Minha última semana antes de voltar para o Brasil se aproximava e a relação secreta com o Luam aumentava.
— Sinto muito pelo seu prato — Respondo para Lucia, minha prima.
— Ah tudo bem, meu prato favorito é o azul e não esse, mas você continua me devendo um prato — Diz ela assistindo Tv.
— Quando eu voltar para o Brasil mandarei a vovó te enviar um novo — Digo consolando ela.
A tarde eu vou ao shopping comprar as lembrança da viagem para meus amigos e quando eu volto a porta do apartamento está totalmente aberta.
Entro meio assustado e vejo Lúcia no sofá chorando. Fiquei super assustado e fui ver o que era.
— O que aconteceu? — Questionou colocando as sacolas na mesa de centro.
— Eu descobri — Disse ela. Aquelas palavras me soaram como uma marcha fúnebre me dirigindo à minha cova.
O QUE EU ESTAVA PENSANDO EM PEGAR O NAMORADO DELA SOBRE O TETO DELA?
— Eu sinto muito... — Digo com peso na consciência.
— Luam estava me traindo com o amigo de trabalho, Lucca — Diz sla completando a frase.
OPA?! Ela não descobriu!
— Como assim? — Questionei fingindo espanto.
— Mandei ele embora e brigamos quase o dia todo — Ela explicou a treta.
— Quer que eu converse com ele? — Me ofereci para ver Luam pela última vez, visto que eu já estava nos últimos dias de viagem.
— Não precisa — Diz ela limpando os olhos.
— Você precisa saber pelo menos o porquê — Disse.
Liguei o Google maps e fui até a casa antiga do Luam.
— Luam? — Falei na porta.
Ele me atendeu com uma cara assustada.
— Veio conversar ou trepar? — Disse ele abrindo a porta.
— De preferência conversar — Respondi entrando na casa dele.
— É essa semana que você vai embora né? — Questionou ele fechando a porta.
— Sim — Respondi enquanto ele se aproximava.
— Vamos conversar depois — Ele passou a mão no meu pescoço já me beijando.
— Espera — Tentei empurrar ele para trás, mas foi uma tentativa que não deu certo. Eu já estava em beijos com ele.
Ele começou a tirar a camisa e a calça, quando eu vi ele já estava pelado. Colocou a mão na minha cabeça forçando eu chupar ele.
Eu estava chupando ele, mas não tinha aquele mesmo sentimento que antes, era estranho, eu não me sentia confortável.
Quando eu tentei sair de perto dele, ele me colocou de quadro.
— Espera — Disse abafado.
Ele metia com força, parecia estar descontando em mim raiva, sua pele com a minha fazia sons altos e ele gemia também bem alto, sem preocupação de alguém ouvi.
Enquanto ele enfia em mim, eu percebi uma porta no fundo aberta e de lá vinha sons abafados estranhos de arrastar.
Quando eu comecei a criar curiosidade ele gozou tirando o pau do meu cuzinho.
— Vou pegar uma bebida para gente — Disse ele limpando a boca e indo para a cozinha.
Eu ainda estava sem reação e fui andando devagar até aquela porta, desci umas escadinhas de madeira e vi Lucca deitado no chão.
— Lucca? — Questionei assustado com ele acorrentado no chão.
Na estante daquele quarto escuro eu fui até um pote de ferramentas e me ajoelhei perto dele. Senti uma presença chegar então coloquei a chave de fenda escondido perto do Lucca, ele estava inconsciente ou dormindo.
— O que você está fazendo aqui? — Soou a voz do Luam.
— O que aconteceu com ele? — Questionei me virando para Luam.
— Ele ia me deixar — Disse Luam com os olhos molhados de lágrimas.
— Tem que soltar ele — Disse assustado olhando a reação dele.
— Você também vai me deixar em breve? — Perguntou Luam.
— Luam — Eu fiquei sem palavras.
— Eu não queria fazer isso com você também — Ele tentou se desculpar fechando a porta.
— Não! LUAM! — Gritei desesperado.
— Não posso ficar aqui para sempre — Gritei batendo na porta.
— Lucca? — Me ajoelhei sacudindo ele. Ele pelo menos estava respirando, ou seja, vivo.
Passou algumas horas, minha prima não veio atrás de mim, meu celular estava na sala. Eu estava nu, com frio e um pouco de fome.
Ele mais tarde abriu a porta, parecia estar decepcionado.
Eu tentei manipular ele, me jogando e dando beijinhos no canto da boca dele. Ele passou as mãos na minha cintura.
— Então fique para sempre aqui em Madri — Ele disse me alisando minha cintura.
— Claro — Passei a mão no peito dele descendo até aquela bermuda fina dele.
Eu senti a neca dele ficar dura e puxei ele suavemente para mais dentro do quarto.
Ele me pegou no colo e me ergueu, não parava de me beijar e me alisar. Ele me colocou no chão e eu comecei a mamar ele bem devagar e enfiando os dedos no cuzinho dele.
Ele gemia bem baixinho, se agachou até a mim e começou a me lamber.
— Como vai ser o futuro? — Perguntei curioso.
— Eu... — Lambeu ele — Você... — lambeu ele —para sempre... aqui nesse quarto — Disse ele, me assustando.
Eu ergui a cabeça dele puxando um beijo ardente.
— Boa noite — Respondi pegando o martelo da estante e batendo na cabeça dele. Até desmaiar.
— Lucca — Desamarrei ele e comecei a puxar para fora da casa.
Eu gostava do Luam, mas minha liberdade era maior do que esse amor. Ele mostrará um perfil violento e grosseiro, não poderia ver a luz do dia novamente, enquanto meus amigos e parentes?
Arrastei Lucca até a rua, trazendo a liberdade para nós. Passou uma ambulância que socorrerá um acidente mais à frente, eu dei sinal e coloquei Lucca lá dentro.
Mas não entrei, voltei lá para a casa do Luam.
Quando ele acordou eu cima dele cavalgando na pica mole dele.
— O que está fazendo? — Questionou ele despertando.
— Quero ficar com você — Respondi sentindo a ereção dele dentro de mim.
— Então por que me bateu? — Questionou ele passando a mão na cabeça.
— Para mostrar que não sou um cachorro para me prender em um quarto escuro. Se você me quer e quer viver comigo tem que fazer isso direito — Respondi, enquanto ele colocava as mãos na minha cintura.
— Perdão... e e — Ele estava meio zonzo.
— E depois dessa transa, vamos fugir para bem longe desses problemas de Madri — Rebolei fundo.
— Para onde vamos? — Questionou ele.
Sei que parecia controvérsio, mas eu não podia abandonar Luam sozinho, tínhamos uma conexão e eu não ia perder assim atoa. Eu sabia que ele tinha um traço de transtorno no momento que prendeu Lucca e eu em quarto escuro, mas eu poderia cura ele, não poderia? Ou sofreria tentando.
Vai nessa.Psicopatia nao tem garantia.A nao ser.q ambos seja igual