Uma rustica, porém aconchegante cabana, localizada a beira de uma praia quase deserta servia de refugio para passar a noite. A negritude atmosférica do céu noturno tinha por companhia um lençol brilhante de estrelas que sinalizavam a presença da lua, a rainha da noite, a qual reinava absoluta e dominando os demais astros.
As ondas quebravam nas pedras a beira da praia, produzindo um som incrível, enquanto a brisa gélida varria as areias trazendo aroma e gosto do sal de quem a respirava.
Madeira velha, telhado de palha simples, porém muito bem construída. Uma varanda com duas cadeiras e umas madeiras pregadas dando condições de se sentar ou se inclinar com segurança. Dentro, uma sala aconchegante com um quarto cheirando a madeira e mar. Uma janela na parede do quarto dava acesso à vista do espetáculo magnifico dos navios passando ao longe com suas luzes coloridas e os barulhos estridentes de suas buzinas.
Ambos estavam na varanda da cabana a observar os encantos do cenário a eles proporcionado. Olhos perdidos no horizonte infindo apreciando cada momento, cada segundo do presente que aos dois foi entregue. Uma musica romântica tocava dentro na sala em uma vitrola antiga abrilhantando ainda mais o ambiente. O som ambiente, mesmo suave, se permitia ser ouvido na varanda, onde estavam Kyra e Óliver. Uma garrafa de vinho pela metade estava próxima com dois copos servidos possibilitando um aquecimento de seus corpos para aguentarem o frio da brisa e ainda assim continuarem tendo o privilégio da contemplação daquele lindo e espetacular momento onde estrelas cadentes e satélites eram facilmente avistados.
O cheiro do mar era sentido nitidamente, o doce do vinho se impregnava em seus lábios fazendo cada célula de seus corpos perceberem o efeito do vinho em suas veias.
O cenário parecia obra de um artesão, porem nada disso se comparava a magnitude do esplendor da beleza de Kyra. Nem a lua, nem as estrelas, nem as ondas, nem o mar. O brilho da lua e das estrelas era ofuscado pela luz de seus olhos. O escuro do céu perdia para a negritude de seus lindos cabelos longos e soltos sendo levados pelo vento. O cheiro do mar era aniquilado pelo doce aroma que irradiava de seu corpo. A beleza do cenário natural se perdia quando era posto próximo da maciez de sua pele. Seu cheiro era mais embriagante que o vinho.
Um vestido preto colado na cintura e meio rodado nas coxas e pernas lhe veste enquanto delicadas alcinhas o prendiam as curvas de seu corpo. Um colar abrilhantava o terreno de seu colo em contraste com os belos e discretos brincos. Seus cabelos bem cuidados viajavam livremente sendo conduzidos pelo vento que os soprava para traz. Ele continuava abraçando-a por traz e ambos estavam com os olhos perdidos na imensidão do horizonte.
Óliver tinha cabelos bem aparados que lhe davam um ar de segurança e maturidade. Olhar firme e uma variedade de conteúdo nas palavras que sempre o acompanhavam, deixando-o mais interessante ainda. Seu corpo atlético incrementava o brilho de sua personalidade, sem falar da capacidade incrível do humor que sempre lhe caia tão bem como a cereja do bolo. Aprendeu desde cedo como tratar uma mulher em todos os momentos com maestria.
Kyra é uma linda mulher com uma aparência física bem mais nova do que sua identidade mostra, simplesmente por saber se cuidar, mesmo com quatro anos de vida a mais que ele; olhos negros como jabuticaba, cabelos longos e muito bem cuidados, sua pele muito bem tratada tão macia e cheirosa quanto um pêssego. Dona de um monumento em forma de corpo recompensa de sempre ter tido a preocupação com a aparência não apenas cuidando do físico, mas também na a arte de ser glamorosa. Mesmo não precisando de maquiagem, sabia como usar. Seu sorriso causava inveja ate nas borboletas. Sua voz meiga acalmava a mais terrível das tempestades emocionais de quem a ouvia. Impossível não ser atraído pelos seus encantos.
Kyra tentava em vão disfarçar seu olhar, mas estava completamente envolvida por Óliver. Ele soube lhe dar o que de fato ela precisava no momento, segurança emocional, o que a fazia se sentir como há tempos não se sentia. VIVA!
O cenário era perfeito, o clima era propicio, a atmosfera era a mais apropriada para que a noite fosse simplesmente perfeita. Nada mais havia de tão importante. Somente os dois, o mar e a noite. Ainda com certa insegurança, Kyra se permitiu ser guiada por aquele homem imponente. Estava se sentindo segura em seu abraço, amada e desejada. Seu olhar que antes transmitia medos e incertezas agora estava cheio de felicidade refletindo neles o brilho das estrelas. Seu coração em ritmo acelerado não disfarçava a ansiedade de descobrir o que a noite lhes reservava. Ela percebe então que, involuntariamente seus corpos estavam em movimentos discretos acompanhando o ritmo da musica lenta tocando na sala dentro da cabana e mesmo sendo abraçada por Óliver, seu corpo cedeu ao frio, e quando ele notou lançou o convite para adentrarem na cabana, o que de pronto ela aceitou.
-eu sei que aqui temos um cenário maravilhoso, mas você aceita entrar?
-achei que nunca fosse me convidar, rs.
Ele segurou-a de forma carinhosa e firme pela mão e a conduziu para dentro.
NA SALA
Já na sala, uma luz fraca de uma lâmpada antiga deixava o ambiente ainda mais aconchegante. Uma mesa ao centro apresentava os pratos já vazios do jantar que minutos antes havia sido degustado por eles. Ambos estavam nitidamente inquietos uma vez que, já dentro da cabana, a possibilidade do inevitável se aproximava cada vez mais. Por um momento ele joga por terra a discrição e dirige seu olhar para o dela deixando a totalmente sem reação. A cabeça de Kyra se inclina e seus olhos fitam o piso rustico da cabana. Ele se aproxima firme e carinhoso para perto dela e de forma delicada dirige sua mão direita para o queixo lindo de Kyra forçando a cabeça dela para cima.
-perdoe, não quis deixa-la constrangida. Apenas não consigo mais deixar de contemplar a beleza revelada em seu olhar.
Ainda gaguejando ela responde:
-que isso, eu que peço desculpas por não conseguir lhe encarar.
Após quebrarem o infortuno, ele ousou e lançou lhe o convite:
-Aceita dançar comigo? Seria uma honra.
-com certeza, e a honra é toda minha.
A proximidade física dos seus corpos fazia a cabana estremecer, tamanha a atmosfera da paixão sentida naquela sala.
A mão esquerda dele esta na cintura dela, enquanto sua mão direita segura à mão esquerda dela. Ela apoia sua mão direita no ombro esquerdo dele e se permite ser conduzida por Óliver em uma dança magica. Kyra se deu conta de que estava inteiramente entregue aquele homem incrível que, enfim conseguiu o que outros em vão tentaram que era a capacidade de conquista-la. O cheiro do perfume de Óliver causava sensações há tempos não vivenciadas por ela, como a vontade de ser beijada com desejo e de ser possuída de todas as formas por ele. Ele sabia envolver, e ela já não estava mais interessada em esconder os sinais que seu corpo emitia.
Já tomados pelo desejo, Óliver segurando na cintura de Kyra e com a outra mão já fazendo caricias ora nos cabelos, ora no pescoço, comunica a ela apenas com o olhar a sua intenção de beija-la. De forma sincronizada, Kyra autoriza e lhe permite prosseguir naquele plano do prazer a dois. Mal sabia ela o que lhe aguardava. Óliver sabia dominar a arte do beijo, ele havia aprendido maestralmente a ponto de fazer uma mulher viajar ao paraíso apenas com a magia e o poder dos lábios. Ele se aproxima, e ao sentir a respiração máscula de Óliver próximo de seu rosto ela desfalece e em suspiros lhe dirige o pedido ousado, mesmo ainda tímida:
-Óliver, não aguento mais esperar. Por favor, me beije. Beije-me agora.
As mãos másculas e firmes de Óliver lhe seguram. Seus lábios após um longo ensaio, enfim se encontram aos lábios de Kyra. Um beijo quente, molhado, doce e embriagante causa arrepios em ambos, o sangue borbulhando bombeia forte o coração dela deixando escapar o quanto esta gostando. Ele faz com que todos os seus medos sejam extintos apenas com o poder do beijo. Não são apenas dois lábios se tocando, são duas almas que se abraçam. Ela perde as forças e ele a segura. O cheiro de desejo é exalado através de seus poros. Óliver sabia como ler os sinais e percebe que os volumes dos seios de Kyra haviam aumentado. Seu vestido quase era furado pelos bicos dos seios que ousadamente tentavam saltar para fora, ela o abraçava forte na tentativa de massagear seu corpo já entregue ao corpo de Óliver, que lhe retribuía enquanto se aproveitava do mel que jorrava da boca dela.
-estou indo rápido demais?
Pergunta Óliver.
-não, eu que acho que passei do limite, neh?
Responde ela, tentando em vão esconder seu tesão pelo homem a sua frente.
-Limite? Eu não tenho limites quando o assunto é prazer.
A fala de Óliver causou uma mistura de medo e curiosidade em Kyra, e antes que percebesse ela pergunta:
-como assim não tem limites quando o assunto é prazer?
Sem perceber, ela havia feito exatamente o que ele previa.
...
A resposta de Óliver aumentou as batidas cardíacas da donzela.
-Kyra, eu quero muito continuar, mas preciso saber se estas de fato interessada também.
Ele já sabia da resposta, pois os sinais dela eram nítidos. Mas como bom sedutor que era ele estava a fazendo seguir o percurso que ele havia traçado.
-sim, eu estou.
Disse ela.
-desculpe Kyra. Eu não entendi. Você o que?
-sim eu estou interessada.
-quero que seja clara e firme. Gosto de ouvir.
Ela entende o jogo e fala já com uma nova postura.
-sim, Óliver. Eu quero que você continue exatamente de onde parou e vá até o fim.
Ele gostou dessa nova postura. Havia investido alto para dar segurança emocional e estabilidade a ela, mas no próximo cenário que os aguardava ele gostava de uma mulher firme, sem tabus ou inibições e com vontade de atender todos os seus muitos caprichos.
-ok, então se prepare e jogue fora suas possíveis inibições, pois você vai fazer exatamente tudo que eu mandar. Interessada?
Após alguns milésimos de segundos pensando, ela aceita a proposta e diz:
-sim, eu quero fazer tudo que você mandar. Sim eu quero que você continue.
Ela percebe que nunca havia sentido tanto tesão como estava sentindo agora. Lembrou também que nunca havia ousado tanto com alguém, mas com ele era diferente. E agora essa sensação de incerteza do que estava para lhe acontecer levava sua imaginação a lugares jamais visitados.
-ok, então lembre-se que você pediu pra que eu continue e aceitou seguir todas as minhas ordens. Garanto-lhe que não precisa ter medo do que esta por vir, pois será apenas para nosso prazer e deleite.
Diz Óliver deixando escapar um sorriso no canto dos lábios fazendo com que diminuísse o medo de Kyra. Prosseguiu ele:
-olhe para mim atentamente, pois por alguns minutos seus olhos ficarão fechados ficando apenas sua mente livre para me imaginar.
Ela atendeu prontamente e por alguns instantes observou cada parte do corpo de Óliver como uma criança entrando pela primeira vez a uma loja de doces.
Ao perceber que ela já havia contemplado o bastante, Óliver abre a gaveta da mesa e tira três pedaços de fitas de seda vermelha.
-tem certeza que pretende se entregar inteiramente a esse momento?se é isso mesmo que você quer, então estenda as mãos para frente, M´Lady.
...Kyra, ainda com um pouco de medo, estende as mãos olhando fixo nos olhos de Óliver. Ele de forma carinhosa e firme amarra uma fita em cada mão deixando-a presa no mastro central da casa com os braços abertos. A sensação de ser dominada por completo deixava o gosto de prazer ser percebido por seu paladar, então Kyra percebe que aquilo estava fazendo-a explodir por entre suas coxas. Óliver se aproxima pela frente, as pernas de kyra estão se esfregando uma na outra, o cheiro do seu tesão se espalha através de seu suor. Ele segura com uma mão na cintura dela, e com a outra segura os cabelos dela puxando sua cabeça para traz com firmeza e sutileza ao mesmo tempo. Ela solta um suspiro involuntário demonstrando que gostou. Com a cabeça voltada para cima e sua nuca para traz, Kyra sente a boca quente de Óliver beijando, mordendo e chupando deliciosamente seu queixo e seu pescoço. Gemidos involuntários saiam com frequência dos lábios da donzela que nesse momento estava com seu corpo em ebulição.
Braços atados, corpo fervendo e um homem cheio de desejos se aproveitando inteiramente dela.
Óliver se dirige para traz de kyra que esta com os braços erguidos e as mãos amarradas para cima. Ele a abraça por traz e laça a barriga dela com suas mãos; mas logo uma de suas mãos sai da barriga de Kyra e segue para os cabelos. Ele joga os cabelos dela para frente de forma carinhosa deixando a parte detrás de seu pescoço livre para mais uma serie de beijos e mordidas.
-hummmm, isso Óliver. Beija, morde, chupa meu pescoço.
Dizia Kyra tentando ver o que ele fazia. Ele para, e pega a outra fita de seda. Dessa vez ele iria tirar a principal defesa dela, sua possibilidade de observar com os olhos o que ele estava a fazer.
-o que você vai fazer, Óliver?
-fique quieta. Lembra que eu tenho sua autorização para fazer contigo o que quiser.
-sim, tudo bem.
-não tenha medo, você vai gostar.
-ok, va em frente.
Ele usa o terceiro pedaço de fita como uma venda, e amarra sobre os olhos de Kyra deixando-a impossibilitada de ver.
Mãos atadas, olhos vendados, um vestido preto colado dos seios a cintura, solto e rodado da cintura aos joelhos. Duas alças delicadas o prendem ao corpo magnifico de Kyra deixando parte de seu colo e de seus lindos seios a mostra, ela sabia ser sensual. Os homens desejavam possui-la, mas não tiveram a capacidade e ousadia de seduzi-la. As mulheres a invejavam, mas não tinham os mesmos atributos que ela possuía. E agora estão ambos vivendo um momento de puro prazer naquela rude cabana à beira mar.
-Kyra, posso continuar de onde parei?
-sim Óliver, por favor, continue.
-muito bem. Gosto quando você me pede desse jeito me chamando pelo nome.
Ele volta novamente para traz do corpo indefeso de Kyra, sua língua e lábios passeiam com volúpia pela nuca da donzela que se contorce toda soltando gemidos e gritos.
-hummmm, Óliver. Que deliciaaaaa. Não pare.
Suas costas que estão à mostra até a metade devido o decote do vestido também é alvo de mordidas e lambidas desejosas por parte do másculo Óliver que o faz maestralmente. Ele se dirige novamente para frente dela e começa beijar sua boca fazendo com que ela se sinta como única. Kyra força seu corpo para frente na tentativa de sentir o corpo de Óliver, mas ele se afasta propositalmente. Ele então segue com seus lábios para o pescoço de Kyra, ele tinha uma capacidade incrível de fazer com que ela viajasse para o paraiso com seu beijo. Enfim, ele chega à orelha, e entre mordidas, chupadas e sussurros, ele fala:
-quer que eu desça um pouco mais abaixo de seu pescoço?
-simm, por favor, Óliver. Desça. Desça mais.
-boa menina.
Ele desce com seus lábios da orelha em direção ao pescoço, e chega ao um pouco acima dos seios lindos e fartos de Kyra que enlouquece com a sensação daquela boca quente passeando com maestria em seu corpo. Com sua mão direita ele segura a alça esquerda do vestido dela e diz:
-quer que eu tire esse lado, Kyra?
-sim.
-sim o que?
-sim, Óliver. Eu quero que você tire essa alça do meu vestido.
Ele tira e diz:
-quer que eu continue descendo com minha boca?
-sim, Óliver. Por favor, continue descendo me chupando gostoso.
Ela, a cada momento aumentava seu próprio nível de entrega. Sem perceber, Kyra estava quebrando seus próprios tabus por causa da intensidade do tesão que Óliver a fazia sentir.
-e onde você quer que eu continue chupando?
Ela por um instante morde os lábios e mesmo relutando como se estivesse com medo de se soltar, diz:
-Óliver, eu quero que você chupe deliciosamente meus seios, por favor.
Enfim, ele havia conseguido faze-la romper o limite da vergonha e do medo e agora estava vendo uma felina selvagem com desejo de ser possuída como nunca foi. Óliver desamarra o laço que prendia a alça direita do vestido de Kyra fazendo um lado cair e deixando a mostra um de seus lindos e excitados seios. Ela não estava usando sutiã e a rigidez de seu mamilo confirmava sua excitação. Mais um gemido involuntário. Suas pernas não paravam de esfregarem uma na outra. As mãos atadas e os olhos vendados davam a ela a sensação de uma presa pronta pra ser devorada por aquele predador a sua frente. Ele chupa com maestria o seio de Kyra como se fosse um viajante sedento por agua. Momento em que com a mão esquerda ele desamarra a alça direita do vestido dela, que mesmo sendo justo, cai de pronto ao chão deixando a mostra um corpo fabuloso e bem cuidado que o vestido escondia. Óliver chupava os seios de Kyra enquanto suas mãos arranhavam as laterais de suas costelas causando choques de pequenas voltagens de excitação. Kyra tremia como vara verde com as investidas de Óliver enquanto ele chupava e mordia os seios dela, que até então apenas se deliciava e tentava se manter em pé, já que gradativamente ela perdia as forças nas pernas de tanto tesão.
-não vou mais lhe fazer sofrer em pé. Quer ir para o quarto?
-sim, quero muito ir para o quarto, Óliver.
...
No quarto...