Começo a narrar agora a história mais louca que já aconteceu comigo em toda a minha vida. Sem dúvidas representou tudo aquilo que eu mais desejava e não tinha coragem de admitir nem pra mim mesmo, já que me considerava hétero convicto.
Pois bem.
Ocorreu em junho de 2003, quando embarquei em um ônibus de volta à cidade onde fazia faculdade.
No dia do embarque não consegui reservar passagem no horário convencional, então tive que dar início à viagem por volta das 11 e meia da noite. Fazia algum frio e a rodoviária estava vazia.
O ônibus estacionou apenas para o embarque, sendo que alguns passageiros fizeram uma rápida parada para comprar um cigarro ou tomar um gole de café.
Depois de guardar minha bagagem e fui procurar o meu assento que, para minha tristeza, era o último, bem ao lado do banheiro. Mal sabia que o destino havia me reservado o lugar perfeito.
Acomodei as minhas coisas e me sentei ao lado da janela aproveitando que as duas poltronas estavam vagas. Passados uns 10 minutos, um garoto de jaqueta escura sentou-se ao meu lado. Era de parar o trânsito. Lindo. As luzes ainda estavam acesas então pude ver um pouco da fisionomia daquele Deus grego que se sentava ao meu lado: cabelos bem curtos, barba por fazer, olhos esverdeados e uma boca carnuda que me deixou com um sentimento que até então não havia experimentado: a vontade de beijá-lo ali mesmo, sem ao menos o conhecer, em completo desvario.
A princípio tentei me conter, disfarçando meu interesse em pequenos olhares. Mas ele logo percebeu e veio puxando assunto:
- Olá, meu nome é Fábio, e o seu?
Respondi-o e começamos um papo gostoso, bem baixinho pra não incomodarmos os outros passageiros. Conforme a conversa ia se estendendo eu ia apreciando os outros atributos que não tinha notado no início: os músculos bem definidos, o olhar penetrante e um perfume que, confesso, jamais encontrei em outro lugar. Era inebriante, amadeirado, cheiro de homem bom.
Tudo parecia um sonho. A viagem que na absoluta maioria das vezes era muito chata (pois costumava durar cerca de 10 horas) agora se revelava tentadora. Fábio me contou que morava em uma cidade adiante da minha, onde trabalhava no exército como tenente. Gostava exatamente das mesmas coisas que eu e talvez por isso nossa conversa tenha se desenrolado num ritmo tão bom.
A certa altura o ônibus passou dentro de um grande buraco e com o solavanco minha mala que estava no bagageiro de cima caiu sobre as pernas dele. Era a deixa que eu precisava: coloquei minha mão sobre uma de suas coxas e perguntei se havia machucado, ao que ele me respondeu dizendo que estava doendo mas que uma massagem seria suficiente. Naquele momento percebi que o desejo que eu estava sentindo era correspondido e pude ver em sua cara uma malandragem que só serviu pra me deixar ainda mais doido.
Comecei massageando suas coxas até que, a certa altura, minhas mãos já passeavam por sobre seu pau deixando-o alucinado a ponto de dizer-me ao pé do ouvido, sussurrando, que queria me possuir ali mesmo, no ônibus. Retruquei dizendo que era perigoso e facilmente seríamos pegos pelos outros passageiros, o que geraria um imenso transtorno, além do risco de sermos expulsos do ônibus no ponto mais próximo.
Fábio então me mostrou que todos estavam dormindo e que, se não fizéssemos muito barulho, não haveria nenhum perigo. Quando pela segunda vez fui contestá-lo senti repentinamente seus braços me envolvendo com força, pela cintura, puxando-me para junto de seu assento ao mesmo tempo em que sua boca se encostava na minha exalando o hálito perfumado daquele lindo rapaz.
Não pude resistir. O beijo veio quente, molhado e numa intimidade que nunca antes havia experimentado em minha vida. Seus lábios grossos e macios contrastavam com sua barba por fazer que ele fez questão de esfregar em mim nas horas em que chupava meu pescoço como se fosse um vampiro.
Àquela altura eu estava entregue e já não podia resistir a tudo aquilo que me acontecia: assumi o risco de ser pego, caindo às cegas nos braços daquele homem que me daria a noite mais inesquecível de minha vida.
Enquanto saboreava sua boca, tocando sua língua com a minha e sentindo meu coração explodir de desejo, desabotoei sua calça e abri o zíper, tirando pra fora a pica mais linda que já vi em toda a minha vida: tinha uns 16 cm, grossa e com uma cabeça enorme e empinada. Estava dura como uma pedra, sinal de que aquele garoto queria tanto quanto eu entregar-se em um devaneio sem fim.
Ajoelhei-me e comecei a mordiscá-la, deixando-o doido, até que não resisti e abocanhei de vez aquele mastro, engolindo mais da metade, depois tirando e lambendo várias vezes, como se fosse um picolé que, por mais que chupado fosse, nunca perdia a doçura.
Enquanto saboreava aquilo tudo como uma menina despudorada Fábio acariciava meu cuzinho com o dedo molhado de saliva. Ora enfiava, ora tirava e fazia movimentos em forma de círculos, sem precisar dizer que tudo estava me deixando pirado, rebolando sem parar.
Ficamos assim por uns dois minutos, sendo que ele me puxou para cima, me beijando outra vez e dizendo bem baixinho que não queria gozar na minha boca, mas na minha bunda.
Sem nem mais me importar com quem estivesse no ônibus, dormindo ou não, tirei a minha calça e fiquei completamente nu da cintura pra baixo. A pedido de Fábio me sentei com os pés para cima escorados na poltrona da frente enquanto ele ficou no meio de minhas pernas, sustentando-as com seus ombros largos.
Começou a me acariciar com sua pica, esfregando-a em minha bunda, o que fazia meu cuzinho latejar mais e mais forte. Embora estivesse escuro era noite de lua cheia e uma fresta da cortina deixava revelar o brilho dos meus olhos pedindo que ele me penetrasse o quanto antes.
Fábio percebeu e começou a enfiar seu mastro dentro de mim num movimento de vai-e-vém apertado que me proporcionava um misto de dor e prazer que eu queria sentir pra sempre. Foram algumas estocadas até que senti aquela pica enorme me devorando por dentro em uma única e firme estocada. Fui arrombado e soltei um urro que só foi abafado pelo beijo ardente que recebi em seguida.
Nossos corpos agora eram um só. Molhados de suor faziam estalar as estocadas que eu recebia daquele gato, indo aos céus de tanto prazer, querendo chorar de alegria por ter nos braços aquilo que sempre foi meu sonho de consumo.
Minhas mãos arranhavam suas costas enquanto trocávamos beijos ardentes à luz da lua que transpassava as frestas das cortininhas daquele ônibus. Ele dizia besteiras ao meu ouvido, ora me chamando de “meu amor”, ora de “minha putinha”, enquanto eu suplicava para ele não parar, pra enfiar mais até que a certa hora já sentia suas bolas roçando minha bunda, um sinal de que ele já tinha colocado até o talo daquele mastro dentro de mim.
Enquanto estava ali naquela posição de “frango assado” - com as pernas e a cabeça chegando aos céus - eu rezava para que o tempo parasse eu eu pudesse ser comido por ele até o fim do meu fôlego, de minhas forças.
Fábio então aumentou o ritmo das fincadas que me dava com seu pau, agarrando-me como seu quisesse fundir meu corpo ao seu. Nem tenho palavras pra descrever o êxtase em que eu entrei, sendo que quase perdi a consciência naquela loucura que estávamos fazendo. Quando percebi que nosso clímax estava chegando comecei a pedir coisas como “goza em mim Fábio”, “inunda meu cuzinho com sua porra quente, vai!”, “ai gostoso, que pica gostosa, goza, vai!”. Eu nem me reconhecia mais, dizendo aquelas besteiras, entre gemidos, grunhidos e arranhões.
Foi assim, nesse ritmo doido que senti um jato quente tomando conta de mim, me preenchendo por dentro e depois escorrendo pelo rego de minha bunda até lambuzar o banco. Ele estava gozando dentro de mim, sem camisinha, à flor da pele. Era uma sensação tão divina que por instantes acreditei estar sonhando.
Aquele gato maravilhoso ainda mostrou que tinha um orgasmo prolongado, já que permaneceu no vai-e-vem por mais uns dois minutos sem que sua pica amolecesse, o que fez com que eu também gozasse sem ao menos me masturbar: toda aquela situação, aliada ao seu corpo roçando o meu, seu esperma invadindo minha bunda enquanto sua barriga tanquinho esfregando-se em meu pau, já foram suficientes pra um delírio que jamais havia sentido.
Ficamos abraçados naquela posição por mais um tempo, enquanto trocávamos carícias e fazíamos declarações de amor sem nos importarmos com o risco de que alguém pudesse descobrir nosso coito velado e proibido.
Vestimos nossas roupas e continuamos a viagem namorando. Quando cheguei à minha cidade peguei o telefone dele e prometi ligar o quanto antes. No dia seguinte liguei, marcamos outro encontro e passamos a namorar.
Desde então minha vida tem sido um lindo sonho, especialmente depois que descobri também o lado passivo de Fábio, os reais contornos daquele corpo lindo (o que só pude ver por completo em nosso segundo encontro que aconteceu em meu apartamento), suas cartas de amor.
Mas esses são detalhes que revelarei em outra oportunidade.
parabens seu conto me fez ficar de pau duro...delicia