(re)descobrindo o prazer: minha primeira vez

Desde que o mundo se fez mundo, o sexo está presente. É por ele que nascemos, reproduzimos e, o mais importante, sentimos prazer. Lembro como se fosse ontem a primeira vez em que descobri o prazer do gozo: estava sozinho em meu quarto, muito excitado com uns caras sarados num programa de TV, e como quem ouve a voz da consciência, segurei meu pênis ereto e comecei a praticar os movimentos que me apresentaram um pecado sensacional.
Hoje, obviamente, já visitei a masturbação muitas vezes. Desde os meus 16 anos (hoje tenho 19) intensifiquei a prática de assistir a vídeos pornôs e o desejo de materializar o sexo com outra pessoa sempre foi muito presente. Rapaz do interior, sempre foi difícil me entregar a alguém. Por ser cidade pequena, a condenação sobre o homossexual é bastante forte e, ser descoberto, é sempre uma tremenda dor de cabeça. Por esse motivo, sempre receei me envolver sexualmente com outro homem, e foi somente quando me mudei para a capital foi que perdi minha virgindade.
Certo dia, atormentado por meus hormônios, resolvi baixar, em meu celular, o aplicativo Grindr. Num primeiro momento, receioso de ser descoberto por alguém, anexei uma foto do meu corpo ao perfil. Não demorou muito para que as pessoas se interessassem pelo meu físico alto, magro e sincrônico com minha condição de passivo. Troquei flertes com alguns caras, chegando até mesmo a compartilhar nudes, até que conheci o Marcelo, um rapaz alto, forte, de 32 anos, que convidou-me para visitar sua casa.
Num primeiro momento, fiquei tenso, tendo em vista que nunca tinha visitado a casa de alguém totalmente estranho. Contudo, movido pelo desejo de ser saciado, aceitei. Ele me pegou perto da minha casa, e durante o trajeto de carro até a sua, conversamos sobre coisas paralelas da vida. Não consegui disfarçar meu nervosismo. Atencioso, Marcelo colocou a mão em minha coxa e me pediu para relaxar:
– Calma, rapaz. Tudo vai dar certo.
Não consegui relaxar. Por um momento, pensei em desistir. Aquilo estava indo longe demais. Contudo, movido pelo interesse em agradá-lo (sempre gostei de agradar as pessoas), resolvi encarar a situação. Ele morava em um condomínio no bairro vizinho, seu apartamento era aconchegante e seu quarto muito amplo. Sentamos na cama, e continuamos a falar sobre a vida. Com o passar do tempo, notei que ele se aproximava de mim e, aos poucos, fomos ficando cada vez mais juntos, a tal ponto que, sem saber muito como, já estávamos nos beijos. Num primeiro impulso, tirei a camisa de Marcelo, que já estava bastante excitado. Com sua força, o rapaz deitou sobre mim e, lentamente, foi me despindo. Por um momento, permaneci passivo, até que comecei também a tirar suas roupas. Em pouco mais de 15 minutos estávamos ambos nus, numa troca frenética de calor entre corpos em chamas.
Embora virgem, tinha um acervo de filmes pornôs muito grande. Como quem quer imitar os atores, comecei a chupar o membro de Marcelo. Comecei pela cabeça. Como uma criança provando um doce, deixei minha boca produzir muita saliva, de modo que meus lábios e língua deslizassem com maior facilidade naquele pênis. Chupei. Chupei com certa gula, e meu parceiro me ajudou pressionando minha cabeça, controlando meu ritmo. Fui acelerando, indo cada vez mais fundo, de modo que Marcelo me fez provar a primeira garganta profunda. Ficamos naquele jogo um bom tempo, até que ele me puxou e me encheu de beijos, cada vez mais molhados. Com sua força, me jogou para o lado, ficando sobre mim. Com sua boca, beijou todo meu corpo, e, com sua mão, foi acariciando minhas nádegas. Tremi de prazer. Quando me dei conta, ele acariciava meu ânus, cujo dedo já estava entrando.
– Posso? – Perguntou.
Respondi que sim com a cabeça, e Marcelo me penetrou com aquele dedo. Gemi de tesão e estava cada vez mais possuido. Depois daquele dedo, veio mais um e, com ele, a dor do incômodo.
– Isso, geme que eu gosto.
Meus gemidos estavam cada vez mais alto, e ia se transformando em prazer na medida em que meu ânus ia relaxando.
– Vira pra mim, meu anjo. Quero provar desse cuzinho.
Virei com certo nervosismo: estava prestes a ser penetrado. De início, senti o úmido de seus lábios beijando a entrada e, com carinho, foi mostrando a língua, que me envolveu num beijo grego. Aquilo foi o paraíso para mim. Meu corpo ficou mole, meu pênis estava muito duro e ameaçava gozar somente com aquele estímulo. Marcelo me lambeu de tal forma que eu já estava no auge dos meus gemidos. De repente senti um tapa no meu bumbum e recuei. Marcelo segurou minha cintura, puxou para si e começou a roçar seu pênis na minha entrada. Implorei por aquele pau, e ele atentou passando lubrificante.
Quando senti seu pênis entrar, a dor foi imensa.
– Tira, por favor, dói muito.
Marcelo tirou e pediu:
– Vire-se pra mim, quero te ver quando eu entrar de novo.
Fiquei de frango assado e Marcelo enfiou seus dedo novamente. Nesse ponto, os dedos não doíam mais. Logo após, ele voltou com seu pênis de mais ou menos 19cm, e, com mais lubrificante, me penetrou. Gemi com o incômodo, mas aguentei. Para abafar minhas dores, Marcelo me beijou. Quando dei por mim, ele já fazia pequenos movimento de vai-e-vem. O inicio foi difícil de lidar, mas com o tempo suportei e cheguei a sentir tesão de verdade. Meu pênis, que tinha ficado flácido por causa da dor, agora voltava a ficar ereto e pedia meu esperma. Marcelo se empegou e me penetrou cada vez mais fundo e cada vez com mais vontade.
– Tá gostando, danado? Geme pra mim, vai. Contrai esse cuzinho no meu pau.
Obedeci e, de leve, contrai meu ânus naquele pau. Marcelo gemeu.
– Isso, pequeno. É dos apertadinhos que gosto mais.
Naquele momento eu já sentia aquele corpo suado diminuir a velocidade. Ele estava cansando. Nesse momento, ele me virou de lado.
– Agora vou te comer de ladinho. Quero ver você delirar e pedir mais.
Marcelo me comia cada vez com mais vontade, e seus gritos de tesão já abafavam em todo o quarto. Sem tocar no meu pau, senti meu líquido sair com verocidade. Vendo aquela cena, o cara gemeu de tesão, saindo de dentro de mim e começando a se masturbar.
– Chupa um pouco mais, chupa.
Chupei Marcelo com mais vontade que antes, fazendo-o delirar. Minutos depois, ele me puxou pelo cabelo, virou meu rosto de lado e gozou em minha face. Depois que todo o líquido saiu, ele espalhou com o seu pênis, e depois me beijou com vontade. Respiramos e rimos um para o outro.
Eu estava me sentindo completo, tinha finalmente conhecido um homem. Naquele momento, ele me pegou pelo braços e me levou para o banho.

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Ficha do conto

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Nome do conto:
(re)descobrindo o prazer: minha primeira vez

Codigo do conto:
108796

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
10/11/2017

Quant.de Votos:
8

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