Descoberta na balada

Tinha saído aqui em Sampa com Lilian (mudei o nome, claro), uma amiga que sempre sai comigo. Ela diz que sou do tipo mignon, eu replico dizendo que sou é uma gordelícia. Já Lilian é mais alta que eu, magra e bem clarinha. Digo que ela é a modela da passarela. É bom, porque não há muita disputa. Até o tipo de homens que gostamos não é igual. Ela gosta de homens sarados, eu já prefiro os mais normais mesmo, porém que saibam conversar e me fazer viajar mentalmente. Adoro!

Bem, estávamos lá bebendo o famoso "combo" de whisky com energético (claro que muito mais energético né, nenhuma das duas queria ficar bêbada!). Fomos para a pista e estava meio morna. Ok, confesso que sou nova e ainda há muito lugar para eu conhecer, mas as baladas que venho conhecendo são bem fracas! Muitos casais, homens até que bem arrumados, mas ou feios ou totalmente sem graça. Mal sabem como iniciar uma conversa com uma mulher.

Não foi a primeira vez que fingimos isso que vou contar: Lilian, que provavelmente também estava entediada, voltou-se à mim na pista, deu um sorriso, e por ser maior que eu (ela também estava de salto), passou um braço sobre meus ombros, como se ela fosse o homem. Entendi na hora, comecei a rir, e eu mesma puxei sua outra mão para minha cintura. E começamos a dançar como se fôssemos um casal.

Parece que nós duas estávamos finalmente nos divertimos, sei que bebi meu copo rapidinho e decidimos ir ao bar para pegar outro drink para mim. Enquanto esperávamos, chegaram dois caras, um totalmente sem graça, que por sorte só disse um "oi" e ficava sorrindo como bobo. E seu amigo, que chamarei de "Flavio" (nome fictício, óbvio). Esse tal de Flavio era mais para o tipo bombado que a Lilian gostava, porém simpático, inteligente, engraçado, enfim, com o jeito que eu gosto. A todo o momento enquanto tentávamos conversar (nessas horas poderia haver um controle remoto para diminuir a altura do som da música), Lilian trocava olhares comigo. Já tinha entendido que era hora de ir ao banheiro fofocar. Os dois rapazes perguntaram o que é que estávamos bebendo, e ao ouvir nossa resposta, disseram que eles também adoravam e que pediriam uma garrafa e um balde, pois a noite prometia.

Não sei como as outras garotas pensam, não sou burra e sei que o tal do balde era para nos impressionar. Não vou reclamar de forma alguma também, mas sei lá, talvez eu tenha mania de pobre e achei que seria desperdício. Ok, voltando ao assunto: dissemos aos dois que enquanto o tal balde não vinha, íamos ao banheiro. Nem sei como não tinha prestado atenção em como aquele banheiro era bonito na primeira que entrei lá, quando fomos conferir o visual assim que chegamos. Tinha até um lustre de cristais no alto, vasos de pedra escura (mármore?) com plantas folhosas. Parecia super limpo, e - neste ponto qualquer mulher vai me entender perfeitamente - INCRIVELMENTE VAZIO! Apenas uma funcionária da limpeza à porta de entrada mexendo no celular.

Lilian foi corajosa, abriu a porta da última cabine, esticou o braço e me puxou para dentro. Demos uma risadinha baixa. Senti um pouco de tensão, mas não extrema, já entrei na cabine com outras amigas milhões de vezes, e, garotas vocês me entendem nisso também, há várias vezes que é só para fofocar mesmo, a gente sequer usa o toilete. Fiquei de costas à porta da cabine. Lilian ergueu sua saia e ficou meio agachada acima do vaso (já que não colocou papel né, não dá pra encostar mesmo, eu jamais encosto). Olhei para outra direção tentando disfarçar. Como não ouvi barulho de líquido, curiosa, virei o rosto para baixo. Lilian sorria escandalosamente - isso mesmo, não era risada, apenas um sorriso tão grande que os dentes estavam separados, via sua língua se flexionar, como que me chamando para si. Devo ter ruborizado instantaneamente, pois minha amiga não se aguentou e sou uma única gargalhada.

Aquela garota magra de pernas tão longas de uma vez só olhava em meus olhos, uma cena de centésimos de segundos, mas que em minha mente duraram uma eternidade. Voltou rapidamente seu olhar para baixo, novamente a mim, e por fim para a direção que seria no meio de suas pernas. Entendi que era para eu olhar para lá. Não foi novidade alguma o que vi: uma vagina branquinha depilada. Apenas sorri. Não entendi o que ela queria com aquilo. Olhei novamente para seu rosto. Já não havia mais sorriso algum. Comecei a estranhar. Ela finalmente falou o mais alto que fosse permitido para não chamar atenção "Agora é minha vez". Puxou meu vestido coladinho para cima de uma vez só, até ouvi um barulho de tecido e já quis chorar pensando que a vaca tinha rasgado meu vestido. E para piorar, meus lábios estragulados por minha minúscula calcinha estavam saltados para fora. Ela aproximou o rosto. Eu estava assustada. Puxou o tecido para o lado, pressionou apenas um lábio com o dedo. Soltou o tecido, e começou a dar risada, riu bem alto mesmo.

Comecei a baixar meu vestido tentando verificar se havia alguma parte rasgada. Enquanto fazia isso, Lilian apenas dava risada e falava que eu era falsa-gorda. Não sei se estava bêbada, só sei que eu a odiava naquele momento. A ponta de um sapato masculino era vísivel pelo vão da entrada da porta da cabine, e em segundos o estalar agressido de dedos contra a porta inundavam o ambiente que até então parecia ser despossuído de som. Lilian ainda ria. Para disfarçar, enquanto me virava e direcionava minha mão ao trinco da porta, resmunguei "Lilian, você ficou louca? Ou será que foi a bebida? Colocaram algo...", fui interrompida pela voz do homem - sim, eu sabia que deveria ser um segurança - que falava de forma grave e num tom ameaçador "É para abrir agora! Quero ver o que vocês estão usando aí, e já sabe, dependendo é rua direto!". Click! Abri o trinco, ele empurrou a porta, que foi barrada por meu corpo, disse "Calma, moço, deixa eu poder passar primeiro". Ele parou de forçar, me esgueirei e consegui sair, ficando ao seu lado. Lilian ainda com a saia erguida, a vagina à mostra continuava a rir. O homem fechou mais ainda a cara - juro que achei que ele ia amenizar ao ver a outra lá se arreganhando inteira! Virou para mim que já estava quase a chorar: "Sua amiga usou o que? Melhor falar logo". "Que eu saiba nada, moço... será que é a bebida?". Ele continuou me encarando. Me senti uma monstra, comecei a chorar. Foi, então, que uma mão segurou meu ombro: era da faxineira. Graças a Deus ela se pronunciou: "A moça doida que puxou ela pra dentro, ela não fez nada não". E foi a mulher que ajudou a por as roupas de Lilian no lugar. O segurança disse que era melhor levar minha amiga embora, pois talvez teriam colocado algo em sua bebida. Concordei com ele. É claro que nessas horas sempre começa a juntar gente, e talvez por preocupação ou mera curiosidade, as mulheres que lá estavam começaram a perguntar se minha amiga estava bem, se precisávamos de ajuda. Eu sequer conseguia responder.

Curiosamente, ao sairmos do banheiro, algo veio a minha mente, olhei ao bar, e os dois caras não estavam mais lá. Fiquei a me perguntar se de fato não colocaram algo na bebida de minha amiga. Saímos logo dali, Lilian estava abobada mas conseguia andar por conta própria. Enquanto pagávamos a comanda, já fui chamando um Uber. O jeito era levar minha amiga a minha casa. Ela dormiu durante o trajeto. Ao chegarmos em meu prédio, acordou meio assustada, eu que já estava bem sóbria e irritada, falei rispidamente para que ela se levantasse logo e fosse comigo.

Chegamos no meu apartamento (moro sozinha), falei para ela "você dorme no sofá", fui ao quarto, fechei a porta (não tranquei), e tirei os sapatos, arranquei o vestido com força. Sim, dessa vez rasgou um pouco, mas não liguei. Fui ao banheiro, liguei o chuveiro e me enfiei embaixo, nem quis saber de tirar maquiagem, ou brincos. A água estava quente. Tentei parar de pensar no assunto, pois Lilian era minha amiga há tempos. Com certeza estavam tentando nos dar um golpe. Mas uma cena ficou marcada, aquela pombinha branca, lisinha e redondinha que ela tinha. Meus mamilos começaram a enrijecer. Tentei pensar em outra coisa, mas percebi que eu fiquei morrendo de vontade de tocar, apalpar, quem sabe lamber, cheirar? Neste exata momento a porta do banheiro se abre estrondosamente: era Lilian que entrava totalmente nua, usando apenas seu sapato de salto alto...


(pretendo continuar o relato)


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Comentários


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iocaic Comentou em 26/05/2020

Votado e comentado.. Delicia de conto... Tesaooooooo... Adoro essas Coisas... Quero um dia vivenciar isso rsrsrs... Parabéns... Vou ler a segunda Parte... Nota 09 pois faltou apenas as fotos.

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casalmalge Comentou em 30/11/2019

Relato maravilhoso só faltou colocar fotos.

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personalsafadozssp Comentou em 26/10/2019

Eu quero Chupar sua Bucetinha até você Gozar na Minha Boca

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superdelicia Comentou em 26/10/2019

Gente, estou lisonjeada pelos elogios. Não esperava tanto! Sei que a continuação é mais morna, mas não quis florear ou mentir. Quando escrevo tento ser sensata e realista, pelo visto há outros (vocês) que também pensam assim. Muitísimo obrigada! Mil beijos! Às garotas, kkkkkk, os homens nem sonham o que aprontamos entre a gente e do que somos capazes. kkkk Beijo especial a vocês, minhas lindas!

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seuamantesp Comentou em 20/09/2019

Muito bom bem escrito com certeza colocaram algo na bebida da sua amiga ,mas estou esperando a continuação oq aconteceu depois q ela entrou no banheiro com vc ?

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448044la Comentou em 17/09/2019

Delícia continua. Beijos

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casalbisexpa Comentou em 17/09/2019

delicia de conto .. só faltou as fotos

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_negro_ Comentou em 16/09/2019

Delicia muito tesão não vejo a hora de ler a continuação

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Comentou em 16/09/2019

Minha linda aguardando com expectativa a continuação , delicia de conto

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sam- Comentou em 16/09/2019

Conto muito bem escrito, parabéns. Esperando a continuação bjs.

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muitoputo Comentou em 16/09/2019

Hummm..que delícia de conto, eu sou muito putanheiro e amo uma putaria com duas safadas..se pegando bem gostoso! Fiquei ansioso pra ler o resto...venha nos contar tá...beijos e seja bem vinda!

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superdelicia Comentou em 16/09/2019

Soninha88, obrigada minha linda! Bjos.

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Soninha88 Comentou em 16/09/2019

Conto excitante...fico no aguardo da continuação...votei...bjs




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145417 - Descoberta na balada (Continuação) - Categoria: Fetiches - Votos: 15

Ficha do conto

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superdelicia

Nome do conto:
Descoberta na balada

Codigo do conto:
144468

Categoria:
Lésbicas

Data da Publicação:
16/09/2019

Quant.de Votos:
28

Quant.de Fotos:
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