Meu primeiro amor - part. lll

Boa tarde pessoal, vou continuar o conto anterior, espero q gostem.
Minha descrição e de Fernando (rapaz relacionado no conto), estão no relato anterior.
Já não conseguia tirar aquele rapaz da cabeça e não sabia oq isso significava. Fernando estava mexendo comigo.
Não via a hora de ir trabalhar e trocar e-mail com ele, nada muito significativo. Falávamos sobre coisas q tínhamos em comum, mundo nerd, revistas em quadrinhos, filmes, essas coisas.
O via nos corredores e já ficava em choque e ele começou a ser mais receptivo, sempre com olhares e sorrisos.
Até q a semana se passou e nada de uma conversa como tivemos no ponto de ônibus.
Na semana seguinte, meu chefe iria sair de férias e eu ficaria em encarregado pelo setor, pois era seu braço direito e chefia interina.
No fim de semana os funcionários tiveram um problema e perderam um importante documento, na segunda ao chegar no trabalho obtive a informação de q o documento em questão não havia sido encontrado e teríamos q abrir um boletim de ocorrência informando a perda.
Para a minha tristeza, tinha q tomar alguma providência referente aos funcionários q estavam no dia da perda, oq me deixou muito chateado, pois fora do ambiente de trabalho éramos todos amigos, mas isso não poderia influenciar.
Liguei para o meu chefe e pedi sua opinião, o mesmo informou q eu estava certo no meu pensamento e isso tinha q ser levado adiante e q se esses funcionários fossem meus amigos entenderiam minha decisão, pois ali estávamos para trabalhar e não misturar as coisas.
Conversei com todos e informei q eles q estavam no local na data da perda do documento iriam tomar advertência. Todos entenderam e repassei a informação para o RH (local onde trabalhava Fernando).
Ao ligar para o RH, Fernando atende:
F: RH, bom dia, Fernando.
T: Bom dia Fernando, Thiago falando.
F: Nossa, bom dia, q bom escutar sua voz logo de manhã.
T: Q bom, igualmente, rs (todo sem graça). Recebeu minha notificação das advertências?
F: Sim. Já estou providenciando. Sinto muito, deve ser muito chato ter q tomar essa atitude.
T: É, mas acontece, fazer oq né.
F: Sim, assim q estiver tudo pronto te aviso para avisar os funcionários.
T: Ok, muito obrigado.
F: Q isso, à disposição.
Algumas horas depois ele me manda um e-mail falando q estava tudo pronto, q eu poderia começar a levar os funcionários um por um para serem advertidos.
No corredor da empresa encontrei com um e avisei para só deixar os outros a par e q logo chamaria um por um. Nesse momento passa Fernando no corredor, oq me chama muito atenção. Perdi até o assunto q estava tendo com o funcionário para vê-lo. Pensei: "nem deve ter prestado atenção em mim"... Ao virar o corredor ele olha pra mim e pisca, já perdi o chão.
Chegada a hora, comecei a levar os funcionários na salinha separada do RH para a advertência.
Fernando aplicava a advertência e explicava como funcionava, se tinha alguma dúvida, etc. Após a aplicação, pedia pra eu levar o funcionário de volta para o setor e trazer o próximo, assim eu fazia.
Quando chegou a vez do último, ocorreu normal como todos os outros. Só q na hora de sair da salinha Fernando pediu para o funcionário se retirar e voltar ao setor, pois já havia acabado e teria q me passar algumas informações, assim foi feito.
Sentados, um de frente para o outro, falamos sobre o ocorrido e ele me falou tudo q diz respeito às advertências. Depois nos levantamos das cadeiras e fomos nós encaminhando para a porta, nisso e me diz:
F: Tudo bem Thiago? Tá nervoso?
T: Não, impressão sua, estou tranquilo (mentira, rs).
F: Nossa não parece. Enfim, então tudo entendido, podemos ir.
No momento em q ele vai abrir a porta, ele a tranca, vira pra mim q estava atras dele e me da um beijo. Vi estrelas, Q beijo. Durou por volta de um minuto.
Continuei o beijando, mas afastei meu corpo, pois fiquei muito excitado (na minha inocência, não queria demonstrar tal ação).
Quando parou de me beijar, destrancou a porta e pediu desculpa, saímos da sala e cada um foi para seu setor.
Chegando na minha sala, abri um sorriso enorme e bobo, não acreditando q aquilo havia acontecido.
Abro meu e-mail e vejo uma msg sua, pedindo desculpa, mas q não conseguiu resistir. Informo q não precisava se desculpa, apesar de não saber oq dizer, havia gostado e muito.
Para falar a vdd até hj não esqueço daquele beijo, o gosto de Halls de melância em sua boca (toda vez q chupo Halls desse sabor, lembro dele), aquela pegada, tudo.
Continuamos conversando por e-mail naquele dia e pedi q fosse até minha sala na hora q estivesse saindo.
CONTINUA...