Onze Horas

ONZE HORAS

Já eram onze horas da noite, mas ela sabia que ele não viria. Mesmo assim seu corpo vibrava de desejo como se uma corrente elétrica suave percorresse todo ele; ela não conseguia dormir.

Ela estava fresca e perfumada, usando uma camisola curta de cetim com alças e um decote que deixava seus seios se mostrarem levemente e que exibia seu colo macio e generoso. O comprimento da camisola era algo entre o pudico e o erótico, mostrava suas pernas até acima do meio de suas coxas e insinuava, a cada movimento, que algo mais seria revelado. Ela estava sexy, pronta para ser possuída e amada.

Seus cabelos longos e escuros caíam-lhe pelos ombros e costas tocando suavemente sua pele e causando-lhe sensações agradáveis e sensuais que a lembravam do toque suave das mãos dele. Seu desejo e tesão aumentavam cada vez mais, ela pensava nos momentos de sexo e paixão, no toque de sua pele contra a dele e como ele a preenchia até o gozo final.

Lentamente ela caminhou até a sacada de seu quarto, a lua estava brilhante iluminando o jardim e criando sombras que poderiam esconder amores e luxúrias em encontros furtivos, isso a excitava ainda mais. O ar estava fresco e perfumado fazendo com que o toque macio e frio do cetim de sua camisola, deixasse sua pele arrepiada e sensível. Ela, então, tirou as alças de sua camisola pelos ombros e a deixou cair roçando seu corpo, causando uma sensação de prazer suave e deliciosa. Nua na varanda ela se sentiu livre e transgressora, isso aumentava ainda mais seu tesão. Seu coração batia forte, intenso, sua respiração era quase ofegante, seus sentidos estavam todos aflorados. Com os dedos ela tocou o colo dos seus seios contornando-os com delicadeza, tocou os bicos que estavam eriçados pelo ar fresco da noite e pressionou-os levemente. Isso a fez lembrar-se de como ele os tocava com sua língua e os sugava com sua boca quente de desejo. Entrando de volta ao quarto, deitou-se na cama, a mesma cama onde muitas vezes eles se amaram, se deliciaram, se devoraram.

Deitada de costas e recostada no travesseiro como se estivesse no colo dele, ela deixou suas mãos descerem pelo seu ventre sedoso e sedutor. Com a ponta do seu dedo médio ela fazia movimentos circulares em torno do seu umbigo deixando a unha provocar leves arrepios em sua pele.
Os pelos de seu púbis estavam eriçados, curtos e delicadamente aparados para recebê-lo, mesmo que ele não estivesse lá. Ela os roçava com doçura sentindo a protuberância e maciez desta parte de seu corpo. Então, abriu generosamente suas pernas como se fosse recebê-lo e sentiu o ar fresco da noite tocar sua parte mais íntima, como um tecido de seda escorregando e acariciando sua vagina. Suas mãos tocaram o interior de suas coxas lisas e macias e ela as acariciou como ele fazia, sem pressa e deliciando-se com as sensações. Um líquido quente escorreu de sua vagina quase chegando ao seu ânus, estava toda molhada de desejo. Ela, então, umedeceu seus dedos e começou a acariciar em volta de sua vulva lubrificando-a. Seus dedos subiam e desciam em movimentos suaves e rítmicos, suas coxas começavam a tremular de prazer. Massageando vagarosamente em torno do seu clitóris, a cada volta ela o sentia ficar cada vez mais rígido e volumoso.

As lembranças do toque dele, o roçar de sua pele, sua barba mal feita causando-lhe arrepios no pescoço e de seu pênis duro e latejante, estavam tirando ela de si. Ela não controlava mais seus impulsos, com volúpia excitou seu clitóris e, ao mesmo tempo, introduziu profundamente seus dedos em sua vagina quente e úmida, tirando-os e colocando-os fantasiando os movimentos que ele fazia quando estava sobre ela. Ela lembrou-se do peso dele sobre seu corpo, de como ele a segurava com força e virilidade, mas ao mesmo tempo com delicadeza e paixão. Lembrou do seu peito ofegante tocando seus seios, sua boca beijando-a o corpo todo, sua mão apertando-lhe as nádegas, de como ele segurava seus quadris e de como ela se sentia preenchida por seu membro, de como se sentia invadida e amada, de como era um objeto de seu prazer e ao mesmo tempo seu templo de amor.

Seu corpo suava e contorcia-se, tremia descontroladamente, sua respiração era ofegante e descompassada. O prazer aumentava a cada movimento de seus dedos sobre seu clitóris e dentro de sua vagina. Um frio intenso subiu por sua barriga como quando se desce uma montanha russa e, então, como um choque, seu corpo explodiu num orgasmo profundo e vigoroso como se ele estivesse ali sobre ela, dominando-a e sendo submisso ao seu prazer. A força de seu orgasmo a fez gemer suavemente e com doçura, um gemido sensual que demonstrava todo o prazer que ela estava sentindo. Ela queria continuar se masturbando, não queria deixar de sentir aquele prazer imenso, mas suas energias estavam se esgotando. Vagarosamente a vibração do seu corpo começou a diminuir, sua pele sensível e arrepiada se acalmava, a respiração tornava-se mais suave, o coração começou a desacelerar.

Por alguns momentos ela permaneceu ali, parada, recuperando-se do gozo e lembrando-se de como ele a tratava com carinho e amor após transarem como se fosse o último dia de suas vidas. Com suas energias exauridas, mas, ainda, com uma sensação doce de prazer, o sono foi chegando, ela cobriu-se, virou-se de lado e repousou sabendo que quando acordasse ele estaria lá e ela poderia amá-lo com luxúria e paixão e viver tudo aquilo novamente.


François Bertrand


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Ficha do conto

Foto Perfil Conto Erotico bertrand

Nome do conto:
Onze Horas

Codigo do conto:
115341

Categoria:
Fantasias

Data da Publicação:
04/04/2018

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