcionou a noite mais incrivel de toda a minha vida. só lamento não ter visto os orostos daquelas pessoas, que tanto prazer me deram.