Eu nunca quis ser ativo. Mas meu marido sempre quis ser passivo. Era uma briga eterna! E ele era muito frescurento, porque toda vez que eu ia tentar meter, ele gritava igual uma gazela, trancava seu cu e saia correndo. Mas não deixava de querer dar.
O problema é que a última vez que ele teve vontade foi dentro de um maldito elevador da faculdade em que eu estudava. Pretendíamos chegar ao vigésimo e último andar e àquela hora não havia muito movimento. Estávamos sozinhos quando entramos, apertamos o botão e a porta se fechou. Ele já ficou na minha frente arrebitando a raba igual uma cadela no cio e eu sentia um pouco de vergonha porque eu era o passivo e ele estava roubando minhas técnicas de sedução.
- Aqui? – perguntei, incrédulo – Jamais!
- Cadê a coragem, viado? – ele me afrontou – Desde quando você tem medo de transar em público? Igreja, Zoológico, Chá de cozinha, Feira de Domingo, lembra?
- Você não vai aguentar e vai gritar. Além disso, não estou com lubrificante.
Ele me tirou um pequeno frasco do bolso: Hidratante Nívea. Depois que o conhecemos, nunca mais andamos sem esse hino milagroso para nossos cús.
Eu mal pisquei o olho e ele estava pegando no meu pau já pra fora da bermuda. Estava duro e eu nem tinha percebido, porque estava com medo de estarmos sendo filmados. O elevador continuava subindo, até que parou no quinto andar. A porta se abriu e uma senhora estava prestes a entrar, mas soltei um peido alto e fedido o suficiente para deixa-la tonta e nem enxergar o que estava acontecendo.
“Mantenha distância”, meu peido alertou.
E ela não entrou, assustada.
Meu marido arrebitou o rabo, apoiou as mãos na parede espelhada. Aquela bunda peluda que ativo adora ter. Procurei o cu no meio daquele pântano e assim que o encontrei, passei o dedo melado de hidratante. Meu pênis de dezesseis centímetros entrou e senti as contrações do homem. Ele tentou gritar de dor, mas se conteve. Eu empurrei o pênis com força e senti aquela temperatura quente de seu rabo. Coloquei a camiseta entre os dentes para não cair e comecei a meter rápido, pois não podíamos perder tempo. O elevador subia devagar, enquanto meu saco fazia barulho ao bater naquelas nádegas. Meu marido gemia feito uma hiena. Masturbei seu pau duríssimo enquanto tentava puxar os únicos fios de cabelo que ele tinha. Não estava sendo fácil, ele era calvo. Mas eu havia achado um fiozinho e me concentrei nele, puxando com dois dedos.
Senti o gozo se aproximando e pressionei todo meu corpo e afundei a rola até o talo. Senti a porra inundar todo aquele cu peludo, e ainda meti umas seis ou sete vezes, até sentir o cansaço.
De repente, o elevador parou: Vigésimo andar. Apitou e abriu suas portas. Tentei retirar o pênis, mas senti uma dor imensa e não consegui. Levantei minha bermuda e meu marido a dele. O abracei forte por trás e assim ficamos. Um senhor de idade entrou e apertou o andar do subsolo, nos encarando com estranheza por presenciar aquela cena.
- Te amo, titio – falei, sorrindo de nervoso, agarrado ao marido. O Senhor continuou a nos encarar e aquela descida de elevador foram as mais longas. Meu pau estava mole, mas ainda sim não conseguia me desprender.
- Tira essa porra do meu cu – meu marido sussurrou.
- Não consigo – sussurrei – Parece que tá grudado, ou minha cabeça tá inchada.
- O que? Você tem pênis de cachorro? Quer dizer que estamos grudados igual cão e cadela?
A porta se abriu quando o elevador chegou ao subsolo e antes que o Senhor saísse, olhou para nós e perguntou:
- Vocês estão usando Hidratante Nívea, certo? Eu amo esse cheiro. Eu e minha mulher usamos muito. Vocês possuem bom gosto.
Fiquei assustado, porém o homem finalmente havia ido embora. Apertei o último andar e a porta se fechou. O elevador começou a subir e eu, desesperadamente, tentei puxar a rola para fora, mas doía muito e a cabeça continuava lá dentro. Estava claramente inchada, provavelmente como um enorme cogumelo venenoso.
- Deus. Deus. Deus – meu marido falava até querer gritar. Sua careca estava suando – POR QUE VOCÊ NÃO DISSE QUE A CABEÇA INCHAVA DEPOIS DO GOZO, CARALHO?
- EU NÃO SABIA, PORRA! EU NUNCA COMI UM CU ATÉ O FIM!
- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA – ele gritou de desespero.
Rapidamente, lembrei do hidratante. Ainda havia vestígios dele no frasco. O retirei com meu dedo e passei na extensão do pênis. Mas era muito pouco e não estava saindo. E aquela porra não estava desinchando.
O elevador parou no último andar. Uma mulher entrou e novamente eu e ele nos abraçamos. Felizmente, ela não parecia homofóbica e sorriu para nós enquanto segurava um copão de café do Starbucks. Eu sorri de volta, mas meus olhos pediam ajuda. Até que, num piscar de olhos, uma ideia veio à minha mente.
- Moça – falei – Eu dou vinte reais por esse café.
- Que?
- Cinquenta.
Ela não hesitou e me entregou o bendito que estava fervendo. Peguei a carteira do marido e ele até olhou feio pra mim, mas não tinha escolha. Era aquilo ou passar a noite toda com o cogumelo dentro do cu.
A moça saiu sem perguntar nada. Novamente, apertei o botão para o último andar. Enquanto o elevador subia, eu respirei fundo.
- Por que você comprou esse café – o marido perguntou. Ou era burro demais, ou estava tentando não acreditar no que aconteceria a seguir – Valdir, o que você pensa que vai fazer.
- Eu vou te livrar do meu pau.
E joguei o café quente em cima de sua bunda e do meu pênis.
- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
O grito foi de ambos, e senti aquele líquido ferver e queimar meu pênis. Dei um impulso para trás e bati na parede.
- AI MEU CU AI MEU CU AI MEU CU CARALHOOOOO – Ele berrava batendo suas duas mãos no cu totalmente queimado e cheirando a cafeína.
Olhei para baixo e ví: Uma cabeça gigante, totalmente desproporcional à espessura do resto do pênis. Estava vermelho, e sangrava. Eu estava assustado, abismado, mas ainda sim aliviado. Meu pau agora estava respirando, e o cu do marido também.
A porta do elevador se abriu e dei de cara com o meu tutor de Letras. Ele nos encarou silencioso por alguns segundos, farejou e disse:
- Hidratante de café... Isso é novo pra mim.
Fim.