O homem da recepção - Parte 01

Já faziam 7 semanas desde minha entrada na empresa como estagiário de direito. Eu já havia me acostumado com a rotina pesada (faculdade pela manhã e estágio a tarde toda) e há aproximadamente dois meses, eu não transava por conta da rotina pesada... eu estava "necessitado" e queria muito me divertir. Eis que numa segunda-feira de início bem preguiçosa, cheguei mais cedo ao prédio do meu escritório, visto que estava de férias e queria aproveitar ao máximo meu aprendizado. Ao passar a catraca de controle da recepção, vejo que esperando o elevador, um homem muito bem vestido, aparentando ter por volta de 35 anos, estava mexendo no celular. Fiquei impressionado com o "porte" parrudo daquele belo homem, tinha entre 1.90 e 1.95 de altura, cabelo curto na cor preta, barba desenhada, e um brinco na orelha direita, que vestia um terno cinza Ralph Lauren e uma calça que marcava muito bem o enorme pacote que ele levava consigo. Não estava me aguentando, sendo que fiquei um pouco inquieto, mexendo no celular, coçando a cabeça, me abanando, aquele homem tinha realmente mexido com minha vontade de sexo que estava bem escondida dentro de mim há dois meses. Eis que de tanto mexer-me, eu devo ter despertado nele algum tipo de curiosidade, e bem na hora ele desvia seu olhar fixo e penetrado da tela do celular, em direção aos meus olhos, intimidando-me e analisando cada parte do meu corpo (não sou magro, nem gordo, diria que um biotipo normal, sou branco, tenho 1.77, peso 85 quilos, não sou gordo, mesmo pesando tanto, pois meu corpo tem uma estrutura bem grande, minhas costas são enormes, coxas bem grossas e a bunda também, rs rs). Após me sentir nu pelo raio x penetrante que ele fez de mim, eis que surge um clima diferente no ar, uma palavra
Moço da recepção: Os elevadores desses prédios modernos demoram tanto né?! - Eu com a voz trêmula tento responder
Eu: Si-sim
Após meu sim ridículo ter saído, um dos elevadores anuncia sua chegada, abrindo sua porta, e eu imediatamente fiquei esperando ele entrar quando ele fez o mesmo
Moço da recepção: Pode entrar meu querido, vou logo atrás de você
Eu estava muito impressionado com o tom de voz daquele homem, era grossa, máscula e tinha um tom muito calmo. Me impressionei também, com o fato dele me chamar de querido, e de querer entrar logo após a mim. Imediatamente eu entro, convoco o vigésimo primeiro andar e ele o vigésimo segundo. Eu estava torcendo para não chegar mais ninguém naquele momento, pois poderia trocar mais meia dúzia de palavras com aquele homem. A porta se fecha e começamos subir. Fiquei encarando-o e ele novamente dirige palavras a mim
Moço da recepção: Prazer, me chamo Louis - estendendo sua enorme mão a mim
Eu retribuo o aperto de mão breve, suave e digo em seguida
Eu: Marcelo, o prazer é todo meu, o que te leva ao andar da incorporadora? - Achei ousado da minha parte perguntar, mas eu queria mais detalhes da vida daquele homem
Louis: Sou engenheiro responsável por uma obra dessa incorporadora, estou aqui para estudar uma possível mudança de projeto, creio que uma reunião de uma hora deva ser suficiente para agilizar os projetos anteriores errados, percebidos por mim, do ex engenheiro demitido. - Nisso, ele falava calmo, com um tom superior deixando-me em êxtase internamente.
Eu: Retrabalho por incompetência não é nada interessante, como dão crea a um homem desses
Louis: Pois é
Achei a resposta meio seca, mas decidi insistir, afinal, ainda restavam-me 6 andares
Eu: Bom, se você estiver livre na hora do almoço e quiser almoçar, conheço um bom restaurante próximo daqui, como você não vem muito ao escritório, aparentemente, não deve conhecer bem os arredores.
Louis fazendo uma cara de poucos amigos responde
Louis: Conheço sim, obrigado
Nisso eu me desabrochei, já o categorizei como hétero e grosso. O elevador chega a meu andar, apita, abre a porta, resolvo soltar uma palavra final
Eu: Adeus Louis, tenha uma ótima semana
Nisso, dou um passo em direção a recepção do escritório em que trabalho e surge um barulho e uma sensação diferente. Louis acabara de bater sua enorme mão em minha bunda! Fiquei sem reação, não sabia se voltava pro fundo do elevador, se saia e deixava pra lá esse gesto "diferente", só sei que ele deu um sorrisinho e me deu uma empurrada, nisso eu saí do elevador, que fechou a porta e eu estava congelado, sem reação alguma sobre o que que acabara de acontecer...

Olá pessoal, é meu primeiro conto, espero que gostem, podem dar dicas! Postarei em breve a continuação desse conto, que prometo ser um ótimo acompanhante de seus desejos. Um beijo