Quando anoitecia no quartel, o sargento sempre designava dois soldados para ficar de vigia em cada guarita, todos fardados e armados. Breno e Felipe foram designados para a guarita quatro naquela noite. Os rapazes já se conheciam fazia um ano, enquanto serviram ao exército, e cultivaram uma grande amizade. Já passava de uma da manhã e os amigos ainda estavam na guarita. Conversaram sobre todo assunto que tinham enquanto olhavam a rua deserta e mal iluminada de frente do quartel. - Sinto falta de transar... – Felipe disse apoiado na pequena janela da guarita, olhando para fora. - E...? – Breno perguntou. - E que eu to com muito tesão. E não aguento mais ficar batendo uma rapidinha. – Felipe disse, expressando preocupação. Breno deu uma risada. - Por que você não come alguém? – Breno disse dando de ombros. - Tipo, comer um cara? – Felipe perguntou surpreso. Breno afirmou com a cabeça. – Tá maluco, cara? E eu vou comer homem? – Felipe disse com indignação. - Cara, você vai ficar aqui mais três anos. Não tem muito que escolher não. – Breno deu uma risada rápida. – Deve ter muitos aqui querendo te dar. – - E você, cara? Quer me dar? – Felipe disse, provocando e apertando seu pênis por fora da calça. - Não sei. Vou poder te comer também? – Breno perguntou com um sorriso malicioso. - Ih, vai se foder. – Felipe disse antes de rir. - Isso mesmo que eu quero. – Breno disse, se levantando e pegando rapidamente no volume de Felipe. Apalpou seu pênis pelo tecido da calça. Era costume os soldados não usarem cuecas, principalmente se sentiam muito calor, ou se apenas queriam sentir a liberdade de seus membros balançarem despreocupadamente entre suas coxas. Felipe se afastou em reflexo. - Que porra é essa, Breno? – Felipe disse olhando amigo. - Relaxa, cara. – Breno disse sorrindo, com calma. – Eu não conto pra ninguém. – Felipe olhava para o amigo, estático. Breno voltou sua mão ao volume. O acariciava e apertava, o falo de Felipe respondeu quase instantaneamente, cresceu e enrijeceu dentro da calça, a falta da cueca deixou o pênis com uma marcação exata no tecido. Felipe se afastou de novo. Breno achou que tinha perdido essa batalha, mas se surpreendeu ao ver o amigo abrindo o zíper da calça, e seu membro saltou para fora, pulsante, a cabeça avermelhada e imponente, libidinosamente melada. Felipe olhava com a mesma expressão estática para Breno. - Você não vai contar nada, hein... – Felipe quase exigia, voz ríspida. - Pode deixar. – Breno disse olhando para Felipe e confirmando com a cabeça. Felipe fazia uma lenta masturbação quando Breno se aproximou e começou a lamber ferozmente a glande de seu falo. Felipe sentia e observava a língua áspera do companheiro deslizando pelo membro melado e latejante. Breno sentia o gosto salgado do quente liquido viscoso, ele foi colocando devagar o falo de na boca, era grosso, mas coube por completo. Sentiu engasgar, então o tirou, deixando resquícios de saliva que escorriam pela calça camuflada de Felipe e uma que fazia ligação do pênis a sua boca. Felipe batia seu membro contra a boca do amigo, que levou duas pancadas nos lábios antes de abrir a boca para recebê-las na língua. Felipe o pôs dentro da boca do companheiro novamente, e, o segurando pela cabeça raspada, começou a penetrar em sua boca. Dava gemidos longos e graves, enquanto sentia seu falo sendo recebido dentro da úmida e morna boca de Breno, que deslizava sua língua pelo membro que entrava brutalmente em sua boca. Breno desceu até o saco do companheiro e deslizava sua língua, os pelos de Felipe roçavam em sua língua e em seus lábios. Pôs as duas bolas na boca de uma vez, as sugava, puxando-as para baixo, para então soltá-las. Breno pôs seu rosto de lado e Felipe continuou sua devassa penetração. A cabeça do pênis se chocava fortemente contra a bochecha se Breno, às vezes lhe dava desconforto. Felipe sentia os dentes do companheiro roçarem em seu membro. Ele tirou o falo da boca de Breno e continuou a se masturbar. - Quer me comer? – Breno perguntou, alisando seu volume por cima da calça camuflada. - Me dá esse cuzinho... - Felipe disse, dando um sorriso malicioso e ainda se masturbando. Breno se levantou e abaixou sua calça, seu pênis saltou para fora. Ele se apoiou na parede, se inclinando o máximo que conseguia na guarita apartada, a luz do poste entrava pela pequena janela e iluminava seu rosto suado. Felipe encarou por alguns instantes a bunda que o companheiro arrebitava o máximo que podia. Ele abriu as nádegas com os dedos e deu um cuspe certeiro na entrada do ânus, Breno sentiu um arrepio por todo o corpo. Felipe começou a introduzir seu membro, e ficou impressionado como entrou com facilidade, apesar de ser grosso. Breno mordeu o lábio inferior, sentindo o falo de Felipe o preenchendo devagar e se acomodando estreitamente dentro dele. - Tá larguinho, hein. Tem dado esse cu, né, safado? – Felipe disse e deu um tapa forte na nádega de Breno, que deu um grunhido ao senti-lo. Ele olhou para o rosto de Felipe e começou a rebolar em seu falo, mexendo para cima e para baixo, com o pênis dentro dele. Felipe só observava e sentia o movimento lascivo. Ele seguro na cintura de Breno e começou a se movimentar, indo profundamente. Breno gemia, sentia o membro entra e saindo de seu corpo, o preenchia de um jeito apertado e delicioso. Felipe sentia um tesão enorme enquanto se embrenhava no reto do companheiro, a quanto tempo ele não tinha essa sensação, quente e apertada. Sua penetração foi ficando mais violenta, ele gemia alto e grave a cada estocada que provocava uma estalada de choque entre sua virilha e as nádegas de Breno. Breno se masturbava, às vezes o saco de Felipe se chocava contra o seu, enquanto este continuava penetrando, apertava sua cintura com força, suor escorria pelo rosto dos dois. Felipe sentia o reto de Breno cedendo a sua libertina invasão, a melhor sensação que ele teve em um ano. Pele na pele, carne na carne, quente, lasciva, excitante. O êxtase percorria parta de seu pênis e percorria seu corpo por completo. - Puta que pariu! – Felipe gritou, e parou a penetração. Breno sentiu algo quente dentro de si, enquanto Felipe dava alguns gemidos e fazia sons irreconhecíveis. Ele tirou o membro, melado de esperma branco, uma fina gota escorria para fora do ânus de Breno, que olhava para Felipe, tão ofegante quanto ele. – Foi mal, cara, eu gozei dent... – Felipe tentava se desculpar, quando Breno expeliu um jato de esperma saindo de seu ânus. Felipe pulou para trás, surpreso, mas só foi alguns centímetros de distância, por causa da apertada guarita, um pouco do esperma atingiu sua calça. Breno se levantou e olhou para Felipe. - Acho que agora é minha vez... – Disse, sorrindo. Felipe abriu sua calça e a abaixou, mas não estava nem um pouco confortável com isso. Ele se inclinou contra a parede, apreensivo e com um pouco de medo. – Calma. Eu vou bem devagar. – Breno disse, tentando tranquilizar o companheiro. Ele passou uma boa dose de saliva na ponta dos dedos e esfregou na entrada do ânus de Felipe, que estremeceu ao sentir o toque dos dedos, Breno riu. Mais uma boa dose de saliva em seu membro, e ele estava pronto para a penetração. Posicionou a cabeça de seu falo e foi introduzindo devagar, era muito apertado, difícil de penetrar, mas Breno continuava. Felipe se contorcia, segurava a dor, mas às vezes deixava um gemido escapar, já havia sentido dores piores. Mas essa não cessava, era um latejar dolorido dentro dele. – Pronto. Eu pus tudo. – Breno disse, orgulhoso. Então começou a se movimentar. Felipe ficou mais agitando, sentia o intruso dentro de seu corpo, o abrindo por dentro. Breno segurava em seus ombros, apreciava cada vagarosa e apertada introdução no reto do companheiro. Felipe deixou um grito escapar, mas logo o abafou, Breno não parou por isso, continuou penetrando, gemendo, ia devagar, em movimentos bem ritmados. Sentia o ânus de Felipe cedendo aos poucos. Para o alívio de Felipe, Breno tirou seu falo, e com uma rápida masturbação, ejaculou na parede, ao lado de Felipe, que encarou o líquido escorrendo concreto abaixo, enquanto Breno gemia com o rosto voltado para o teto. - Breno! Felipe! – Uma voz grave e potente gritava abaixo. Era o general. Eles se olharam com espanto por um segundo e então subiram suas calças rapidamente, o ânus de Felipe ainda doía. Desceram as escadas rapidamente, ficaram em forma e prestaram continência ao homem musculoso, com uma grossa barba e farda em sua frente. – Seus companheiros dizem ter ouvido barulhos estranhos vindos de sua guarita. O que ta havendo? – O general perguntava, firme. - Nada, senhor! – Felipe disse. - Não ouvimos nada, senhor! – Breno completou. O general os olhou de cima a baixo, expressão carrancuda. Parou os olhos na mancha esbranquiçada na calça de Felipe, os dois engoliram a seco. - Muito bem. Voltem aos seus postos e limpem tudo depois! – O general disse se retirando. Os dois soldados olharam um para o outro e trocaram um sorriso nervoso.
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