A história começa em um aplicativo chamado Grindr (conhecido como o Tinder gay). Vermelho chama Juan e marcam um encontro no bairro industrial da cidade. por ser madrugada e as fábricas estarem fechadas, o movimento é baixo. Os dois se encaminham até uma rua escura. Juan começa a tocar Vermelho, masturbá-lo, chupá-lo. Que bela rola Vermelho possuía. Os dois ficaram nas carícias por um tempo.
Havia um certo movimento na rua, outros carros. O que eles logo descobriram é que os caras dentro dos outros carros buscavam o mesmo que eles. Então apareceu André. André parou seu carro. Desceu. Observou. Juan achou super excitante estar sendo observado por outro cara. O voyeurismo era uma tara ainda não realizada. André se aproximou, como ele era bonito, barbudo, um quarentão bem conservado, pelos grisalhos. Seu pau também não ficava pra trás: grande, grosso, branco, sem pelos, bolas médias, cabeça bem avantajada.
Juan passou a tocar André e, pouco depois, tocava os dois cúmplices daquele crime, daquele pecado. Juan colocou as duas pirocas na boca. Esta era outra tara, até então não realizada. Quando se deram conta, Preto, o participante número quatro já estava ali. Um negro, bem dotado, magro e tímido.
Outros carros passavam, viam, gostavam, os personagens desta história não se importavam. Então apareceu Caio. Juan já conhecia Caio, já o tinha chupado algumas noites antes, o que não voltou a acontecer. Estavam todos ali, excitados, se tocando, se pegando, o cheiro de homem, de macho, de rola. A atmosfera completamente masculina foi completada com a chegada de Diego. Juan também conhecia Diego, mas nunca haviam se pegado antes.
O cheiro de sexo, o gosto de rola, de rolas, no plural. Éramos seis homens diferentes, com picas diferentes, seis machos. Seis rolas, doze bolas, seis bundas e seis cus. Lisos ou peludos. Ah, os pentelhos, tudo fazia parte.
O lugar parecia incrível, inimaginável. Os carros que passavam buscavam o mesmo, sem iluminação suficiente, sem pedestres, sem polícia. O tesão era muito, os paus todos duros, a chupada, Juan nunca tinha sido chupado daquela forma, e se sentia vivo, homem, macho e queria mais.
Logo Preto foi embora e, em seguida Caio. Diego também não demorou. Não havia a necessidade de despedida, o acaso e o tesão os havia unido. O anonimato permaneceria. Vermelho terminou, gozou. Juan se sentiu feliz, tinha feito seu macho gozar, e gozar bastante. Jorrar porra!
Vermelho acendeu um cigarro, André chamou Juan para que se afastassem. Vermelho fumaria e sairia com o carro. André se apresentou pra Juan, foi o único a quebrar o anonimato, e chamou Juan para ir até seu apartamento, Juan aceitou. André havia sido o favorito de Juan desde o início, não só pelo fato de ter o melhor dos cacetes presentes ali, mas porque André o tinha beijado e sabia beijar, e isso sim era raro num universo gay em que os paus enormes e cus apertados são mais importantes que um beijo bem molhado.
No apartamento os dois se despiram, se beijaram, agora devidamente acomodados em uma cama de casal. Escondidos, apenas o porteiro do edifício poderia ter desconfiado. Que pau maravilhoso, o de André. Agora podia ser devidamente observado, acariciado, masturbado, apertado, chupado. E o pau de Juan também, que boquete maravilhoso André proporcionava.
Com camisinha o sexo, merecido, conquistado, foi emocionante. André sentando em Juan, rebolando, quicando. Juan metendo como nunca, apesar do cansaço. O suor já era inevitável: a fadiga. Mas o tesão era maior. Então os dois fuderam, por não se sabe quanto tempo. Ninguém usava relógio, conformados com o passar irremediável do tempo.
O gozo: duas explosões, dois jatos de porra quente, o elixir da vida, usado para o prazer homoerótico. A satisfação. André gozou na própria barriga, Juan gozou no peito de André. André tomou a esporrada como um grato presente, algo que ele ansiou e pediu a noite toda. André teve o que merecia. Juan, que não esperava passar por tudo isso, teve uma puta experiência, que não será esquecida. Quem sabe, será repetida, com outros personagens, outros homens, num outro lugar, numa outra noite, com outro André.
Vc escreve bem demsis, meu lindo.
Ótima narrativa. Prazer de homens para homens...
poxa em que cidada ocorreu gostaria de participar