Este conto não é sobre relações de incesto, pra começar, então se você espera isso pode parar de ler.
Parece engraçado pensar, eu sou uma mulher, homossexual nos meus 30 anos.
Eu costumava trabalhar em locais isolados, rodeados por pessoas do interior.
Sendo lésbica, era difícil me interessar por alguém nesses confins.
Certo dia conheci uma menina, e acabei me relacionando com ela.
Essa menina era heterossexual, e durante muito tempos nós ficávamos inclusive no nosso ambiente de trabalho.
Ela era uma pessoa fascinante no mínimo, tinha uma certa autoridade e liderança que me deixava desequilibrada.
O tempo foi passando e a coisa foi ficando mais séria, eu comumente ia à casa dela sempre depois do trabalho, nós transámos mas não com muita intensidade porque não houve exatamente uma química na foda e eu optei por manter as coisas um pouco mais brandas.
Nesse meio tempo é interessante citar que isso era um caso extraconjugal, durante um ano eu vivi em dois relacionamentos.
A parte difícil chega quando a irmã do meio surge na casa da irmã mais velha.
Essa irmã do meio com seus 20 anos, era então até onde eu sabia heterossexual e não morava na mesma cidade que a irmã mais velha.
Durante algum tempo eu me questionava se se a irmã do meio era realmente heterossexual, ela até levou o namorado algumas vezes pra casa da irmã mais velha, e eu acabei entrando em contato com eles assim... Nada demais.
Eu criei laços com a família, e naquele momento eu já erotizava com a irmã do meio, mesmo que me relacionando com a mais velha.
Depois de algum tempo minha namorada oficial, descobriu que eu estava a traindo, e eu me afastei da relação extra que eu mantive...Mas os laços com a família em sí não foram completamente rompidos.
Durante algum tempo depois eu ainda mantinha contato físico com a irmã mais velha, era difícil de controlar porque... Ela era uma pessoa difícil e rude com todo mundo, e eu conseguia dominar ela, fazer basicamente o que eu quisesse, e isso faz a gente se achar poderoso demais.
Depois que eu finalmente não tive mais envolvimentos românticos com a irmã mais velha, eu comecei a conversar esporadicamente com a Irmã do meio que havia se mudado pra mesma cidade.
Nós nos encontrávamos com frequência em bares e conversávamos esporadicamente.
As vezes eu ia na casa delas ainda, e era difícil não se hipnotizar com ela, a irmã do meio, ela era bonita, e agradável, toda vez que eu estava por lá com a irmã mais velha... Sempre conversava com a do meio, sempre meio que fingindo desinteresse mas... Olhando e encarando ao mesmo tempo.
Eu fui me afastando sorrateiramente da irmã mais velha e me aproximando da irmã do meio sempre com qualquer tipo de desculpa, qualquer coisa me escreve se precisar de algo blá blá bla...
Durante o carnaval houveram algumas revelações sobre tesão reprimido entre nós.
E isso levou obviamente a insinuações e flertes em qualquer canto.
Depois de umas conversas imbecis de gente bêbada, eu finalmente pude transar com a irmã do meio.
Aqui a coisa começa a ficar meio louca, piercing, sorriso, olho no olho enquanto beija, tudo de uma maneira tão boa e tão gostosa que é impossível não imaginar durante o dia a imagem da minha boca engolindo ela inteira.
Minha língua correndo o corpo dela, sentindo a pele, os pelos, o gosto dela... A boca meio que salivando...
Hoje eu não tenho peso na consciência e é difícil estar no mesmo ambiente que as duas.
Existe uma regra que diz quanto mais errado, mais a gente quer, e as vezes nem sabe o porquê.
Bem... Essa é minha vida, a troca de olhares, os flertes, meio que proibidos é enlouquecedor, uma respiração acelerada, um toque no braço... Tudo sutil, só pra comprovar que no fim das contas as pessoas só se importam com elas mesmas independente de quem esteja saindo machucado ou não dessa situação.