Joselito nasceu em Itabuna, sertão da Bahia, e já na sua infância sentia que algo era diferente nele em relação aos outros meninos. Mas foi no inicio da puberdade, quando veio tentar a vida em São Paulo, que definitivamente percebeu que era realmente diferente, seu corpo tendia mais para o de uma mocinha do que para um homenzinho. Mas Joselito era muito recatado, honesto e trabalhador, iniciou no mercado de trabalho como atendente em um balcão de anúncios de um jornal conceituado, e ia muito bem. Foi nessa época que eu iniciava meus primeiros trabalhos como fotógrafo, pois gostava muito do hobby, mas para custea-lo fazia alguns trabalhos. Tinha muita competência e talento, mas ninguém confiaria as fotos de seu casamento a um jovem de dezesseis anos, apenas. Daí me restava fazer fotos de crianças nos bairros da periferia próximos de onde eu morava, na Zona Norte de São Paulo. E foi em um desses bairros que ao fazer fotos para um pequeno álbum de família, fotos da mãe com o pai e seus cinco filhos, e é bom salientar que nessa época ainda não existiam as populares câmeras digitais de hoje em dia, e que as Kodak Instamatic, nunca davam os resultados que as pessoas desejavam, daí eu ia me saindo muito bem em atender a população carente com minha Nikon f2, que o jovem Joselito veio conversar comigo, a principio ficou olhando meu trabalho em quanto tirava algumas fotos na calçada em frente a casa da família, assim como outras pessoas que ficavam a admirar a qualidade do meu equipamento, bons tempos aqueles em que não se corria o risco de ser roubado, depois que terminei o serviço, como era de praxe algumas pessoas vinham perguntar sobre quanto eu cobrava para tirar fotos de um aniversario, ou fazer um retrato de família, eu dava a tenção para todos mostrava algumas fotos que eu levava como um singelo portfólio, e assim fazia minha propaganda, quando já ia indo embora e todos já tinha ido, Joselito se aproximou delicadamente e pediu para falar comigo. Perguntou se eu tinha tempo para lhe dar atenção, ao qual respondi que sim. Pediu para ver as fotos que carregava e as apreciou muito, me disse que sempre teve vontade de ter um álbum de fotos, mas que nunca teve a oportunidade, pois de onde vinha isso era algo raríssimo, em quanto conversava comigo e via as fotos fui reparando que apesar de vestir roupas de homem, seus traços voz e corpo tinham mais o perfil de uma moça, mas não teci comentário algum, nem dei margem para que ele percebesse que eu havia reparado nesse detalhe, afinal de contas eu estava interessado no cliente em potencial. Perguntou-me se eu fazia qualquer tipo de foto, se não tinha alguma restrição, eu lhe disse que não, que já havia até fotografado um velório, pois os parentes não se viam a não ser nessa ocasião, e queiram uma recordação da família junta. Que estava pensando em fazer um curso de paraquedismo para começar a fotografar os saltos dos alunos, que para mim pagando e não sendo nada fora da lei, não teria qualquer receio, ou problema, a palavra preconceito não era usada normalmente naquela época, diga se de passagem. Então me disse que queria marcar para fazer algumas fotos, no dia seguinte que era uma segunda feira, e estaria de folga do trabalho e se estava disponível, eu disse que sim. Ainda quis saber os valores que seriam cobrados por mim, forma de pagamento e se precisaria me explicar como queira as fotos e se isso interferiria nos valores, disse que não, mas precisaria saber onde seriam feitas, por questão de iluminação, me disse que seria dentro da casa onde ele morava, um cômodo, cozinha e banheiro. Disse que era só o que eu precisava saber, peguei o endereço e fui embora. Na manhã seguinte cheguei ao local no horário combinado, bati palpas e ouvi um a voz dizer: “_Pode entrar fique a vontade.” Entrei pelo portão que dava acesso a um pequeno quintal onde havia um tanque de lavar roupas, disse então que já estava no quintal, mais uma vez a voz, que desta vez eu reconheci como sendo de Joselito, me disse que entrasse na porta que dava acesso a cozinha que estava a frente, pois a que estava a lateral era o banheiro. Sua voz vinha de uma janela no que parece ser um quarto, talvez. Entrei e mais uma vez ele se dirigiu a mim, sem que eu o vesse, dizendo que eu me sentasse, e que antes de começar tirar as fotos conferisse o dinheiro que estava em um envelope de cartas em cima da mesa, fiz o que me pediu e para meu espanto estava todo o dinheiro adiantado, o que foi a primeira vez que fizeram comigo, pois geralmente as pessoas pagavam somente depois do serviço feito e parcelado, e por muitas vezes eu acabava levando um “calote”. Confesso que fiquei muito contente, pois aquele dinheiro serviria para eu comprar um novo equipamento, que eu precisava fazer a leitura de fotos com flash, um Fotômetro Weston Master V Com Invercone. Conferi e disse que estava tudo certo, ai ele me falou se eu não iria estranhar como ele iria querer as fotos, mais uma vez eu disse que não, afinal de contas o cliente manda e quando paga adiantado manda muito mais, brinquei com ele. Foi então que Joselito, ainda no outro cômodo me disse que sempre sonhou em tirar fotos vestido de mulher, maquiado e tudo mais, mas tinha muito receio da reação de quem fosse fazer as fotos. Disse a ele que eu era, apesar da pouca idade, um profissional que encarava tudo com muita naturalidade, que podia ficar despreocupado, e se por algum instante não se sentisse a vontade eu pararia de fotografar e não aceitaria o pagamento. Então ele disse: “_ Tudo bem, sinto que posso confiar em você! Pode vir aqui no quarto.” Quando entrei não acreditei no que vi, mas fiquei normal para não causar constrangimento, afinal precisava daquele dinheiro. Joselito estava de espartilho, vermelho, cinta liga, meias de seda, muito bem maquiado, unhas pintadas de vermelho para combinar com o baton, foi então que pude contemplar o seu corpo que de homem não tinha nada, era uma verdadeira mulher. Perguntou-me qual a minha impressão, ao que respondi. “_Joselito está.....” Ao que ele me interrompendo disse: Por favor, hoje me chame somente de Jôsy! Disse-me isso com um sorriso maroto nos lábios carnudos e vermelhos. Continuei minha fala anterior, dizendo: “_Jôsy você está linda!” E realmente era isso mesmo, não era algo dantesco, não! Era uma imagem linda e muito sensual, tive que me controlar muito para não ficar excitado. Então comecei a tirar as fotos, Jôsy era muito sexy e fotogênica, e ficou muito desinibida, o que facilitou em muito o meu trabalho. Mas quando eu estava acabando, ela disse que queria tirar mais uma foto, queira ficar de quatro de frente para a câmera, disse que tudo bem, pensei, já tínhamos feito vários fotos assim, mas como sempre digo, o cliente manda! Só que desta vez Joselito, ou melhor, Jôsy, ficou muito próxima de mim e empinou sua bunda maravilhosa, tinha uma cintura de dar inveja em qualquer miss, e que quadris, pequenos e discretos peitos, mas muito sexy, usava uma calcinha de seda, ai eu não aquentei fiquei de cacete duro, e ela percebeu, e me perguntou se eu gostava do que eu estava vendo, claro que disse que sim. Então começou a acariciar meu cacete por cima da calça, eu já estava indo a loucura, ela então abaixou minha calça e começou a mamar no meu cacete com aquela boca sensual, vermelha e carnuda, engolia tudo e babava muito no meu cacete, ai então eu disse que parasse pois eu ia acabar gozando, ela então parou me fitou com uma cara de vadia, que jamais vou me esquece, e me disse, com uma voz muito sensual: “_ Então vamos gozar juntos, porra, que é tudo o que eu desejo agora!” Voltou então a mamar no meu cacete, ainda mais louca do que antes, e tirou o seu cacete para fora e começou a se masturbar, quando vi a cena não aquentei comecei a gozar, e ao sentir, eu, mandando porra quente na sua boca ela começou também a gozar. Parecia que a porra que eu mandava garganta abaixo de Jôsy ia saindo pelo seu cacete, gozamos por cerca de uns cinco minutos direto, foi incrível! Em seguida deitamos em sua cama para descansar, mas esse descanso não demorou muito, pois Jôsy, se virou e começou a me fazer carinho e me disse: “_Agora e no cú que eu quero porra! E começou a me chupar novamente, mais do que depressa eu cacete já estava duro novamente, e quando ela percebeu que estava em ponto de “bala” virou-se, pois-se de quatro e disse: “_No cú, soca agora no meio do meu cú! Quando vi aquele rabo lindo a minha frente ai que eu cacete ficou como uma rocha, e fui colocando de vagar, mas ela já foi logo dizendo: “_Devagar, porra nenhuma, soca de uma vez, essa pica no olho do meu cú, não esqueça que aqui é cú de macho, e não de mochinha!” Fiz o que ela mandou, e foi muito bom, fiquei bombando muito, ela gritava e gemia dizendo: “_ Põe até o saco, quero as bolas batendo na minha bunda com força, porra!, enfia sem dó, vou tocar outra punheta, quero muita porra no meu rabo, quero sair daqui hoje arrotando e peidando porra! Quando ela disse isso não aquentei, e disse vou gozar de novo, e ela disse eu também, foi algo incrível, pois quanto mais eu via ela soltando porra pelo seu cacete, mais eu gozava enchendo seu cú de porra, desta vez foram quase dez minutos de orgasmos. Nada em toda minha vida se comparou com essa experiência, nunca vou me esquecer! Foi a primeira e única relação amorosa que tive com alguém do mesmo sexo, e foi a melhor que já tive em minha vida, nunca gozei tanto! A um ano e meio Joselito foi assassinado ao visitar sua terra natal, por um grupo de homofóbicos, até a presente data a policia não conseguir prender nenhum dos agressores, que com sua intolerância levaram a morte uma pessoa honesta e trabalhadora. Joselito também prestava trabalho voluntário em um asilo, como enfermeiro. Fica aqui minha singela homenagem a Joselito, ou como gostava de ser chamado, Jôsy, através da publicação desse conto. Saudades!
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