-E foi assim que nós saímos correndo pela rua, até acabarmos sendo presos.
-Entendi, isso o que vocês dois fizeram pode ser classificado como crime de preconceito e homofobia.
-Eu não estou nem aí para os outros gay, só não queria meu filho nessa vida!
-Nao posso concertar os problemas de vocês, estou aqui como delegada, Rodrigo, quer prestar queixa? - Perguntou pegando alguns papéis, Nando e Diogo o encararam.
-Nao, só queria ir pra casa, pegar minhas coisas e sair.
-Muito bem, qualquer coisa nós chame, do contrário parem de causar confusão!
Ela saíram da delegacia, durante o caminho de volta não falaram mas nada. Assim que chegou, Rodrigo correu para o quarto, enquanto Nando e Diogo ficaram na sala, poucos minutos depois ele voltou com uma mala cheia.
-Se vocês não podem me aceitar do jeito que sou, vou embora - Disse indo em direção a porta mas Nando pulou na frente dele.
-A gente não aceita, mas não precisa ir embora por causa disso, afinal onde vai viver?! - Perguntou tomando a mala da mão de seu filho.
-Dou um jeito, cansei de ficar me prendendo por causa de vocês!
-Rodrigo, mas respeito, sabe o choque que foi para nós descobrir seu desejo por homens, isso deve ser uma fase ruim.... -Afirmou Diogo indo até eles.
-Voces são inacreditáveis, me deixem ir, ou ao menos respeitem meus sentimentos!
-Tudo bem, vamos dormir tentar pensar melhor e manhã conversamos, Ok?
Todos concordaram, cada um seguiu para o seu quarto, Rodrigo se deitou ao lado de Álcool e abraçou o cão com toda se lembrando do seu aniversário de 10 anos quando ganhou um animal na época Nando Diogo estava tentando ensinar a ter responsabilidade O problema é que nem eles conseguiam controlar a álcool na época.
-saudade de quando era mais novo lembra de como Vovô conversava mais comigo naquela época ele vive tentando me explicar como fazer sexo mesmo quando eu tinha seis anos de idade, de papai tinha medo de me machucar pois não fazia ideia de como cuidar de criança uma vez ele me esqueceu um sex shop pois ficou destraído com a vendedora...saudades da mamãe também ela morreu muito cedo Será que entenderia fato de eu gostar de homens?.... Ao menos você está do meu lado, obrigado Álcool.
A mae de Rodrigo morreu quando ele tinha 4 anos Nando e Diogo não sabiam como cuidar de criança, mesmo assim se dedicaram do (jeito deles) para cuidar de um menino. Eles tinham uma loja de ferramentas na cidade onde desde pequeno Rodrigo frequentava o lugar, nas horas vagas até atendia lá apesar de não ser os melhores pessoas para cuidar de crianças acabaram tomando Rodrigo um belo rapaz se não contavam com fato de que ele era gay.
Na manhã seguinte Rodrigo levantou bem cedo, álcool não estava mais do seu lado ele desceu até a cozinha o cachorro havia quebrado uma garrafa de Cachaça estava bebendo.
-De novo Álcool?! - Rodrigo começou a recolher os vidros, já que bebida não tinha mas - Você bebeu tudo, não sei como ainda não morreu de cirrose!
-Nao, ele quebrou mas uma garrafa?! - perguntou Diogo entrando na cozinha - Minha preciosa cachaça, da próxima eu mando esse cão pra carrocinha!
-Voce diz isso toda vez que ele quebra uma garrafa, a sete anos.
-Tem razão, mas não posso deixar de dar uma bronca nele.
-Bom dia -Nando entrou na cozinha sério - Rodrigo Sente Aqui eu e seu avô Temos algo importante pra te dizer - Todos se sentaram ao redor da mesa Nando e Diogo encararam o rapaz. - Nós pensamos bem E chegamos a conclusão que você só pode estar tendo sérios problemas Está precisando de ajuda Por isso decidimos te ajudar viajando com você para terra natal do seu avô.
- O que isso tem haver com a minha sexualidade?
-Prata é a cidade mas Heterossexual que conhecemos, me lembro quando era um menino.... - Diogo começou a falar da cidade em que nasceu. - Os homens de lá são os mas machos que conheço, as mulheres são belas damas e é um lugar muito tradicional, la vamos lhe ensinar a ser hetero de novo, sem essas frescuras gays das grandes cidades.
-EU NAO VIREI GAY, sou assim desde pequeno, só vocês que não perceberam!! -Gritou Rodrigo saindo da cozinha.