Camila e Filipe eram casados há 8 anos e ainda se consideram um casal apaixonado e realizado. Ele era dono de seu próprio negócio, uma empresa de logística importante do estado, de longe a maior de sua cidade. Ela era a coordenadora do curso de história da faculdade estadual, conquistara esse cargo haviam cinco anos, ainda bem jovem, principalmente porque ninguém queria segurar a bucha de lidar com tantos problemas ao mesmo tempo, mas ela conseguiu segurar bem a barra.
Conseguiu até o ano retrasado, quando pediu licença. Depois de muitas tentativas o casal finalmente havia conseguido ter um bebê, agora com dois aninhos. Camila ainda estava dividida entre voltar ao trabalho ou largar de mão de uma vez, ao mesmo tempo que estava feliz, uma crise sem precedentes a assombrava:
- E como Ana Alice vai ficar? Não sei não, fico preocupada, eu não sei, Filipe...
- Mas eu sinto que você não está bem, amor. Talvez voltando a sua rotina, melhore
- Eu sei, vou pensar no assunto. Se vamos ter uma babá, tem que ser alguém de confiança. Ana Alice ainda é muito pequena, não sei se vou aguentar ficar longe dela o dia todo não.
- Você só vai saber tentando, até lá, podemos nos divertir um pouco
Filipe deslizou uma de suas mãos pela cintura de Camila, apertando a sua bunda com luxuria, arrancando um sorriso malicioso dos lábios da mulher. Ela virou-se de frente para ele e lhe deu um selinho, dizendo:
- Ai, desculpa, amor. Sei que você está cheio de vontade, mas eu não consigo assim, não tô no clima hoje
- Tudo bem, amor. Espero que melhore
Filipe escondia bem a sua frustração, mas em seu íntimo se preocupava com o esfriamento em seu relacionamento naqueles últimos dois anos. Se por um lado a cumplicidade entre os dois havia aumentado como nunca depois dos vários sufocos que passaram e superaram juntos, a parte sexual tinha caído. Ela nunca teria lhe recusado antigamente, sentia falta do seu fogo.
No dia seguinte, quando Camila despertou, Filipe já tinha saído para o trabalho. Ela acordou assustada, meia hora mais tarde do que pretendia e correu para se arrumar, alimentar Ana Alice, lhe dar banho e tudo o mais. Deixou a criança na casa de sua mãe e perguntou por sua irmã, que naquela altura já estava na academia, para onde ela mesma iria. Geralmente iam juntas.
Camila caminhou até o local dando uma pequena corridinha, a academia era um dos lugares que mais lhe ajudavam com a sua autoestima. Leticia que a incentivara a começar a ir, desde que tinha voltado ao Brasil sua irmã não deixava de ir um dia sequer. Camila desejava ter o corpo sensual de sua irmã, embora só em sua cabeça não tivesse. Apesar de ter ganhado alguns quilos, ainda era uma falsa magra cheia de curvas interessantes, tal como Leticia.
Camila achou Leticia e Maju na esteira e foi correr ao lado delas, eram o trio perfeito, amigas desde o ensino médio, embora tivessem passado um tempo separadas, ainda tinham uma amizade bem forte.
- Ala, chegou a atrasada – Disse Leticia, apontando risonha para a irmã
- Desculpa, Lê, acabei me enrolando hoje, mas pelo menos vim, né?
- Sim, menina, isso que importa!
- Mila, você tá perdendo as peripécias de sua irmã da noite de ontem – Comentou Maju, olhando para nós
- Peripécias, hum? Quero saber também – Disse com um sorriso malicioso, já imaginando do que se tratava.
- Ai, irmã, não te conto... Ontem eu e Rodrigo fomos encontrar um casal que já vínhamos falando a meses, desde que voltamos ao Brasil e foi tudo maravilhoso. Nem sei como estou conseguindo fazer esteira de tanto que dei
As três caíram na gargalhara e Camila perguntou, com ar de curiosidade:
- E o Rodrigo levou tudo na boa? Você estava preocupada das coisas voltarem a estagnar quando voltassem ao Brasil.
- Sim, eu felizmente tenho ele na minha mão, irmãzinha. Você quem precisa ser assim com o seu marido também
Camila não sabia o que responder, sabia que lá no fundo invejava a vida cheia de aventuras e experiências da sua irmã. O modo como ela conseguia aliar isso com a estabilidade e segurança de um casamento longevo. Lembrava bem que Rodrigo era bem mente fechada, um homem religioso que aos poucos se abriu para um relacionamento cheio de swings e coisas assim, pensar em Filipe nesse mundo era estranho, ela simplesmente nem conseguia.
- Não sei não, mana. Eu amo muito o Filipe, mas as coisas entre nós estão estranhas, ele sabe disso, eu também, mas não paramos pra conversar sobre ainda.
- Está aí a sua oportunidade de abrir o jogo de uma vez, falar dos seus desejos
- Nosso casamento já tá balançando desde que Ana Alice veio ao mundo, se soltar uma proposta dessa tenho até medo dele me largar, ficar bravo
- Talvez ele fique, mas ele é apaixonado por você, bebê. Sabe que você o ama, só tem a ganhar, saiba ser convincente
Apesar de não ser a primeira conversa entre as duas sobre isso, nunca tinha levado tão a sério aquela proposta como naquela manhã. Seu olhar pensativo foi notado pelas amigas, Maju até brincou:
- Acho que você conseguiu finalmente girar a chavinha nela, amiga. Olha a cara de boba
As três riram e Camila perguntou, devolvendo a atenção para Maju:
- E você, menina? Tá tendo muitas aventuras na sua vida?
- Mila, digamos que você é a segunda pessoa que sua irmã convence a entrar nesse mundo. Antes eu dava as minhas escapadas, tenho meus rolos, sei que Eduardo tem os dele também e tô pouco me fudendo para isso. Mas vou convidar ele pra próxima festinha que a sua irmã for, estou só esperando ela
- Festinha? – Perguntou Camila, olhando para a irmã
- Sim, encontrei um grupo de casais que faz swing, todos são de confiança e bem discretos, tem o mesmo nível que a gente. Muito educados, muito lindos... eu to encantada, não esperava encontrar algo aqui no Brasil tão facilmente, antes devia ser cega pra isso igual a vocês. Mas enfim, já fizemos duas festinhas e na virada do mês faremos outra, quem sabe não convence Filipe até lá, seria uma boa forma de começarem...
- Ai, irmã, você só me surpreende, puta que pariu. Eu não prometo nadinha, mas no quesito sexo sei que estou deixando a desejar, não sei... talvez algo assim melhores
- No swing você vai ver que essa coisa boba de não se sentir desejada vai sumir. Você tá muito gostosa, Mila, um corpão... nem parece que engravidou antes. Você vai ver, os homens todos caindo em cima de você.
A massagem no ego fez com que um sorriso tímido surgisse nós lábio de Camila, que respondeu:
— Veremos, meninas.
...
— Vem cá, amor... - Camila já estava deitada sob as cobertas, de conchinha com o seu marido. Virando-se para ele, sorriu com malícia e beijou seu pescoço, dizendo - Hoje sim estou com vontade. - Num movimento preciso, agarrou o pau de Filipe, que àquela altura já estava duro como uma pedra e fez alguns movimentos de vai e vem, devagar, só pra provocar.
Filipe não se fez de rogado e logo retribuiu seus beijos, lhe tirou a parte de cima do body que usava e sugou seus seios com luxúria, deixando seus mamilos bem durinhos.
— Aaah, finalmente, amor, tava sentindo falta do seu lado mais safado já
Ele segura os cabelos da mulher e empurra seu rosto contra seu pau agora já desnudo. Ela, entendendo bem o recado, começa a chupar com todo o vigor e tesão que sentia, deixando-o bem molhado. Seu tesão até chamava a atenção do seu marido, que entre alguns gemidos, perguntou:
— Caralho, amor, essa boquinha sempre me mata. Tô adorando te ver assim cheia de tesão, me perguntando até o que foi que te deixou assim
Ela continuou a lhe chupar com desenvoltura e respondeu enquanto subia em cima dele, encaixando seus corpos em um só:
— Lê e Maju com uns papos quentes, nos chamaram pra ir numa festinha no fim do mês
Filipe arqueou a sobrancelha, sabia muito bem que tipo de festinha aquelas duas costumavam ir. Já tivera alguns papos sobre relacionamento liberal com a cunhada, então comentou:
— Festinha é? Sei bem que deve ser uma putaria fodida. - Ele riu, gemendo baixinho com os movimentos de sobe e desde da mulher, totalmente dominado pelo tesão. — E nós vamos?
— Nós vamos, sim... Estou curiosa. Nem que fiquemos só olhando, mas vamos...
Filipe agarrava os seios da mulher e os chupava com gosto enquanto ela continuava a quicar, gemendo mais alto. Com um gesto sutil ele a tirou de cima de si e a colocou de quatro na cama, voltando a lhes encaixar:
— Duvido que a gente fique só olhando, se rolar putaria, vamos estar liberados pra participar? Vai aguentar me ver comendo outra?
Ele provocou, mas a provocação não atingiu Camila do jeito que esperava, ela já havia pensado muito nisso e o olhou por cima do ombro, rebolando em seu pau:
— Seu cachorro, só se você aguentar me ver gozando com outro também. Isso se rolar...
— Sua putinha - Era Filipe quem sentia uma ponta mais acentuada de ciúme com o que a mulher dizia, tratou de deixar seus movimentos mais intensos, pois o tesão aflorava juntamente do ciúme e gozaram juntinhos, num êxtase cúmplice.
Algumas muitas palavras ficaram não ditas naquela conversa, mas os dois respiravam pesado e se beijavam, como dois pombinhos. Ela dormiu sobre o peito dele, deixando o papo mais profundo que certamente teriam para o outro dia.
É o primeiro conto que publico em toda a minha vida. Aceito críticas e sugestões, quem quiser trocar um papo, só chamar.