É inacreditável o quanto o Tinder pode ser eficiente! Após algum tempo de solteirice que se seguiu a um fim de namoro turbulento, dois sentimentos começaram a atormentar meus pensamentos: a carência e a vontade de transar! Não me entenda mal, caro leitor, não sou do tipo que fica na fossa por um namoro, mas todo ser humano precisa de companhia, além disso já fazia meses que não transava com ninguém. Era tedioso sair em busca de uma parceira para satisfazer meus desejos carnais. Foi aí que surgiu a ideia – um pouco desesperada, admito – de tentar o Tinder. O que teria a perder? Parecia um catálogo humano, mas sem os exageros da fantasia pornô. Havia mulheres de todos os tipos, idades, formas e gostos. Eu curtia aquelas que geravam em mim alguma atração, por mínima que fosse – não preciso repetir minhas necessidades –, e por vezes fui agraciado com algumas combinações. Neste ínterim, nenhuma dessas combinações progrediam. Havia atração, mas nossos ponteiros não se acertavam. As conversas rareavam, diminuíam, acabavam. Eis que ela surgiu. Nas fotos, Igrit não parecia ser uma mulher maravilhosa, era apenas bonita. Possuía cabelos castanhos lisos e um tanto mal tratados que escorriam preguiçosos para baixo da linha de seus ombros. Era branca, mas o trabalho de muitos dias de sol era evidente. Tinha um nariz um pouco proeminente que emprestava um ar cômico ao seu rosto, mas ao mesmo tempo belo, era uma assinatura. Acima dele seus olhos tinham um brilho arteiro, peralta, traquino, do tipo que gosta de provocar um homem, combinados a um belo sorriso carnudo e levemente malicioso. Seu corpo era magro, esguio, mas com curvas bem definidas. Aqueles seios eram como extensões dos seus olhos, pareciam querer convidar o marinheiro à morte certa no mar. E por fim, suas pernas. O que era aquele par de pernas? Possuíam o mesmo bronze do resto do corpo, a forma era arredondada e convidativa e, em uma delas, havia uma tatuagem de mapa múndi que tornava aquele corpo único. Ela conseguira minha atenção. Conversamos durante semanas diariamente e, apesar das diferenças, havia um enorme interesse mútuo crescendo. Eis que um dia Igrit me contou que faria uma viagem a sua terra natal, São Paulo, mas que na volta gostaria de me conhecer pessoalmente. Fiquei ansioso, mas só restava esperar. Já haviam se passado seis dias de espera (e muita punheta) quando recebo uma mensagem dela. Por problemas na viagem ela retornaria mais cedo, contudo chegaria de madrugada. Queria saber se eu não poderia acolhê-la em minha casa. Achei ousado, mas o desejo superou a razão e atendi seu pedido. No dia marcado fui até a rodoviária buscá-la, em plena madrugada, com frio, um pouco de receio e muita curiosidade. No entanto, meus esforços foram recompensados, Igrit era ainda mais bonita pessoalmente e contava com uma arma secreta que as mensagens não revelavam: sua voz! Era uma voz sexy, levemente rouca, doce, meiga, mas forte o suficiente para pertencer a uma mulher inteligente e independente. Poderia ouvir por horas. Chegamos a minha casa e fomos direto para o meu quarto. Eu, como um bom cavalheiro, me ofereci para dormir na sala, mas ela recusou. Dividiríamos a cama. Inicialmente, ficamos ambos tentando fingir que dormiríamos como dois bons amigos, mas o frio daquela noite parecia passar longe daquele quarto. Sem dizer uma palavra Igrit me abraçou e me beijou. Um beijo quente e demorado, onde ela parecia conduzir minha língua para onde quisesse. Sentia-me adolescente novamente. Ela então sussurrou no meu ouvido: – Queria muito te beijar, mas agora quero mais e eu consigo tudo o que quero. Foi o suficiente para provocar uma das ereções mais violentas da minha vida. Meu membro parecia fervilhar com o sangue quente que corria para preenche-lo. Me debrucei sobre ela e sussurrei bem baixinho: – Você já conseguiu o que queria. A partir de agora sou seu. A beijei novamente, desta vez com ainda mais vigor. Ela percebeu minha protuberância e arrancou minha camisa, trocou de lugar comigo e começou a me beijar novamente, mas dessa vez saiu da boca e beijou de forma lenta e molhada o meu pescoço, passando para a orelha, o que me fez suspirar de tesão. Em seguida desceu passando os lábio lentamente pelo meu tórax descendo até chegar no limiar de minha calça. Ela a tirou. Beijou meu pau e começou a fazer aquele que seria o melhor boquete da minha vida. Seus lábios eram macios, úmidos e vivos, pareciam massagear a superfície do meu pênis. Eles subiam e desciam como uma dança enquanto eu me contorcia de tesão. Igrit beijou a cabeça dele e desceu com os seus lábios pela minha virilha até chegar no meu saco e o chupou alternando com outra chupada demorada no meu cacete. Esse movimento todo parecia demorar horas e ela fazia questão de não me deixar chegar ao gozo. Ao final do boquete, ela subiu em mim e puxou seu vestido com um só movimento. Ela estava sem calcinha e em segundos ficou sem sutiã. Voltou novamente para o meu ouvido e ordenou com suavidade: -Me chupe! Trocamos de posição e eu comecei a beijar cada canto de seu corpo. Não queria deixar que nenhuma curva escapasse a minha língua sedenta. Beijei sua orelha, seu queixo e seu pescoço, até que cheguei aos seios. Eram lindos em liberdade. Eram redondos, magníficos. Suas auréolas escuras eram coroadas por bicos incrivelmente rígidos, não perdi tempo em lambê-los enquanto descia vagarosamente com minhas mãos para a sua boceta em brasa. Minha língua fazia movimentos circulares naqueles bicos enquanto meus dedos massageavam seu clítoris. Ela fazia questão de gemer o mais próximo possível do meu ouvido. Gemia doce, implorando por mais. Continuei a descer até chegar naquele monumento de boceta. Jamais me esqueço do gosto! Era algo tão fantástico que não tenho palavras para descrever aqui. Passei minha língua por toda a sua boceta e, ocasionalmente, por um cuzinho que tremia ao estímulo. Chupei, chupei e chupei. Ela gozou. Simplesmente ignorei e aumentei o ritmo da minha língua. Ela gozou novamente. Sua mão desceu até a minha cabeça e puxou os meus cabelos com firmeza. Me beijou, olhou em meu olhos e disse: – Quero o seu pau agora. Eu fiz um movimento para pegar uma camisinha, mas ela me segurou. Queira me sentir por completo, mais tarde eu iria agradecer por isso. Coloquei meu pau lentamente, mas me certifiquei de que foi até o fundo. Seu gemido aumentou. Comecei a me movimentar para frente e para trás aumentando devagar o ritmo. Seu gemido se tornou constante e aumentava conforme meu ritmo. Eu já não conseguia mais raciocinar sobre o que fazer. Estava em êxtase. Ela, gozava mais uma vez. Eu apenas sentia e gemia, controlado por um impulso sobrenatural de tesão. O jorro veio como um golpe. Toda a força do meu corpo pareceu desaparecer por um instante. Uma onda elétrica percorreu todo o meu corpo enquanto a preenchia com a minha porra. A sensação de prazer era inacreditável. Deitei ao seu lado sem forças e nos abraçamos em cumplicidade. Estávamos embriagados pelo sexo a tal ponto de não conseguir falar. Minha onda de torpor foi quebrada com uma frase dita no meu ouvido por uma voz sexy e ofegante: —Quero mais!
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