Eu havia acabado de chegar em uma nova escola, entrando na 7ª série do fundamental (naquele tempo só ia até a 8ª série). E essa escola não tinha o Ensino Médio, ou seja, depois de formados provavelmente nunca mais nos veríamos.
Na minha turma, todos estudavam juntos desde a 1ª série e então vocês podem imaginar o quanto as “panelinhas” já estavam consolidadas. No primeiro mês foi horrível, não conseguia me encaixar em nenhum grupo e isso foi um pouco frustrante. Mas decidi me esforçar nos estudos mais do que o habitual e fui me destacando.
Não demorei para consegui o carisma dos professores, e logo após as primeiras provas o meu boletim era o melhor de todo o colégio. Isso causou um certo impacto na turma e abriu um espaço para mim em todos os grupinhos da sala. Agora eu já era disputado por todos quando havia qualquer trabalho em grupo ou dupla.
Apesar das “panelinhas” era uma turma que não havia intrigas, pelo contrário era algo bem fraternal. Com isso, eu acabei me dando bem com todos. É claro que com esse cenário não perdi tempo e tirei proveito da situação. Fiquei mais próximo do Lucas – o cara mais popular e lindo do colégio. Ele tinha porte de modelo, alto para idade, corpo definido, rosto quadrado, olhos verdes, pele morena clara, e uma bunda que destacava nas aulas e Ed. Física. Educado, divertido, jeito de moleque e muito atraente.
Nossa relação era de colegas durante o primeiro semestre, até as férias mudar tudo. Ele foi visitar seu pai nos EUA e a viagem ficou mais longa do que prevista. Quando retornou, além das faltas as notas dele colocaram em risco a sua aprovação. E foi aí que ele chegou em mim e pediu para ajudá-lo a não ser reprovardo. Tudo o que eu queria... um motivo para estar mais próximo dele.
Marcamos de estudar toda a tarde. Fazíamos tarefas, trabalhos, pesquisas, tudo junto. Ele passou a me convidar para ir ao shopping, cinema, lanchar, etc. Coisas de adolescente... Morávamos próximos um do outro e no mesmo bairro tinha um clube onde praticávamos esportes.
Ele chamava a atenção por onde passava, era no shopping, no colégio ou no clube. Mas ele era bem comportado, afinal tinha uma namorada que inclusive era nossa colega de sala. A convivência foi gerando proximidade, que por vez levou à intimidade e também ao desejo.
Completando um ano da nossa aproximação, fomos ao clube no final das férias. Como o dia estava nublado o clube estava vazio e só havia nós dois na piscina. Naquelas brincadeiras de menino na piscina, eu aproveitava para sentir o corpo dele e “sem querer” esbarrar no pau dele. Rsrsrs...
Depois de um tempo ele percebeu que sua bermuda estava transparente e que como estava de cueca branca, não poderia sair da piscina daquele jeito. Então ofereci para trocar de bermuda com ele, mas não adiantaria porque a bermuda dele não serviria em mim. Então, sugeri que eu emprestaria a minha sunga e ele me passaria a cueca, pois com sunga ele poderia ficar com bermuda dele que tinha ficado transparente.
Foi a primeira vez que tive a oportunidade de vê-lo pelado. Olhei discretamente para o corpo dele, e ele também olhou para o meu. Nosso pau ainda não era tão desenvolvido, mas já dava para divertir. Foi muito excitante. Tive que colocar a cueca dele rápido e em seguida a bermuda, pois meu pau já estava duro. Naquele dia não fizemos nada. Assim, nada um com o outro. Pois eu cheguei em casa e fui bater uma punheta gostosa usando aquela cueca.
Com o retorno das aulas e o último semestre juntos, começamos a dormir um na casa do outro. Como eu e ele tínhamos irmãos, dormíamos na sala porque ficávamos até mais tarde estudando ou vendo filmes. Até então, eram as melhores noites da minha vida. Não conseguia pregar o olho, contemplando que eu estava no mesmo colchão com cara mais lindo do colégio. Logo ali do lado.
Como sabia que aquelas seria as últimas oportunidades com ele, a ansiedade só aumentava o tesão. Daí não adiantava só bater uma punheta ao lado dele. Eu tinha que tocá-lo. E ele deixou. Ah... como foi maravilhoso. Tocar naquela bunda que nem a namoradinha dele tocava direito. Segurar seu pau. Poder encoxá-lo... Ah que tesão!
Foram várias noites assim. Ele não me tocava, mas para mim já era suficiente tê-lo para mim daquele jeito. Ele ficou mais próximo de mim, na sala de aula, na Ed. Física, no clube... até um dia que uma colega viu ele me abraçando no recreio e comentou “vocês dois estão muito próximos hein... até parece namoradinhos”. Ele levou na esportiva, afinal todos sabiam que ele ficava com meninas.
Antes da nossa formatura – e consequentemente nossa despedida – ele me chamou duas vezes na mesma semana para dormir em sua casa. Sua mãe tinha viajado e estava só ele e os irmãos em casa. Na primeira noite fomos para o carro e ficamos conversando até uma 3h da manhã. Falamos sobre os planos, vestibular, profissões, viagens, etc.
Na segunda noite, ficamos em um colchão conversando de lado olhando um para outro. Aquele olhar me deixava doido, mas tinha que me controlar. Depois de muita conversa ele foi caindo no sono, mas ainda acordado e eu fui chegando mais perto, cada vez mais perto e tão próximo que pude sentir o calor da sua respiração e o beijei. Nossa que delícia! Foi meu primeiro beijo com outro homem. E certamente o dele também! Ele não revidou, não saiu, não se esquivou. Ficou ali deixando eu beijá-lo. Era a realização da minha fantasia de quase dois anos!
Naquela hora meu pau já estava todo babado e aí eu o abracei, deixando seu corpo colado no meu e ficamos assim um bom tempo. Enquanto o beijava e sentia aquele corpo gostoso contra o meu, imaginando que tinha ele naquele momento só para mim o cara mais gostoso do colégio, acabei gozando sem sequer tocar no pau.
Mesmo assim meu tesão continuava e continuei até sentir todo o seu corpo. Fui na direção do pau dele, tirei sua cueca e senti aquele pau com a minha boca. Foi mais uma gozada com ele. Até aquele momento da minha vida (inexperiente ainda) já tinha feito tudo o que queria. Dormi com o rosto dele colado no meu, e sonhei que pudesse ter aquele homem para mim e para sempre.
A vida nos guiou por caminhos diferentes e acabamos nos afastando naturalmente depois da formatura. Ainda tenho ele no Facebook e quem sabe algum dia role alguma coisa...
[Este conto é verídico, não inventei nenhuma relação sexual (apesar de ter desejado que tivesse acontecido). Por isso coloquei "gouinage" no título para não decepcionar ninguém. Se curtiu, deixe seu comentário e vote]
Nossa que gostoso que foi entao queria tbm haha
Achei bem legal,o importante nisso tudo é o prazer importa a forma
Gouinage é como ficou popularmente conhecida a relação sem penetração.
Lido e votado.Olhe! Gostei.Estilo bem gracioso,coordenado com as ideias.Terno.Gostaria de ter escrito isso.Parabéns.PS:o que é gouinage?
Mto lindo, delicado e amoroso. Amei e espero ler aqui o reencontro de vcs. Bjus
Muito bom...