Oi, colegas! Não vou negar a vocês que, desde me conheço por gente, sempre tive uma grande queda por mulatos e negros (meu conto anterior não me deixa mentir) do mesmo sexo. Enfim, homens de pele mais escura que a minha que, na sua grande maioria, sendo fortes e bem apanhados, sempre habitavam minhas fantasias mais doidas. Isso visto que, inconscientemente, eu reconhecia que, quando dão uma boa pegada por trás, eles nos acabam nos fazendo entender o que é um homem de verdade que nos fazem gemer e delirar, de prazer, em suas rolas descomunais. Com relação a Dirceu, eu iria entender o quanto tudo tem razão de ser. Na última semana de agosto de 1994, comecei a trabalhar numa empresa de usinagem, no bairro Guanabara, Zona Sul de Joinville. Nos fomos apresentados por Diva, sua única irmã e, minha, por assim dizer, quase chefe; haja vista a experiência que ela tivera não só escritório como também na ferramentaria da EMBRACO, empresa da qual ela e Dirceu eram oriundos. Diva, a mais ajuizada e organizada da família deles, arrumara aquela na vaga na ferramentaria da Usinagem “Preto no Branco” (desculpem, não resisti ao trocadilho e, acabei rebatizando minha antiga unidade de trabalho; já que lá a produção era séria e sem delongas ao cliente) para o talentoso porém desajuizado Dirceu.
Bem, vamos ao que interessa. Procurei, na maioria das vezes, ser uma passiva discreta, porém quando nos fomos apresentados, por Diva, quase tive um treco quando vi aquele espetáculo de homem. Dirceu não era bem um negro comum; era uma espécie de negro amulatado ou mulato escurinho. Sei lá? A única coisa que tenho certeza é que ele me deixou com os quatro pneus arriados. O cara era, simplesmente, o que se pode chamar de “deus do Ébano”. Tinha cerca de 1,78m, 83kg, corpo sarado (com tórax muito bem definido), com um dragão tatuado no ombro esquerdo e uma enorme serpente de dar medo (eu ter a sorte de descobrir que ele tinha – entre as pernas - uma de verdade e tão grande quanto que iria me dar bem mais prazer). Pára, cigana, filha da puta, assim você me infarta! Ah, abro um parênteses para lhes apresentar a minha inseparável amiga: a pombagira Cigana. Nos meus contos, ela é a voz que, por pensamento, me orienta, me excita e torra a paciência quando o assunto é putaria. Portanto, não se espantem cada vez que eu, feito uma retardada no cio, parecer ficar batendo boca/teclado comigo mesma. Nâo é cigana?
- Tu gostas de bater boca é com uma pica bem grande, não é sua biscate de merda? Vai, vadia, conta logo o resto dessa história que o público leitor não tem tempo pra teus fricotes.
- Verdade, agora a senhora falou tudo.
Voltando ao assunto, depois que avistei aquele monumento de macho, respirei, disfarcei e trocamos um delicioso olhar sorridente; era como nos conhecemos, há muito tempo. Sem mais nem menos, na manhã de dois dias depois, aquele negro abusado chegou até mim e cismou que ele gamado (seria mesmo só pela peça de vestuário?) por uma blusa que eu usara no dia em que havíamos sido apresentados um ao outro e que queria muito trocá-la por seu relógio de pulso. À tardinha, comuniquei à Diva sobre o ocorrido, a fim de saber a opinião dela sobre o assunto. A mulatinha, que já sacara qual era a minha e já conhecia o irmão que tinha com a palma de sua mão, disse-me:
- Dani, sei o irmão que tenho. Ele é talentoso, inteligente, tem uma profissão de respeito; poderia estar ganhando rios de dinheiro. Contudo, não é dedicado a ela como deveria; Dirceu excede-se me noitadas, bebidas, jogatinas, mulheres e travestis. Vou ser bem sincera com você: meu irmão não é de dar ponto sem nó. Ele é divorciado da esposa. Curte tanto boceta quanto cuzinho de homem. Tenho quase certeza de que essa estória de blusa é desculpa esfarrapada pra te comer. Portanto, se tu curtes, menino, relaxa e vai à luta. Não te preocupes, pois o que estamos conversando tem sigilo, da minha parte morri aqui. Além disso, no que precisar pode estarei aqui pra te ajudar.
No entanto, no maior cinismo, tentei disfarçar:
- Fique sabendo você, Diva, que sou espada. Não sou otário nem bicha pra alguém passar a mão na minha bunda.
Diva, com aquela cara de “me engana que eu gosto”, retrucou com uma carinha de deboche:
- Tá bom, Dani, vamos trabalhar. Mas te digo que as amigas que saíram com ele disseram-me que o negão tem uma pegada daquelas.
Super aflita, resolvi, por telepatia, consultar à Cigana:
- Amiga, será que tudo o que percebi de Diva e Dirceu é verdade?
Passou-se uma semana, estávamos numa sexta-feira pela manhã, todos da produção (inclusive Dirceu) batiam o cartão-ponto lá pelas oito horas para que começar a trabalhar. Eu que fazia, dentre outras coisas, a conferencia e aferição dos cartões, diariamente, dei de cara com o desaforado do Dirceu que, dando uma olhada uma discreta e sacana pra minha bunda (eu usava uma calça tactel meio justa que destacava a dita cuja) , insistiu na mesma cisma:
- Vai querer a blusa comigo ou não? Ah, troca vai?!
Querendo dar fim àquela aporrinhação, cedi:
- Ok, troco, onde?
- Depois do ponto, nos encontramos no vestiário.
Gente, não sei o que aconteceu comigo. Corri pra lá e fiquei esperando o bofe. Em alguns minutos, já estava lá, na frente dele, tirando a blusa e, como farto sorriso de orelha à orelha, entregando ao bonitão dizendo:
- Está aqui o que você tanto queria, toma! Ele, entregando-me o relógio como combinado, deu um gostoso cheiro na minha nuca dizendo:
- Parece que o dono da roupa é tão perfumadinho e delicioso quanto ela, né?
Como uma puta sonsa e se fazendo de difícil, respondi quase com quem lambe os beiços de puro tesão:
- Tu é muito foda, mesmo, né negão? Acha que pega todas assim, é? Cria juízo e me respeita, hein safado?
- Menino, você, ainda, não viu nada. Não sou foda. Foda é uma coisa que a gente tem que saber fazer com a pessoa ideal e na hora e local certos. É preciso ter atenção, pois a pessoa que quer nos muito prazer pode estar mais próxima da gente do que conseguimos imaginar. Sabe como é, a fila anda... Pra terminar, até faço um esforço pra te respeito mas teu traseiro me deixa fora do juízo.
Passei a manhã, irrequieto e, durante o horário de almoço, no refeitório, Diva logo quis saber:
- O que foi, Dani? É o Dirceu, né?
- Que Dirceu o que, Diva, não viaja!
Com uma gargalhada, no entanto, ela tentou me ajudar falando em voz baixa (pra não chamar a atenção dos demais):
- Menino, eu não nasci ontem. Freqüentei terreiros, durante mais de dez anos, e sei que tens uma pombagira das mais gulosas. Meu irmão é espada pra que der e vier. E te digo que macho comedor costuma farejar passiva anal (completou sussurrando). E teu perfume, felizmente, pra ambas as partes, caiu no agrado do faro dele.
Terminei de almoçar, pensativo, contudo já no início da tarde entreguei os pontos à mulatinha:
- Tive pensando no que você disse... Ok, Diva, confesso, estou muito a fim. Mas não quero dar bandeira... Como faço?
- Parabéns, é assim que se fala. Bom, a primeira coisa que você tem de fazer é marcar um encontro com ele.
- Diva, Dirceu até já me passou o endereço da quitinete que ele mora. Disse-me que, quando eu precisasse, as portas estariam abertas pra mim e coisa e tal...
- Então, menino (mona), por que você não aproveita, inventa um motivo e vai lá amanhã?
- Boa idéia, Diva, às vezes nem sei como te agradecer.
- Imagina, não há de que. Como já te disse, estamos aqui pra ajudar. Divirtam-se!!!
Pra lá de ansioso, fiz daquele fim de tarde e dia, uma contagem regressiva. Na base da telepatia, resolvi consultar a cigana:
- Ai, amiga, agora o que faço:
- Raciocina comigo, mona. Ontem, Dirceu não te convidou pra ver revistas de mulher pelada na casa dele?
- Foi, mas daí dizer que ele quer me traçar é outro papo. Talvez, ele só quis ser gentil.
Com uma risada irônica e impaciente, ela explodiu:
- Lógico. Tanto Diva quanto eu só estamos querendo te embromar; Dirceu está te convidando pra brincar de autorama. Acorda, filha. Você é cega, surda, tonta ou o quê, hein? Está mais do que na cara de que o único joguinho que ele quer te convidar é pra “jogar buraco”. O macho está muito a fim de plantar a mandiocona negra dele nesse teu rabo gostoso( durante uma manhã, tarde, ou noite inteira) que a natureza te teu. E você, sua puta, está louquinha pra dar.
- Mas uma vez, a senhora está coberta de razão.
Como Dirceu havia saído cedo, à noitinha, quando cheguei em casa, liguei pra ele perguntando se a proposta ainda estava de pé. Com uma risadinha safada, ele confirmou que não só ela como havia outra coisa que continuava bem de pé. Por recomendação de Cigana, para que não desse vexame com meu macho, fiz uma “duchinha” no rabo e me depilei toda.
No sábado, pela manhã, toda perfumada, de camiseta de nylon e shortinho do mesmo material (sem sunga), peguei uma circular e parei em frente à casa dele, que ficava uns cinco quilômetros da minha. Gente, que moquifo era aquele? Um cubículo, é verdade, porém tudo limpinho e ajeitado. Dirceu, abriu a porta da quitinete e veio me receber, com um sorrisão daqueles, dizendo:
- Quem é vivo, sempre aparece não é? Vamos entrando, a casa é de pobre, porém aconchegante e de gente honesta.
Eu retribuí, com outro bem farto, quase que como hipnotizado pela simpatia daquele homem mais velho (ele tinha 35 anos e eu 21, na época).
Dirceu perguntou se eu o acompanharia num vinho. Eu é claro, naturalmente e feliz da vida, aceitei. Por alguns minutos, conversamos, sobre política, futebol, etc. Depois, como já era de se esperar, o papo descambou pra sexo. A coisa começava a ficar boa. O safado começou a folhear e exibir pra mim uma revista em que mostrava um negão, com um pau duns 23 cm e na faixa dos 40 anos, comendo, de tudo que era jeito e posição, o cuzinho de um garoto branco na faixa dos 25. Perfeito. Na hora, eu, que já estava bem à vontade e de bruços e de cotovelos apoiados no chão do quarto, não me fiz de rogada e quis saber se Dirceu faria comigo tão gostoso quanto o cacetudo das fotos. Já nu e mostrando-me uma senhora jeba de 22 cm (eu iria conferir na régua!), toda arroxeada e cheia de veias, disse-me:
- Quer fazer o teste? É todo seu!
Sem pensar duas vezes, me pus de joelhos e cai de boca naquele obelisco, lambendo, beijando, enfim usando como poderia minha língua e lábios a fim de sugar daquela maravilha todos os nutrientes da qual uma passiva precisa pra alimentar seu tesão. Dirceu, que aquelas alturas já estava fora de si, empurrava a cabeçorra contra minha garganta, humilhando-me bem do que jeito que eu adorava:
- Vai, vadia, chupa! Não era isso que você queria? Deixa meu cacete bem lambuzado, vagabunda, pra depois eu arrebentar esse teu cu de veado com ele!
Em seguida, aquele negro nojento deu-me uma senhora lambida no meu reguinho, causando-me arrepios. Com a pica voltada para o teto, ele me pegou, de costas e pela cintura, fazendo com que sentasse naquela coisa do outro mundo. Gente, eu entramos em transe quando a ponta do cabeçudo entrou na portinha do meu cu. Doeu um pouquinho, no início, mas depois que atolou o resto quase fui às nuvens. Com minha lingüinha roçando na do meu macho, subi e desci o quanto pude; vi estrelas cada vez que a ponta cutucava o fundo do meu rabo e visitava meus intestinos ou quando as bolas batiam firmes contra minha bunda. Variamos a brincadeira. Foi um tal de ele arrombar meu fiofó de ladinho no chão, de ponta cabeça, papai e mamãe e, por último, de quatro que era para nos ensandecer de vez. Colegas, o que era aquilo, parece que o chão tinha saído debaixo de nossos pés? Chegava a doer, de tão bom que era. Comigo com as quatro patinhas no chão, sentia uma marretada melhor que a outra daquela piroca entrando e saindo do meu rabinho. Doia pra caralho (literalmente!), já sentia as paredes do meu reto, já todo arrombado, ardendo e mais largas do que nunca. Dirceu, perguntou se eu queria que ele parasse e eu, contudo, respondi:
- Não pára, por favor, meu homem. Arrebenta e arromba o cuzinho da tua puta. Se ela reclamar, pode meter a cara dela e continuar mandando bala. Se ela morrer, morrerá feliz e satisfeita.
Diante dessas palavras, Dirceu passou a bombar, ainda com mais intensidade, acelerando as estocadas do seu pauzão dentro do minha rosquinha. Em instantes, quando meu cu já sentia aquela jibóia pulsar, meu negão soltou um (derradeiro) urro. Disse que era a “hora do bom” e que eu o esperasse, na mesma posição e, de boca e língua receptivas. Na seqüência, as duas sortudas eram brindadas com fortes jatos de porra que, pela intensidade e paladar adocicado, pareciam ter o esplendor de uma champagne comemorativa e que, ainda, atingiriam em cheio meu olho esquerdo, meu rosto e cabelos. Minha língua se esforçou o que pode, como que num ato de contorcionismo, para que minha boca pudesse devorar cada gota daquele néctar dos deuses. Engoli com gosto, com um sorriso estampado (de orelha a orelha) de “quero mais”.
Como já se aproximava-se do meio dia, tomamos um banho (no qual, é lógico, se caísse o sabonete a trouxa aqui é que iria apanhar) e, por telefone, pedimos uma pizza e refrigerante. Terminado o almoço, agradeci a Dirceu por tudo, que foi bom enquanto durou, só que eu teria que ir embora resolver uns afazeres pra minha família, etc. Tudo truque de puta. Se ele caiu ou fingiu que acreditou, não sei. Posso dizer, somente, que, como chovia muito lá fora, Dirceu disse “ - Pra que tanta pressa? Fica vai?!”. Topei, sem que ele precisasse insistir muito. Resumindo, meu rabo continuou, à tarde inteira, a agasalhar aquela piroca preta nas mais diversas posições e cômodos da casa: na cama, no sofá, diante do espelho e no box do banheiro durante uma ducha quente que tomamos juntos. Passamos a ter um caso, às escondidas, que duraria cerca de um ano. Tempo durante o qual Dirceu, de forma impiedosa, me descia o sarrafo enrrabando-me, ao menos, uma vez por semana. É o que eu não me canso de dizer: piroca negra entrando e saindo dum cuzinho branco costuma fazer um delicioso estrago; é a oitava maravilha dessa terra. Logo, se você é passiva, acho bom você não abrir mão desse fabuloso manjar; teu cuzinho irá te agradecer, tenha certeza disso.