Acasos do Universo (introdução - parte 1)

Olá a todos, me chamo Rodrigo 27 anos e resolvi contar algumas de minhas experiências, andava refletindo bastante sobre a vida durantes esses tempos e recordando de alguns acontecimentos, Achei que seria interessante escreve-los. Peço de antemão desculpas se surgir algum erro de gramática e formatação, pois estarei escrevendo pelo celular.
Serei bem fiel aos detalhes tentando passar o máximo de detalhes e sentimentos que me lembre, logo será um conto bem longo e fraguimentado em várias partes, que estarei postando sempre que possível.

A vida pra mim sempre foi uma coisa muito intrigante de se observar e sentir, sempre me senti muito aberto as experiências que a vida poderia e pode me oferecer, sempre fui um garoto sonhador e sincero comigo mesmo, vivi da melhor maneira que pude aproveitar minha infância, passava horas na rua brincando de pira-pega queimada, taco, luta e essas coisas, mas por outro lado também, gostava muito de ficar em casa passando horas jogando vídeo game, vendo desenhos ou lendo alguma coisa, sou muito do que sou hoje pela minha infância, pode parecer algo obvio, mas não. Acho que talvez por isso sempre tive um grande entendimento de quem eu era, incluindo minha sexualidade, que me considero Bi da qual nunca passei por uma fase de aceitação ou entendimento, eu apenas me entendia. Sabia que gostava de quem me fazia bem e isso bastava. Minhas primeiras experiências com meninos foi na infância não sei dizer idade,mas pra variar, com um primo, onde não passava mas que brincadeiras do que um ato sexual em si, coisas de um encoxar o outro e trocas de punhetas. Mas pra frente com meus 13/14 anos já acontecia as mesmas coisas com um amigo do colégio mas também nada de mais, dos meus 15 aos quase 17 tive meu primeiro namoro com uma menina, onde somos amigos até hj e ainda possuo um imenso carinho por ela, ate hoje, depois dela ainda me envolvi com umas garotas mas já nada tão sério. Nesses períodos tinha muita curiosidades para ter relações com meninos mas por ser uma pessoa extremamente tímida nessa época, ficava com receio de sofrer preconceito e etc, mas acho que via meus amigos muito como amigos mesmo, e por isso não me apaixonava ou algo parecido, mas não que não rolava uma olhada no volumes e aquelas brincadeiras provocantes de moleque.
Acho que já me prolonguei de mais, então vamos a história em si.

O que vou começar a contar agora aconteceu em 2011 ia prestar prova para o vestibular e precisava fazer um cursinho. Já estava na metade do ano, acabando as férias de julho, e começando a pesquisar qual seria o melhor para mim, e nessas andanças acabo me matriculando numa turma intensiva, em um dos cursinho aqui de minha cidade, nessa época eu era meio gordinho nada de mais também, tinha a altura que possuo hoje 1,87m e tinha 21 anos, branco e cabelos castanhos meio cacheados.
Eu era uma.pessoa muito tímida pra fazer amizades, mas tb só precisava de um empurrão pra não calar mais a boca, e logo iniciando o mês de agosto iniciaram as aulas que eram basicamente de segunda a sábado, e quase todos os horários de tarde também, segunda, quarta, quinta e sexta.
E passando a primeira semana eu ainda não tinha feito amizade com ninguém, até que um dia uma menina senta do meu lado, e praticamente abre um monólogo comigo contando praticamente tudo sobre ela, nunca tinha visto uma pessoa tão íntima para um estranho, e eu não sabia se ria dela ou de nervoso. Mas claro que acabei me divertindo muito, e virando amigo da Suelen. Ao passar mais alguns dias nosso círculo de amizades almentou com a chegada da Claudia e Letícia. Eu realmente estava muito grato pela amizade que tinha feito com elas, pois como disse sou muito tímido mais quando pego a amizade não presta, já estávamos indo pra segunda semanas de aulas onde iam começar as aulas a tarde, a minha turma era uma sala bem grande logo bastantes pessoas de todo tipo possível, creio que nem se eu quisesse poderia saber o nome de todo mundo, mas era uma sala bem diversificada, tinha gente de todo tipo, mais principalmente gente bonita, como era um cursinho meio que para a classe média, já se viu, e eu como uma pessoa amante do ser humano, tenho que confessar que ficava bem perdido, sem saber pra quem olhar. Mas desde o primeiro dia tinha um rapaz que sentava na minha frente, mas sem dúvidas foi um que me prendeu a atenção, ele era magro branquinho aquele cabelo batidinho e aquele barba mediana. Ele não era o menino mas bonito daquela sala. Mas ele tinha aquele charme e mistério que era irresistível, onde acabou virando um alvo de minhas observações diárias mas como tinha quase certeza de ser hetero não ligava tanto. Na primeira semana de aulas a tarde, especificamente na aula de quarta não terminava tão tarde assim, lá pela volta de 3h, a parada do ônibus ficava um pouco distante do cursinho cerca de uns dois quarteirões, e eu tinha a opção de escolher duas, uma no sentido direito e outra pra esquerda, eu sempre ia para a da direita que era pouca coisa mais perto, e a maioria dos alunos e pessoa escolhiam, mas se tem uma coisa que eu nunca gostei foi de rotina e nesse dia tinha decidido esperar o ônibus na outra parada, até porque o ônibus passava primeiro lá logo mais chances de ir sentado, e dito e feito logo que a aula acabou vasei do cursinho. Chegando no ponto de ônibus, percebi que não tava tão cheio de pessoas e principalmente reparei em um cara que tava lá por perto, eu realmente não sei explicar qual foi a sensação que eu tive ao ver aquela pessoa, a não ser que era um dos caras mais lindos que já havia visto, mas mesmo assim tinha algo a mais que me prendia o olhar nele, e eu não conseguia entender, e eu tava tão disperso o olhando enquanto andava que foi praticamente impossível ele não perceber, e dito e feito quando me dei conta ele tava sorrindo, aquele tipo de sorriso por estar sem graça e tímido sem saber como reagir com a situação, e foi o necessário pra me deixar mais envolvido e ao mesmo tempo perceber a lezera que tá fazendo. Pois era a coisa mais difícil eu consegui encarar alguém. Logo depois dessa eternidade onde não havia se passado nem um minuto praticamente paro uns passos a frente dele, sem a mínima coragem de olhar pra trás, oque me restava era esperar meu ônibus e seguir minha vida, e não demorando nada lá estava o ônibus e na esperança de olhar pela última vez aquele menino que tinha me abalado de uma maneira tão estranha e intensa, olho para onde ele estava numa tentativa falha pois não o vejo e mal me dou conta de que ele estava atrás de mim preste a pegar o mesmo ônibus que eu.

É isso aí pessoal, desculpa se ficou um Tanto longo e cansativo mas como disse quero ser o mais fiel e detalhista. Me digam o que estão achando, será importante para eu saber como prosseguir. O mais breve possível estarei continuando, obg a quem chegou até aqui!
Abraços