Biblioteca

Breves olhadelas insinuantes antecipavam o que estaria por vir naquela segunda-feira até então fatídica. Olhos pequenos, mas perigosos me forçavam a pensar o que eles poderiam querer ver, ou mesmo o que o restante do corpo queria sentir. A biblioteca virou uma selva, como pode?! Estantes de livros as arvores, as outras pessoas pequenos animais, e do meu lado uma predadora sedenta que já tinha avistado seu alvo, adivinha quem era a presa?! Senti ela chegar mais perto, senti seu cheiro, me extasiei, e olha que tenho os pés no chão, mas como resistir aos lábios carnudos daquela bela mulher negra?! Como?! Aqueles lábios se moveram, mas sem som algum; captando toda a expressão labial, decifrei uma pergunta que mais parecia uma afirmação "me acompanha?!". Obviamente, não esperou a resposta e se levantou com um vestido que mostrava toda a sua silueta e ,para mentes como a minha, tudo o que poderia ser feito com ela, a garota dominava o mundo se quisesse.
Acompanhei -como se tivesse alguma outra alternativa-. Avistei-a, escorada numa estante de livros no canto, lendo um livro, "Perfume" era o nome , ela queria ser sentida, emanava um cheiro doce e árduo mesmo aquela distância senti, não, estava direcionado a mim, ah, não é necessário ter um olfato de Grenouille para perceber isso; mas uma duvida surgiu, ela queria ser a vítima em meio aquela selva ou queria despertar o seu mais primordial instinto?
Aproximei até chegar bem perto do seu rosto de frente. Ela, fingindo ler, apenas olhou por cima do livro e afirmou "você sabe o que vim fazer aqui, você sabe como sou. Você sabe que não me importo em ler Berkeley, Dante, Nietzsche; pois nenhum deles tem o livro que eu quero tatear e ler, você tem, eu quero tatear todo o seu comprimento e ler cada centímetro da sua obra para ela ficar dentro de mim".
Desci o livro, a pressionei contra a estante num misto de êxtase e tesão, mas me preocupei e indaguei
-E se alguém ver?
-Que venha! Vai ser melhor para você, meu tesão só aumenta com os riscos. Você aguenta?
Sem tempo para responder, beijei aquela boca sedenta de pica, a língua dançava em movimentos circulares desordenados, tamanha a energia, tamanho era o desejo. Jogando a perna levemente para cima, apoiando o seu salto em uma Barsa na estante, percebi o que ela queria. Ajoelhei como um servo, mas esse servo, hum, esta muito bem servido. Levantei o vestido, ele deslizou nas pernas negras e molhadas, causando um momento hipnotizante, fui retirado da hipnose quando a mão da safada esfregou a minha cara no seu clitóris, ah, não exitei, comecei a fazer o que ela queria, queria usar alguém, queria fazer alguém de escravo, ah, queria fuder com alguém perigosamente.
Minha língua trabalhou naquele clitóris, rodopiei ele na língua, foi de um lado para o outro, ele ficava cada vez mais melado, mais salivado, mais babado. É assim que ela merecia, assim que uma vadia dessa deve ser tratada. Era hora de brincar com os dedos, ah, aqueles livros nunca mais serão os mesmos. No cuzinho apertado enfiei dois dedos, ela quase gritou, mas se lembrou, local público, huhum, mas depois me olhou com uma cara de "foda-se" que se quisesse gritar, que gritasse, ficaria ainda mais com tesão. Eu iria terminar o que comecei independente de qualquer coisa, já tinha sido abatido.
Sentia a pulsação do seu cuzinho e buceta, ah, minha língua começou a ter vida própria nessa hora. Ela gemia baixo, com um sussurrar gostoso "eu quero fuder com você todo dia, você será meu objeto", "sim, seu tesão, enfia esse dedo mais fundo vai".
Ela sabe o que quer, sabe do que precisa, e sabe que o zíper já estava aberto so esperando aquela boca deslizar, e deslizou. Primeiro sem as mãos se apoiando entre um Maquiavell e uma Hebbe Matos, indo e voltando, cobrindo toda a circunferência com aquela boca carnuda, agora mais brilhante, melada e babada do que antes. Ah, com as mãos segurou com firmeza, pediu um tapa bem dado na cara, bem estralado, aconteceu. Bateu com a pau na cara e bateu com vontade, queria receber um cacete?! Recebeu... Toc!!!
...-um barulho?!
Assustamos, mas nenhum centímetro reduziu e nem mesmo uma gota parou de descer daquele mel gostoso que ela deixava vir.
Ainda olhando para o que causou o barulho, para variar um livro de um conservador, Edmund Burg,hum. Até aqui isso atrapalha!!! Ela me segura pela cabeça latejante e diz" eu quero isso bem aqui", tap, tap!!
Os livros estavam saindo da estante com o impacto daquela foda, ela de costa apoiada na estante, e eu enfiando tudo, tudo mesmo naquela buceta molhada e reluzente. Sua musculatura era de fera, arranhava a estante, os livros, me arranhava.
Ela mexia o quadril, rebolava desinquieta percebi que ela queria sentar, sentar com a força equivalente ao seu tesão. Num ato perigoso, me deitei no chão em meio aos livros caídos, ela veio por cima, primeiro lambuzou minha cara inteira, eh queria mais daquele mel. Depois, o encaixe perfeito.
Soltou o seu instinto, eu estava esperando por isso, foi para isso que eu vim aqui.
Tapa na cara, arranhões, uma sentada gostosa, sem frescura. Eu ia ser aberto, eu queria ser aberto com arranhões. "Isso", "vai" era o que eu conseguia pronunciar. Eu sentia toda aquela buceta, e ela sentia a sensação de preenchimento que meu pau causava, por isso sentava com mais intensidade. "pla, pla, pla, pla,pla". Caralho!!! De onde esse buceta saiu!!!! Rebolava, sentava e batia como ninguém. Senti um pulsar forte -..."eu vou gozar"...- contraiu bem forte -..."huummmmmm"...- e ela me apertou -..."não aguento segurar mais"...-, apertou com toda a força que tinha...
...Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh
Ela gemeu alto. Muito alto, que delicia!!!! Mas os cochichos na biblioteca começaram. Acho que todos sabiam o que estava acontecendo ali, ou não. Mas aquele gemido, hum, aquele gemido fez o banheiro masculino congestionar naquela segunda-feira.
Acabou ali, pois chamamos muita atenção. Ajustei minha calça, ela o vestido. Pensei em nunca mais voltar naquele lugar, ate receber um cochicho...
-"..., amanhã, nesse mesmo lugar, você vai gozar para mim, não, você vai gozar na minha cara e na minha boca; pois hoje não fui justa com você."
Foi se afastando, e eu olhando aquele rebolado, aquele quadril, aquela anatomia perfeita, aquela presença intimidante.
Hehe
Segunda-feira difícil, o bom que terça-feira é sempre melhor.
Você sabe, né?! Ela poderia dominar o mundo, quem dirá me dominar.

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104979 - Mente Obscena - Categoria: Heterosexual - Votos: 0

Ficha do conto

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Biblioteca

Codigo do conto:
104980

Categoria:
Fetiches

Data da Publicação:
20/08/2017

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