A descoberta com Psiquiatra II (Continuação)

(...) Passado exatamente dois anos de relacionamento com Jaques, um relacionamento recíproco e decidido, sem se importar com as pessoas iriam pensar. Mais eu não imaginava que os "ciúmes" de Jaques iria torna-lo um cara tão obsessivo e paranoíco afim de me agredir verbalmente e físicamente por coisas que não existiam mais que ele criava em sua mente.
    Era uma Sexta-feira de aula normal na faculdade quando no intervalo o meu celular toca e era Jaques dizendo:
- Lucas, pode deixar a aula hoje para curtimos um pouco agora a noite?
- Blz Jaques, daqui 20 minutos me pega aqui na entrada.
Foi o tempo de juntar as coisas e descer para o portão de entrada. Passado dentre 05 minutos Jaques chega e entro no carro. E ele já reclama o porque de não beijar ele e simplismente entrar como se fosse meu irmão, como eu disse não escondia meu relacionamento gay, mais também não ia mostrar para todos e não tem necessidade alguma disso! Arrancou o carro já com um tom mais alto. O local que iriamos era totalmente ao contrario de onde morava, quando para no sinal de transito com a cara fechada e de birra, parando um carro ao meu lado e um rapaz entre 24 a 25 anos me cumprimenta coisas normais. Quando Jaques fala:
- Você não tem vergonha Lucas? Olhando pro rapaz do outro lado e eu aqui de seu lado. DESCE agora do meu carro.
    Me deixando sozinho em um lugar onde não conhecia somente com o celular, me fazendo andar em circulos onde sempre voltava ao mesmo lugar até conseguir pegar um Uber até minha casa. E ele já estava na porta irreconhecível, Jaques se mostrava um cara obsessivo e cheio de paranoías, quando entramos no apto foi uma discussão não tão alterada da minha parte pois estava decepcionado com um cara que era totalmente diferente, chegando a me agredir verbalmente com palavras e atitudes horríveis vindo de um cara tão estudado e inicialmente de carreira tão reconhecido pelo esforço. Sim, palavras dói mais que atitudes. Enquanto eu estava sentado na cama sem acreditar em todas aquelas palavras ignorando os insultos da pessoa que eu amava, quando de repente ele parece que surta literalmente me pegando pelo cabelo e dando um tapa no rosto.
- Seu gayzinho desgraçado, você acha que pode brincar comigo tendo outros, olha aqui o que você precisa.
Sim, me bateu como um louco e forçou sexo sem eu querer, considero um estupro pois foi irreconhecível como me agredia e me machucava. Quando ele acabou de fazer as necessidades dele de raiva saiu e me deixou sozinho, e o que eu poderia fazer a não chorar? Chorei muito vendo o dia clarear pela sacada da janela.
    Ao amanhecer Jaques volta para esclarecer tudo e pedir desculpas que ele não sabia ao certo o que tinha feito, eu o perdoei achando que tudo ia voltar ao normal, mais Jaques sumia 03 dias e aparecia, e sempre assim no decorrer da semana entre dois meses assim. Passado dois meses do primeiro ocorrido tive um trabalho da faculdade e marquei para as 14:00 no sábado com Jhow e com Isa em meu apto, pois seria mais tranquilo por morar sozinho, desenvolvemos o trabalho bem, e tudo seguia nos conformes quando Isa recebe um telefonema e precisa ir embora deixando Jhow fazendo o trabalho, quando meu telefone toca varias vezes e resolvo não atender por esta oculpado e focado no trabalho, chegando as 19:00h, Jhow precisa ir embora e continuaremos o trabalho no dia seguinte por estar exaustos. Ao acompanhar Jhow ate a portão de saída lá estava Jaques estacionado em frente com a mesma obesessão e louco de ciúmes, me empurrando para dentro e me apertando com forças chegando a me machucar dizendo que estava traindo ele que somente confirmou, chegando ao apto recebendo agreções verbais e Físicas, levando muito chute e socos, ficando simplesmente caído no chão e machucado. Mais a partir desse dia resolvi que tudo mudaria e que daria primeiramente valor para mim e depois amaria alguém. Hoje faz 09 meses que terminei com Jaques, hoje estou bem e decidido em acreditar em não ter pressa pois quando tive fiz tudo errado!

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